Capítulo 2 - As farsas através do alaúde

(3890 Palavras)

A cena se inicia para as ruínas onde estavam Lírio, que havia acabado de ser salva pelo Inumano misterioso. O inumano se aproximava de Lírio, que estava no chão, meio perplexa com todos os acontecimentos repentinos. Mas em seguida, ela percebe que o inumano havia estendido sua mão para ajudá-la a levantar, e sem pensar muito, ela aceita a ajuda dele. Após se levantar, ela começa a reparar na sua aparência por alguns segundos e então pergunta:

Lírio: Você é um inumano? - Diz Lírio com um tom de curiosidade na voz.

Inumano desconhecido: Por quê a pergunta? Por acaso nunca havia visto um antes?

Lírio: Não... É a primeira vez que eu encontro alguém como eu...

Inumano desconhecido: Como você?... - O inumano aproximou seu rosto perto demais do de Lírio, deixando-a corada e imóvel. Após um tempo analisando, ele se afasta com um grande sorriso no rosto.

Inumano desconhecido: Puxa vida, eu nem havia notado que você era uma inumana como eu haha. Realmente é difícil notar você com este cabelo preto.

Lírio: O meu cabelo?...

Inumano desconhecido: Pois é, não é comum ter inumanos com cabelos além de brancos por aí. Somos todos assim desde o dia que nascemos... Mas você é diferente por algum motivo. É diferente porque usou magia para colorir ele?

Lírio: Eu não... Na verdade eu nem me lembro direito.

Inumano desconhecido: Entendo. De qualquer forma, acho que isso pertence a você, senhorita. - Diz o inumano, que ergue sua mão e entrega o cálice para Lírio, que o recebe de mãos abertas e um grande sorriso.

Lírio: Você o encontrou!

Inumano desconhecido: Pois é, parece que estávamos tendo o mesmo interesse incomum.

Lírio: O que quer dizer com isso?

Inumano desconhecido: Digamos que... isso que você está segurando é bem valioso, mas não para o que parece em si... Se quiser, eu posso mostrar a você.

Lírio estava bem pensativa em relação à oferta do inumano. Após alguns segundos pensando, ela apenas balança a cabeça e o segue. Eles vão até uma parte mais profunda da ruína onde estavam. Em seguida, logo à frente, havia uma espécie de portão de pedra que selava a passagem para o outro lado. O homem então pega o cálice que Lírio havia entregado e o coloca sobre um pedestal que ficava ao lado. Após colocá-lo, a enorme passagem selada é aberta com um encantamento mágico, deixando Lírio encantada com o lugar, que se torna luminoso e colorido.

E então, após adentrarem a parte final da ruína, eles encontram um mecanismo em formato de orbe dourado. Ele flutuava sobre um altar mágico e havia uma barreira ao redor dele, impedindo a passagem deles. Lírio estende a mão para pegar o orbe, mas é impedida pelo inumano no mesmo instante.

Inumano desconhecido: Não faça isso. Se sua mão tiver contato com a barreira, provavelmente você a perderá nesse processo. Essas barreiras são feitas para destruir tudo o que tocam.

Lírio: S-sério... Ainda bem que você me parou antes que eu ficasse aleijada.

Inumano desconhecido: Hehe, pois é, mas não se preocupe, esse erro acontece com os melhores.

Em seguida, o inumano se aproximou da barreira, estendeu sua mão e mirou dois de seus dedos da mão direita na direção do portal, recitando um encantamento mágico. Suas palavras eram claras: "Contra magia". Após o encantamento, a barreira se desfez instantaneamente, permitindo que eles pegassem o orbe. O inumano pega o artefato, e Lírio se aproxima dele e pergunta.

Lírio: Para que serve esse orbe afinal de contas?

Inumano desconhecido: Para te falar a verdade... Nem eu sei hehe.

Lírio Pensamento: Tá de brincadeira comigo...

Inumano desconhecido: Mas, em compensação, o meu fornecedor que me mandou vir buscar por isso me prometeu uma fortuna. Então, vamos fazer o seguinte.

Inumano desconhecido: Não costumo sair por cima de outros aventureiros, então vou fazer um acordo com você, se topar ouvir, é claro.

Lírio: Ah, tudo bem então...

Inumano desconhecido: Como eu salvei a sua vida antes, eu aceitaria ficar com 60% da recompensa. Mas garanto proteger você no caminho até Faltheron para buscarmos a recompensa.

Lírio: Espera, Faltheron? Mas esse lugar fica a um dia daqui! Eu não posso ir tão longe assim.

Inumano desconhecido: Poxa, mas é isso ou você ficará sem a sua parte.

Lírio: Eu nem te conheço direito, para começar. Quem dirá que você não vai acabar me passando a perna? Ou quem sabe esses 40% não serão nada.

Inumano desconhecido: Ei, tá fazendo pouco caso deu ter salvo você e ainda te oferecendo uma recompensa? O que você vai ganhar não é mixaria, não, minha filha. Estamos falando de 200 moedas de ouro.

Lírio: P-pera, você disse 200 moedas de ouro?

Inumano desconhecido: Mas é claro. Isso porque estou sendo justo com você. Mas se realmente não for do seu interesse, eu...

Lírio: EU TOPO! - Diz Lírio, interrompendo-o com um alto tom de voz e demonstrando estar convencida.

Lírio Pensamento: Com esse dinheiro, posso ajudar a pagar a dívida dos senhores Nana e Nono, e podemos investir em mais um terreno grande para podermos aumentar a produção da fazenda. Assim, eles não vão se preocupar mais com baixa renda por um bom tempo, sem contar na nossa demanda que pode aumentar. Eu só preciso ir lá e pegar o dinheiro com esse cara estranho... Mas confesso que ele é... - Diz Lírio enquanto olhava para o corpo do Inumano. "Ele é bem bonito."

Inumano desconhecido: Bom, já que realmente aceitou a oferta, devemos ir o mais rápido possível. Nessas horas, há muitos bandidos e monstros na estrada, então devemos nos apressar.

Lírio: Ei, espera...

Inumano desconhecido: O que foi?

Lírio: Qual é o seu nome? - Após a pergunta de Lírio, o Inumano que estava de costas se vira para ela, com um sorriso grande no rosto, ele diz.

Matsuda: Você pode me chamar de Matsuda... - Diz Matsuda, exalando um olhar de confiança, e após Lírio reparar por alguns segundos no sorriso sincero dele, ela começa a sentir que por algum motivo ela deve sim confiar em Matsuda.

(Matsuda - Imagem de minha autoria)

Matsuda: E você, como posso te chamar, senhorita?

Lírio: M-Maisha. O meu nome é Maisha.

Matsuda: Bem, senhorita Maisha... - Diz Matsuda enquanto joga o orbe em suas mãos para que ela o segure.

Matsuda: Vamos partir para Faltheron.

(Mundo E: Reencarnação no mundo de Erving)

A cena então corta para a cidade Faltheron, Dentro de uma taverna onde estavam diversas pessoas se embebedando e dançando juntos, Logo na cena dá destaque a um homem e uma mulher bardos muito próximos cantando na taverna, Eles aparentavam ser um casal e a melodia vindo de suas bocas faziam todos festejarem e beberem naquele lugar.

(Musica instrumental complementar para ambientar a canção, Mas é opcional ouvir e cantar)

Bardo: Não se esqueçam de colocar uma moeda no chapéu, E o mais importante de não deixarem de encher a barriga de hidromel acima de tudo!.

A mulher barda está cantando:

♫ Kingarde é um lar para os antigos campeões ♫
♫ Que honre-os com suas canções, Como nossos futuros anfitriões. ♫
♫ Com a força que floresce em nossos corações, Incentivam multidões, Aqueles nos erguem e trazem inspirações. ♫
♫ Ergueram-se sua espada para impedir a sua dor, Se sacrificaram com fervor ♫
♫ Para por um fim na sua dor. ♫
♫ A esperança já foi algo a ser impossível, Mas a vista do sol se nascendo outra vez nunca se tornou tão visível. ♫
♫ Essa dor insuportável parecia que não ia mais parar, A escuridão nos abrigava e parecia que a luz nunca iria mais voltar. ♫ 
♫ O medo me obrigava a me isolar! Me machucar e não sentia mais nada!, Parecia até que minha própria alma me atormentava!.
♫ Mas vi que devemos prosperar para que tudo tenha valido a pena, Força, coragem e determinação nos foi dada para que todos nós entenda... ♫

A mulher e o homem bardo cantavam em conjunto nesse momento

♫ Kingarde é um lar para os antigos campeões ♫
♫ Que honre-os com suas canções, E nos futuros anfitriões. ♫
♫ Com a força que floresce em nossos corações, Incentivam multidões, Aqueles nos erguem e trazem inspirações. ♫ 

Assim que a canção acaba os bardos que estavam cantando e dançando, Após terminarem a coreografia eles param sincronizados a dança e acabam-se parando um na frente do outro no momento do fim da música.

(Imagem ilustrativa da cena de nossa autoria)

Todos aplaudem e começam a comemorar a festa que ocorria na taverna. O homem bardo se aproximava das pessoas com o seu chapéu em mãos, e ele recebia diversas doações daqueles que estavam no bar, colocando o dinheiro dentro do chapéu.

Bardo: Realmente estamos muito agradecidos, meus amigos. Aqueles que fizerem as maiores doações serão ainda mais abençoados por nós.

Barda: Não se esqueçam de que os Rouxinóis estão por toda parte do continente, espalhando as melodias mais inspiradoras. Nossa música pode tocar os corações de todos!

Após todos agradecerem e receberem diversos elogios, eles começaram a sair da taverna com seus instrumentos nas costas. Quando chegaram à saída da taverna e fecharam as portas, os sorrisos em seus rostos rapidamente foram substituídos por expressões de desespero. Eles andavam pelas ruas de Faltheron e começavam a interagir entre si.

Barda: Zen, você contou direito mesmo? Tem certeza de que conseguimos apenas 3 moedas de ouro ao todo?

Zen: Eu tó te falando Meryl, Essa foi a nossa mais baixa renda até hoje.

Zen e Meryl Houlson - Imagem de minha autoria)

Meryl: Eu te falei que a gente não devia ter vindo para Faltheron. Aqui eles estão completamente falidos. É claro que não iríamos receber uma boa gorjeta deles, eu te disse isso.

Zen: Nem vem jogar a culpa para cima de mim. Você sabe muito bem que Zengyroth está fora de cogitação. Acho que você já devia saber que as maldições de lá estão impregnando a cidade e se tornou burrice viajantes irem para lá.

Meryl: Pelo menos lá eu tenho certeza de que iríamos receber mais. Afinal de contas, uma bela música com certeza curaria moradores totalmente fora de si.

Zen: Meryl, mesmo que fosse uma boa opção ou não, precisamos de dinheiro mais rápido possível. Você sabe que aquela dívida não será paga tão cedo.

Meryl: (Suspiro) Eh, eu sei... Eu esqueço às vezes o motivo de estarmos viajando por quase todo o país de Farkrest... Mas eu fico pensando se... Algum dia nós iremos cantar por amor em si e não por causa disso. Eu sinto falta dessas coisas às vezes.

Zen: Pois é, eu sei como você se sente... Mas eu te prometo uma coisa, querida. Independente de todas as dificuldades, eu garanto que estaremos sempre juntos nessa.

Meryl: (Sorriso) Apesar de cometer diversas burrices às vezes, você sempre consegue me fazer ainda me despreocupar e sorrir nesses momentos.

Zen: Eh, sabe como é, você acabou se casando com o homem certo na sua vida.

Meryl: Pois é, afinal ou era você ou o seu primo Dean de 50 anos. - Diz Meryl enquanto anda na frente, sorrindo e o deixando para trás.

Zen: Ei, esse comentário foi muito ofensivo pro meu gosto. Me espera aí, mulher!

A cena então corta novamente para a estrada a caminho de Faltheron. Matsuda e Lírio estavam andando sobre a estrada enquanto conversavam durante a viagem longa. Diversas interações entre eles surgiram e não demoraram muito para que soubessem bastante sobre um do outro.

Lírio: Deixa eu ver se eu entendi, você é um aventureiro há mais de 7 anos?

Matsuda: É basicamente isso.

Lírio: E você já explorou o país inteiro?

Matsuda: Digamos que sim. ou pelo menos, a maioria deles.

Lírio: Isso é incrível.

Matsuda: Mas deixa eu ver se eu entendi também. Então você não é uma aventureira, é apenas uma camponesa que quer ajudar as pessoas que você considera pais, certo?

Lírio: Eh... Sim, eles são importantes pra mim, e poder ajudá-los de alguma forma é tudo que importa pra mim. Sei que parece ser burrice ter ido sozinha daquele jeito, mas eu não via outra maneira de como ajudá-los.

Matsuda: Foi bem perigoso sim e bem imprudente da sua parte ir lá sozinha mesmo. - Após as palavras de Matsuda, Lírio inclina levemente a cabeça para baixo sem expressão em seu rosto. Mas então em seguida, Matsuda diz. "Porém você não é a primeira pessoa que faço negócios de dividir a recompensa, e eu tenho que dizer, não existe causa mais nobre do que a sua se eu parar pra comparar." (Olhando para trás com um sorriso no rosto.)

Lírio: (Sorrindo de volta)

Lírio Narrando: Eu e o Matsuda viajamos por muito tempo e aprendi tanta coisa na presença dele. Ouvi as histórias dele sobre as diversas criaturas nas quais ele já viu e todos os lugares que ele já visitou. Parecia como se eu estivesse ouvindo histórias de um livro de fantasia incrível que eu costumava ler em minha outra vida. Sem contar que, parando pra pensar, ele é a primeira pessoa com quem converso sem ter medo, além da Nana e do Nono.

Matsuda e Lírio estavam acampados ao redor de uma fogueira. Usando um pequeno caldeirão, Matsuda começa a preparar uma sopa e, quando está pronta, ele entrega um pote para Lírio. Ela experimenta com insegurança, mas ao comer percebe o sabor delicioso daquela comida e come com vontade.

Lírio Narrando: Não sei bem explicar, mas foi como se nos conhecêssemos há muito tempo. Ele é bem gentil e o seu humor por algum motivo sempre me faz sorrir. Para falar a verdade, eu nunca tive nenhum amigo assim, nem na minha outra vida. Eu não sei sempre como reagir, mas o que eu sei é que ele parece ser... Ele parece ser incrível. - Diz Lírio enquanto sorri e olha para ele enquanto ele está andando na frente.

Matsuda: Finalmente chegamos em Faltheron. Eu mal posso esperar para falar com o Marky.

Lírio: Então esse tal de Marky é o cara que te contratou para ir naquela ruína?

Matsuda: Sim, ele é um velho amigo que sempre me ajuda a conseguir trabalhos mais em conta. Às vezes, a guilda dos aventureiros não é tão justa com nós inumanos, entende?

Lírio: Eh, eu imaginei que não fossem.

Matsuda: Ali, a taverna dele fica naquele lugar.

Eles passam pelo portão da cidade de Falthereon, logo Lírio tem a reação convicção do preconceito que os humanos viam sobre os inumanos por conta da guerra civil, todos os olhavam com enorme repulsa.

Após andarem pela pessoas que estavam os encarando com um olhar de nojo e desaprovação, Eles chegam na taverna onde estava fechada e vazia por dentro, Matsuda se aproximou do balcão e tocou o sino que estava sobre ela e logo em seguida dos fundos a porta se abri, Sai de lá um anão de meia idade, Ele usava óculos, chapéu e roupas chiques e fica feliz ao ver Matsuda.

(Marky o colecionador - Imagem de minha autoria)

Marky: Matsuda! Meu amigo, como é bom ver você de novo!

Matsuda: Fala aí, coroa. Trocou de chapéu, foi?

Marky: Ah, sabe como é, às vezes ter que negociar com nobres que só sabem reparar em coisas desnecessárias nos faz ter que mudar o visual de vez em quando.

Matsuda: Entendo exatamente como se sente.

Marky: Mas enfim, vejo que trouxe uma garota com você. Por acaso é uma namorada?! Haha, meu amigo, não sabia que você tinha interesses assim?

Lírio: O-o quê?! Não, senhor, entendeu errado. Eu estou apenas acompanhando ele!

Matsuda: Pois é, coroa, foi ela quem encontrou primeiro a chave para abrir a passagem do artefato. Então, eu e ela fizemos um acordo para dividir o valor do trabalho.

Marky: Hum, entendo... Realmente, não devo me intrometer nos seus métodos de fazer o seu trabalho, contanto que consigam fazer o serviço. Mas me digam, conseguiram o artefato?

Matsuda: Mostra pra ele, Maisha.

Lírio tira o artefato do bolso e entrega diretamente para Marky em mãos.

Marky: Incrível... Deixe-me analisar de perto. - Diz Marky após tirar seus óculos e colocar um monóculo mágico no seu olho direito.

Marky: Isso é realmente o que eu esperava... Mas! Espera um pouco...

Lírio: Algum problema?

Marky: Ah, não, pelos deuses, isso não pode ser verdade.

Matsuda: Desembucha, coroa, o que houve?

Marky: Vocês não repararam nessas linhas descritas no artefato por acaso? Isso daqui é um problemão.

Lírio: Quer me dizer que uma assinatura é um problema?

Marky: Não, minha jovem, isso não é uma assinatura, é um selo mágico colocado aqui muitos anos antes mesmo dos heróis de Erving surgirem. Um selo feito por magia antiga.

Lírio Pensamento: Heróis de Erving?... eu ouvi falar desse nome, nos livros contam algo sobre heróis que enfrentaram uma entidade divina... eu não entendi muito sobre isso.

Matsuda: Magia antiga? Tá de brincadeira comigo!

Marky: Apenas magia antiga é capaz de abrir o selo do artefato e a chave será liberada.

Matsuda: Pera aí, isso é uma chave? Ah, seu anão larápio de uma figa, você não quis mencionar que isso abre uma coisa muito mais valiosa para não precisar pagar a mais, né, seu miserável.

Marky: Eu não estava totalmente ciente do que ela guardava, mas agora tenho total certeza da proporção do quão valioso isso é. Isso só prova que eu preciso disso o mais rápido possível para ser o maior colecionador de Vank-bel. - Diz Marky enquanto joga o artefato nas mãos de Lírio, que o pega, bastante assustada.

Marky: Preciso que vocês encontrem uma maneira de abrir o artefato o mais rápido possível. Vocês terão que encontrar uma forma de quebrar esse selo para que ele revele o que guarda para abri-lo.

Matsuda: Ah, tá bom. Com certeza, eu vou bater de porta em porta por aí procurando quem sabe usar magia antiga e pedirei por obséquio se ele seria bondoso em ajudar dois inumanos que eles nem conhecem. E mesmo que eu faça, você sabe que não existe mais nenhum usuário de magia antiga no mundo inteiro!

Marky: Eu pagarei 700 moedas para cada um de vocês dois se fizerem o serviço!

Lírio: 7-700?! Tem certeza de que é impossível, Matsuda? Acho que podemos reconsiderar a oferta.

Enquanto isso, do lado de fora da taverna, estavam passando Zen e Meryl, indo em direção à saída da cidade. Meryl estava distraída, enquanto Zen conversava sem parar com ela. Porém, após ela olhar para o lado, onde estava a taverna, ela percebe o artefato dourado nas mãos de Lírio e para de andar, puxando Zen para perto.

Zen: Que é isso, mulher!?

Meryl Sussurrando: Fala baixo, eu preciso que você olhe para a janela da taverna rapidamente.

Zen Sussurrando: Pra quê? Esse não foi o cara que recusou da gente cantar na taverna dele porque eu iria... - Diz Zen após olhar para dentro da taverna pela janela. "Caramba, acho que agora eu entendi bem o que você queria me mostrar."

Meryl Sussurrando: Escuta, aquilo parece ser artefatos de uma dessas ruínas que esses aventureiros visitam. Deve valer umas boas moedas de ouro e quem sabe... o suficiente para pagarmos nossa dívida.

Zen Sussurrando: Porém, não se esqueça que quando fomos roubar a adaga daquele nobre que você achava que era valiosa, descobrimos que aquilo era só a faca que ele usava para passar manteiga.

Meryl Sussurrando: Olha, nem vem me lembrar disso porque eu não tenho culpa de que esses nobres gostam de enfeitar coisas inúteis. Como eu ia saber que aquilo era uma faca de cozinha?

Zen Sussurrando: Eu só estou te lembrando das consequências.

Meryl Sussurrando: E o que temos a perder?

Zen Sussurrando: Além de nossas cabeças, dedos, liberdade, dignidade, vida, carreira e... eu falei nossas cabeças?

Meryl Sussurrando: SHH! tá entendi.. Olha, eu tenho um plano bom, mas preciso que confie em mim. Por favor, Zen.

Zen Sussurrando: (Suspiro) Tá tudo bem. Qual é o plano? - Após a pergunta de Zen, Meryl olha em direção a um grupo de bêbados que estava perambulando pelas ruas de Faltheron. Ela aponta para o alaúde nas costas de Zen, e ele logo sorri ao entender o plano.

Voltando para dentro da taverna.

Matsuda: Maisha, o problema aqui é que estamos falando de algo de séculos atrás, os únicos antigos que possuíam conhecimento antigo além dos conderc's eram os paladinos... e adivinha só, os dois não existem.

Marky: Eu vou abrir o jogo com você. Estou atrás de um Centurião de Energia Carmesim, algo que os anões ancestrais usavam para alimentar antigos mecanismos robóticos e canhões mágicos de alta potência. Algo de valor inimaginável. Com isso em minha posse, poderei fazer uma de minhas invenções funcionar. Mas eu não posso fazer isso sem a sua ajuda.

Enquanto eles conversavam, um grupo de homens bêbados entra na taverna, fazendo barulho e causando tumulto. Eles gritavam: "Bebida de graça na taverna do tiozão!" e formavam filas, ávidos por uma bebida grátis. Marky fica irritado e grita para os homens: "Saiam daqui, seus bêbados miseráveis! A taverna está fechada há horas, eu não disse nada sobre bebida gratuita!" No meio da multidão, alguém furtivamente retira o artefato das mãos de Lírio, que não percebe de imediato. No lado de fora, correndo para longe, estão Zen e Meryl, com o artefato em mãos.

Matsuda e Lírio percebem o roubo e correram para o lado de fora, não os encontrando na multidão Matsuda fecha os olhos naquele momento, revelando um encantamento de alta percepção onde consegui ouvir e enxergar a altas distâncias, tendo feito em seguida de ouvi-los fugindo pelos braços da cidade.

Matsuda: Eu os achei, Maisha. Mas eu preciso que você coopere agora, certo?

Lírio: Cooperação? Como assim, o que quer dizer? - Após a pergunta dela, Matsuda a pega no colo e dá um grande salto para cima das casas da cidade.

Ele começa a correr rapidamente, pulando de telhado em telhado, enquanto Lírio grita sobre o colo dele.

Lírio: Matsuda, me coloca no chão agora!

Matsuda: Foi mal, mas assim chegaremos rapidamente onde eles estão.

De repente, Matsuda dá um salto enorme para o outro lado da cidade, deixando Lírio atrás, assustada. Após o salto, ela fecha os olhos e, quando os abre, Matsuda a está olhando. Ela fica corada e pergunta:

Lírio: O que você tá olhando!?

Matsuda: É a primeira vez que vejo você com essa cara. Realmente, você fica bem fofa quando tá com medo. - Diz Matsuda enquanto ri.

Lírio: IDIOTA! Me põe no chão agora!

Matsuda: Tá bom, nervosinha. - Diz Matsuda após colocá-la no chão.

Em seguida, após Meryl e Zen conversarem, Meryl pega o artefato e olha para Zen, dizendo:

Meryl: Tem certeza disso?

Zen: Tenho...

Meryl: Certo...

Meryl: (Ela começa a recitar um idioma misterioso, e logo o artefato começa a brilhar) Farkautar, Meythousor iv Intkatar... - Enquanto recita as palavras, Matsuda e Lírio aparecem. Matsuda lança um leve feitiço de vento sobre eles, que os empurra para longe, e em seguida, usando magia de vento novamente, puxa o artefato para suas mãos.

Lírio: Eles são bardos... e estão roubando?

Matsuda: A farsa através dos alaúdes... Nunca mais dou gorjeta para um bardo.

Matsuda: Me digam por que roubaram o artefato. É melhor dizerem, se não sofrerão as consequências.

Lírio: Matsuda, olha... o artefato. - Matsuda e Lírio percebem que o artefato estava brilhando e estava aberto por um breve momento, mas depois se fecha novamente.

Matsuda: Como vocês... fizeram isso?

Zen: (Ele olha para Meryl diretamente e depois ergue o peito para falar.) Somos... fluentes no idioma antigo... Fur-Shool...

Matsuda: Fur-Shool?... Espera um pouco, vocês têm conhecimento de um tipo de magia antiga?

Meryl: Sim...

Lírio: Matsuda...

Lírio: Acho que talvez, nós temos uma forma de conseguirmos encontrar o lugar para onde esse artefato pode nos levar. Mas, para isso, nós vamos precisar desses dois.

Em breve: Capitulo 3 - Guerra civil

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