Pov. Narrador:

O clima era frio na casa dos Potter
na manhã de 1° de setembro, o termostato não estava fazendo efeito no Hall, onde já se encontrava Harry Potter, o moreno beslicava a ponta do nariz, nervoso por no dia da ida a Hogwarts seus filhos estarem demorando.

Quando, enfim, 5 minutos depois chegaramm correndo duas das três crianças, onde já começava certa implicância da parte de James, o filho mais velho do garoto que sobreviveu, que apareceu vestindo trajes trouxas, como uma calça jeans preta com rasgos e uma blusa larga de alguma banda a qual não dava para reconhecer pois estava sendo escondida por uma jaqueta de couro e nos pés um par de tênis vans preto, Albus por sua vez quase a ponto de ceder as provocações de seu irmão mais velho, apareceu com vestes aceitáveis graças a insistência e senso de moda por parte do irmão, com uma calça jeans clara, um pullover verde musgo sobrepondo uma camisa social branca e calçando um All-Star preto. Após analisar as roupas dos meninos, Harry finalmente falou:

-James, pelo amor de Merlin, pare de implicar com seu irmão! -Exclamou em tom reprovador, olhando por canto de olho para o Severus, que ameaçava tirar a varinha do bolso, o que fez com que o Potter mais velho empunhasse a própria -Expelliarmus.

A varinha do garoto voou, e Harry rapidamente pegou-a do chão e pôs em seu próprio bolso olhando irritado para os dois, e agradecendo por enfim escutar passos na escada, indicando que Gina e Lily Luna enfim chegavam, a mulher trajava um casaco de gola alta listrado nas cores da Grifinória, usando Mom Jeans e botas coturno, e a outra garota ao seu lado com um adorável vestido preto de mangas longas e um tênis da mesma cor do vestido.

As duas disseram em uníssono um fraco "bom dia" com clara voz de sono, e logo recebendo de volta por parte dos que já estavam ali, e logo, apressada, Gina tirou de seu bolso uma colher enferrujada, estendendo para que todos conseguissem tocar e contando exatos 37 segundos eles foram transportados para um galpão abandonado onde Lily, Albus e James pegaram suas coisas, próximos à estação, e após verificarem se a a rua estava vazia, os cinco se dirigiram ao local entre a plataforma 9 e 10.

Sem não obviamente James implicar com seus irmãos, Gina interviu todas as vezes, e só parou quando James passou empurrando seu carrinho para a plataforma 9¾, sendo seguido por Albus e logo após por Lily, checando se ninguém olhava, finalmente passaram Harry e Gina.

Pov. Albus:

Giro sem sair do lugar observando todo o local, procurando Scorpius, Hugo, Victoire e Rose. Não demorou muito para que encontrasse Scorpius e Hugo conversando próximo a Rose e tio Ron, que olhavam torto para o meu melhor amigo.

Tia Mione andava apressada até meus pais, logo após cumprimentá-los repreendeu seu marido com olhar duro por este incentivar a desavença entre Rose e Scorpius, aceno rapidamente para ela e torno então a procurar Victoire, até que a vejo falando com Teddy e James, e decido falar com ela depois, assim que eu volto a olhar para onde Scorpius estava vejo apenas Rose e Hugo discutindo, até que arrepio com um toque no meu ombro.

Viro rapidamente, assustado, então sinto como se mil borboletas batessem suas asas violentamente em meu estômago ao ver que o responsável pelo toque não havia sido ninguém mais ninguém menos que Scorpius, o loiro estava com as bochechas vermelhas por estarmos próximos demais, mas nenhum de nós fez questão de distânciar-se. Ficamos ali nos encarando no que pareceram ser horas, entretanto o chamado de nossos pais quebrou a troca de olhares.

O trem estava prestes a partir então meu pai me entregou a varinha que estava em seu bolso e se despediu de mim assim como mamãe, enfim, junto dos meu irmãos adentro o expresso, onde nos separamos em grupos.

Vou até a quadragésima terceira cabine onde Hugo já me esperava ao lado de Lucy em uma discussão sobre algum filme trouxa do qual tia Hermione tinha os apresentado, sento no banco do lado oposto do deles esperando Scorpius que logo aparece já usando as vestes da Sonserina e se jogando ao meu lado e sendo seguido de Dominique que senta junto a Hugo e Lucy, se intrometendo na conversa.

Scorp então que provavelmente madrugara a noite anterior acabou adormecendo e então tombou a cabeça levemente para o lado, apoiando em meu ombro, me arrepio e então começo a passar minha mão por seus cabelos platinados enquanto tentava me pôr a par da conversa dos meus primos, que aproveitaram que Scorp dormia pesadamente para implicar comigo sobre a recém-descoberta deles sobre meus sentimentos pelo meu melhor amigo:

-Albus e Scorpius, sentados sob a sombra de uma árvore, sE bEijAnDo. -provocou Lucy fazendo Dominique dar um sorriso de canto de boca.

-Sempre desconfiei, mas não acredito que não me contou, eu achei que fosse meu amigo! -Fala Hugo com claro drama em demasiado, e ironia em sua voz.

-Era óbvio, qual será a reação dele quando descobrir? -Diz Dominique me fazendo entrar em estado de ansiedade por também não saber.

_
-Nunca mais conto nada a vocês. -Falo com um biquinho nos lábios levemente irritado.

-Nunca mais conta o que? - Questiona Scorpius que acordara graças ao movimento exagerado do trem esfregando os olhos.

-Nada demais. -Digo sentindo minhas bochechas esquentarem enquanto fulmino meus primos com o olhar.

-Agora eu quero saber! -Diz ele frustrado.

-Ele estava contando sobre a vez em que os centauros atacaram vocês quando se perderam da turma de Trato das Criaturas Mágica na floresta proibida. - Disse Rose apoiada na batente da porta da cabine, onde provavelmente esteve o tempo todo ao lado de James que sorria equilibrando o olhar entre mim e Scorp com a capa da invisibilidade pendurada sobre seu braço.

-Ah, sim. -Disse Scorpius provavelmente surpreso já que Rose raramente se submetia a ficar no mesmo local que ele, e mais raramente ainda a proferir qualquer palavra. - Caso Firenze não tivesse ido chamar Hagrid talvez estivéssemos mortos.

Minha prima então sem dizer mais nada saiu puxando James pelo braço logo após piscar pra mim rindo.

continuamos a viagem em um silêncio confortável, depois de colocarmos as vestes por cima das roupas que usávamos vemos a estação de hogsmeade.

Pegamos nossas coisas e vamos logo até a porta onde Dominique se separa de nós indo para a carruagem com Lily, Louis e Fred, enquanto eu, Hugo, Lucy e Scorpius vamos em direção a primeira a qual vemos, e durante o percurso vamos conversando sobre futilidades.

Ao chegarmos no castelo Lucy e Hugo vão para o salão principal, e eu vou junto do Scorpius para as masmorras onde encontramos Victoire e Lysander que graças ao Lorcan que havia sido nomeado monitor já sabia a senha.
Caminhamos rapidamente sem deixar, é claro de implicar e conversar uns com os outros até a parede de pedras e então Lysander tira um papelzinho do bolso recitando:

-Uau, salão comunal da Sonserina? Já quero ir! Muah, super beijo da Isa. -Diz com a voz trêmula já que se segurava para não rir.

-A cada quinzena me surpreendo mais com as senhas que o Slughorn escolhe. -Fala minha prima secando as lágrimas que escorriam depois de um ataque de riso.

Scorpius então ri, uma risada contagiante a qual eu queria poder escutar sempre.

-Vamos logo, temos de organizar tudo para dar as boas vindas aos primeiranistas. -Digo tentando me ocupar com algo que não seja pensar em beijar meu melhor amigo.

Tinha se tornado um rito clandestino na casa das cobras a cada início de ano letivo quatro de nós sermos escolhidos pelos monitores para organizar uma festa de boas vindas aos novatos.

Lysander sai dizendo que ia até a cozinha pegar comida enquanto nós três juntamos as mesas, distribuímos almofadas pelo chão e colocamos os divãs em locais estratégicos, Vic vai até seu dormitório e volta com bebidas e chocolates levitando ao seu redor, concluo então que Teddy não havia ido a plataforma apenas para ver James, fora também levar para a garota as coisas que a mesma agora espalhava pela mesa.
Enfim Lys chega e coloca o que havia trazido nos espaços que sobraram sobre as mesas, assim terminamos a organização.

Por volta de dois minutos depois todos chegam e começam a se entreter, e eu fico conversando com meus amigos.
Quando alguém anuncia que já são meia noite boa parte dos alunos vão para seus dormitórios, inclusive os gêmeos Scamander e o Nott cujo dividiam o dormitório comigo e Scorpius, ficando apenas em torno de 20 pessoas.
E é quando uma garota que eu reconheço ser Lorin Rosier, uma sextanista, sobe em um mesa, claramente bêbada já que não conseguia sequer ficar de pé, falando:

-Verdade ou desafio, todo mundo? - sugeriu com dificuldade, soltava alguns barulhos estranhos, como roncos pelo nariz.

Como não tínhamos nada melhor para fazer todos nós nos juntamos em um círculo mal formado.
Lorin pega uma garrafa de hidromel e coloca no meio da roda, a garota então gira a garrafa, que para apontando para que ela pergunte para Victoire que já diz em disparada:

-Desafio.

-Hm, vejamos... -Fala a garota loira de mechas azuis amarrando seu cabelo de qualquer jeito. -Desafio-te a beijar o Malfoy.

Sinto minha expressão se tornar sombria, me levantando bruscamente e o mais rápido possível, a tontura o atingiu mas não parou de andar, seus passos eram pesados. Nem mesmo estava pensando na impressão que causaria, e com os olhos transbordando lágrimas, me joguei em minha cama.
Fito o teto do dormitório por alguns instantes, até que meu olhar desvia para a porta que foi aberta lentamente, mas assim que vejo quem a abrira volto rapidamente a fixar o teto.

Scorpius senta na beira da cama e também fica olhando o teto como se fosse algo muito interessante por longos  minutos, e quando eu percebo que ele iria abrir a boca para falar me sento e interrompo:

-Como foi o beijo? - a entoação de escárnio mais forte do que desejava, acompanhado de um um olhar triste em sua direção, baixei meu olhar por alguns segundos para seus lábios, mas logo redirecionando para seus olhos cinzas hipnotizante.

Então ele diz calmamente coçando a nuca:

-Não teve beijo, ambos recusamos, Victoire beijou a Goldstein.

-Porq-... - começo a falar mas desta vez eu quem sou interrompido.

-Por isso - fala e se aproxima, passando as mãos ao redor do meu pescoço, e logo depois choca seus lábios contra os meus por algum tempo e quando se afasta para pegar fôlego e se dá conta do quanto ele foi impulsivo diz. -Desculpa, eu queria fazer isso a muito tempo e... -

Mais uma vez cortei sua frase, também com um beijo, a urgência era notável, peço passagem com a língua e quando concedida exploro lentamente sua boca me permitindo saborear seus lábios, o outro gato deslizava suas mãos pelo meu abdômen me fazendo arrepiar e soltar um gemido baixo entre as carícias antes de nos separarmos.

-Que barulho foi esse? - Questionou Lysander que provavelmente acordara com o som olhando para nós com um sorriso de canto.

-Que barulho? Seus ouvidos devem estar brincando com você, deve ter sido apenar o vento. -Dizemos juntos com as mãos entrelaçadas e sorriso estampados em nosso rostos.

﹒︠🐍End ‿‿‿

Qualquer erro me perdoem, eu escrevi cada parte durante a madrugada então talvez eu tenha deixado passar algo por conta do sono.

1896 palavras, quem odiou?

Espero que tenham gostado,

Sammy.