‹⟨ Episódio 12 ⟩›

POV Diana

Sigo através das pessoas observando tudo, sinto também os olhares delas sobre mim. Alguns olhares se achando superiores outros impressionados, principalmente os homens. Deslizo minha mão pelo meu ombro e à passo pelas minhas costas, sinto a matadora de Deuses pronta para a batalha.

No meu caminho, o general Andreas com a expressão seria e uniforme alemão de honra se aproxima. Sigo andando na sua direção com a expressão igualmente seria. Estou tão concentrada no meu objetivo que levo um susto quando sou agarrada por Steve.

—o que está fazendo?!—pergunto indignada que ele se meteu em minha missão.

—impedindo que você faça uma besteira!—ele começa a me guiar em uma dança.

Vejo que o Andreas se prendeu a uma moça onde ele danço e começam o que parece, uma conversa. Raios, perdi minha oportunidade.

—não estou fazendo nenhuma besteira, estou salvando o mundo. E que roupa é essa que está usando?!—percebo a roupa mais formal do que um uniforme de faxineiro.

—é um uniforme alemão. Tive que derrubar um oficial alemão e foi difícil carregar o corpo. Agora, eu falei para você ficar lá com os outros e não correr perigo e não estragar tudo!—continuamos nossa dança pelo salão.

Nossos olhos se concentram um no outro profundamente enquanto uma lareira nos iluminamos.

—não corro perigo algum. E eu vou matar o Ares! É o único jeito de parar essa guerra!

—não pode matar o general assim, precisamos dele vivo para ele nos levar até onde as bombas serão transportadas!

—se eu matar o Ares, a guerra vai acabar, tudo acabará! As bombas, as lutas, os massacres. Tudo acabará!—falo o que é mais óbvio.

Acabo por ver um grupo de oficiais Alemães se aproximando do Andreas e um deles fala algo no ouvido do general. O mesmo após isso, se despede do seu par de dança e se vai embora acompanhado pelos oficiais.

—Diana, e se não for o Ares e se...—fico incrédula com sua fala.

—eu preciso matar o Ares. Então, se não acredita em mim...!

—não é isso...

—não fique no meu caminho!—o empurro e ele se desequilibra batendo as costas na parede.

Sigo em frente indo para a saída sem dar ouvidos aos chamados de Steve. Sigo correndo pelos corredores procurando uma saída e encontrar o general. Passo pela grande saída como um corredor de túnel de trem. Steve se aproxima de mim mas logo ouvimos um estrondo gigantesco. Ao olhar de onde veio o estrondo, vejo um grande canhão em uma das torres do forte. Eles dispararam as bombas...

—é o Andreas!—Steve fala.

Olho para onde o tiro foi disparado buscando a direção do seu alvo. Por Zeus, é a direção onde fica...

—o vilarejo!—corro desesperadamente sem dar atenção a Steve e vou em busca de um cavalo.

POV Steve

Subo em meu cavalo e cavalgo até meus amigos que me encontram no caminho no meio da floresta.

—onde está a Diana?—pergunto eufórico.

—ela passou por nós sem falar nada. Não deu nem tempo de falarmos com ela!—Adam fala ao se aproximar de mim.

—o que foi aquele estrondo?

—foi o Andreas! Sigam ele aonde ele for. Isso nos levará até o lançamento das bombas!

—como vamos avisar onde estamos?

—o Chief sabe um jeito!—respondo Adam e logo saio correndo com o cavalo atrás da Diana.

POV Diana

Sigo desesperada montada no animal para o vilarejo. Não, não, não, não, não pode ser! No caminho, retiro o vestido de festa deixando somente a minha armadura. Pelo céu, vejo o rastro de fumaça das bombas e os uso para me guiar.

Assim que chego na entrada do vilarejo, não consigo acreditar no que meus olhas vêem. Está tudo... Tomado... Pelo gás...

—não...

Adentro o vilarejo que está consumido pelo gás... É o terror! Conforme dou meus passos lentos, vejo corpos de mulheres caídas no chão já sem vida... Crianças caídas ao lados dos corpos de suas mães e pais... Tudo, está morto. Não... Por favor, não... Eu falhei, eu não salvei eles... Caiu de joelhos no chão desolada com tanta tragédia, com tanta morte e por ter falhado...

Caminho para a saída do vilarejo já que não posso fazer mais nada. Quando saio, vejo Steve.

—Diana! Você está bem?!—ele demonstra preocupação mesmo com o perigo do gás atingi-lo.

—estão todos mortos... Todos eles—ainda continuo desolada com a cena que vi, meus olhos não conseguem se focar em nada.

—olha não é sua culpa! Mas agora, temos que impedir o lançamento das bombas. Temos que ir!—sua mão toca meu braço mas logo tiro.

—se não fosse por você, eu teria impedido, teria acabado com essa guerra. VOCÊ ME IMPEDIU DE MATAR O ARES!!—grito revoltada o empurrando quando tenta chegar perto de mim—FIQUE LONGE!! Você me impediu de matar ele uma vez, mas não vai de novo. Não tente me impedir! Fique fora do meu caminho! Isto, é um aviso!

Subo no cavalo sem dar mais assunto para Steve. Quando subo, vejo uns sinais de fumaça ao longe.

—é o Chief! Encontraram o Andreas.

—há!—mexo as cordas no animal o fazendo correr e seguir caminho.

—SIGA A FUMAÇA, DIANA!—sigo em frente determinada.

Passo pelas florestas escuras durante o início da noite que nos toma. Ao longe vejo soldados alemães em alguma estrutura que parece uma cabine.

—continue em frente, garoto—digo fazendo um carinho em meu cavalo.

Me apoio de pé sobre ele, logo pulo no ar laçando um dos três soldados, o jogo contra o outro e logo desmaiam. Quando caiu no chão, deslizo pela terra girando meu corpo, chuto sua canela o derrubando. Sigo em frente com meu cavalo surgindo ao meu lado, me agarro a ele montando no animal e sigo o caminho com mais pressa.

Adentro um campo aberto e passo pelos meus amigos fazendo sinal com o fogo.

—DIANA!—sigo em frente sem respondê-los.

Obviamente Steve deve estar vindo também de alguma forma. Desço o morro de terra e grama seguindo ao lado da cerca que protege a área de lançamento. Retiro minha espada da bainha que está presa ao meu cavalo, me apoio de pé sob o animal e pulo girando meu corpo para esquerda e caiu de pé do outro lado da cerca. Estou perto...

Sigo em frente procurando o Andreas. Ando com cuidado segurando firmemente minha espada com as duas mãos. Acabo por ver o Andreas entrando em uma cabine numa torre sustentada por ripas de madeira. Você é meu! Corro para lá cortando a cerca em minha frente com minha espada, sou recebida por quatro soldados.

—eu sei que não estão em suas plenas consciência, então peço que não fiquem no meu caminho—dou-lhes o aviso e eles apenas riem.

—acha mesmo que vamos ter medo de uma mulher? Hahahah!—todo o resto o acompanha na rizada

—deviam ter—falo firme.

Parto para cima deles que começam a disparar com suas armas. Me defendo com meus braceletes e espada revidando todas as balas. Passo uma rasteira num e chuto seu corpo logo em seguida enquanto está no ar. Defendo um disparo com minha estada cortando a bala ao meio. Rolo pelo chão e salto para o alto laçando o indivíduo e arremesso seu corpo para longe. Em seguida seguro com uma mão a arma do terceiro e a quebro, em seguida o desmaio batendo com meu cabo da espada em seu rosto. Após três derrubados, me viro para o quarto.

—vai querer mesmo fazer isso?—amedrontado ele larga sua arma para longe e parte correndo para longe com medo pela sua expressão.

Balanço a cabeça negatividade reconhecendo um covarde. Sigo para a torre laçando um soldado do algo e o usando para me impulsionar para a cabine, ele por consequência vai para o chão. Assim que paro na porta, adentro o local despedaçando a porta com um chute. Olho o local que é pequeno mas não encontro Andreas, o lugar está vazio só papéis sobre a mesa e armas guardadas.

—onde ele está?—acabo por ver uma saída nós fundos... Foi por ali. Dou um passo nessa direção, mas logo, Steve chega.

—DIANA!—ouço o chamado de Steve e vou para fora recebê-lo que surge em uma escada—o que aconteceu? Onde está Andreas?

—ele fugiu.

—Diana?! Tudo bem?—Adam surge atrás de Steve em seguida.

—está sim...—Adam adentra a cabine e começa a olhar os papéis sobre a mesa.

—Diana, temos que impedir o lançamento da bomba, temos que ir—Steve tenta me puxar pelo braço mas logo o puxo de volta.

—não, não, não! Eu preciso achar ele, preciso matar o Ares!—me viro para ir em busca do meu inimigo mas Steve me puxa de volta.

—Diana... Eu...—ele fecha os olhos medindo suas próximas palavras—talvez, talvez esse Ares não exista.

—o que está dizendo? Você viu o Deymos!

—sim, eu sei, mas acho que não é Ares o causador disso tudo... Eu acho que é nós. Eu queria poder dizer que tudo isso é por causa de um cara mal, que todo esse terror é culpa desse cara, mas não é. Somos assim, somos falhos.

—você nunca acreditou em mim. Minha mãe estava certa. Vocês não merecem nossa ajuda—desfaço nosso toque—não merecem...—meus olhos transbordam incrédula.

—é, pode ser que não merecemos. Mas acreditamos em algo, acreditamos. Eu acredito nas pessoas. Existem sim, lados ruins, mas existe o lado bom... E é nesse lado que eu acredito. E eu continuarei acreditando, até o fim da minha vida—um breve silêncio ocorre entre nós—Então, vai me ajudar?—não consigo, minha fé foi desestabilizada. Balanço a cabeça levemente em negação, meu companheiro suspira fechando os olhos—me desculpe, Diana... Me desculpe, mas eu preciso tentar—ele parte embora.

Me viro para o lado me apoiando no cercado da cabine. Suspiro comigo mesma e num momento de frustração, quebro esmago o cercado com minha mão.

—você tem razão, Diana. Eles não merecem—me viro ao ouvir a voz de Adam e o olho através do vidro da janela.

—o que disse?

—eles são o terror deste mundo, e agora você vê isso—diz largando os papéis e sua arma de lado.

—você... É você...!—seu rosto fica sem expressão.

—Sou.

[...]

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