Maratona 2/4

Saímos da sala após um tempo e eu sinto uma mão me cutucar, me viro e vejo uma garota loira me olhando com uma fúria irritante.

— Oi, pode me responder uma pergunta? — ela questiona com um sorriso e eu olho para trás vendo Caille parado me olhando confuso.

— Seja breve — peço cruzando os braços e ela acente.

— Você está namorando o Caille? — ela questiona e eu franzi as sombrancelhas, namorar? O que é isso?

Olho para Caille e ele começa a se aproximar mas um grupo de garotos o param.

— Ahn, não sei lhe responder. A que tipo de namoro se refere? — questiono tentando saber pelo menos por cima o que significa.

— Ora o único que existe sabe, mãos dadas, beijos, contatos íntimos, sexo — ela diz como se fosse óbvio e eu ergui as sombrancelhas em compreensão.

— Ah claro, sim estamos — digo de forma grosseira e ela fecha a cara no mesmo momento, só o fato dela ter me perguntam quer dizer que está interessada nele.

E eu não gostei nada disso. Viro de costas para ela e caminho até Caille que parecia quase estar batendo no monte de garotos que estavam perto dele.

Abraço seu corpo por trás e o vejo se assustar, deito meu rosto na curvatura do seu pescoço e inalo seu cheiro.

— Estou com fome — sussurro e ele acaricia minhas mãos, eu sentia os olhares. Levanto o rosto e vejo os garotos nos encarando. — Perderam o cú de vocês aqui por acaso? Se quiserem me encarar como se fosse um quadro, paguem para adentrar a galeria!

Minhas palavras saíram em forma de irritação, Caille se vira em minha direção e beijou meus lábios me fazendo me acalmar, aperto sua blusa entre meus dedos e logo ele separou nossas bocas, abraçando meu corpo.

— Calma aí esquentadinha, sua sorte é que hoje o almoço é sushi — ele diz e eu fiquei confusa, o que seria sushi? É algum tipo de carne?

Ele se afasta e segura meu pulso me puxando, olho em volta vendo um lugar grande cheio de mesas e cadeiras organizadas.

— Boa tarde Dona Marisa, três porções de sushi e uma de macarronada — ele pede e ela sorri para ela entregando as bandejas, ele me entrega uma e pega a outra, eu encarava a mulher seriamente. — Vamos fleur rouge, pare de encarar ela assim. A mulher é casada!

O olho e o sigo até uma mesa, coloco a bandeja lá encima e o encaro. Pego um daquele tal de sushi e coloco na boca, mastigo e engoli. Tinha um gosto estranho mas era bom.

— É uma espécie de peixe cru, eu não gosto mas pensei que seria mais fácil para você — ele diz comendo aquele macarrão e eu sorri agradecendo baixinho.

— O que significa ser casada? — questiono após terminar de comer e ele me encara.

— É difícil explicar, bom é tipo um comprimisso que duas pessoas fazem para selar sua união — ele explica continuando a comer e eu o olho atentamente, os humanos são mais interessantes do que eu imaginava. — Com isso, você está praticamente selando sua vida com aquela pessoa prometendo amá-la e respeitá-la pelo resto de suas vidas. Claro que muitas pessoas traem seus cônjuges, mas no geral é uma forma de demonstrar que você quer ficar com aquela pessoa até que você morra.

O encaro de certa forma admirada, então as pessoas se casam porque normalmente querem ficar com alguém para sempre, querendo amá-las? Isso é algo bizarro mas tão interessante.

— Então vamos nos casar! — digo e ele engasga com a comida, o olho confusa.

Hi pessoinhas

Mais um capítulo deles para vocês, a Cheryl é meio....né? Kkkkkkkkk medo! Espero que tenham gostado.

Beijos, Bye.