Capítulo 8 - A Revolta do Príncipe
"O amor, outrora farol, agora é um abismo. A esperança, um barco naufragado. A vingança, o único porto seguro em um mar de desespero."
Lich -
(3995 palavras)
Na beira de uma cidade, em uma pequena ilha ao norte de Farkrest, a cena se destacava dentro de uma taverna perto de uma área costeira onde havia diversos navios piratas. Os tripulantes dos navios estavam bebendo na taverna e não pareciam muito animados.
Repentinamente, um homem encapuzado, acompanhado de cinco cavaleiros de alta classe, adentrou o local. Retirando seu capuz, o homem de destaque revelou ser Vander Storm, filho mais novo do imperador de Farkrest (país dos humanos).
Vander: Pelos deuses, vocês devem ser os primeiros piratas mais depressivos que já vi em toda a minha vida. Senhor Kimber, deveria fazer mais jus ao seu título de mercenário.
Kimber (Tom sério): O que é que tu quer, nobre metido?
(Mercenário Kimber - Imagem do Pinterest)
Vander: Simples... tenho uma oferta de trabalho para você. Uma que vai fazer você e seus homens se interessarem.
Kimber: Hum!... Será mesmo? Você pode tentar me convencer disso.
Vander: Nem preciso me esforçar tanto pra isso. - Vander pega uma maleta e a abre diante dos piratas.
Os piratas rapidamente se levantam ao ver que ela estava cheia de joias do mais alto valor.
Pirata: Capitão! Essas joias devem valer mais de 150 mil moedas de ouro!
Kimber: Sem essa! Com o comprador certo conseguimos o dobro disso! Mas diz aí, qual é o trampo? Pra dar uma bufunfa dessa, o serviço deve ser pesado.
Vander: Não pra você. Preciso que reúna uma quantidade de pessoal com capacidades para fazer um serviço especial. Serviço esse que envolve dar um leve apavoro em um dos principais centros nervosos que nos incomoda. - Ele entregou um mapa ao mercenário.
Kimber (Observando o mapa, surpreso): Sabe que vai exigir muita gente e também homens preparados para esse tipo de serviço. E, se aquele sujeito estiver lá, não vai ser nada efetivo, se o que dizem sobre ele for verdade.
Vander: Não se preocupe quanto a ele. Nós temos... algo que vai mantê-lo ocupado. Até esse momento, seus homens irão agir, senhor Kimber. E daí... você se tornará um homem muito rico, ao ponto de ter a vida que desejar.
Kimber, naquele momento, apenas esboça um sorriso com as possibilidades e estende a mão para Vander, firmando um acordo. Mas o nobre apenas se vira, recusando pegar na mão do mercenário.
Vander: Apenas faça sua parte... e terá a minha gratidão, que é suficiente para alguém como você. - Após essas palavras, ele saiu pela porta da frente.
(Música complementar opcional)
A cena avançada para amplitude e magnificência de terras ricas em minérios e jóias raras, uma terra invejável por ter solos fértil e poucos monstros habitam esse território, mais no centro dessas áreas é possível ver como destaque a capital de Tyrsom a cidade de Primor.
(Primor City *30 mil habitantes* - Capital dos Inumanos - Imagem de minha autoria)
É possível ver em destaque que a maioria das pessoas vivendo nas cidades deste país são Inumanos, geralmente Inumanos por natureza são uma raça com determinação e orgulho de sua força e conseguem ser eles mesmo em seu país, por outro lado os inumanos são uma raça que não se davam bem com os humanos antes mesmo da guerra civil.
Na calamidade de Thronos que foi uma ameaça ao mundo inteiro, a maioria das raças se colocaram na batalha em união para impedir o fim da destruição, por um outro lado os inumanos se mantiveram a se esconder a todo momento e ganharam a fama de covardes por raças opositoras.
Voltando para cena era possível ver diversas carruagens indo em direção ao castelo real, aparentava estar tendo uma cerimônia importante na corte, era possível notar civis inumanos comentando sobre o evento, e todos os cidadãos já tiveram informação de que o evento se tratava de uma renovação de aliados com os feranimais que eram os únicos que eles possuíam nessa guerra.
Indo para dentro do castelo há diversos nobres e membros do alto escalão do país, Na cena era possível notar diversos feranimais nobres representando o rei que não pode comparecer, Clyde o rei dos inumanos estavam interagindo com todos no salão principal, até que a atenção é retomada quando seis seres surgem no salão e todos os aplaudem.
Anunciante: Por favor todos saúdem os campeões de Tyrstom, os proclamadores das terras do oriente e os heróis escolhidos a dedo por vossa majestade e príncipe Lich. por favor contemplem...
(Sylvy Artimus - Imagem de minha autoria)
(Gauss Artimus - Imagem de minha autoria)
(Lucky Fenwill - Imagem de minha autoria)
(Roxanne Figius - Imagem de minha autoria)
(Yurna Grimond - Imagem de minha autoria)
(Xelin Diamond - Imagem de minha autoria)
*Sylvy Artimus - Feiticeira*
*Lucky Fenwill - Ladino*
*Roxanne Figius - Pugilista mágica*
*Xelin Diamond - Gunner (Pistoleiro mágico)*
*Gauss Artimus - Espadachim*
*Yurna Grimond - Clérigo*
Os campeões respondiam aos aplausos de admiração vindo de todos e logo em seguida cada um ia pro seu canto, em destaque o espadachim Gauss ia em uma direção mais isolava da festa onde se encontrava com alguém que estava em seu canto, de braços cruzados e sério estava o príncipe Lich.
(Príncipe Lich Devoir - Imagem de minha autoria)
Gauss: Vejo que o clima não está muito de seu agrado, Vossa Majestade.
Lich: Não entenda errado, meu caro companheiro. Existem momentos de festejar, mas será mesmo que este seria um momento adequado? Não devíamos estar nas linhas de frente, reforçando nossos postos ou, quem sabe, os vilarejos?
Gauss: O senhor sempre foi um nobre respeitável e que pensa em seu povo, Majestade. Mas essa festa possui sua importância em relação a acordos estratégicos. Podemos ter a grandeza de seu poder para lutar ao nosso lado, mas lutar contra o império nas condições atuais, e sozinho, é perigoso.
Lich: Os feranimais só se alinham a nós pelo que podemos oferecer ao povo deles. O máximo que eles contribuem são com meros recursos.
Gauss: Tenho que concordar com o senhor. Enquanto isso, o império provavelmente está tratando de um acordo de aliança com os orcs... Aqueles brutamontes se vendem facilmente por ouro e "glória".
Lich: Nada vai parar o nosso povo de ter a liberdade que merece. Não importa o tempo e a dificuldade, faremos isso juntos, meu amigo. - Lich entrega uma taça de champanhe para Gauss, que a aceita com gentileza.
Gauss: Será uma honra ter essa vitória ao seu lado, Vossa Majestade.
Após a conversa, Lich sai de seu lugar isolado e caminha pelo salão da festa. Ele se aproxima de uma mesa onde a maioria dos outros campeões estava reunida.
Lich: Como estão, companheiros?...
Yurna: Estamos bem, Vossa Majestade.
Lucky: Aí, Majestade, não querendo parecer meio intrusivo, mas já sendo... Sabe me dizer se aquela linda nobre ali já está compromissada?
Xelin: Cacete, não tem vergonha de desonrar Vossa Majestade fazendo uma pergunta dessas, seu merda? Ah... foi mal o palavreado, Majestade.
Lich (Sorriso leve): Não se preocupe, Xelin. Mesmo nós termos crescido juntos e passado quase toda a nossa vida neste país, ainda dá pra se surpreender com a mente do Lucky.
Roxanne (Dando risada): Pois é, piradinho das ideias quando se trata de mulher solteira.
Lucky: Qual é, pessoal? É uma pergunta válida! Afinal de contas, eu mudei.
Yurna: Cara, você dormiu com a esposa do líder do comitê de pesquisas do reino na cama dele. Você claramente precisava mesmo mudar.
Xelin: Isso sem contar que, na adolescência, você vivia roubando a calcinha da Sylvy.
Roxanne: Isso explica por que o Gauss sempre te ameaça cortar sua cabeça.
Lich: Inclusive, onde está a Sylvy?
Lucky: Ela pegou uma taça e foi lá pro corredor. Disse que ia tomar um ar e coisa e tal... Sabe como ela é, o tipo de mulher muito pensativa.
Roxanne: Ou seja, o tipo de mulher que passa longe de você. - Após esse comentário, todos dão risada.
Lucky: Falou a lésbica sem noção.
Enquanto eles discutiam, Lich apenas seguia em direção ao corredor, onde ela possivelmente estaria. Caminhando pela passagem, ele a encontra. Ela estava parada, olhando diretamente para um quadro em uma área mais reservada do castelo - um quadro que o próprio Lich odiava olhar.
(Arte dos dois irmãos no quadro - Imagem de minha autoria)
Sylvy: Ele adorava usar esse traje branco. Ele vivia dizendo que o traje o deixava elegante nos treinos... Já você sempre foi mais discreto que seu irmão, não é, Lich?
Lich: Ele sempre foi o arrogante, e eu, o mais sensato. Não é à toa que eu estou aqui e ele não. - Lich cruzava os braços após dizer essas palavras, e o tom da fala a deixava cabisbaixa.
Lich: O que está fazendo aqui e não está no salão com os outros?
Sylvy: É que... Vossa Majestade sabe como sou nesses ambientes. Não me sinto bem com esses acordos.
Lich: Você sabe que são esses acordos que mantêm nosso povo bem nesses tempos de guerra.
Sylvy: Sim, eu estou ciente disso, Majestade. É só que... Essa guerra foi iniciada há décadas. Ambos os lados possuem seus motivos e erros, mas o pior é que pessoas inocentes sempre se machucam.
Lich: OS HUMANOS NOS INSULTAM, SYLVY! Eles acham que devem impor poder e soberania por causa de nossos ancestrais! Eles invadem nossas terras e destroem o trabalho do nosso povo!
Sylvy: Na nossa última missão, há seis dias, nós invadimos as muralhas ao norte, próximas à cidade de Rutavar, que conseguimos tomar.
Lich: Retomamos aquilo por direito. Eles destruíram mais de dez vilarejos em nosso território. Deviam saber que daríamos o troco em uma de suas grandes cidades.
Sylvy: Houve baixas inocentes, meu senhor! Eu vi com meus próprios olhos. Famílias perdendo tudo em nosso ataque, cadáveres de civis que só queriam fugir... Eu vi uma criança chorando sobre o corpo de seu pai, Majestade. Não existe lado bom nessa guerra enquanto inocentes sofrem.
Lich, naquele momento, virou-se e foi em direção às janelas, pensativo sobre as palavras de Sylvy. Porém, tomada por suas emoções, ela diz o que verdadeiramente pensa.
Sylvy (Olhando para o quadro com a foto dos dois irmãos): E se ele estivesse fugindo disso, desse caos... E se ele não queria apenas viver com sangue nas mãos?
Logo após ouvir aquilo, Lich foi tomado pela fúria. Ele abriu as janelas com tanta força que as arrancou no processo. Prestes a saltar, ele diz algo que toca profundamente o coração da inumana.
Lich: Se você pensa dessa forma, Sylvy, se acha que ele preferiu fugir em vez de seguir seu propósito... Por que você ficou para trás e não fugiu com ele? Pelo que eu me lembro bem, você sempre foi apaixonada por ele desde o início. Então, por que você ficou?
Lich: Será que talvez você goste de sangue nas suas mãos?...
Ouvir aquelas palavras abalou Sylvy. Lich, recuperando a consciência, percebeu o impacto de suas palavras e a viu desabar em lágrimas. No fundo, ele sabia que havia sido cruel com uma de suas amigas de infância. Sem dizer mais nada, ele saltou pela janela e, em seguida, conjurou um feitiço de voo.
Ele voou em alta velocidade para uma área mais isolada da grande capital de Tyrsom. Entretanto, a cena revela que vários homens estavam escondidos entre os becos da cidade, observando discretamente. Ao notar que o príncipe Lich havia saído do território, eles começaram a se espalhar por todo o reino.
A cena corta para Lich pousando em uma varanda. A casa era esbelta, mas isolada da cidade, situada próxima a uma colina. Ele se escorava na varanda e observava a vista, pensativo com tudo o que havia acontecido.
Logo, ele percebeu passos apressados, como se alguém estivesse correndo de empolgação. Ao olhar para trás, viu seu pequeno filho correndo em sua direção.
Nigel: Papai! Você voltou! - Ele abraça o pai com todo amor e apego possível, demonstrando ser muito próximo a ele.
(Nigel Devoir - Imagem de minha autoria)
Lich: Vai com calma rapazinho, que empolgação é essa? e porquê está acordado a essa hora.
Nigel: Eu não queria dormir agora quando soube que você estava na cidade, Eu sei que o senhor é importante mais eu tava com saudade papai...
Lich (Acariciando o rosto do seu filho): Meu filho, as coisas andam... bem complicadas ultimamente, e o vovô anda precisando muito do papai, mas não se preocupe... hoje eu não vou a lugar algum além de estar aqui com você e sua mãe.
Nigel: SÉRIO!? Se for o caso eu tenho algo pra te mostrar papai, a mamãe me comprou brinquedos novos, eu vou trazer pra você. - Nigel corria em direção a porta que saia da varanda, escorada sobre ela estava uma mulher que sorria para Lich ao vê-lo.
Lich: Está bela como nunca minha linda Serena.
Serena: Não pense que uns elogios com essa sua linda voz vai me fazer não fica meio brava com você. - Repentinamente a agarra pela cintura e beija delicadamente seus lábios. "Tudo bem, acho que assim me convenceu."
(Serena Priss Devoir - Imagem de minha autoria)
Lich: Por que não estava no evento na corte querida?
Serena: Isso é uma coisa que... precisava ter dito a alguns dias. resumidamente, eu sai dentre os outros campeões.
Lich: E por qual razão? você sabe da importância de você na equipe deles, você é uma das melhores clérigos do país.
Serena: Tenho consciência disso meu amor... o problema é que, essa guerra está tomando proporções maiores a cada ano que se passa, mesmo tendo você ao nosso lado nos defendo e nos guiando para o mesmo patamar que eles, é como se ainda estivéssemos em um perigo constante.
Lich: Sabe que nada vai acontecer com você e ninguém do nosso reino, você sabe que eu protegerei todos.
Serena: Eu não duvido disso meu amor, eu só também sinto que nosso filho... apesar de estar protegido ele anda sendo bastante afetado por esse afastamento, tem momentos em que ele tem ataques de choro quando não pudemos estar presente e... eu não quero isso pra ele, eu quero estar ao lado dele e vê-lo crescer, desculpe parecer que estou abandonado ao honra que seu pai me deu é que -...
Lich: Não... você não tem que se explicar, voce está certa. A guerra é algo que não posso deixa-la de lado pelo nosso futuro, mas eu também que estou abrindo mão do futuro dele... sabe de uma coisa, tem pequenos momentos em que quero apenas estar com vocês dois, e esquecer tudo isso.
Serena: Mas amor... eu tenho certeza que a paz pode reinar com um tratado, entendo as injustiças e como os humanos nos trataram no início de tudo... mas acha mesmo que vale a pena continuar com essa guerra? nós podemos apenas ser uma família denovo. - Serena segurava as mãos de Lich de forma delicada, demonstrando empenho em tentar convence-lo.
Lich (Solta sua mãos gentilmente): Desculpa, isso é algo que não dá pra voltar atrás... os humanos escolheram isso querida, é a liberdade do povo que está em jogo e eu fui escolhido para protege-los, não importa oque você ou a Sylvy pensam sobre as baixas indesejadas pelo lado deles... são com a nossa parte que me preocuparei.
Lich (Olhar profundo diante de Serena): O mesmo lado... de quem Matsuda no qual vocês tanto defendem, nos abandonou.
Serena após ouvir aquelas palavras se virava de costas demonstrando estar chateada, Lich notava isso mas não fazia um momento sequer. em seguida, o pequeno Nigel surge na varanda trazendo alguns brinquedos, os pais então retornaram aos sorrisos no rosto para que Nigel não veja a tensão entre os dois.
Nigel: Olha papai! são bonecos da gente, esse sou eu, essa daqui é a mamãe e você é esse daqui. - Nigel entrega uma boneco de madeira com a aparência de Lich, ele era o maior dentre os três.
Lich: Uau! por que eu sou tão grande assim?
Nigel: Eu que pedi pra fazerem você assim.
Lich: Então você me vê como "Um homem brilhante e bastante alto?"
Nigel: Não é isso, você é o homem mais forte do mundo! e também... eu sei que você não pode tá sempre comigo e as vezes, eu tenho medo de coisas ruins acontecerem... mas eu não quero ter mais medo nenhum como o senhor, por isso quero ter uma parte de você comigo. - Nigel dizia essas palavras com um sorriso, sua mãe também sorria emocionada.
Lich vê naquele momento as consequências de sua ausência, ele logo via oque estava perdendo com tudo isso, por um breve momento veio o sentimento de apenas estar com ambos vivendo juntos fora de tudo isso. porém...
Um vasto tremor começa a correr em várias áreas do reino, Lich se vira pela vista da varanda e vê vários lugares diferentes sendo explodidos.
Serena: Pelos deuses, Oque será que está acontecendo?!
Nigel: Mamãe... eu tô com medo. - Serena logo abraça seu filho.
Lich: Querida eu preciso ir... o reino pode entrar em ruínas dessa forma, eu quero vocês fiquem aqui, entrem dentro de casa e não saiam por nada nesse mundo, eu voltarei rápido.
Naquele momento não tendo muito oque fazerem, Serena leva seu filho para dentro de casa enquanto vêem Lich levando voo e saindo em alta velocidade para a cidade. porém, enquanto saia era possível notar saindo da invisibilidade três homens que estavam subindo a colina indo em direção a casa onde o príncipe havia saído.
Lich voava rapidamente sobre a cidade, observando as explosões e caos se espalharem pelos distritos. Vultos corriam entre os becos e estruturas caídas, revelando homens encapuzados e bem armados. Civis gritavam em pânico, e os guardas tentavam em vão controlar a situação. Lich concentrou-se:
Lich: (Sério, murmurando) Isso não pode ser coincidência... estavam esperando esse momento.
Ele avistou os campeões dispersos, cada um lutando em áreas diferentes da cidade. Pousando com força, rachou a pedra sob seus pés e correu para o mercado, onde Xelin Diamond estava encurralado por um grupo de inimigos.
Xelin: (Atirando com precisão) Esses malditos são piores que ratos...! -
Um atacante tentou se aproximar pelas costas, mas Lich lançou uma rajada mágica, arremessando o inimigo contra a parede.
Xelin: (Respirando fundo) Ah, majestade, chegou na hora certa!
Lich: Cuidarei daqui. Vá ajudar Lucky e Roxanne.
Xelin assentiu e se afastou. Lich estendeu as mãos e invocou uma poderosa barreira que cercou o mercado, impedindo que os atacantes escapassem.
Lich: Vocês pagaram por suas escolhas terroristas desgraçados. - Ele fecha as mãos e conjura uma mão de magia densa de escuridão que os matava rapidamente.
Lich correu até o distrito central, onde Gauss Artimus e Yurna Grimond lutavam juntos contra um batalhão de inimigos. Gauss empunhava sua espada com maestria, enquanto Yurna conjurava luz sagrada para curar e repelir os atacantes.
Gauss: (Irritado) Tava demorando pra você aparecer!
Lich: (Sorrindo de leve) Vocês estão se saindo bem demais sem mim... isso é um milagre.
Ele conjurou uma onda de energia sombria, derrubando os inimigos restantes.
Yurna: Acho que é isso por aqui. Obrigada, senhor Lich
Lich: Ainda não acabou. Mantenham-se atentos e cuidem dos civis.
Enquanto Lich resolvia a situação, a cena corta para a casa na colina. Serena estava ajoelhada ao lado de Nigel, abraçando-o enquanto ele tremia.
Nigel: (Chorando) Mamãe... O papai vai voltar, não vai?
Serena: (Acariciando o cabelo dele) Vai sim, meu amor. Papai sempre volta. Ele é o homem mais forte do mundo, lembra?... e a mamãe está aqui com você
De repente, a porta foi arrombada com violência. Os três homens encapuzados entraram na casa.
Serena: Nigel, corra para o quarto e não saia até eu te chamar! - Nigel subia de forma apressada as escadas até seu quarto.
Terrorista chefe: Aqui está! a mulher do príncipe deles, matem ele e depois matem a criança.
Serena: VOCÊS NUNCA TOCARAM NO MEU FILHO!.
Dois dos homens avançaram. Serena conjurou uma aura sagrada ao seu redor e atacou o primeiro com um golpe certeiro.
Serena: Vocês vieram ao lugar errado... vocês miseráveis nunca vão enfraquecer nosso povo!
Ela lançou um feitiço de luz, cegando o segundo atacante e o arremessando contra a parede, todos os dois morreram com facilidade contra ela.
O terrorista superior estava lutando contra ela no mano a mano, ela parecia estar com dificuldades na questão de combate, mas era nítido que com o tempo ela ganhava vantagens por ter mais poder mágico.
Logo a própria estralava os dedos usando um feitiço como elemento surpreso, feitiço esse que ao acertar o homem ele era arremessado e logo tinha suas duas pernas quebradas.
Serena: Se renda caso contrário terá que lidar com a morte.
Terrorista (Ofegante e fraco) Não serei o único...
De forma despercebida Serena nota uma adaga perfurada na sua costela, a adaga estava com um feitiço poderoso encantado na arma que a fazia sangrar lentamente, ela cai sobre o chão e morria lentamente, o terrorista dava risada mas não resistia aos ferimentos e logo morre em seguida.
Logo Lich aterrissou na varanda da casa com urgência, Ao entrar na casa, seu coração afundou. Serena estava caída no chão, a adaga mágica ainda cravada em seu peito. Ao lado dela, Nigel chorava, agarrado à mãe com desespero.
Lich: (Ajoelhando-se ao lado dela, a voz trêmula) Não... não, meu amor... aguente firme.
Ele tentou conjurar um feitiço de cura, mas a magia dissipou-se como vapor. A lâmina estava encharcada de uma maldição antiga que já havia se infiltrado no corpo de Serena, corroendo sua vida rapidamente.
Lich: (Desesperado) Não! Você vai ficar bem... você vai ficar bem! Eu... posso salvar você!
Serena: (Com um sorriso fraco) Está tudo bem, meu amor... já fiz o que precisava. Nigel está seguro... e você também está aqui... eu só, eu só quero que por favor... me prometa está com nosso filho, por favor.
Lich segurava o rosto dela, lágrimas escorrendo silenciosamente por suas bochechas. Serena, mesmo fraca, ergueu a mão e acariciou o rosto do marido, limpando uma lágrima com o polegar.
Serena: (Tom fraco na voz) Por favor me pro-...
Com um último suspiro, Serena fechou os olhos, sua mão escorregando sem forças.
Lich: (Com dor crescente) Não... Serena, por favor... não me deixe... SERENA!
O príncipe abraçou o corpo inerte de sua esposa, tremendo de angústia enquanto as lágrimas caíam sem controle. Nigel, ainda chorando, abraçou as pernas do pai.
Sylvy entrou na casa logo depois. Ao ver a cena, seu coração se apertou. Sem dizer nada, ela caminhou lentamente até Nigel e o envolveu em seus braços, tentando consolá-lo.
Sylvy: (Sussurrando) Estou aqui, pequeno... vai ficar tudo bem.
(Música complementar opcional)
O garoto soluçava enquanto Sylvy o embalava. Lich, ainda ajoelhado ao lado de Serena, estava imóvel, afundado em seu luto. Depois de um longo momento, ele se ergueu lentamente. Seus olhos, vazios e escuros, estavam fixos na adaga cravada no corpo da esposa. Ele a arrancou a arma do peito de sua amada, porém. em seguida, algo caiu de dentro do cabo - um pedaço de papel enrolado.
Ao abrir ele se depara com a mensagem: "Antes que cogitem fugirem, lembrassem que o império está nos pagando bem."
olhos brilharam de fúria incontrolável e sem dizer uma palavra, ele guardou o papel no interior de sua capa. Sylvy o observava com preocupação, mas ele a ignorou. Caminhando lentamente até a varanda, ele olhou para trás uma última vez.
Lich: (Baixo, sem emoção) Cuide dele, Sylvy... e diga a ele que eu volto.
Antes que ela pudesse responder, ele saltou da varanda e, com um movimento rápido, lançou-se pelos céus.
A cena por fim corta para o reino gigante de Farkrest, em um distrito estava diversos civis em um festival dançando e festejando em suas cerimonias quando vêem algo no seu brilhando de forma radiante sobre a barreira mágica que protege a cidade.
Criança: Olha vovô oque é aquilo.
Vovô: Pelos deuses...
Lich erguia as com a fúria em seus olhos e carregava um feitiço em suas mãos.
Lich: O amor, outrora farol, agora é um abismo. A esperança, um barco naufragado. A vingança, o único porto seguro em um mar de desespero.
Lich: É isso que vocês merecem.
Explosões ecoaram pela cidade, prédios foram reduzidos a pó e centenas de vidas inocentes foram ceifadas em segundos. Crianças, famílias, e civis que nada tinham a ver com a guerra pereceram junto aos guerreiros e líderes do reino inimigo.
Enquanto os destroços ainda ardiam e o lamento das almas ecoava pelas ruas, ele virou-se e voou para longe, deixando para trás um rastro de destruição.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top