Capítulo 3 - Guerra civil

(2330 Palavras)

A cena se inicia em Farkrest City, A capital do pais de Farkrest e lar dos humanos, Uma esbelta e enorme cidade com diversos comércios e diversos estabelecimentos, Além de diversas pessoas como humanos, elfos e anões vivendo por aquelas bandas.

(Farkrest City capital e lar do império - População: 105 mil habitantes)

Logo em seguida a cena corta para adentro do enorme castelo real, O interior com uma construção esbelta e uma rica decoração em nome do imperador de Farkrest...

Kael Storm (Imagem de nossa autória)

Um nobre cavaleiro com um olhar destemido e forte se aproximou de uma sala onde estavam diversas pessoas influentes, incluindo o próprio imperador Kael. Eles estavam em o que parecia ser uma mesa de guerra com um enorme mapa sobre ela. No mapa, havia diversas marcações em vilarejos ao redor de Farkrest. O cavaleiro então se aproximou do imperador, que após perceber sua chegada, esboçou um sorriso e disse:

Kael Storm: Agora que Zarius está aqui, todos os 3 maiores guerreiros de Farkrest e também os meus amados filhos estão todos reunidos.

Vander Storm (O Paladino e filho mais novo de Kael)

(Imagem do pinterest)

Sarin Storm (A Feiticeira e filha do meio de Kael)

(Imagem do pinterest)

Zarius Storm (O Guerreiro e filho mais velho de Kael)

(Imagem do pinterest)

Kael Storm: Meu tataravô Darius Storm, durante anos trabalhou ardosamente pelo bem de todo nosso povo, de todos nossos irmãos de sangue e até mesmo daqueles que negligênciam nossa cultura foram honrados, ele esteve ao lado dos almas puras no grande fechamento na calamidade do antigo caos na terra, Ele teve um vida longa de sacrifício até trairem sua confiança...

Kael Storm: Mas ele morreu exaltando a grandiosidade e a capacidade de nós humanos, agora oque os inumanos fizeram no fim a não ser esbanjarem seu ouro?!

Todos: Nada!

Kael Storm: Oque os inumanos lutaram de forma digna pelo seu povo?

Todos: Nada!

Kael Storm: Eles enfrentaram o possível fim a séculos atrás com coragem e honra?! ou se esconderam feito cães covardes?!

Todos: SE ESCONDERAM FEITOS CÃES COVARDES!

Kael Storm: Eu, Kael Storm, que carrego o sangue da minha família durante gerações, conduzimos este país à grandeza absoluta e hoje somos mais do que muitas outras nações. Ficamos cada vez mais fortes, e será uma questão de tempo até termos o nosso lugar de direito, no topo de todas as raças, e termos o domínio de trilhar o nosso próprio destino.

Kael Storm: Mas os nossos inimigos nos impedem de trilhar o caminho da glória. Os Inumanos carregam em seus sangues a pura negligência e imprudência de se acharem superiores. O nosso povo já sofreu durante eras por aqueles que se acharam melhores do que nós. Chegou a hora de mostrarmos ao mundo do que aqueles seres de cabelos brancos são de verdade. - Diz o homem marcando no mapa de guerra um vilarejo que estava sobre o território dos humanos.

Kael Storm: E mostraremos para eles o quão somos superiores e capazes de sermos os pilares de Vank-bel.

Zarius: Meu pai... não acha que seja ousado demais tomar essa medida?

Vander: Oque é isso Zarius? está negligênciando as ordens do papai?

Sarin: Ou talvez esteja com medo?

Zarius: Calem a boca os dois, todos sabem que um inumano ajoelhado sobre a ponta da minha espada... é o evento que mais me faz ter prazer na vida, mas estou dizendo sobre termos cautela... afinal tem aqueles boatos sobre aquele inumano.

Vander: (Dando risada) Haha não vai me dizer que está com medo de um boato está?

Zarius: Eu presenciei com meus próprios olhos, vi como ele deixou meus homens, um homem só destrinchou mais de 12 mil homens com um poder mágico gritante, não devemos ignorar esse feito.

Sarin: Não sei não irmãozão, pra mim parece que aqueles brutamontes que você chama de soldados... não são lá grande coisa afinal de contas.

Zarius: SUA INSOLENTE - Zarius estava preste a empunha sua espada.

Kael Storm: Silêncio todos vocês... Em uma parte o irmão de vocês está certo, esse boato pode ter alguma relevâncias, afinal de contas... não podemos ignorar aquele evento que ocorreu a mais de vinte e cinco anos atrás nas terras deles, aquela calamidade mágica que mudou toda atmosfera de mana não é algo a ser ignorado, iremos ter cautela mas não se preocupe meu filho.

Kael Storm: (Vai em direção a porta mas se vira com um sorriso maligno) Eu sei oque estou fazendo.

A cena corta em um pequeno vilarejo, onde já estava escuro e todos dormiam. O vilarejo ficava no meio de uma enorme floresta com árvores grandes. No meio dele, havia uma enorme frota militar avançando silenciosamente em direção ao vilarejo. Alguns guardas do vilarejo patrulhavam o perímetro quando um deles foi atacado furtivamente pelos invasores e morto facilmente.

Após a aproximação dos soldados, ficou claro que as cores de suas capas eram imperiais. Sendo assim, o exército era comandado pelo lorde de Farkrest. Após a morte dos guardas que estavam na parte norte do vilarejo, a frota avançou em direção às casas. Alguns feiticeiros imperiais lançaram magia de fogo sobre as casas dos habitantes do vilarejo, fazendo com que os moradores entrassem em desespero.

Era evidente que a maioria dos moradores daquele lugar era de seres inumanos. Alguns tentaram fugir e foram atacados e mortos pelos soldados imperiais. Aqueles que se renderam sem resistir foram presos imediatamente. Alguns guerreiros não humanos lutaram pelo seu vilarejo e atacaram ferozmente os soldados imperiais. De repente, no campo de batalha, um mago que também vestia as cores imperiais andava pelo vilarejo e, em seguida, lançou uma magia com seu cajado que matou diversos não humanos facilmente.

(Musica complementar opcional)

O mago despertava uma intensa aura mágica, mantendo todos os inimigos inumanos afastados. Enquanto ele dava a ordem para que os soldados aprisionassem todos os refugiados que haviam se rendido, uma inumana em específica se soltou das mãos de um soldado e correu em direção à sua filha, que estava dentro de uma jaula. Ela começou a tentar abrir as portas da jaula desesperadamente, mas sua tentativa era inútil. Dois soldados a agarraram com força agressiva e totalmente violenta. A mãe inumana apenas implorava por misericórdia com sua pequena filha inumana.

Subitamente, um soldado se aproximou da mulher inumana com uma espada em mãos, prestes a cortar seu pescoço. No entanto, enquanto estava prestes a corta-la com a lâmina de sua espada, um ato inesperado e de extrema agilidade ocorreu, e todos os três soldados que estavam perto da mãe inumana foram mortos rapidamente. Os soldados que estavam longe ficaram confusos em relação ao que havia acontecido. Mas, após um soldado olhar para o lado, ele chamou os outros, e não demorou muito para todos perceberem a presença de um ser misterioso.

(Homem misterioso - Imagem de minha autoria)

O homem encapuzado não fazia questão de esconder o seu rosto para os soldados. Era mais do que nítida a sua aparência de inumano. Seus cabelos brancos balançavam por conta da intensa ventania e seus olhos alaranjados brilhavam intensivamente por conta de sua fúria. Após as ordens do mago intimidador e frio, os soldados imperiais nem pensaram duas vezes em atacar o inumano diretamente. Porém, os esforços dos soldados pareciam ser todos em vão.

Aquele inumano possuía diversas habilidades de combate, além de uma força jamais vista em um inumano antes. Além de não sofrer nenhum dano pelos ataques dos soldados, feiticeiros de combate imperiais que lançavam feitiços mortais sobre o indivíduo causavam uma enorme explosão, matando até os próprios aliados imperiais. Mas nada disso, no fim, foi útil para ferir o inumano misterioso. Ele saiu diante das chamas causadas pelas explosões mágicas com uma espécie de feitiço de proteção ao redor de seu corpo.

Simplesmente com essa aparição, ficou provada a sua superioridade naquela situação. Ele havia aniquilado um batalhão de soldados inteiro sozinho, e isso fez os magos baterem em retirada na hora. Ou, ao menos, tentaram. O inumano imbuiu a lâmina de sua espada com eletricidade e logo disparou um corte elétrico em direção aos homens, que os matou instantaneamente, restando apenas o mago superior. Ele, sabendo da força de seu inimigo, rapidamente tirou de sua bolsa um enorme frasco de elixir mágico. Após bebê-lo, a aura mágica vinda de seu corpo começou a crescer, e o mago não pensou duas vezes e conjurou uma espécie de esfera de pura mana.

Naquele momento, movido pela sanidade causada pela enorme quantidade de mana sendo gasta por ele, o fez lançar o ataque impulsivamente, enquanto dizia: "Não pense que poderá ser maior do que nós, Inumano. Receba a magia concentrada de um verdadeiro mago que não irá matar você e todos esses além de varrer todo esse lugar."

Após essas palavras, o mago lançou o ataque em direção ao inumano e apenas o clarão cobriu todo aquele lugar. Após o enorme brilho se desfazer, o mago abriu os olhos e percebeu algo que o deixou perplexo. A enorme magia que ele havia lançado havia sumido simplesmente. Após ficar paralisado por alguns segundos sem acreditar, ele olhou para cima e viu o inumano parado sobre o ar, olhando diretamente para ele.

A aura mágica no inumano foi finalmente exposta, tornando o seu verdadeiro poder revelado para o mago superior. Após o mago analisar e entender a gravidade do poder mágico do inumano, ele entrou em desespero e começou a correr dali pedindo socorro. Mas sem muito esforço, com um simples movimento, o inumano surgiu diante do mago e acertou em cheio a lâmina em seu pescoço, arrancando a cabeça do mago superior no processo. Naquele momento, todos os soldados imperiais haviam sido mortos no campo de batalha. Diversos inumanos que estavam escondidos começaram a aparecer e estavam inseguros. De repente, saindo da floresta, alguns soldados inumanos usando armaduras de realeza apareceram e começaram a acolher todos os inumanos do vilarejo e a ajudá-los.

O inumano misterioso então tirou o seu capuz e se aproximou dos corpos de alguns dos inumanos que morreram pelas mãos dos humanos. Ele olhou atentamente com frieza no olhar e, em seguida, um soldado inumano se aproximou dele:

Soldado: Príncipe Lich, o senhor realmente salvou essas pessoas. Como sempre, nosso amável herói, o lendário cavaleiro nascido do eclipse, está a um passo de tornar Tyrstom vitoriosa.

Lich: (Olhando friamente para o soldado) Ainda assim, inumanos continuam morrendo... Do que adianta tudo isso se eu não posso estar em todos os lugares.

Soldado: O senhor... tem razão. Mas o que importa agora é que está aqui lutando conosco, e isso prova o quão o senhor é digno de ser o nosso rei um dia. Afinal de contas, não foi o senhor quem nos abandonou.

Lich: (Ele ficou em silêncio por alguns instantes até que decidiu sair do local) Alimentem os refugiados e os guiem para Tyrstom pela rota segura planejada. - Após as ordens de Lich, o inumano simplesmente levantou voo do local, deixando o resto com os soldados.

O inumano voava em alta velocidade para fora do local, minutos depois sobrevoando os céus ele havia chegado rapidamente no território de Tyrstom, mas precisamente a capital dos inumanos, Mivreth.

Ele pousa em uma varanda de um enorme castelo, e lá havia um homem usando roupas esbeltas com acessórios brilhantes e valiosos, ele não parecia ser um simples nobre pois o primeiro ato daquele inumano era se ajoelha diante dele.

Lich: Meu lorde... eu retornei ao seu chamado.

Lorde misterioso: Acho que não deveria ter tanta modéstia com o seu próprio pai, meu amado filho.

Lich: (Se levanta) Peço perdão.

Lorde misterioso: Tudo bem, como foi a missão?

Lich: As coisas foram controladas, apesar de termos muitas baixas civis.

Lorde misterioso: Deuses, eles estão cada vez mais ousados nos ataques, não dá pra saber qual será o próximo lugar.

Lich: Eu consigo conter eles facilmente, o problema é que não posso estar em todos os lugares.

Lorde misterioso: Mesmo que tenha mais guardas pra proteger os vilarejos na nossa fronteira, será difícil conter esse número de baixas... o nosso povo não pode continuar sofrendo dessa forma.

Lich: Por que não cogite em usar meus companheiros e campeões do nosso povo .

Lorde misterioso: Não sei se devo usar a linha defensiva da capital pra essas missões, o poder deles não se compara ao seu, mas quando você está fora eles são a melhor opção que temos.

Lich: Entendo... se ao menos aquele traidor não tivesse nos abandonado.

Lorde misterioso: Escute aqui, já conversamos pra não falarmos sobre isso. - Repentinamente alguém entra na varanda e interrompe a conversa.

Criança: Vovô Clyde!

(Lorde Clyde imperador de Tyrstom - Imagem de minha autoria)

Clyde: Nigel, meu lindo neto. Oque faz aqui? - Diz o lorde acariciando a cabeça de seu neto.

Nigel: Eu soube que o papai estaria aqui, eu vim vê-lo eu estava com saudade. - Nigel ia até seu pai revelando ser Lich.

Lich: Também senti falta de você rapazinho. - Lich carregava seu filho nos braços.

Nigel: A mamãe tá no castelo e está ansiosa pra te ver papai!.

Lich: Eu tenho assuntos importantes ainda a resolver com seu avô, filho.

Clyde: Não se preocupe quanto a isso, tire um dia de folga hoje meu filho, poderemos ter essa conversa uma outra hora.

Lich: (Suspiro) Então... nós vemos uma outra hora meu pai.

Após Lich sair da varanda com seu filho sobre seu colo, ele ainda havia algo que o incomodava após aquela conversa com o seu pai, lembranças envolvendo aquele tal "traídor" que ele havia referido, flashes de lembranças revelam ele mais jovem ao lado de um outro garoto com sua idade, aparentam ser irmãos muito próximos juntos até que um dia ele acorda e se depara com a cama desse alguém vazia, o sentimento de abandono era nítido mas o mais proeminente era o sentimento de traição contra seu próprio povo.

E pra ele essa ação não possui nenhum perdão.


Em breve: Capitulo 4 - Revelações e Maldições

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top