Hermione nunca se considerou a pessoa mais sexual do mundo.

Isso em vários sentidos, seja pelo fato de ter demorado para se explorar, ou por ter demorado mais ainda para iniciar uma vida sexual e que ainda por cima sempre foi morna e mais solitária do que acompanhada.

Mas o cenário mudou totalmente com Pansy em sua vida, ela mudava tudo.

Mudou desde sua visão sobre sexo, frequência e necessasidade, como todos os aspectos da sua vida.

Era como se sempre estivesse quente, molhada e pingando por ela. E o melhor é que sua namorada sempre estava do mesmo jeito.

Era como se não se reconhecesse, ao mesmo tempo que nunca se sentiu tão ela mesma.

A Hermione do passado nunca havia tirado férias.

Sempre preferiu o trabalho e a monotonia do seu escritório e mesmo assim aproveitou cada segundo da sua folga viajando e transando com Pansy em todos os lugares que conseguia, e ainda que uma vozinha falasse que o que a esperava era dor de cabeça, afinal a melhor secretária do mundo havia pedido demissão, a voz era completamente insignificante quando os gemidos manhosos da sua namorada preenchiam o banheiro, ou a sala, ou o corredor, ou qualquer superfície que visse primeiro. Neste momento era o chão banheiro, o qual invadiu enquanto ela tomava banho.

A voz, que era muito parecida com a sua própria, ficava completamente insignificante enquanto lambia a buceta da sua mulher e sentia os pingos dos cabelos molhados dela contra seu rosto, totalmente insignificante ao ver as unhas sempre vermelhas e longas de Pansy apertarem os seios enquanto sentia a outra mão dela puxar seu cabelo, ela se contorcia em pé contra os ladrilhos frios. De repente, não havia mais voz nenhuma quando a mulher da sua vida gozava contra sua língua.