Sr. Parkinson olhava para ela de uma forma a nem disfarçar seu desagrado.

Nem teria o porquê disso.

Se havia uma coisa que Pansy sempre soube era o quanto seu pai a odiava e achava todas as suas decisões ridículas.

— Não vou alongar essa conversa, Pansy. — Ele levantou do sofá desconfortável de Draco. — Você tem um mês para aceitar o contrato de casamento. Os termos você já conhece, e imagino que esse aí — apontou com desdém para o Malfoy — também saiba, mas se precisar reforçar sua mente, é só pegar a pasta com os documentos que eu sei que você sabe onde estão no seu apartamento. E só para deixar claro, se a outra parte vai ser Malfoy ou Zabine, pouco me interessa, mas se no fim de 30 dias os papéis não aparecerem assinados, teremos problemas.

E toda a felicidade de Pansy evaporou, deixando apenas o gosto amargo para trás.

— Passar bem.

Assim ele se foi, levando junto absolutamente tudo.

Esperança, alegria, leveza. Nada mais existia, apenas o destino selado há tanto tempo atrás que Pansy sempre soube ser seu futuro, mas havia se permitido sonhar o contrário.