A BANHEIRA

boa leitura!! (alerta, conteúdo extremamente sensível com cenas aterrorizantes detalhadas.)

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Irritado, Taehyung chutou uma lata de lixo com toda a força, o estrondo ecoando pelo parque. Estalou os dedos, e Sophia desapareceu, sendo enviada à sua casa, amarrada e impotente. Em seguida, ele partiu em disparada atrás de Jungkook, o sangue pulsando em suas veias.

Jungkook estava tão furioso que mal parecia humano.

— Então aqui era o inferno? Nossa, não sabia que era tão assustador assim! Caralho, Taehyung, você me deixa sozinho em casa pra vir beijar na praça? — ele gritou, a raiva transbordando de suas palavras.

Taehyung sentiu a pressão aumentar, e ele respondeu, sua voz mais firme do que queria que soasse.

— Não é o que parece, Jungkook! Foi uma ordem! — retrucou, tentando justificar o que havia acontecido. — Poxa sério? você acha que eu sou tão escroto assim?

— Uma ordem? Ata, e eu sou palhaço. — Jungkook disparou, tomado pelo ódio e pela raiva. — Você realmente acha que isso muda alguma coisa? Você não podia simplesmente dizer não?

— Pactos ordenados por Lúcifer só são selados com beijos! — Taehyung respondeu, a frustração crescendo. — Você não entende a seriedade disso!

Jungkook parou, a respiração pesada, olhando para Taehyung com uma mistura de indignação e desapontamento.

— Olha, eu deveria parar de querer uma justificativa de um demônio nojento. — ele exclamou, a raiva transbordando. — Vocês fazem isso, né? mentem o tempo todo.

Taehyung deu um passo à frente, tentando manter a calma, mas sua irritação estava à flor da pele.

— Eu não preciso dar satisfação a ninguém, muito menos a você Jungkook, eu sou um mentiroso? ótimo! Bem, isso é o que precisava ser feito, e não te devo mais nenhuma explicação. — ele disse, tentando se justificar, mas o tom grosso de sua voz não ajudou.

Os dois ficaram parados, encarando-se intensamente, cada um absorvendo a gravidade de suas palavras.

Sophia estava a quilômetros de distância, amarrada na casa de Jungkook, enquanto eles brigavam como crianças no parque.

Taehyung segurou o pulso de Jungkook, tentando transmitir alguma calma através do toque, mas era impossível fazer isso com o corpo tenso.

— Olha, vamos voltar para casa, lá eu te explico tudo okay? — disse ele, sua voz mais suave do que o habitual, embora a tensão ainda estivesse palpável entre eles.

Mas a raiva de Jungkook só aumentou. Com um movimento brusco, ele empurrou Taehyung para longe, fazendo o demônio perder o equilíbrio por um instante. A paciência de Taehyung se esgotou.

— O que foi? Se iludiu com o beijo de ontem? Já está achando que virou minha putinha? — Taehyung disparou, com um sorriso cruel nos lábios, suas palavras cortando o ar como facas. — É melhor você saber seu lugar e lembrar que eu tô fazendo um favor te mantendo a salvo de uns animais que dariam tudo para te aniquilar por completo.

Jungkook ficou paralisado por um momento, o choque e a indignação misturando-se em seu olhar. Ele sentiu a raiva crescer dentro dele, fervendo a ponto de não poder mais conter.

— Sabe de uma coisa, Taehyung? — Jungkook respondeu, os olhos brilhando de fúria. — Eu me arrependo de ter beijado alguém tão cruel quanto você! Parabéns, você me surpreende cada vez mais.

Em um ato de impulso, Jungkook deu um tapa forte na cara de Taehyung. O som do impacto ecoou pelo ar, e Taehyung virou a cabeça, a expressão de surpresa rapidamente se transformando em uma fúria nunca vista antes.

— Você acha que pode me tratar assim? — Taehyung rosnou, os olhos brilhando com um brilho ameaçador. — Você não sabe com quem está lidando, Jungkook!

— Eu sei exatamente com quem estou lidando! — Jungkook gritou, a raiva fazendo sua voz tremer. — Um demônio que acha que pode brincar com os sentimentos das pessoas! Você não é nada além de um monstro! Quer me matar? vai logo, já passou da hora.

O clima entre eles estava pesado, a tensão carregada como um aviso de que qualquer movimento em falso poderia desencadear uma explosão. Jungkook, com o coração acelerado e a adrenalina pulsando em suas veias, apesar de nervoso, estava com medo de Taehyung, já que o mesmo estava irreconhecível.

Taehyung ajustou a postura, afastando-se de Jungkook, sua expressão mudando de irritação para desdém.

— Olha, Jungkook, eu tenho coisas mais importantes a fazer do que dar satisfação a um humano — disse ele, a frieza na voz transparecendo sua indiferença. — Eu tenho uma tarefa a executar, que, ao contrário de você, é pra uma pessoa importante.

Jungkook cruzou os braços, rindo de forma sarcástica.

— Ah, claro! Uma tarefa para uma pessoa importante, porque isso faz total sentido! O que você é, um mensageiro do inferno? — ele disparou, a ironia escorrendo de suas palavras.

Taehyung revirou os olhos, tentando ignorar o sarcasmo.

— Eu só aceitei fazer essa tarefa para não pedirem a sua alma no lugar daquela garota. Não preciso me justificar, estou te salvando, mas é claro, você adora bancar o papel de passivo agressivo pra cima de mim, mas não passa de um garoto estúpido que cospe pra cima esperando que não caía sobre a cabeça.

Jungkook olhou em volta, a cena caótica se desenrolando à sua frente com as ambulâncias chegando e as pessoas se reunindo em volta dos caídos. Ele franziu a testa, a dor e o medo começando a se misturar ao seu coração.

— Você fez isso, não foi? — perguntou, os olhos marejados, olhando para Taehyung com uma mistura de horror e descrença. — Você realmente arruína tudo que toca...

Taehyung hesitou, uma sombra de dúvida passando por seu olhar.

— Eu... ela não queria aceitar o pacto... eu precisei. — A voz de Taehyung era baixa, quase inaudível.

Jungkook sentiu a raiva subir novamente, mas agora misturada com lágrimas.

— Você tira a vida de pessoas com uma facilidade imensa! — gritou ele, as palavras saindo em meio a soluços. — Eu me arrependo de ter tido dó de você ontem. Você é um monstro, o inferno era seu lugar mesmo, que bom que fez aquele maldito pacto.

Aquelas palavras atingiram Taehyung como um golpe, e ele sentiu uma onda de frustração e fúria se acumular dentro dele. Mas a expressão de Jungkook, agora encharcada de lágrimas, não se movia.

— É isso que você é, Taehyung! — Jungkook continuou, a voz tremendo de emoção. — Um verdadeiro monstro!

Taehyung respirou fundo, tentando manter a calma diante da tempestade emocional de Jungkook.
Apesar de não estar satisfeito com aquelas palavras duras do outro.

— Jungkook, por favor, cala a boca, você não sabe o que está dizendo. — disse ele, a voz mais suave agora, enquanto olhava diretamente nos olhos do mesmo. Era um pedido genuíno, pois Taehyung não suportava ver Jungkook daquele jeito.

Com um estalar de dedos, ele fez com que aquelas pessoas levantassem do chão como se estivessem despertando de um pesadelo. Os rostos atordoados começaram a olhar em volta, confusos, sem entender o que havia acontecido.

— Eu não posso ficar ressuscitando quem eu condeno, mas pra você parar de chorar, eu fiz isso... — Taehyung explicou, observando o desespero no rosto de Jungkook. — Agora vê se amadurece.

O coração de Taehyung apertou ao ver Jungkook se contorcendo em lágrimas, a dor estampada em seu rosto. Ele não suportava a ideia de que Jungkook estivesse mal por sua causa.

— Olha, eu preciso que você venha comigo para casa — continuou Taehyung, tentando convencer Jungkook com uma sinceridade que ele não costumava demonstrar. — A garota que eu… trouxe… foi enviada amarrada pra lá. Eu preciso terminar a tarefa.

Jungkook hesitou, as lágrimas ainda escorrendo pelo rosto enquanto tentava processar tudo o que acontecera. O desespero em Taehyung era palpável, como se ele estivesse lutando contra um turbilhão de emoções.

— Vamos, você não pode me atrapalhar agora, olha tudo que eu fiz, foi em vão? — Taehyung implorou, sua voz quase suplicante. — Só um momento, para de pensar em si mesmo e veja que estou fazendo tudo isso por você.

Ele estendeu a mão, um gesto simples, mas cheio de significado, esperando que Jungkook entendesse que não era apenas sobre a tarefa, mas sobre eles, sobre o que estavam passando juntos.

Eles se moveram rapidamente, a energia ao redor deles mudando conforme Taehyung concentrava seus poderes para transportá-los. Em um piscar de olhos, chegaram à casa de Taehyung. Assim que entraram, o coração dele disparou ao ver a garota amarrada em uma cadeira, seu olhar confuso e assutado.

Taehyung suspirou, aproximando-se dela para começar a desamarrá-la aos poucos. Mas, antes que pudesse concluir, um som de batidas ecoou pela porta. Uma onda de energia pesada invadiu o ambiente, e Taehyung sentiu o pânico crescer dentro dele. Ele sabia exatamente quem estava ali, e a urgência de esconder Jungkook tomou conta de seus pensamentos.

— Se esconda no armário da cozinha! — ordenou Taehyung, a voz firme, mas com um leve tremor. Sem hesitar, Jungkook obedeceu, seu olhar cheio de preocupação e confusão.

Assim que Jungkook desapareceu no armário, Lúcifer entrou na casa, sua presença imponente quase sufocante. Ele olhou em volta, o sorriso malicioso se formando em seu rosto ao encontrar Taehyung.

— Por que você demorou, Taehyung? — Lúcifer perguntou, a voz doce como veneno. — Você era mais competente antes, lembra?

Quando seus olhos se fixaram na garota amarrada, ele sorriu de maneira perversa, um brilho de satisfação em seu olhar.

— Muito bom gosto, meu querido. Como você fez o pacto? O que você ofereceu? — Lúcifer perguntou, se aproximando, a curiosidade transparecendo.

Taehyung sentiu um frio na espinha, mas se forçou a manter a compostura.

— Eu a obriguei. Ela não queria aceitar os pactos — respondeu Taehyung, a voz tensa, porém frio.

As lágrimas começaram a escorregar pelo rosto da garota, e o medo tomou conta de seus olhos. Ela sabia que a situação era terrível e que Lúcifer era uma entidade que inspirava pavor.

— Por favor… — ela murmurou, a voz trêmula e cheia de terror.

Lúcifer se aproximou ainda mais, observando-a como um predador observa sua presa, um sorriso satisfeito dançando em seus lábios.

— Ah, o desespero é tão doce — disse Lúcifer, passando os dedos pelo queixo da garota. — Você se colocou em uma situação complicada, não é mesmo? Digo, você nasceu tão linda...

Taehyung olhava frio, pouco se importava com a garota, nessa hora se sentia mais demônio que nunca, seus momentos de fraqueza e humanidade só surgiam com Jungkook.

O olhar de Lúcifer o atravessava enquanto sorria para Taehyung, um sorriso perverso.

Lúcifer moveu as mãos pelo rosto da garota, seus dedos deslizando suavemente, enquanto um sorriso perverso se formava em seus lábios. O olhar dele era como uma tempestade prestes a se abater, e a garota ficou paralisada de medo.

— O que o garoto está fazendo no armário, Taehyung? — Lúcifer perguntou, seu tom brincalhão repleto de malícia. — Achei que iria me apresentá-lo.

Taehyung se condenou mentalmente, lembrando-se de que Lúcifer sentia a presença de Jungkook. Ele forçou a respiração, tentando manter a calma.

— Eu achei que seria melhor para Jungkook não incomodar o senhor — respondeu, com a voz firme.

Lúcifer arqueou uma sobrancelha, a expressão dele mudando para uma mistura de interesse e diversão.

— Ah, eu sei que você tem medo de eu machucar o garoto. Mas, em sinal de gratidão por ter trazido uma garota tão bonita, não vou machucar Jungkook. Na verdade, quero vê-lo. — disse Lúcifer, a voz melódica, mas carregada de uma ameaça sutil.

Taehyung se virou em direção ao armário, a mente acelerando.

— Jungkook, saia do armário. — ordenou Taehyung, tentando manter a voz controlada.

Com hesitação, Jungkook saiu do esconderijo, seus olhos arregalados de medo enquanto ele se aproximava, cada passo carregando um peso de incerteza.

— Você é corajoso, Jungkook, para ter batido na cara de um demônio — disse Lúcifer, rindo suavemente. — Ou talvez Taehyung seja frouxo demais para se defender. O que acha, garoto? Tipo, bater no meu servo leal... eu deveria te punir por isso?

A provocação de Lúcifer fez a tensão no ambiente aumentar, e Taehyung sentiu o sangue ferver dentro de si, lutando contra a vontade de atacar.

— Ele não tinha ideia do que estava fazendo — Taehyung respondeu, tentando controlar sua irritação. — Eu preferi manter a calma para não estragar a tarefa que o senhor me passou.

Lúcifer se inclinou para frente, observando Jungkook com um olhar que misturava curiosidade e desprezo.

Lúcifer cruzou os braços e olhou para Jungkook com um sorriso astuto.

— E você, Jungkook, tem interesse em conhecer o inferno? — perguntou, seu tom brincalhão revelando a verdadeira intenção por trás da pergunta.

Jungkook negou imediatamente, sua expressão uma mistura de pavor e desdém.

— Não... obrigado. — disse inseguro pelo medo, como se pisava em ovos a falar com ele. — Você não acha que já teve muito de Taehyung? obrigar ele a fazer essas coisas.. é cruel.

Lúcifer soltou uma risada, ecoando pelo ambiente pesado.

— Ah, a coragem dos mortais. Tão encantadora e tão limitada! — comentou, com um brilho malicioso nos olhos. Ele então se voltou para Taehyung, sua voz mudando de tom, tornando-se mais séria. — Qual pacto você fez com Taehyung, Jungkook?

Taehyung se endireitou, nervoso, sabendo que a resposta que Jungkook daria poderia mudar tudo.

— Nenhum. Não fiz nenhum pacto — disse Jungkook, tentando manter a compostura, embora sua voz tremesse levemente.

Lúcifer franziu a testa, sua expressão desafiadora.

— Mas por que Taehyung não te obrigou a fazer um? — perguntou, com um ar de curiosidade e desprezo. Taehyung ficou em silêncio, incapaz de encontrar palavras.

— Taehyung? — provocou Lúcifer. — Não tem nada a dizer? Digo, você obrigou a minha garota aqui, está usando outra estratégia com esse inútil?

A tensão aumentou enquanto Taehyung se esforçava para encontrar uma resposta. Jungkook olhou de um para o outro, perplexo.

— Eu… — começou Taehyung, mas não conseguiu completar a frase.

— Jungkook, você gosta de Taehyung? — Lúcifer interrompeu, lançando a pergunta de forma incisiva.

Jungkook hesitou, confuso e inseguro.

— Não. — respondeu, certeiro.

Lúcifer riu, a risada soando como um trovão no ambiente.

— Veja só, não tenho interesse em pessoas como você no inferno. Você seria inútil. Por isso, não dou minha bênção a essa união — disse Lúcifer, seus olhos ardendo com um brilho maligno.

— Não há união — Taehyung se apressou em dizer, olhando fixamente para Lúcifer para proteger Jungkook.

— Ah, mas eu sei que vocês dois querem! — Lúcifer insistiu, um sorriso irônico no rosto. Ele então se aproximou de Taehyung, seu tom se tornando mais sério. — Divirta-se enquanto eu te deixo brincar com a refeição, mas quando chegar a hora, você sabe o que tem que fazer, Taehyung. — Sussurrou lúcifer no ouvido do mesmo.

Taehyung sentiu um frio na espinha, o peso das palavras de Lúcifer caindo sobre ele como uma lâmina afiada. Ele olhou para Jungkook, que estava em choque, antes de voltar sua atenção para Lúcifer, tentando manter a compostura.

— Eu sei o que estou fazendo. — respondeu Taehyung, sua voz firme, embora a dúvida pesasse em seu coração.

Lúcifer sorriu, satisfeito, mas o olhar no rosto de Taehyung dizia que ele ainda estava longe de estar seguro do que realmente fazia.

Jungkook, com o coração acelerado e a voz trêmula, encarou Lúcifer. — Você vai levar ela, não é?

Lúcifer soltou uma risada baixa, quase cruel. — A audácia da pergunta, garoto! — Ele se inclinou levemente, com um sorriso arrogante. — Diferente de Taehyung, eu não escuto qualquer coisa sem agir.

Taehyung, percebendo o clima pesado, rapidamente interveio. — Senhor, peço desculpas em nome de Jungkook. Ele não sabe o que diz. — Sua voz estava tensa, e seus olhos brilhavam com um misto de respeito e temor. — Por favor, perdoe-o.

Lúcifer arqueou uma sobrancelha, a expressão divertida enquanto observava o desespero de Taehyung.

— Ah, Taehyung, sempre tão protetor. Mas não se preocupe; como eu disse, estou agradecido por hoje, então dá próxima vez, ensine ele a manter essa boquinha fechada, ou da próxima, só me contentarei se ele sair com a língua arrancada...

Jungkook sentiu um arrepio na espinha, o medo tomando conta dele enquanto ele observava o sorriso predador no rosto de Lúcifer.

— Você realmente acha que pode fazer algo para me impedir Jungkook ? é sério? olha para você... e agora olhe para mim.— Lúcifer continuou, sua voz um sussurro ameaçador. — Sou o demônio mais poderoso deste mundo, e Taehyung, bem... ele é só uma pecinha em meu jogo, não o confunda comigo.

Taehyung apertou os lábios, lutando para manter a calma, enquanto Jungkook olhava entre os dois, uma mistura de raiva e desespero crescendo dentro dele.

— O que você quer com ela? — Jungkook desafiou, mesmo sabendo que a pergunta poderia ter consequências terríveis.

Lúcifer se endireitou, a expressão transformando-se em um olhar sério e penetrante.

— Isso, meu querido Jungkook, é um segredo que você não precisa saber. Agora, se não se importar, tenho negócios a tratar. — Ele piscou para Taehyung, como se fosse um aviso.

Lúcifer virou-se para a garota amarrada na cadeira, seu olhar era predatório.

— Bem, querida, é hora de você se juntar a mim. — Ele estendeu a mão, e um brilho intenso emanou dela.

A garota, com lágrimas escorrendo pelo rosto, olhou para Taehyung em busca de ajuda, mas ele sabia que não poderia intervir.

— Não! — Jungkook gritou, dando um passo à frente, a adrenalina correndo em suas veias. — Você não pode fazer isso! Ela não merece!

Lúcifer soltou uma risada profunda, sua arrogância evidente. — Certo, cansei.

Taehyung, percebendo a tensão crescendo, rapidamente tentou acalmar a situação. — Senhor Lúcifer, eu... — Mas a interrupção foi rápida.

— Calado! — Lúcifer rosnou, sua voz cortante como uma lâmina. Ele se voltou para a garota e, com um movimento fluido da mão, as cordas que a prendiam se desfizeram. — Agora você pertence a mim.

A garota hesitou, olhando entre Lúcifer e Taehyung, mas logo se viu puxada para perto do demônio.

— Não! — Jungkook gritou novamente, o desespero transparecendo em sua voz. — Você não pode levá-la! Taehyung faça algo. — Suplicou, inutilmente.

Lúcifer, ignorando o apelo de Jungkook, olhou para ele com um sorriso maligno.

— Eu disse que não te machucaria Jungkook, mas alguém tem que sofrer as consequências após desafiar o demônio mais poderoso do inferno...

Lúcifer estralou os dedos e a garota desapareceu, provavelmente enviada ao inferno.

— Quanta decepção... punir meu melhor servo por um verme rastejante na terra. — Disse lúcifer tristonho, ou ao menos fingindo estar.

Com um breve estralar de dedos uma banheira se fez presente no centro da sala.

Taehyung estava em silêncio, sabia que a sua punição seria severa, então não contestou.

— Vamos brincar? — Lúcifer disse sorrindo.

Com um estralar de dedos teleportou Hoseok, o melhor amigo de Jungkook para aquela sala.

Lúcifer amarrou os pés e mãos de Hoseok em uma cadeira, o mesmo estava desacordado, Jungkook estava com os olhos quase saltando para fora de medo do que o demônio era capaz de fazer.

Lúcifer em um golpe rápido com uma faca afiada abriu o estômago de Hoseok, as tripas rapidamente pularam para fora, Lúcifer as pegava como se não fosse nada jogando as na banheira, enquanto Jungkook caia no chão perplexo, em prantos.

— Por favor, pare, eu imploro, me puna, pare por favor. — Começou a soluçar, Jungkook estava se engasgando com o próprio choro, enquanto Lúcifer se divertia ao vê-lo chorar.

— Ah! que isso, acabamos de começar. — Lúcifer piscou.

A banheira por sua vez estava com as tripas do mesmo e tomada por sangue, Lúcifer deu um sinal para Taehyung indicando que ele deveria entrar na banheira.
Sem questionar, Taehyung entrou.

Lúcifer continuava arrancando cada vez mais partes do corpo de Hoseok, até que chegou na cabeça, o decapitando e jogando no colo de Jungkook, que berrava em prantos pedindo para que parasse, mas isso só o estimulava a continuar.

Taehyung estava de olhos fechados, respirando fundo, não podia questionar.

Ele jogava cruelmente cada pedaço de Hoseok na banheira, cada vez mais tomada pela cor vermelha e restos mortais.

Após não sobrar nada de Hoseok, Lúcifer pegou os cabelos de Taehyung e começou a bater contra a banheira, abrindo vários cortes e provocando sangramentos esguichantes em Taehyung.
Que por sua vez se mantia calmo, aceitando a punição.

— Por favor, eu imploro, me mata! — gritou Jungkook.

Mais uma vez foi ignorado.
Após lúcifer se divertir estourando a cabeça de Taehyung contra a banheira, o mesmo já estava desacordado, então Lúcifer começou a ficar entediado.

Estralou os dedos e fez com que Taehyung retomasse a consciência.

— Você viu Jungkook? isso não é nem a pontinha do que eu faço com quem me desafia, então te aconselho a nunca mais abrir a boca pra mim. — Disse nervoso porém rindo malicioso. — Bom, Taehyung é um ótimo servo, e como recompensa, eu vou dar a vocês esse crente nojento de volta.

Jungkook suspirou enquanto chorava, aliviado, porém se manteve em silêncio, com medo de que Lúcifer voltasse atrás.

— Ele não se lembrará de nada.. doce Hoseok, haha, acho que agora sim você conhece como ele é por dentro, né não Jungkook? — Piscou rindo. — Puríssimo.

Assim fez, estralou os dedos e Hoseok desapareceu, e o mesmo também, restando apenas Jungkook e Taehyung no cômodo, porém Taehyung ainda imerso imóvel dentro da banheira, parecia inconsciente, mesmo que Lúcifer o tenha feito voltar, ele estava imóvel.

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Foi difícil escrever esse, mas precisávamos falar sobre a capacidade de Lúcifer.

3,5Mil palavras.

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