Capítulo Único: parte 02

Hey, Devil's!

Meu horário marcado para essa postagem era entre as 12 e 13 da tarde mais aconteceu imprevistos que me fizeram atrasar na finalização do capítulo. Mas por sorte, já o terminei e aqui está!

Boa leitura!

Semanas depois

Mesmo depois de aprenderem a lidar um com o outro após a noite de enfrentamento no estacionamento, ainda assim haviam levado as duas últimas semanas entre provocações e insinuações constantes durante o decorrer dos dias. E em meio a tudo isso havia descoberto algo em comum entre eles: ambos eram teimosos demais para baixarem a guarda.

Jimin era cabeça dura, e embora soubesse que todas as suas ações infantis diante da presença do motoboy estava levantando falatório entre os funcionários e que o risco de tudo aquilo chegar aos ouvidos de seu pai era enorme; dava de ombros como uma criança birrenta e continuava firme como em uma aposta.

Já Jungkook, que não era assim tão diferente do Park, se via na mesma situação, entretanto, ao invés de no fundo temer as consequências, brincava com elas.

Phil sempre estava no seu pé reclamando e exigindo que mantivesse o devido respeito com o Park por estar acima de tudo aquilo, e para que não colocasse os pescoços dos demais na linha de perigo quando o dono da empresa voltasse do exterior em menos de alguns dias. Contudo, Jeon apenas ria da falação alheia e abusava daquilo para instigar ainda mais o baixinho nervoso que agora não apenas o atormentava no horário de serviço quanto durante suas noites de sono, onde ele o cercava em seus sonhos como uma raposinha ardilosa cerca sua presa.

Jimin estava na sala principal, coberto até o pescoço pela pilha de papéis a assinar.

Ele soltou a caneta de entre seus dedos sobre os papéis e jogou seu corpo cansado contra o encosto da cadeira que correu para trás – levando as mãos até seus fios loiros e crescidos os puxou e os penteou para trás, certificando que os mesmos ficariam intactos ao pegar seus óculos escuros de cima da mesa e colocar na cabeça serviço como uma espécie de barreira para seus cabelos que insistiam em cair em seus olhos e o atrapalhar.

Ele suspirou profundo e endireitou sua postura uma vez que ouviu uma sequência de duas lentas batidas na porta de sua sala – Já tendo uma noção de quem se tratava, permitiu que entrasse.

— Veio pegar os papéis? – Jimin indagou levantando tanto para esticar seus membros doloridos quanto também para pegar a pasta de papéis que havia organizado e deixado em uma pequena mesa a alguns metros de si.

Jungkook o observou curioso se permitindo acomodar na poltrona em frente a mesa do seu superior.

— Acho que sim – deu de ombros ao ver o loiro voltar ao seu posto e lhe entregar os documentos. Jeon ficou calado por um minuto mirando aquilo em mãos antes de os deixar na poltrona ao lado e olhar ao fundo dos olhos cansados do menor – Muita coisa pra fazer? – perguntou olhando toda a bagunça sobre a mesa.

— Preciso responder? – falou deslizando as mãos sobre o rosto.

Jungkook já se sentia tão familiarizado com todos os insultos que ambos tinham que conseguia notar qualquer mínima diferença no loiro, e no momento não era diferente. Jimin estava visivelmente diferente. Nada feliz e atrevido, mas sim com uma enorme expressão de cansaço e descuido próprio. Embora fizesse poucas semanas que estava encarregado daquele serviço suas feições diziam o contrário da realidade.

— Olha, – Jeon olhou para trás se certificando que não havia ninguém mais além deles no recinto – eu posso te ajudar, se quiser – deu de ombros, a fim de mostrar desinteresse.

O loiro ali que o ouviu atento abriu um mínimo sorriso logo acompanhado por uma risada fraca e quase forçada. Ele balançou a cabeça para os lados e puxou metade dos papéis e empurrou para frente do moreno junto com o carimbo da empresa.

— Se insiste tanto... – murmurou e Jungkook não fez desfeitas antes de puxar a poltrona para próximo da mesa.

— Apenas isso?

— Quer mais? – insinuou e Jeon abriu um sorriso a contra gosto.

Eles voltaram ao trabalho envolto de um silêncio que cercava a área, ao não ser pelas respirações e os pequenos estalos de dedos vindo do motoboy que tinha aquilo como uma espécie de tique. Contudo, toda aquela calmaria acabou uma vez que Jungkook estalou a língua no céu da boca e ergueu seu olhar para o loiro a sua frente que estava concentrado no serviço.

Jeon o analisou como nunca antes. Todas as outras vezes sempre usava para gravar detalhes de seu rosto, mas desta vez era mais por pura curiosidade. Algo no Park o tornava muito familiarizado para si, como se já o tivesse visto antes mesmo de o conhecer na Eros. Jeon tinha isso consigo desde a noite no estacionamento, enquanto o estudava com precisão.

— O que tanto olha? – Jimin perguntou com a voz arrastada, sem tirar os olhos do papel e caneta.

— Eu te conheço de algum lugar.

— Que?

— Sim. Sei que já te vi em algum lugar, só não lembro aonde.

— Deve ser coisa da sua cabeça. Afinal, essa é a primeira vez que venho pra essa cidade desde que meus pais me adotaram. E eu tenho certeza que não existe possibilidade de termos nos conhecido quando crianças.

— Eu sei que não. É algo recente – ele riu encostando-se na poltrona – Às vezes me esqueço que é filho adotivo do PD – pronunciou passando a ganhar a atenção do loiro. Um silêncio pairou por um instante. Jimin parecia o julgar, curioso sobre sua fala – Que baita sorte você tem.

Jimin sorriu forçado, desviando sua visão para o lado, no fundo, pensativo.

— Quando diz, sorte... Se refere a ser abandonado pelos próprios pais, passar meses morando na rua e ser encontrado por uma freira que me abrigou em uma casa de acolhimento até encontrar pessoas ricas que me quisessem? Se é sobre isso, talvez eu tenha uma baita sorte mesmo.

— Poxa, eu não queria me referir dessa maneira – murmurou se acomodando melhor na poltrona – Não pensei na história por trás disso. Mas... – Jeon calou-se, medindo as palavras a serem usadas – Sim, saber que você teve a sorte de encontrar uma família como a Lee que te adotaram é uma sorte. Não por serem ricos, mas, são uma família de cultura e visão diferente, e você teve a sorte entre tantas outras para ser o filho deles. Isso não é algo realmente importante?

Perguntou, contudo sua resposta foi apenas um dar de ombros. Jimin jogou o corpo contra sua cadeira e movimentou a caneta entre os dedos.

Jungkook o encarou por longos minutos, o silêncio que ocupava aquela sala estava carregado de uma tensão e desconforto vinda de ambas as partes. O Park odiava falar sobre tal assunto, para si, tudo já estava como deveria ser e o passado, deveria ficar no passado. Jungkook apenas não entendia aquilo, e ele não o culpava por isso. Entretanto, Jeon no fundo tinha um quê de culpa pelo clima que os cercava.

Os pisos firmes ecoaram pela extensão do estacionamento vindo das solas altas dos sapatos de um certo loiro que caminhava com a atenção voltada apenas e somente para o celular em mãos, este que anunciava as mensagens de seu pai que o contava como estava os trâmites da resolução do problema em sua filial, e que voltaria em breve.

Ele suspirou ao chegar em seu carro e jogar o celular pela janela no banco de passageiro – em seguida deu a volta e se encostou no capô do carro ficando de frente para a parede em um marrom sem graça.

Com a cabeça cheia, Jimin se perguntava se realmente a volta de seu pai seria uma boa para si. Por mais que estivesse a tão pouco tempo ali havia se acostumado com tudo e a todos, e não era pra menos! Afinal, era sua cidade natal, e estava ali pela primeira vez desde que foi embora para o exterior aos seis anos e tudo era tão íntimo para si.

Sem contar que existia algo que no fundo o fazia querer se prender a aquele lugar de forma fixa.

Jeon, embora um tremendo gostoso perspicaz que o enfrentava como se não fosse um alguém capaz de o prejudicar, ainda sim o instiga e o fazia gostar de sua forma de agir. A ideia de bater de frente com alguém parecido consigo era animador. Outra que o motoboy estava dentro de seus padrões de fetiches – E quando referia-se a fetiches, nem de longe eram apenas carnais.

— Pensando, Park? – Jungkook perguntou, aproximando lento, ajeitando o casaco sobre os ombros.

— Talvez...

— Espero que não seja sobre nossa conversa de mais cedo – contestou parando ao lado do loiro, cruzando os braços enquanto intercalava seu olhar entre o menor e seus próprios braços, de certa forma intimidado ao esperar pela resposta.

— Não – sorriu forçado – Chega mais... – murmurou se afastando para um lado para que o maior também se encostasse no capô.

Jungkook vacilou por um momento antes de ver o loiro dar duas batidinhas na lataria, conseguindo o convencer.

Um silêncio se instalou por um momento, Jimin estava quieto encarando os próprios pés. Já Jungkook, que não gostava tanto assim da quietude decidiu se entreter com um cigarro no qual tirou do bolso e o acendeu dando algumas tragadas; sem saber, sendo assistido de soslaio pelo Park.

— Está sempre fumando.

— Que?

— Percebi que está sempre fumando – alegou, mudando a posição de como estava ao encostar no carro – O almoxarifado é basicamente um cemitério de cigarros. Vi isso no primeiro dia quando cheguei – riu entre um sorriso ladino.

Jungkook pegou seu cigarro entre os dedos e riu balançando a cabeça em desdém da fala do outro – a fumaça escapou por seus lábios, formando brevemente uma nuvem frente ao seu rosto, que se esvaiu com o sopro frio da noite.

— Tem motivo pra isso? – indagou, virando-se de frente para o moreno que deu de ombros como quem não tenha uma resposta – Ok. Sabe... – murmurou receoso – Sim, eu estava pensando sobre o que falou mais cedo.

— Sério? E por que negou?

— Bem, a questão não é essa – elucidou batucando de leve os dedos sobre o próprio braço – Meu pai vai voltar em breve e quando isso acontecer eu vou embora novamente para o exterior; continuar com minha tutoria e meus cursos para cuidar da filial do meu pai. Mas, acho que não quero ir embora.

— Como assim? – Jeon questionou curioso – Por que não?

— Se não sabe, eu tenho duas opções: a primeira é ser o CEO da Hell Mouth, a segunda é ser legalmente dono da Eros. A princípio eu tinha apenas a primeira opção na qual meu pai me deu, mas minha mãe insistiu que eu me daria melhor caso fosse dono da Eros – umedeceu os lábios – E bem, meu pai ainda acha melhor sua opção, e eu não discordo! Quem sou eu pra liderar uma empresa sozinho? – riu soprado – Não sei liderar nada sem auxílio, deve ser esse um dos motivos para não ter me dado bem como Mister.

— Mister? – ergueu a sobrancelha.

— Sim. Mas isso é detalhe – deu de ombros, porém Jungkook permaneceu curioso sobre – De qualquer forma ainda sim quero ficar aqui, pra cuidar disso! Não sei, as pessoas aqui me agradam e não me julgam da mesma maneira como fazem no exterior. Talvez seja porque aqui não saibam de nada e me vejam apenas como um filhinho de papai que veio para sujar as mãos e depois ir embora.

— Que estranho – riu – Está me deixando confuso, Jimin. Como assim?

— Lá me julgam por outro motivo, e aqui, bem, antes mesmo de vir eu já sabia que todos comentavam que era um garoto de nariz empinado e que não sabia fazer nada por estar sempre debaixo da saia de minha mãe. Sinceramente, isso nem de longe me afeta. Afinal, eu me conheço, sei do que sou capaz. E quando dizem que sou mimado estão redondamente enganados.

— Entendi – sibilia, dando uma última tragada e jogando a bituca para longe do veículo – Posso te fazer uma pergunta, Park?

— Manda...

— Lembra que falei que te conhecia de algum lugar?

— Sim. Não me diga que realmente já nos vimos. Isso seria ridículo – virou os olhos, voltando a sua postura.

— Não, que nada – sorriu ladino – Você comentou sobre ser Mister, e me fez lembrar que sua mãe é uma Miss bastante famosa. E isso me levou a lembrar que...

— Ah não! – resmungou levando as mãos ao rosto enquanto balançava a cabeça em negação – Você viu o vídeo, não foi? E eu pensando que estava com minha imagem limpa pela primeira vez.

Jeon gargalhou, alto e estridente pelo salão.

— Estranho eu não ter o reconhecido de primeira – comentou umedecendo os lábios.

Um par de olhos estreitos e observadores recaíram sobre todo seu ser. Jeon conseguia ver muito bem um quê de desespero escondido por baixo daquela feição surpresa, porém, dura.

— Qual é, Park? Você é interesentante.

Elucidou por fim. Sem o mirar em momento algum, saiu do seu lado e caminhou para próximo da parede de sombra escura, recostando seu corpo ali enquanto mirava os próprios pés.

Jimin engoliu a seco e se aproximou devegar, como um felino assustado.

— Me acha interessante!? Por conta do vídeo?

Jeon estalou a língua no céu da boca, e sorrindo o respondeu: — Você quer dizer o vídeo em que você dá pt, briga com o concorrente e ainda arranca as próprias roupas? – provocou, e como sempre, conseguiu o afetar.

— Sabe que se trata desse vídeo! Não me provoque, Jeon – reclamou olhando em torno, confirmando que não havia ninguém mais além deles.

— Hey, não precisa ficar esquentadinho – riu.

Cético, Jimin ficou o encarando com expressão neutra em seu rosto, de forma indecifrável. E o Motoboy ali diante daquela ação tenebrosa do menor se permitiu se divertir um pouco com a situação.

Seus olhos negros se moveram em torno das paredes e das colunas que os cercavam, e ao se dar conta que ali se tratava de um ponto limpo levou a mão esquerda em direção a cintura do loiro e o puxou lentamente para frente.

Jimin despertou voltando a engolir a seco. O espaço entre eles era mínimo, e aquela era a segunda vez que se encontravam tão próximos desde a vez no almoxarifado e parecia que nada havia mudado.

— O que pensa que está fazendo, Motoboy? – cerrou os olhos.

— Nada, pequeno – sussurrou descendo seus olhos brevemente até os lábios do outro – Só queria saber se é aqui que fica... – referiu, subindo levemente a mão pelas costelas do lado direito e apertando com cuidado.

Jimin se conteve ao segurar um suspiro. A forma como ele estava tocando-o foi exatamente como um gatilho para seu corpo, este que reagiu no automático com seus batimentos rápidos, a sensação de arrepios e uma pulsão onde jamais imaginaria que Jeon conseguiria o despertar.

— Aqui, o que? – murmurou se rendendo a brincadeira do maior ao aproximar ainda mais seus rostos, quase conseguindo sentir seus lábios roçarem nos do moreno.

Nevermind? – indagou entre sussurros. Seus lábios lentamente se aproximando por vontade própria – Não me diga que era falsa.

Um sorriso ardiloso surgiu aos lábios do Park. Ele desviou sua atenção brevemente para o lado.

— Descubra você mesmo...

Insinuou com uma voz arrastada em doçura e luxúria. Jungkook liberou um riso esguio ao descer suas mãos pelo tronco do loiro e as enfiá-las embaixo de sua blusa, segurando a barra e a subindo devagar sem perder minuto algum o contato visual.

Jimin ergueu a sobrancelha e torceu o canto do lábio, malicioso. Os dedos do Motoboy roçavam de leve pelo seu corpo, e os arrepios se intensificavam conforme subia por seu tanquinho e chegava próximo a suas costelas. Contudo, uma vez que o presenciou próximo do seu destino, agarrou suas mãos impedindo que levantasse ainda mais sua blusa.

— E as câmeras? – indagou – Soube que por aqui gostam de pegar esse tipo de informações e soltá-las na internet. Não quero mais problemas, Motoboy.

— Não se preocupe – confirmou sério – Aqui é um ponto cego. E caso não, – deu de ombros – Charles, o nosso querido Anônimo já está bem longe da Eros. Não tem com o que se preocupar – alegou por fim, umedecendo os lábios e os deixando entreabertos por fim.

Jimin suavizou a forma como segurava suas mãos, e ao invés, o ajudou a tirar sua blusa por completo. Ganhando a vibração do olhar do mais alto, Jimin ergueu o queixo convencido ao ver mais uma vez aquele par de mãos grandes e finas se aproximarem de seu tronco, todavia o impediu mais uma vez.

— Eu disse que poderia ver, não tocar – provocou e Jeon riu abaixando a guarda.

— Se diz... – mordeu o lábio, se contentou em apenas observar o corpo esbelto do baixinho.

— Mas, talvez eu abra uma exceção.

— Exceção, Park?

— Sim! Talvez eu deixe... – aproximou seus lábios próximo ao ouvido do maior, cochichando como em um segredo – você passar a língua.

J.K gargalhou alto como nunca, levou os dedos a altura do franzir de seu nariz e ali escondeu o sorriso escancarado e divertido. O loiro se afastou e o encarou com curiosidade. No fundo, não estava entendendo, e toda aquela descontração lhe levava a pensar que aquilo era apenas um joguinho do moreno, e que ele havia caído feito um patinho a seus encantos.

— Você é um garoto bastante atrevido, sabia? – contestou o maior ainda entre um sorriso maroto. E como o silêncio foi a única resposta vindo do herdeiro, Jungkook se permitiu agir ao o agarrar pela cintura fina trazendo-o para colocado de seu corpo; o pegando de surpresa, sussurrou em sua orelha conseguindo fazê-lo engolir a seco, tocado por sua voz sensual – Merece até levar umas palmadas.

— Palmadas? – Jimin suspirou, respirando pesado.

— Sim, palmadas, para você aprender a andar na linha como um bom garoto – sorriu fechado, sádico.

— Palmadas!? – repetiu mais uma vez, fitando-o intenso com uma de suas sobrancelhas arqueadas em completo desdém do castigo proposto pelo motoboy.

Jungkook mordeu o próprio lábio, aquele loiro o excitava com sua maneira de provocar e o testar até seu limite. E bem, ele havia conseguido, havia trazido para o externo o lado que Jeon apreciava esconder e dar de presente somente a aqueles que merecem. E hey, parece que Jimin o merecia de fato.

Sem receio algum levou sua mão esquerda até o queixo do menor e apertou com cuidado fazendo com que seus lábios se transformassem em um bico rosado e entreabertos em meio as suas bochechas. Jeon o analisou enquanto deslizava a ponta da língua entre seus dentes, sedento por saber qual seria o gosto e a sensação de beijar aquela boquinha ardilosa e claramente macia.

— Está esperando o que? – Jimin perguntou entre o aperto dos dedos em seu rosto.

Jungkook mirou ao fundo de seus olhos e sorrindo ladino desviou o rosto para o lado fazendo com que assim seus lábios tocassem e deixassem em leve rastro molhado por sua face.

Jimin suspirou contorcendo seu corpo contra o do moreno, sentindo a mão em seu queixo descer lentamente até seu pescoço o sufocando ali. Jungkook desceu lentamente em direção a seu maxilar, voltando mais uma vez para próximo de seus lábios, ousando tocá-los sem beijá-lo diretamente.

O loiro suspirou pesado, se sentindo furioso e entediado daquele vai e vem que não chegava onde queria.

— Por que não me beija logo? Fica chegando em minha boca como se fosse me beijar mas se afasta para que eu fique na vontade – deu sua reclamação, com um brilho nos olhos que declarava no fundo estar carente por aquilo.

— Apenas na hora certa, pequeno.

Murmurou guiando sua mão para a parte de trás do pescoço, agarrando os fios loiros da nuca e puxando sua cabeça para trás o deixando imóvel no momento. Jeon desceu seus beijos do queixo até o pescoço, sugando firme ao chegar em seu pomo, deixando lá um vermelhidão que mais tarde viraria uma marca do primeiro de seus muitos chupões que deixariam em seu corpo.

Conforme descia seus lábios em um movimento frenético de beijos molhados e estalados na pele branca e macia do menor, Jungkook conseguia sentir algo endurecer em meio a suas pernas, e Jimin tinha noção daquilo visto que mesmo ainda paralisado pela mão do outro em sua nuca, o exitava ao roçar sua coxa contra a virilha do maior.

Para Jimin, além da excitação que claramente existia, também se travava inteiramente de uma brincadeira de limites. Saber quem se renderia a quem, tendo como prêmio por inteiro o corpo, alma e doçura do ser que perdesse. Mas, Jimin sabia jogar e embora soubesse que em tantas outras vezes que o fizesse era o ganhador, agora se permitiria e se renderia, mas não antes de ver até onde seu motoboy seria capaz de chegar e o levar afim da luxúria e a ganância sobre seu ser.

E como já esperado, Jungkook gostaria de mostrar ao seu loirinho atrevido o quão ruim era bater de frente contra si. E não havia forma melhor a não ser o incitando como havia feito desde o início. E para que melhor se não o deixando à mercê de seus lábios contra os seus? Ah, Jeon Jungkook era um bom adversário naquele joguinho de gato e rato.

Mas, quem diria, por mais que a brincadeira ferisse o ego do Park também o feria. Era o famoso ditado popular: O feitiço virou contra o feiticeiro.

Jeon era sedento pelos lábios chamativos e convidativos do baixinho, e uma vez que se impunha de não beijá-lo de uma vez e tirar toda aquela curiosidade que o atormentava todos os dias preferia se auto conhecer e saber pela primeira vez até onde seus limites iriam diante de alguém por quem estivesse de fato interessado.

Afinal, não era pra menos, as últimas noites nas quais tivera sonhos peculiares e quentes com um certo loirinho onde realizava desejos sobre os quais agora poderia executá-los, se mergulharia de cabeça.

E agora, após finalmente saber com quem estava lidando, Jungkook poderia acrescentar muito mais a seus fetiches. Como aquela bendita tatuagem abaixo de seu mamilo seguindo pela costela em direção ao peito. Jungkook deslizava sua língua por aquela região com ternura e doçura, a pele macia e quente do outro facilitava em suas ações, e a cada vez que o observava de soslaio sem perder sua atenção se sentia ainda mais fissurado por continuar.

A forma como Jimin mantinha os olhos fechados e mordia o lábio na falsa tentativa de segurar os gemidos que saiam em leves grunhidos baixos e manhosos deixava o moreno ali em uma tremenda situação onde estar em cima do muro era opção, e as consequências poderiam ser drásticas mas que as arriscaria sem temer.

Jeon soltou devagar a nuca do Park e desceu sua mão pelo ombro e braço até o momento em que segurou sua mão e se afastando, ergueu o corpo para que ficasse da altura daquele a sua frente. Jimin respirava ofegante, a adrenalina corria por cada mínima parte de todo seu ser.

Movimentando a língua pelo lábio, fazendo com que o piercing se movesse para frente e para trás, prendendo ali o olhar sedento do menor. Jungkook sorriu, largo e extravagante. Ele aproximou um pouco o rosto e desviou em seguida passando ao lado do loiro que virou-se de súbita, pego de surpresa pela ação do motoboy.

— O que está fazendo?

Jungkook permaneceu calado, ele estava de costas para seu superior enquanto chegava se tudo estava limpo para se sentir ainda mais à vontade com o Park. Jeon liberou um suspiro ao ver que não havia ninguém mais ali e virou-se de volta para Jimin que o esperava de braços cruzados.

— Pensou que havia desistido? – indagou puxando o casaco que vestia, tirando e jogando para próximo da coluna na qual também se encontrava a blusa do loiro – Se eu te pedir algo, você faz, pequeno? – murmurou sem olhá-lo diretamente.

Estava entretido ao tirar sua própria camisa revelando um ser que embora não fosse diferente do que se podia imaginar sob as vestes, ainda assim era surpreendente e inigualável. Jimin sequer sabia para onde olhava primeiro, se para os braços fortes sendo um deles coberto por tatuagens, o peitoral firme ou melhor, seu tanquinho que descia afilado em direção a virilha.

Jimin umedeceu os lábios e mordeu soltando lentamente, mirando seus olhos de volta aos do maior.

— O que seria, Motoboy?

Um sorriso mínimo surgiu ao canto dos lábios do moreno: — Não quer adivinhar, Park? — murmurou descendo sua mão até o cinto, abrindo-o e o puxando do entorno de sua cintura.

Jimin riu forçado desviando brevemente o olhar para o lado, voltando a encará-lo logo em seguida – afinal, estava curioso sobre o que Jeon escondia até então de si.

E puxando um pouco o cós de sua calça para baixo revelando sua cueca como uma pista do que se referia, excitou ainda mais ao menor diante de si.

— Então? – contestou sorrindo ardiloso.

O único detalhe que Jeon faltava saber sobre o loiro é que a segunda coisa que mais odiava era obedecer. Park Jimin além de detestar o fato de esperar, odiava com toda a garra quando fazia aquilo acompanhado por ter que obedecer regras de outrem.

Contudo, a proposta era tentadora, sua boca salivava como nunca antes, seu peito estava acelerando e sentia seu corpo vibrar e suas mãos formigarem.

— O que ganho em troca? – minuciou cruzando os braços e balançando o corpo nos calcanhares.

— Isso só vai saber depois, pequeno – elucidou molhando os lábios.

— Não sei se posso...

— Não tire de mim a vontade de sentir essa sua boquinha gulosa – Jungkook sussurrou, aproximando devagar como um lobo selvagem cerca sua ovelhinha indefesa.

Voltando a mover o piercing do lábio e com aquele olhar felino ameaçador sobre Jimin, foi como um golpe baixo no qual o loiro estava tentando resistir. O moreno roçou de leve o nariz e o queixo por sua bochecha o causando arrepios, e havia colado o corpo contra o seu, segurando de leve sua cintura o mantendo próximo.

Um suspiro longo e excitante não foi capaz de ser segurado, e Jimin reagiu agarrando os braços fortes do mais alto e o empurrando contra a parede.

Ágil, guiou suas mãos até o peito suado e as desceu em mansidão, estudando cada partezinha daquele corpo – Jeon arfava baixo com a adrenalina transmitida. E uma vez que Jimin se ajoelhou à sua frente e acariciou suas coxas ainda por cima da calça sentiu que o chão havia desabado para si mesmo sem terem chegado no ápice da brincadeira.

Jimin sorriu satisfeito puxando a calça e a cueca a altura dos joelhos, expondo um pênis grande e rígido coberto pelo pré gozo – O loiro lambeu os lábios, segurando-o e o envolvendo em suas mãos ao masturba-lo em ritmo de vai e vem.

Atrevido como era, ousou fazer aquilo buscando o olhar do moreno que lutava para permanecer de olhos abertos enquanto gemia em deleite. As mãos, embora pequenas, eram experientes e cuidadosas, e Jungkook não sabia se dava para lidar por muito tempo.

Park Jimin era ousado, e uma vez que abocanhou seu pênis chupando e lambendo toda sua extensão e seu falo sensível ao mesmo tempo que massageava suas bolas, Jeon tinha certeza que não só sua boquinha gulosa sabia o fazer se sentir excitado quanto todo seu restante. Jungkook não perdia por esperar, estava ansioso para ter o loirinho para si em seus braços, para fodê-lo como em seus sonhos e o ver perder toda sua marra ao gemer manhoso seu nome.

O Park recebeu todo o membro pulsando em sua boca, permitindo parar por um minuto sua sequência de movimentos. Entretanto voltou uma vez após se sentir sufocado ao ter o pênis encostado em sua garganta o fazendo convulsionar.

Ele persistiu com os movimentos por mais um momento – sem tirar os olhos do maior que se contorcia em êxtase; e parou apenas quando o próprio Motoboy o impediu que continuasse o puxando para cima.

J.K levou as mãos até as laterais do rosto do loiro e o acariciou com os polegares. Jimin por um momento ficou fisurado ao encara-lo ao fundo de seu olhar negro e seduzente, o trazendo para realidade somente quando sua mão direita moveu brusco para a parte detrás de seu pescoço, mais uma vez agarrando os fios de sua nuca puxando sua cabeça para trás.

Uma risada baixa e nasal escapou pelos lábios do moreno. Seus rostos estavam próximos, ambos sentindo as respirações profundas batendo em seus rostos. Jungkook umedeceu os lábios, descendo seu olhar brevemente para os lábios entreabertos do menor que sorriu ladino, divertido pela posição em que se encontrava.

Estava totalmente à mercê das vontades do maior, tinha parte de seu corpo paralisado pela mão em sua nuca, e todo seu resto se encontrava em deleite diante do braço que rodeava tua cintura o segurando firme. Jungkook era forte, e tinha lá sua pegada que deixava o Park sem forças alguma para se opor.

Jungkook roçou seus lábios contra os do baixinho, sem o beijar diretamente, apenas testando os desejos do seu pequeno, estudando os pontos nos quais poderia usar e abusar quando o tivesse por completo.

Jimin gemeu manhoso, porém, tristonho uma vez que entendeu o joguinho do motoboy.

— Me beija – pediu, com a voz arrastada e embriagada pela carência.

— Quer que eu te beije, gatinho? – sussurrou entre seus lábios – Acha que merece?

Park o encarou por um segundo, fechando seus olhos em seguida. Jeon sorriu, o apertando ainda mais contra seu corpo antes de atacar seus lábios de forma faminta, envolvendo-o em um beijo molhado e atrapalhado pela pressa que ambos tinham diante da ação. Jimin foi o primeiro a invadir o interior da boca do outro com sua língua, explorando e a envolvendo-as de forma única, separando por um momento somente quando a falta de ar os obrigou.

Sem perder tempo, Jeon se adiantou ao descer seus lábios pelo queixo do loiro, os guiando até seus ombros, mordendo e os chupando forte. Jimin se contorcia ao gemer baixo, descontando as sensações nas costas do moreno com suas unhas.

Jungkook agarrou uma de suas pernas e a ergueu a altura de seu quadril, passando a lhe dar investidas que o fez perceber o quão excitado o loiro se encontra – a região de sua calça estava molhada e seu membro enrijecer conforme ele se esfregava em si.

Jimin gemeu sôfrego, enfiando as unhas curtas contra a pele vermelha e suada do maior – a fim de controlar seus grunhidos, abocanhou o ombro do maior se agarrando forte contra si.

Um sorriso escárnio surgiu aos lábios do moreno. Seu desejo estava se realizando, Jimin estava totalmente a seus pés, entregue e agindo como desejava. Ele depositou mais alguns beijos e mordidas pelo pescoço do menor e foi o soltando e se afastando devagar.

Suas mãos se moveram com cuidado em direção a calça que ainda os impedia e a puxou para baixo a retirando por completo junto a sua box. Jeon sentiu sua boca salivar, ele mordeu o lábio ao subir seu olhar por cada parte do corpo pequeno, porém, forte do Park.

— Fica de costas pra mim – pediu com voz rouca.

Jimin o obedeceu, virando e apoiando as mãos contra as paredes, Jeon se aconchegou por trás de si e deixou breves beijos por suas costas, descendo uma das mãos em direção a suas nádegas, apertando-as com mansidão. Jungkook deu um passo para trás e agachou-se diante do Park.

Suas mãos apalparam toda aquela bunda farta a deixando vermelha e com a marca de seus dedos. Jungkook aproximou o rosto dando leves mordidas por aquela região antes de afastar as nádegas do menor e enfiar ali seu rosto, chupando-o e enfiando sua língua na entrada do loiro que se gemeu alto, pego de surpresa pela ação.

Após se lambuzar ao prepará-lo, Jeon levantou e agarrou a cintura fina do menor o virando de frente para si. Seus olhos se encontraram por um momento; Jimin se apressou por atacar os lábios do moreno que mordeu e sugou seu lábio inferior entre o beijo, distraindo-o enquanto desciam suas mãos até as coxas do fartas do baixinho, firmando-as ali e com um pequeno impulso o trouxe para cima rodeando suas pernas em torno de seu tronco.

Jimin envolveu os braços em em volta do pescoço do moreno e se segurou ali, ainda o beijando, presenciou o momento em que Jeon desceu uma das mãos guiando o próprio pênis para o seu interior, penetrando-o com cuidado. Jimin suspirou entre o ósculo, sentindo seu corpo fraquejar enquanto Jeon passava a o estocar devagar, mas logo se aprofundou, um pouco mais rápido e firmemente.

Um arfar quente, carregado de carícia e desejo escapou dos lábios do loiro – Tendo sua cintura levemente apertada pelas mãos grandes e firmes, o fricção do seu corpo espremido contra a parede a mercê do moreno que o tinha para si, Jimin virava os olhos gemendo cada vez mais alto e sofredor ao ouvido do motoboy que sorria em satisfação, aproveitando para o instigar ainda mais ao avançar nas investidas, alçando um ponto do menor que o fez gritar de satisfação, exigindo que continuasse.

Jungkook molhou os lábios, atendendo ao mandado do seu superior que, bem, no momento não era tão superior assim. Ele soltou a cintura fina do Park e o colocou de volta ao contato com o chão, se desconectando-se o ouviu gemer em desgosto.

Segurando-o pelos ombros e virou bruscamente contra a parede e voltou a pressioná-lo ali, encaixando-se atrás de si o preencheu somente com a cabecinha de seu pênis e persistiu nas estocadas que embora atendesse a vontade e a necessidade de ambos, não era exatamente o suficiente.

Jimin reclamou em murmúrios algumas vezes enquanto tinha seu rosto espremido pela parede. Seu corpo por inteiro suava diante do calor que se instalava e seu coração batia rápido, igualando-se a seu membro de pulsava sensível, prestes a seu ápice que foi alcançado em jatos uma vez que Jungkook aproximou o rosto por trás e beijou de forma quente seu pescoço, pegando-o desprevenido.

Jeon se afastou e trouxe novamente o loiro de frente para si. Seu rosto suado, ofegante e com os fios loiros colados a sua testa – Jungkook mordeu o lábio fazendo com que seu membro pulsasse em excitação com a visão daquele serzinho atrevido. Jimin suspirou algumas vezes em busca de controle pelo seu corpo agora instável e pelo cansaço que o dominava e agachou-se em frente ao maior, agarrou o membro que antes o preenchia e o masturbou algumas vezes antes de o levar até sua boca e sugando em movimentos de vai e vem, levando o moreno ao loucura pela sensibilidade naquela região.

Conforme o abocanhava e deslizava sua língua úmida pela glande, sentia-o crescer e latejar contra sua boca. Jungkook agarrou seus fios da nuca e o comandou na ação; Jimin agarrou as coxas fartas do moreno enquanto tinha sua cabeça guiada para frente e para trás até o momento em que algo quente e de gosto amargo alcançou sua garganta e pode finalmente ser solto das mãos do maior.

Jimin se afastou e levantou devagar, olhando-o no fundo de seus olhos escuros, engolindo tudo com um sorriso ao final. Lambeu os lábios e levou a mão em direção ao rosto de Jungkook dando duas batidinhas em sua bochecha.

— É melhor que isso seja apenas entre nós, motoboy – alegou com voz suave, caminhando em direção a suas roupas para pegá-las e vesti-las de volta.

Jungkook sorriu, assistindo-o por cima do ombro, se vestir e caminhar até seu carro, onde voltou a se encostar no capô, à sua espera. Jeon virou os olhos, também indo pegar suas vestes, indo logo após para o lado do loiro.

Um silêncio se instalou entre ambos, não havia nada a ser dito, afinal, já havia acontecido o que tanto queriam, e o misto de silêncio e conforto era o que sobrava para ser saboreado no momento – Jungkook suspirou tirando seu maço de cigarro do bolso junto ao isqueiro. Jimin o olho pelo canto, estendendo a mão e recebendo um cigarro por entre os dedos, sorrindo de volta em forma de agradecimento.

Dias depois

O batucar dos dedos sobre a mesa eram nítidos e recaiam sobre toda a sala de reunião – Jimin estava mais impaciente que nunca, intercalando o olhar entre o homem à sua frente e a porta pela qual esperava ser aberta o quanto antes.

— Com licença – a voz soou calma e gentil.

Jimin arregalou seus olhos e levantou sendo seguido pelo mais velho que o acompanhava – dando dois passos à frente para que ficasse mais próximo de Julie parada no batente da porta.

— O táxi já chegou. E o pessoal já está no hall à espera de vocês – asseverou com um meio sorriso nos lábios vermelhos.

Senhor Lee, que havia voltado dois dias atrás tensionou os ombros, mirando o filho que ainda mantinha o olhar preso na mulher, um tanto paralisado, pensativo, talvez.

— Vamos? Não pode se atrasar – contestou, agarrando a alça de uma das malas que estava mais próxima de si, caminhando para fora em seguida.

Jimin torceu o lábio e fez o mesmo, seguindo-o logo atrás acompanhado pela secretária.

Ao chegarem no saguão, permaneceram ambos parados em frente a todos os principais que ali trabalhavam. O Lee pigarreou, entregando ambas as malas para um rapaz que as levaria para o táxi que se encontrava na entrada na Eros.

— Como já sabem, estou de volta para cuidar disso, e que Jimin voltará para o exterior essa tarde. Mas, – deu uma breve pausa, aproveitando para ajustar o óculos em seu rosto – tenho duas novidades. Imagino que vão gostar, pelo tanto que ouvi durante os últimos meses e dias! Ayla voltará a trabalhar na Eros – anunciou ganhando burburinhos dos demais – Ela começa amanhã ficando na parte superior das áreas de gravação enquanto Phil cuidará agora somente da parte exterior da empresa. E a segunda é que Jimin voltará em breve, assumindo a FestEros como dono oficial.

Esclareceu por fim, tocando no ombro do filho que o olhou brevemente antes de voltar sua atenção para frente, à procura de um certo alguém que não se fazia presente no momento.

Jimin sentiu seu ombro ser pressionado e a voz do seu pai ressoar um pouco autoritária.

— Vamos? Está ficando tarde.

O loiro concordou e caminhou para fora da empresa, avistando o táxi que já o esperava com a porta aberta. No momento em que Jimin iria entrar no veículo, seus olhos capturaram um culto negro a um lado, recostado na parte. Ele se apressou em sair e caminhar em sua direção.

— Está desperdiçando seu tempo, coisinha – Jeon murmurou com sorriso escárnio.

Jimin virou os olhos e cruzou os braços, vendo seu pai à sua espera, acenando para si.

— Um minuto a mais ou um minuto a menos não faz tanta diferença – deu de ombros – Só queria dizer que não está livre de mim, J.K. Vou voltar em alguns meses, e quero terminar algo que talvez deixamos pendente – disse piscando o olho de forma atrevida para o moreno que sorriu, concordando.

Um sorriso ladino o surgiu, ele deu um passo para trás, e sem dizer mais nada se afastou de volta para o veículo no qual se acomodou ao tomar rumo para longe dali.

FestEros finalmente chegou ao fim, aos que acompanharam desde o início só tenho a agradecer, e aos que estão aparecendo sem mais nem menos, sejam bem-vindos, tanto para essa leitura quanto para a sequência que deu início a isso tudo ;)

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