✈️CAPÍTULO XX: ATÉ LOGO✈️
"Agora, se estamos falando de corpo (ei)
Você tem um perfeito, então coloque o seu junto ao meu (ei)
Juro que não vai levar muito tempo
Se você me amar direito, nós vamos foder para sempre
De novo e de novo e de novo
Amor, me dê amor
O que você quiser, eu vou dar
Lábios, eu beijo os lábios
Me morda enquanto eu experimento a ponta dos seus dedos" — Talking Body (Tove Lo).
Hobi ficou deitado naquele sofá, o cobertor puxado até o peito com as duas mãos olhando ao redor e pensando o que poderia fazer com aquelas três travessas de tortas doces para que elas sumissem em um piscar de olhos.
Não era nenhum mágico, mas pensou que poderia tentar jogar tudo no lixo, torceu o nariz ao pensar no desperdício que seria aquilo; depois ergueu o olhar e encarou uma janela, poderia jogá-las ali, mas isso também não seria nada bom. Ele respirou fundo e tentou pensar em algo para escondê-las e levá-las, mas não achou nada grande o suficiente para guardá-las.
Estava perdendo as esperanças quando suspirou e viu a porta abrir de supetão, levou um pequeno susto, se sentando no sofá com o cobertor em seu colo, mas logo relaxou os ombros ao ver Jimin correndo até ele e sentando ao seu lado. O loiro estava com os olhos arregalados e quase abraçou Jung.
— Meu Deus — disse olhando o primo de cima a baixo, levou uma das mãos até a boca e falou de forma abafada — eu sou um ser humano horrível — Jhope revirou os olhos ao ouvir e negou com a cabeça, o loiro tirou a mão da boca — como pude deixar isso acontecer com você?
— Eu estou bem agora.
— Mesmo assim, não consigo imaginar o quanto sofreu, meu Deus, Hobi, me desculpe — e suspirou falando de forma melancólica, Hoseok deu um sorriso de lado.
— Está tudo bem.
— Como posso te compensar? — perguntou ansioso, Jhope ergueu as sobrancelhas, olhou as tortas e depois para Jimin que ainda aguardava uma resposta, sorriu genuinamente e falou:
— Eu acho que tenho uma ideia — e piscou para o loiro que ficou com a expressão confusa.
🎸🎸🎸
Depois que Jimin saiu levando a última torta consigo, sem questionar nada, assim como o primo tinha pedido, Hoseok respirou fundo e se jogou no sofá novamente, aguardando o show acabar.
Mais de uma hora se passou até que a porta da sala branca e silenciosa foi aberta, e Jhope sorriu de orelha a orelha ao ver o corpo largo, suado, ofegante e atraente de Yoongi entrando na sala de forma tão lenta que poderia jurar que vivia dentro de uma câmera lenta torturante.
— Está se sentindo bem? — a voz rouca perguntou fechando a porta, as gotas de suor reluzindo no rosto perfeito com a luz fria, os cabelos bagunçados, sujos e brilhantes, o rosto cansado, a respiração se acalmando, Hoseok suspirou com a imagem e concordou com a cabeça, Min sorriu e colocou as duas mãos nos bolsos, olhou ao redor da sala e juntou as sobrancelhas, confuso — onde estão as tortas? — e voltou o olhar para Hoseok que tinha um sorriso tímido na face.
— Acho que você vai ter que me punir — disse segurando o riso. Yoongi soltou um riso frouxo e negou com a cabeça, desviando o olhar para o chão e bagunçando a cascata preta de seus cabelos, ele respirou fundo e ergueu os olhos — já que as tortas sumiram — Hoseok concluiu, Min concordou com a cabeça, andou devagar até o sofá e estendeu a mão para Hobi segurar.
— Vamos, preciso tomar um banho e me preparar para isso — o cantor respondeu sorrindo, Jhope segurou a mão dele, se levantou e sorriu sentindo ainda o perfume amadeirado do rockstar perto de si. Como ele consegue ainda estar bonito e cheiroso mesmo após um show?
🎸🎸🎸
Foram juntos para o apartamento de Yoongi, foi difícil conseguirem passar despercebidos pelos paparazzis do lado de fora, mas Jhope foi escondido com a coberta no rosto e corpo, nem conseguiria imaginar as manchetes no dia seguinte: rockstar saí de show com desconhecido em seu carro. Mas tentou afugentar a ansiedade quando chegou lá e esperou Yoongi tomar banho.
Hobi estava sentado na grande cama no cantor e balançava os pés no ar de ansiedade, não conseguia ficar parado, estava muito nervoso, claro que já teve relações sexuais com outros homens, mas este era diferente. Ele queria somente por querer, não por ser conveniente, não por ser algo para esquecer o mundo; foram poucos, mas o bastante para Jhope entender que, além de homossexual, também tinha muito de demissexual em si.
Só conseguia ter desejo assim com alguém que estabelecia uma conexão antes, fora isso, não conseguia se atrair somente por um corpo, um rosto, era preciso muito mais, como se o impulso só viesse após sentir algo com a pessoa, fosse intelectual, fraternal, o que fosse. Mas nunca conseguia se envolver com alguém somente por uma vontade superficial, seu âmago pedia por mais, demorou alguns anos para entender isso, mas, agora, estava mais do que certo do que sentia.
Tinha uma conexão muito intensa com o artista, algo nele o chamava, o hipnotizava, suas palavras, suas histórias, a forma como ria, como sorria, os cabelos, tudo nele era como um feitiço que arrebatava o coração e A mente do revisor de texto, ele nunca tinha se sentido tão em casa, tão presente com alguém, e jurou que, talvez por conta disso, essa fosse sua primeira vez de alguma forma; como se antes fosse somente um teste drive para a verdadeira experiência acontecer.
Sentiu o coração acelerar quando ouviu a porta do banheiro se abrir, o vapor da água emoldurando uma estátua grega. Yoongi usava uma camiseta branca casual, algo tão diferente de suas roupas comuns, e uma calça jeans escura, Jhope o encarou e suspirou, ficou se perguntando quantas mais coisas Min precisaria fazer para ele se lembrar que ele era somente um ser humano, e não um Deus, como tantos o tratavam.
— Pronto para sua tortura? — a voz perpassou o corpo de Hoseok como se fosse uma energia sensual e tentadora, concordou rapidamente com a cabeça, nervoso, e não parou de mexer os pés. Yoongi andou devagar até ele e se sentou ao lado de Hobi que prendia a respiração, Min cerrou os olhos — não parece pronto, parece assustado.
— Acho que qualquer coisa que deixa a gente nervoso antes é por algum motivo — Jhope respondeu rapidamente.
— E por qual motivo está nervoso agora?
— Porque é com você, qualquer coisa que fizer comigo vai me deixar... desestruturado — Yoongi soltou um riso baixo, desviou o olhar para a cama e passou a ponta dos dedos no dorso da mão do escritor.
— Não quero te desestruturar — o artista sussurrou e desenhou círculos na pele de Jhope que se arrepiava com cada movimento.
— Já desestruturou — Yoongi ergueu os olhos, passou a ponta dos dedos na mão do menino, subiu eles pelo braço, fazendo Hoseok fechar os olhos e respirar fundo, não sabia se era de desconforto ou prazer, talvez uma mistura dos dois, abriu somente os olhos quando o rockstar tocou em seu cotovelo e tirou a mão, rapidamente — por que parou? — perguntou trêmulo, o cantor deu de ombros e sorriu.
— Acho que sei uma forma melhor de te desestruturar.
— Como? — Hoseok perguntou nervoso, Min sorriu ainda mais, se sentou mais perto, inclinou seu rosto para perto de Hobi que jurou que receberia um beijo, mas, no lugar disso, o rockstar levou os lábios até o maxilar dele, beijou ali devagar, depois passou a ponta do nariz pelo pescoço de Jhope até chegar em sua orelha e, ali, sussurrou maliciosamente:
— Assim.
Hoseok imaginou, em milésimos de segundos, tantos cenários: o cantor beijando seu pescoço e passando as mãos por seu corpo; ou ele mordendo de leve sua pele e o agarrando, o empurrando para a cama, o deitando, e ficando por cima dele; pensou até mesmo que o rockstar iria segurar seu pescoço e o puxá-lo para um beijo intenso que faz o ar faltar. Mas nada disso aconteceu, e Jhope nunca poderia imaginar algo assim, já que Yoongi levou as duas mãos para as costelas do revisor de texto e começou a fazer cócegas ali, Hoseok se contorceu na hora.
— O que está fazendo?! — gritou estridente e começou a rir, perdeu completamente o controle dos braços quando Min subiu os dedos para suas axilas, Jhope se contorcia tanto que quase pulava sentado na cama.
— Te torturando — a risada de Hobi era tão gostosa, alta, que fazia o corpo de Yoongi se sentir em casa, com se sua vida tivesse se resumido a isso: ouvi-lo rir, sentir seu corpo contorcido, ver seus movimentos sem jeito, notar como o rosto comprimia tanto os olhos que era impossível vê-los, como se estivessem fechados.
Jhope riu tanto e se inclinou tanto que acabou jogando o corpo na cama, deitando em seguida e tentando tomar ar sem as mãos de Min fazendo cócegas. Mas isso durou tão pouco tempo, já que o rockstar pulou para cima dele em um só movimento, colocando uma perna de cada lado de seu corpo, e voltando a fazer cócegas, agora em sua barriga, fazendo Jhope se revirar de baixo daquele corpo enorme, se sentindo até preso, e rir até sentir as lágrimas nos olhos, as bochechas doerem e o peito faltar ar.
— Você vai me matar! Para! Para! — Hobi suplicou e Min riu com isso, ao ouvir a voz esganiçada do escritor, parando por alguns segundos e se permitindo sentar no colo de Jhope.
Quando respirou fundo algumas vezes, limpou as lágrimas das risadas, Hobi sentiu o coração acelerar quando sentiu o peso em sua pelve, ergueu os olhos e viu na face do cantor um sorriso malandro em seus lábios. Meu Deus, de hoje, eu não escapo vivo daqui, se não morri de cócegas, vou morrer de tesão por esse homem.
— Que foi? — o rockstar perguntou respirando fundo — por que está me olhando assim?
— Achei que... — Hobi tentou falar mas não conseguiu, engoliu um seco, ainda sentindo o abdômen doer de tanto rir.
Hoseok ergueu o olhar somente quando sentiu o peso aliviar em seu colo e notou que o artista estava, agora, totalmente inclinado para ele, o encarando de perto, quase deitado em cima dele, com os cabelos pretos longos caindo perto de sua face e se apoiando nos joelhos e cotovelos.
— Achou que... — Yoongi falou esperando uma resposta, mas nada veio, porque Hoseok somente conseguia encarar os lábios do rockstar com os seus entreabertos — Jhope — falou, chamando a atenção do revisor no mesmo instante para seus olhos escuros — se continuar me olhando assim, serei obrigado a te beijar — comentou sorrindo.
— E por que ainda não beijou? — Hobi sussurrou e, instantes depois, sentiu os lábios nos seus e uma mão na sua nuca.
Perdeu o ar e fechou os olhos, mergulhando em um mar conhecido, mas ainda turbulento, intenso e arrebatador. Sentia-se como se fosse um barquinho de papel em alto mar, era indefeso, frágil e fácil de rasgar, flutuando pelas águas escuras durante a noite, sentindo as ondas invadirem cada pedaço de si; refletindo até quando aguentaria aquilo até se molhar por completo, se afundar, e não via a hora de submergir por completo, com as águas em seus cabelos, dominando sua face, seu pulmões; frias, petrificantes, mas amolecedoras de perigos, dona de monstros, mas a casa de anjos. Queria entrar no oceano que era Min Yoongi, afundar, ver as bolhas de ar subirem sem parar para cima, encarar somente a escuridão eterna e, enfim, sentar no fundo do mar, sentindo-se completamente em paz pela primeira vez em sua vida.
O rockstar intensificou tanto o beijo, sua língua entrando e explorando cada canto da boca de Hoseok, fazendo seu peito entrar em ebulição e seu estômago fazer crescer borboletas novas. Os dedos do cantor puxaram levemente os cabelos castanhos escuros do revisor e ele sussurrou entre os lábios firmes e quentes do rockstar, se permitindo sentir cada toque, cada sensação que aumentava, como se fosse um explorador dentro de uma floresta, uma pessoa que cava a fundo a selva para, enfim, conseguir capturar um momento único, mas maravilhoso; fosse um leão descansando, uma ave rara cantando ao fundo ou somente o pôr do sol entre os arvoredos verdes, com a luz amarela entrando por cada fresta entre os troncos altos e retorcidos, fazendo brilhar até mesmo o menor dos insetos.
Quando o cantor deslizou a mão de sua nuca para a cintura de Jhope, ainda o beijando intensamente, aumentando a rapidez, deslizando o rosto de um lado para o outro, testando posições, sentidos, vontades, Hoseok sentiu um arrepio pelo corpo. Os dedos longos e firmes tocaram sua cintura por dentro da blusa, fazendo seu corpo ficar rígido, suspirou de novo entre os lábios do cantor que o consumia, como se ele fosse sua pessoa favorita, como se quisesse aproveitar cada instante de forma tão visceral que era impossível ser de outra forma, de outro jeito, senão daquele: como se tudo dependesse do quanto pudesse adentrar em Hoseok, como se as suas peles fossem um impeditivo para, enfim, se sentirem como um só.
Os dedos de Yoongi brincavam com a pele macia e delicada de Hoseok, criando desenhos abstratos, subindo e descendo, explorando partes novas, sentindo o corpo do menino estremecer, essa sensação fazia com que o rockstar se sentisse o dono do mundo; se maravilhava com as outras reações de Jhope, como ele ficava o encarando, como suspirava, como perdia sua fala no meio de uma confissão, como ria sem parar, mas nada se comparava em sentir, ver, ouvir, os desejos serem correspondidos, notar como os escrúpulos eram deixados de lado, como se Hoseok precisasse se consumir tanto quanto ele, como se a recíproca não fosse somente de uma vontade banal, mas de uma paixão ardente e necessária. Sentia-se no topo do mundo e não queria sair dali por nada no mundo.
Nem se o oferecessem mais um grammy, Yoongi pararia; nem ao menos se lhe dessem uma máquina do tempo como tanto quis; se lhe ofertassem um futuro em que sua turnê na Europa já fosse um sucesso, e ele não precisasse passar por ela; nem mesmo se lhe dissessem que poderia tirar todo o seu passado e refazer atitudes que se arrependia amargamente. Nada o faria parar, desistir, sair de cima daquele homem que se arrepiava, suspirava, e quase gemia com seus toques; ousou mais e deslizou a mão para a barriga de Hoseok, passou levemente o polegar pelo começo da pelve, sentindo a pele se arrepiar mais. Ouviu Hobi gemer quando ousou tocar o começo de sua calça na parte da frente e sorriu entre o beijo.
Mas seu coração se apertou quando sentiu os lábios do revisor se afastarem abruptamente dos seus; foi como se uma faca fosse enfiada em seu peito, como se um enxame de abelhas invadissem sua mente, sentia como se sua alma tivesse se afundado em um lugar tão escuro e frio, solitário e estranho, que somente desejava voltar a sensação o quanto antes; desejava que os lábios de Hobi o levasse, de volta, para as estrelas, planetas, mundos e culturas que podia sentir e ouvir quando seus lábios se encaixavam perfeitamente, quando seus corpos se arrepiavam juntos, quando seus suspiros eram seguidos um do outro.
— O que foi? — Min sussurrou com os lábios ainda rentes ao de Hoseok e abriu os olhos, notou que, além de ofegante e lindamente ruborizado, o garoto também estava com uma expressão assustada, uma sensação de receio, era a visão de alguma dúvida, algo muito parecido com o que viu em seu rosto naquele dia da chuva quando Jhope o deixou — está me deixando assustado...
— Eu só preciso ir mais devagar — Hoseok respondeu, fazendo o rockstar relaxar os ombros e concordar com a cabeça — gosto dos seus toques, às vezes até esqueço o desconforto, mas eu... eu preciso de mais tempo.
— Sem problemas — o cantor respondeu e beijou o topo da cabeça do revisor, sussurrou com seus lábios ainda ali — quanto tempo precisar.
— Obrigado — Hoseok respondeu murmurando, Yoongi voltou a encará-lo e disse fazendo a escuridão de seu oceano percorrer cada centímetro do corpo de Hobi:
— Quanto tempo precisar — disse sorrindo.
E, então, Hoseok notou que estava, desde que aquele beijo começou, submergindo cada vez mais para dentro daquele rockstar e, talvez, atingisse o fundo do oceano mais cedo do que pensava, que conseguiria adentrar toda a floresta e capturar um momento fantástico, que, enfim, veria antes do sol se pôr o formato da luzes adentrando a floresta e fazendo o tom de verde e sépia, juntos, revelarem o que mais queria ver: um infinito particular e, ao mesmo tempo, compartilhado; uma paz que invade a mente, domina o coração, e faz a gente se questionar se a vida é feita somente para isso, somente para achar o ponto de paz, dividí-lo e aproveitar, ao máximo, os dias que se passam.
🎸🎸🎸
Depois que mais alguns dias se passaram, Jhope voltou com as entrevistas até o dia de sexta-feira, quando Yoongi iria viajar para a Europa. Sentiu uma necessidade absurda de esquecer aquelas conversas, colocar o computador de lado e somente beijá-lo por horas, sentir os dedos em sua pele, mas tentou ser o mais profissional possível, afinal, precisaria do material para escrever o livro.
Seu pagamento naquele mês caiu quatro vezes o valor, como falaram, e ele nunca tinha visto tanto dinheiro em sua conta corrente. Ficou feliz, animado, mas ansioso, triste até, pensando que, agora, as horas com Yoon passavam rápidas demais, queria poder ser um mágico, fazer o tempo ir mais devagar, mas nenhuma de suas preces, antes de dormir, foram atendidas.
Naquela sexta-feira, quando guardou o notebook, ficou pensando que passaria as próximas horas como nos outros dias, deitado no peito de Mim, assistindo algo, comendo, e depois sentindo os lábios nos seus, mas seu coração apertou quando o rockstar começou a direcioná-lo para fora do escritório e, depois, apartamento:
— Me desculpe — o cantor falou levando uma das mãos até os cabelos pretos e os bagunçando — mas é que preciso mesmo dormir muito essa noite, os próximos dias serão insanos e...
— Eu poderia só ficar aqui e... dormir com você — Jhope falou tímido, Yoon sorriu e falou:
— Seria perfeito.
E assim ficaram, depois de tomarem banho, deitados juntos, abraçados, ouvindo e sentindo a respiração um do outro ficar cada vez mais lenta. Quando Hobi ouviu o artista ressonar, abriu um sorriso de orelha a orelha, era um som tão bom, tão calmo, que parecia fazer todas as vozes de sua cabeça ficarem silenciadas. O melhor de tudo era o batimento calmo no peito, o calor que sentia naqueles braços, a sensação de que estava em casa aonde quer que estivesse com aquele homem.
No dia seguinte, se despediram somente no aeroporto, se abraçando escondidos dentro do boxe de um banheiro, porque não poderiam ser vistos juntos. Jhope sentiu o beijo intenso do cantor em seus lábios, suspirou com uma mão em sua cintura e outra em sua nuca, pensando que, se pudesse ser segurado para sempre, escolheria aquelas mãos fortes e grandes que tocavam tão bem guitarra.
— Vou sentir sua falta — Yoon disse beijando o nariz de Hoseok e depois sua testa, encarou os seus olhos e levou as duas mãos para a sua face — pelo visto, no final das contas, eu consegui entrar na sua cabine no banheiro — comentou sussurrando e relembrando a noite em que se conheceram. O revisor soltou um riso baixo com isso e o beijou com mais intensidade, como se sentisse que iria se torturar com a falta daqueles lábios. Ao se despedirem, Yoongi o abraçou de novo e sussurrou:
— Até logo.
— Até logo — Hobi respondeu com o coração se partindo.
🎸🎸🎸
Ps.: depois de My Fucking Fame acabar, vocês querem mais fanfic sope nessa pegada de comédia romântica? Tenho ideia para mais outra, além da de suspense, que seria algo nesse estilo de MFF. Vocês leriam também? Me respondam, rs.
Apoiem e divulgem MFF, estou fazendo meu máximo, quero que esse nenê um dia seja notado por algum editora, publicado mesmo, físico e como original, imagina que coisa linda ficaria? Enfim, sonhos, né, espero um dia conseguir.
Agradeço por ler até aqui!
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Até o próximo capítulo!
Até amanhã!
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