Um trago.
Boa leitura!!
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— Ora, ora, a loirinha resolveu aparecer. — Taehyung abre os braços, incrédulo, uma risada fria escapando de seus lábios enquanto seus olhos cravavam-se em Rosé. — E para nos abençoar com sua presença. Que maravilha. — Ele debocha, virando-se totalmente para ela, o sorriso cruel se alargando.
Yoongi, um passo atrás, emerge das sombras do portão, os olhos fixos no anjo à sua frente. Seus movimentos são lentos, mas carregados de uma energia pesada, ameaçadora.
— O que você está fazendo aqui? — Ele pergunta com a voz gélida, sem desviar o olhar.
— Rapazes, quanta falta de cortesia... — A voz de Rosé soa como uma brisa calma, suave, mas firme. — É assim que vocês tratam uma dama? — O sorriso sereno nos lábios dela era uma provocação sutil, uma calma que contrastava brutalmente com a tensão que pairava no ar.
— O que está acontecendo? — Jungkook dá um passo hesitante em direção a ela, o olhar confuso. Ele para ao lado de Rosé, que repousa a mão delicadamente em seu ombro, como quem acalma uma criança em meio a um pesadelo.
— Vocês se conhecem? — A pergunta dele sai quase num sussurro, mas sua expressão implora por respostas. O silêncio de Rosé é apenas quebrado por um leve aceno de cabeça, enquanto os olhos de Jungkook percorrem de Yoongi para Taehyung, em busca de algo, qualquer coisa que lhe desse sentido.
— Não estou aqui para causar confusão... — A voz doce de Rosé agora tem um peso, como se cada palavra fosse escolhida cuidadosamente. — Só estou aqui para proteger Jungkook. — Seus olhos claros, que antes transmitiam paz, agora eram duros como aço, encarando os dois demônios à frente.
— Proteger ele? — Taehyung gargalha, a risada é sarcástica, incrédulo com o que acabou de escutar. — Você acha mesmo que nós somos a ameaça aqui? — Enfatizou no "nós".
— Rosé... está tudo bem, você não precisa se preocupar. — Jungkook interrompe, um sorriso inseguro no rosto enquanto se vira para ela. — Eles não vão me machucar, você pode voltar para casa.
— Acha mesmo que é assim tão simples, Jungkook? — A voz de Yoongi é um sussurro afiado, cortante como uma lâmina. Ele dá um passo à frente, seus olhos fixos nos de Jungkook. — Porra, você vive agindo como um debilóide, não sabe de porra nenhuma em momento nenhum, como consegue ser tão desligado?
Rosé aperta levemente o ombro de Jungkook, e por um breve instante, a tensão no ar parece densa, quase palpável. A calma dela não se desfaz, mas há algo nos olhos de Yoongi e Taehyung que Jungkook não consegue entender — algo sombrio, algo que faz o sangue dele gelar.
Ela deu um passo à frente, olhando para Yoongi e Taehyung com um leve sorriso.
— Acho que Jungkook e eu precisamos de um momento a sós. — Ela disse com calma, a voz baixa, mas carregada de autoridade.
Taehyung estreitou os olhos, hesitando por um segundo. Seus instintos diziam para não se afastar de Jungkook algo o deixava desconfiado, mas ele deu um passo para trás.
Yoongi, por outro lado, apenas acenou com a cabeça, percebendo a seriedade de Rosé. Sem dizer mais nada, ambos se afastaram, deixando Rosé e Jungkook sozinhos.
Jungkook, ainda confuso com toda a situação, olhou para ela com as sobrancelhas franzidas.
— O que está acontecendo, Rosé? Quem realmente é você? — Ele perguntou, sem entender completamente a gravidade da cena que acabara de presenciar.
Rosé suspirou levemente e deu um passo mais perto dele, sua expressão suavizando enquanto ela mantinha um tom calmo e protetor.
— Jungkook... você sente que está conectado a Taehyung, não sente? — Ela começou, observando cada reação dele de perto.
— Conectado? — Ele repetiu, parecendo perplexo. — Não sei... é complicado. Ele é... difícil de entender, mas eu... — Jungkook se calou, a confusão crescendo em sua mente. — E-eu juro, não tem nada rolando entre a gente...
Rosé sorriu com gentileza, inclinando a cabeça levemente.
— Você sempre sentiu que há algo mais entre vocês, algo que não consegue explicar, certo? — Sua voz era suave, mas envolvente, plantando uma semente de dúvida e curiosidade em Jungkook.
Ele piscou algumas vezes, sentindo o peso das palavras dela. De fato, havia algo que ele nunca entendeu sobre a conexão que sentia com Taehyung, como se algo maior estivesse sempre por trás das interações deles.
— Mas... por quê? Por que você acha que eu me sinto assim? — Ele perguntou, agora mais sério, enquanto sua curiosidade começava a crescer.
Rosé tocou levemente o ombro de Jungkook, olhando profundamente em seus olhos.
— Porque você foi enviado para ele, Jungkook. — Ela afirmou, sua voz agora carregando um toque de mistério. — O seu propósito, desde o início, foi sempre estar ao lado de Taehyung, para salvá-lo de algo muito maior do que ele mesmo. O pecado dele... — Rosé deu uma pausa, esperando que Jungkook absorvesse suas palavras. — Mas para entender isso, você precisaria descobrir o passado dele... algo que ele nunca teve intenção que você soubesse.
— O passado dele? — Jungkook repetiu, sentindo-se ainda mais intrigado. — Por que isso seria importante?
— Porque... — Rosé começou, sua expressão ficando mais séria. — O passado dele contém as respostas que você procura. Você só entenderá o que o prende, o que o corrompeu, quando souber o que ele já passou. E então, você verá... que as histórias de vocês dois se conectam. — Ela inclinou a cabeça, observando a reação de Jungkook, que agora parecia dividido entre a confusão e a curiosidade crescente.
— E como isso ajuda a salvá-lo? — Ele perguntou, agora completamente imerso na conversa.
Rosé suspirou, quase como se carregasse o peso do mundo em suas palavras.
— Taehyung está preso a um ciclo, Jungkook. A história está se repetindo para ele. E você foi enviado para mostrar isso a ele, para fazê-lo ver o caminho que ele poderia ter seguido... um caminho diferente. — Ela fez uma pausa, deixando Jungkook processar aquilo. — Mas há algo que você precisa saber... Taehyung... — Ela hesitou por um momento, observando Jungkook com olhos profundos. — Não tem salvação.
— Então, do que você quer que eu o salve? Se ele não tem salvação, não faz sentido! — Respondeu ainda em transe pela conversa.
— Do pacto.
Jungkook permaneceu em silêncio por um momento, ainda processando tudo o que Rosé havia dito. O ar ao seu redor parecia mais pesado, como se o próprio destino o estivesse pressionando. Ele deu um passo para trás, tentando organizar seus pensamentos, antes de finalmente falar.
— Rosé... — começou hesitante, os olhos fixos nos dela. — O que você é, afinal? Por que está aqui? Por que sabe de tudo isso?
O sorriso suave dela não vacilou, mas havia um peso maior agora, uma seriedade que não estava presente antes.
— Eu sou seu anjo da guarda, Jungkook. — Ela respondeu calmamente, sem tirar os olhos dele. — Fui enviada para protegê-lo e guiá-lo nesse caminho. Mas o caminho que você tem pela frente... não será fácil.
Jungkook ficou parado, as palavras dela ecoando em sua mente. "Anjo da guarda." Ele não sabia o que pensar. De todas as perguntas que lhe vieram à cabeça, nenhuma parecia fazer sentido naquele momento.
— Eu... — ele tentou falar, mas as palavras pareciam não sair. As perguntas se amontoavam em sua mente: Por que ele? O que significava estar ligado a Taehyung? Por que esse "pacto" era tão importante? Ele queria respostas, mas agora não era o momento certo para obtê-las.
Ele respirou fundo, tentando afastar a confusão, e olhou novamente para Rosé.
— Eu tenho muitas perguntas, mas... acho que vou deixar para depois. — Ele disse, com um tom mais calmo do que realmente sentia.
Rosé assentiu, entendendo a turbulência interior de Jungkook. O sorriso dela, sempre sereno, transmitia um conforto silencioso.
— É natural, Jungkook. Você terá tempo para entender tudo no momento certo. — Ela respondeu suavemente. — Mas, por agora, o importante é que você aceite o que veio para fazer. Essa é a sua missão.
Jungkook arqueou sua sobrancelha com o pedido.
— Olha, você foi o escolhido, você é o sortudo aqui! — Ela prosseguiu. — Nem todos tem a mesma chance que você, sabia? você será tão bem recompensado, o senhor vai te recompensar por isso, única coisa que precisa fazer é perguntar o passado dele e depois trazê-lo a mim.
Jungkook sentiu o peso da responsabilidade sobre seus ombros, mas, de alguma forma, aquilo não o esmagava. Ele estava confuso, sim, mas também havia uma clareza inesperada dentro dele, algo que dizia que ele precisava seguir em frente, mesmo que não entendesse completamente. Ele assentiu lentamente, como se finalmente estivesse aceitando o que o aguardava.
— Eu aceito. — Ele disse com firmeza, sua voz agora carregada de determinação. — Mesmo sem entender tudo... eu aceito.
Rosé sorriu novamente, desta vez com uma leveza quase maternal, como quem observa alguém tomando uma decisão importante.
— Muito bem, Jungkook. — Ela murmurou, e então, com um último olhar para ele, deu meia-volta, desaparecendo na escuridão.
Jungkook ficou ali por alguns instantes, sozinho com seus pensamentos. O frio da noite parecia ter aumentado, mas ele não se importava. Ele havia aceitado sua missão, mesmo sem saber exatamente onde isso o levaria. Com um suspiro pesado, começou a caminhar de volta para casa, a mente fervilhando com perguntas e incertezas.
Quando finalmente chegou à porta, percebeu que Yoongi e Taehyung estavam esperando do lado de fora. O olhar de Taehyung, em particular, parecia carregado de curiosidade e... algo mais que Jungkook não conseguia identificar completamente, mas arriscaria dizer que parecia.... medo.
— O que ela te disse? — Taehyung perguntou de imediato, a voz cortante e direta.
Jungkook hesitou por um segundo, mas rapidamente pensou numa resposta convincente. Ele sabia que não podia dizer a verdade, não naquele momento. Taehyung não estava pronto para ouvir o que realmente aconteceu.
— Ela... disse que eu deveria tomar cuidado. — Jungkook respondeu, tentando soar casual. — Que vocês dois são perigosos e que não devo confiar cegamente.
Taehyung arqueou uma sobrancelha, um sorriso enviesado surgindo em seus lábios.
— Ah, é mesmo? — Ele murmurou, descrente, mas parecia satisfeito com a resposta. — E ela super confiável né? não te ajudou em porra nenhuma e quer falar da gente.
— Esses anjos são assim mesmo, tudo farinha do mesmo saco — Yoongi comentou em voz baixa, cruzando os braços, mas não parecia disposto a aprofundar o assunto.
Jungkook deu de ombros, tentando parecer relaxado.
— Eu disse que vocês não iam me machucar. — Ele completou com um leve sorriso, que pareceu convencer Taehyung, pelo menos por enquanto.
Taehyung deu uma risada curta, aproximando-se mais de Jungkook, os olhos brilhando, parecia um olhar curioso, um olhar definitivamente misterioso.
— Você está certo... — Taehyung murmurou, olhando para Jungkook de um jeito quase predatório, mas havia algo mais suave em sua expressão, como se estivesse testando o terreno.
— Vamos entrar, está tarde pra ficar na rua, se o Yeonjun aparecer agora, nem digo como essa história acaba... — Yoongi disse abruptamente, cortando a tensão entre os dois.
E assim, todos se voltaram para dentro, mas Jungkook sabia que as coisas ficariam mais complicadas para ele.
Yoongi olhou para o relógio em seu pulso e, com um suspiro, voltou-se novamente para a porta. Ele parecia pensativo, mas decidido, como se tivesse algo importante a fazer.
— Eu preciso ir. Tenho uns assuntos pendentes para resolver. — Ele disse, ajeitando o casaco. — A gente se fala amanhã.
Taehyung apenas acenou com a cabeça, sem perguntar mais nada. Jungkook, por sua vez, também permaneceu quieto, observando Yoongi sair pela porta sem muito alarde. O clima estava estranho, mas ele sabia que não deveria pressionar.
— Vamos subir. — Taehyung disse após alguns segundos de silêncio, os olhos voltando-se para Jungkook. — Já está tarde.
Jungkook assentiu, seguindo Taehyung pelas escadas até o quarto. O som dos passos ecoava suavemente, e o silêncio que os envolvia só aumentava a tensão no ar. Ao entrarem no quarto.
Taehyung fechou a porta atrás deles e, sem dizer uma palavra, foi direto até a janela. Ele puxou do bolso um maço de cigarros e, com a naturalidade de quem já estava acostumado com o ritual, acendeu um. O cheiro amargo do fumo logo preencheu o ar, e Taehyung deu uma longa tragada, soprando a fumaça lentamente para fora.
Por um momento, Jungkook apenas o observou. Não era a primeira vez que ele via alguém fumar, mas havia algo diferente em como Taehyung fazia isso – uma mistura de despreocupação e frieza. De repente, Taehyung estendeu o cigarro em sua direção.
— Quer um? — Ofereceu. — Nosso dia foi do caralho hoje...
Jungkook pensou em recusar. Ele nunca tinha fumado antes, e a ideia não lhe era atraente. Mas algo em sua mente o fez hesitar. Talvez fosse a necessidade de se aproximar de Taehyung, de criar algum tipo de conexão. Talvez fosse o desejo de não parecer deslocado naquele momento.
Ele pegou o cigarro.
— Nunca fiz isso antes. — Jungkook confessou com um sorriso tímido, observando o cigarro entre seus dedos.
Taehyung riu baixo, sem desviar o olhar.
— Vou te ensinar. — Ele disse, aproximando-se e pegando o cigarro das mãos de Jungkook por um momento. — Primeiro, você coloca entre os lábios, assim. — Ele demonstrou, fazendo o movimento devagar. — Agora, traga devagar. Deixa a fumaça entrar pela boca, não pelos pulmões. Só depois você engole.
Jungkook o observou atentamente, tentando absorver cada detalhe do que Taehyung fazia. Pegou o cigarro de volta e, com um nervosismo evidente, o levou aos lábios. Seguindo as instruções, tragou devagar, sentindo a fumaça invadir sua boca. A sensação era estranha, e por um momento ele quase tossiu, mas conseguiu segurar.
Taehyung o observava com um sorriso no canto dos lábios, claramente divertido.
— Agora engole a fumaça. Não vai morrer, eu prometo. — Taehyung disse, uma mistura de provocação e incentivo em sua voz.
Jungkook fez como ele disse, e logo sentiu a fumaça descer pela garganta, queimando levemente. A tosse veio logo em seguida, apesar de todos os seus esforços para evitá-la. Taehyung riu, claramente achando graça da situação.
— Você vai se acostumar. — Ele disse, pegando o cigarro de volta e dando mais uma tragada.
Jungkook se recompôs, limpando a garganta, mas manteve a calma. Ele tinha conseguido o que queria: fazer Taehyung relaxar. Agora, ele só precisava aproveitar o momento.
— Taehyung... — Jungkook começou, tentando manter o tom casual. — O que você realmente acha de tudo isso? Tipo, você não imaginava que isso tudo iria acontecer né...?
— Isso tudo o que? Um anjinho da guarda e um demônio psicopata? — Perguntou com naturalidade enquanto o cigarro estava entre os lábios. — Pra ser sincero, eu lido com isso quase o tempo todo. — Suspirou. — Mas não deixa de ser um saco. — Deixou escapar um leve riso, mão era nem um pouco engraçado, e sim angustiante.
Taehyung exalou a fumaça, seus olhos semicerrados enquanto olhava pela janela.
— Eu não sei o que pensar, para ser sincero. — Ele respondeu, a voz calma, mas carregada de energia negativa. — Mas eu sei que não temos muita escolha. Estamos presos nisso, quer gostemos ou não... né? — O demônio concluiu.
Jungkook assentiu, aproveitando que o clima parecia favorável para mais perguntas.
Taehyung se virou, sua expressão mais séria agora. Ele soltou a fumaça lentamente, como se estivesse pensando cuidadosamente nas palavras que ia escolher.
— Jungkook... foi mal, cara. — Ele começou, quebrando o silêncio que pairava entre eles. — Sobre o jeito grosseiro que te tratei antes. Havia muita coisa na minha cabeça, e eu... não deveria ter descontado em você, sempre acabo piorando a situação. — Soltou um pequeno sorriso, mas parecia ser muito frustrado.
Jungkook sentiu um frio na barriga. Era raro ouvir Taehyung se desculpar por algo, e isso o surpreendeu. Ele hesitou por um momento, sem saber como reagir, mas decidiu que precisava dizer algo.
— Ah, tá tranquilo. — Ele respondeu rapidamente, um pouco desajeitado, como se tentasse minimizar o impacto do pedido de desculpas. — Eu entendo, deve fazer parte do seu temperamento de demônio, né? Não é culpa sua..
Mas Taehyung não parecia satisfeito com a resposta.
— Na verdade é sim, eu posso escolher infinitas palavras, mas sempre escolho as piores para te dizer. — Ele insistiu, seu olhar penetrante fixo em Jungkook. — Eu sou um cara complicado, e você não entenderia, independente da justificativa, eu continuo sendo um demônio de merda pra você.
A maneira como Taehyung falava, com aquela mistura de frieza e sinceridade, deixou Jungkook sem palavras. Ele queria entender mais sobre o que estava acontecendo na mente de Taehyung, mas algo lhe dizia que esse não era o momento certo.
— Vou aceitar suas desculpas e então você fica em paz, okay? ... — Jungkook murmurou, se sentindo um pouco desconfortável. Era estranho ter esse tipo de conversa com alguém tão intenso quanto Taehyung.
Taehyung acenou com a cabeça, sua expressão suavizando um pouco, mas ainda mantendo aquele ar misterioso. O clima entre os dois mudou, e Jungkook não pôde deixar de notar o quanto Taehyung era intrigante, mesmo com sua fachada fria. Pela primeira vez, teve a chance de conhecer o seu interior.
Taehyung se deitou na cama, ainda tragando seu cigarro, com a fumaça se espalhando pelo ar, criando um clima pesado em relaxante. Jungkook hesitou por um momento, mas depois se juntou a ele, deitando ao seu lado. O silêncio no quarto era preenchido apenas pelo som do vento lá fora e pela batida de seus corações.
Com um impulso inesperado, Jungkook estendeu a mão e pegou o cigarro da mão de Taehyung, levando-o aos lábios e dando uma tragada hesitante. A fumaça entrou em seus pulmões, e ele tossiu um pouco, mas a sensação era estranha e intrigante. Ele olhou para Taehyung, que sorria maliciosamente.
— Olha só, quem diria que você teria essa coragem? — Taehyung comentou, sua voz baixa e provocativa, enquanto se aproximava ainda mais de Jungkook, seu corpo quase tocando o dele. O olhar de Taehyung era intenso, um misto de surpresa e satisfação, como se tivesse descoberto algo novo e excitante.
Jungkook sentiu seu coração acelerar com a proximidade, a tensão entre os dois crescendo a cada segundo. Ele não sabia o que estava acontecendo, mas algo naquela situação o fazia se sentir vivo de uma maneira que nunca experimentara antes. Com a fumaça ainda em seus pulmões, ele olhou nos olhos de Taehyung, ainda um pouco inseguro.
— E agora? O que você vai fazer? — Jungkook perguntou, a voz mais firme do que se sentia.
Taehyung se inclinou um pouco mais, seu rosto tão perto que Jungkook podia sentir o calor de sua respiração. A atmosfera estava carregada de uma energia elétrica que os cercava, tornando tudo mais intenso.
— O que eu vou fazer? — Taehyung repetiu, um sorriso brincando em seus lábios. — Será que tá na hora de aliviar o estresse? — Sugeriu..
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Oiiie! espero que gostem❤️
que cena divina 🫣🤌🏻
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