Capítulo 1

O que fazemos para nós, morre conosco. O que fazemos pelos outros e pelo mundo, continua e é imortal. (Albert Pine)

Era aproximadamente três horas da manhã.

O jovem Katsuki estava em seu quarto da máfia. Dormia tranquilo, sonhava com grandeza, maravilhosa e liderando sua própria máfia.

Mas o telefone toca, o querido Katsuki bufa e pega seu celular, quase o deixando cair mas pega rapidamente.

Bakugou

— Alô...? — Ele Bufa.

???

— Katsuki Bakugou... O chefe mandou te dar um recado. Na sua porta tem um pacote, identidade nova, duas chaves: uma chave para sua nova moto e a chave de seu novo quarto num hotel. Se levanta agora e se arruma!!! Você tem que estar na delegacia às sete horas.

Bakugou

— Cara... São três da manhã... Eu tô com sono..

???:

— Fodasse... Aqui é a cidade que nunca dorme seu otário!
Então se levanta, toma um café ou energético e vai tomar banho seu animal! Sem mais desculpa. — Fala antes de desligar.

Bakugou quase grita mas lembra que tem gente dormindo e joga seu travesseiro na parede, mas com dificuldade ele se levanta e abre a porta.

Na porta havia um pacote amarelo, duas chaves e uma carteira de identificação.

Bakugou pega tudo aquilo e coloca em cima da cama e abre o pacote revelando uma roupa.

Tinha uma jaqueta e uma calça ambas de cor vermelha, uma camisa branca, luvas e cinto de cor preta e um óculos de grau falso.

Bakugou

- Hum... Vou ficar sexy com essa roupa... - Ele Sorri malicioso e pega as peças de roupa e leva para o banheiro.

O loiro toma uma ducha gelada para se manter ativo e relaxar os músculos, mas ele sempre pensava na foto que vou da Helena e ficava pensando se ela teria mudado sua identidade.

O que o chefe dele queria afinal?

Essa desculpa, que quem sai da máfia tem que matar. Tem alguma coisa que Akira não quis contar.

Depois do banho, ele se veste e ajeita o cabelo, em seguida se vira, para se olhar no grande espelho de madeira do seu quarto, na qual em breve não poderia ser chamado de seu.

Seu celular vibra. Era uma notificação. Bakugou pega seu celular e abre a tela inicial vendo a mensagem:

"Em seu apartamento tem roupas novas não se preocupe. Tem algumas granadas, pistolas e coletes em caso de problema. Eu quero essa garota morta... Mas faça tudo no seu tempo... Eu tava pensando... Por que não seduz a garota? Soube que gosta de ficar em cabaré e foder umas garotas... Seria uma maneira precisa de a atrair para sua armadilha... Pense bem... Sua moto está no estacionamento. Boa sorte Explosion.

            Akira Belladona"

Bakugou fica mais sismado ainda. Ele nunca toparia isso. Um jovem bonito desses em um relacionamento sério?

Tá de brincadeira?

Ele é um garoto das ruas, garoto do mundo, garoto solto e que não quer nada sério.

Ele se nega e pega as chaves e o documento falsificado que estava em sua cama e se aproxima da porta para sair e dando uma última olhada.

Ele iria sentir falta dos fins de semana no quarta, bebendo cerveja e vendo série, das inúmeras vezes que socou a parede quando estava com raiva ou de quando o quarto se tornava um ambiente único e de descanso.

Ele sorri de canto e fecha a porta sem olhar para trás.

Midoriya:

- Eu ganhei de novo! - Ele grita de felicidade e saltitando.

Uraraka:

- Essa é a sétima vez que tu ganha no buraco. - Ela coloca os braços em cima da mesa e deita a cabeça chateada.

Helena:

- Eu só ganhei uma vez... Midoriya, tem certeza que não tá roubando?

Midoriya:

- Eu nunca roubaria.

Helena:

- Sei... - Fala desconfiada enquanto Cruza os braços.

Mas finalmente os três dão risadas. Eles eram melhores amigos.

Helena se sentia bem quando estava com eles. Só estava na delegacia há dois meses.


Ela conheceu primeiro "Deku": como ela gostava de chamar o Midoriya.

Helena conheceu Midoriya numa noite chuvosa.

Estava trovejando... Helena estava ferida, engantinhando como um bebê de tal mal que estava e percebe uma casa de cor verde e se aproxima com últimas forças da porta e bate com um pouco de força
que restava antes dela apagar.

Midoriya se aproximou da porta e viu a Helena no chão... Mas era uma Helena diferente... A que era fraca e fraglizida.

Midoriya fica com pena e a carrega para dentro e coloca no sofá e liga para sua amiga: Ochako Uraraka, a mesma era vizinha, de frente. A mesma chega na casa rapidamente.

Como a mesma tinha feito curso de enfermagem e percebe que tinha uma bala alojada no seu estômago.

Uraraka pega uma pinça e com calma tira a bala alojada enquanto Deku aplicava uma pequena dose e leve de anestesia, além de compressas de água quente na cabeça dela.

Ela consegue tirar a bala e Deku enfaixa.

Uraraka:

- Temos que ligar para o hospital.

Midoriya começa a digitar o telefone e Helena acorda séria:

- Não ligue para ninguém! Não quero hospital. - Ela se senta apertando a região estomacal.

Midoriya:

- Liga Uraraka! Nós somos da polícia, sabemos o que estamos fazendo e o bem-estar dos cidadãos é importante.

Helena acaba se levantando e aponta a arma para minha cabeça.

Helena:

- Não aguento mais essa merda! - Ela aponta a arma para si em lágrimas.

Uraraka:

- Garota. Tenha calma... Você tem certeza que quer se matar? Pensa na sua família e nos seus amigos... Naqueles que te amam.

Helena

- SUA IDIOTA. EU NÃO TENHO FAMÍLIA. POIS TODOS MORRERAM... MEUS AMIGOS... QUEM PRECISA? EU NÃO TENHO MESMO... EU CANSEI DESSA VIDA DE SER MAFIOSA. EU SÓ QUERO SER LIVRE... SEM DOR... MORRER É MELHOR... - Ela fala entre lágrimas e com dedo no gatilho.

Midoriya:

- Sei que é difícil ficar sozinha... Sem apoio... Eu também passei por isso... Por não ter muita habilidade atlética e ser nerd, muitos diziam que não iria ser policial... Mas provei para mim mesmo que conseguia... Mas pensa nos seus pais... Eles não iriam querer te ver triste... Elas deram a vida por você...

Uraraka:

- Não tenha medo da tempestade, pois depois sempre vem o arco-íris. - Ela se aproxima devagar pois qualquer passo em falso seria fatal.

A mão dela começa a tremer e olha eles.

Midoriya:

- Pode fugir, pode chorar... Mas nunca desista.

Ao escutar aquilo, foi um grande alívio em seu peito e ela cai de joelhos com a arma perto do pé de Uraraka.

Helena

- Pode me prender... - Fala com a cabeça baixa e chorosa. - Eu me rendo.

Fica um silêncio mortal entre os três.

Midoriya:

- Não vamos te prender... Você é diferente e inocente... Teve seus motivos. Mas você matou alguém?

Helena

- Nunca... Só fui responsável pelo fornecimento de armas e drogas.

Uraraka:

- Se a acolheremos, podemos ser suspensos Midoriya. Seríamos acusados por abrigarmos uma criminosa...

Os três pensam.

Helena

- A não ser que ninguém saiba... Posso fingir que sou uma prima bem distante de um dos dois... Eu só quero ajudar as pessoas agora... Eu vi a morte na minha frente quando tentaram me matar...

Midoriya

- Quem tentou te matar?

Helena

- Eu não sei... Não vi o rosto dele... Ou dela.

Uraraka:

- Bem... Podemos falar com o nosso chefe... Ele pode nos ajudar. - Ela fala guardando as coisas e tentando a acalmar.

Midoriya

- Será que o All Might vai entender?

Uraraka:

- Depois de nós, ele é a pessoa mais compreensiva.

Helena:

- Obrigada... Mas qual seus nomes?

Uraraka:

- Ochako Uraraka.

Midoriya:

- Izuku Midoriya... E o seu?

Helena:

- Helena Yamada.

Todoroki:

- Achei você idiota. O novato chegou. - Seu olhar frio se dirige a Helena.

Helena:

- Tinha me esquecido. - Bufa e revira os olhos. - Desculpa gente, mas são ordens do Capitão Todoroki.

Uraraka:

- Beleza... Cuidado para o Shoto não te queimar com essa raiva dele.

Todoroki:

- Sargento Midoriya e Uraraka, chegaram uns arquivos para vocês... Peguem e me encontrem na minha sala. - Fala sério e rouco.

Midoriya:

- Vai na frente Uraraka. Vou guardar as cartas.

Uraraka concorda com a cabeça e sai dali calmamente.

Todoroki:

- Vamos Sargenta Helen? - Ele se direciona a ela.

Bem lembrado. Os policiais da Delegacia a conheciam por Helen, ou seja, o nome não verdadeiro dela. Foi uma ideia de Uraraka.

Todoroki e Helena vão até a entrada da delegacia onde um jovem loiro e bonito estava esperando pelo Capitão e pela Sargenta.

Todoroki:

- Você deve dar Ashimira Bakugou? Certo? - Fala seriamente enquanto coloca sua mãos para trás e ajeitando a postura.

Bakugou:

- Sim... Capitão Shoto Todoroki. - Ele Sorri, quando Todoroki fala seu nome falso e ajeita a postura do mesmo jeito que Todoroki

Todoroki:

- Seja bem-vindo. Essa garota que está ao meu lado é Helen Hamada.

Bakugou sorri e pensa:

"Boa jogada garotinha... Disfarçar seu nome... Dois podem jogar esse jogo..."

- Prazer Senhorita Helen. - Bakugou estende a mão para cumprimentá-la.

Helena o cumprimenta mas ela observa atenta às feições dele e o encara profundamente antes de tirar a mão.

Todoroki:

- Sargenta Helen vai te mostrar o local. Tenho que me encontrar com alguns policiais. Tenham um bom dia sargentos. - Fala ríspido e se vira indo embora.

Bakugou:

- Ele é sempre assim? - Sussurra para Helena.

Helena concorda com a cabeça.

Helena:

- Sim, mas você se acostuma... Mas agora vamos.

Helena e Bakugou passam um bom tempo conversando e o local ia sempre mostrado. Mas as mulheres sussurravam sobre Bakugou.

Mulher 1:

- Que músculos... - Fala quase babando.

Mulher 2:

- Olha os glúteos dele. Grandes e macios.

Mulher 3:

- Que gostoso.

Bakugou sorria com os comentários pois ele sabia que ele irresistível.

Helena:

- Não é que o Garanhão tá despertando o coração da mulherada? - Ela o encara e ri.

Bakugou:

- Vou aceitar o Garanhão como elogio. Sei que sou irresistível. - Ele sorri convencido.

Helena:

- Não vou te dar o trabalho. Só digo uma coisa: eu não te acho irresistível cara. Com todo respeito, você é muita areia pro meu caminho. - Ao falar isso, ela avança.

Ele fica sem palavras. Ele nunca viu uma garota marreta assim... Para ele, isso a fazia mais irresistível. E começava a atrair seu interesse, mas seus pensamento é interrompido por uma chamado no Walkie Talkie de Helena.

- Ashimira, parece que vai ter sua primeira missão. - Helena o encara seriamente. - O Capitão nos chama. Ligaram para a Delegacia. Uma mulher foi assassinada. Temos que pegar nossos coletes e armas. Soube que tirou 95 pontos de 100 na prova de tiro, o que te faz ter permissão para manusear uma arma.

Ele Sorri malicioso e um tanto convencido.

Bakugou:

- Então vamos roxinha?

Ela se irrita mas se mantém a calma.

Helena:

- Sim, Galinha.

Agora ele que se irrita.

Bakugou:

- EU NÃO SOU GALINHA SUA... SUA... - Ele fica com mais raiva ao ver Helena/Helen indo para a sala de equipamentos e ainda rindo por causa da reação de Bakugou e ele a segue.

Midoriya:

- Só faltava vocês... - Olha Bakugou e Helena chegando juntos.

Todoroki:

- Esses são os Sargentos Ochaco Uraraka e Izuku Midoriya.

Bakugou:

- Prazer... Vai seu uma honra trabalhar com vocês...

Helena:

- Eu dirijo. - Fala tomando a chave de Todoroki e percebe que o mesmo revira os olhos, enquanto ela abre a porta do motorista. - Qual o endereço Capitão?

Todoroki:

- Centro da Cidade. Square Street. - Fala enquanto se senta no banco do passageiro. - Legistas é fotógrafos da nossa delegacia está lá

Helena:

- Todos prontos? - Fala enquanto liga o carro e colocando o cinto.

Todos:

- Sim.

Ela sorri maliciosa e acelera, saindo do estacionamento e indo para a rua...

Será o início de novos desafios...

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