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CAPÍTULO SETE

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Pedro olhou para o braço de Marjorie entrelaçado com o dele e em seguida para a garota, a ruiva notou o olhar do loiro e rapidamente tirou seu braço totalmente envergonhada, Pedro sorriu pequeno. A saída do castor durou apenas alguns segundos, passando um pequeno tempo, o castor coloca a cabeça para dentro da caverna os assustando.

━ Saiam saiam, espero que tenham sido bonzinhos porque vocês tem visita!
━ Marjorie estranhou.

Eles saíram de dentro da caverna e quando subiram o pequeno morro, eles viram um trenó e um homem barbudo em frente à ela. Marjorie olhou desacreditada, aquilo não podia ser real. O homem riu enquanto olhava para a cara espantada deles.

━ Feliz natal senhor. ━ Lúcia diz risonha se aproximando dele.

━ Com certeza Lúcia. ━ Ele concorda. ━ Desde que vocês chegaram.

Susana se vira para Pedro.

━ Olha, eu aguentei muita coisa desde que cheguei, mas isso? ━ A morena falou descrente.

━ Pensamos que fosse a feiticeira. ━ Pedro justifica para o Noel.

━ E isso é mil vezes melhor que a feiticeira. ━ Marjorie concorda.

━ Eu sei, me desculpem o mal jeito mas devo dizer que eu dirijo esses a mais tempo que a feiticeira.

━ Achei que não houvesse um Natal em Nárnia. ━ Susana ainda estava desacreditada.

━ Não. Por muito tempo, mas a esperança que trouxeram majestades, começou a enfraquecer o poder da feiticeira.

Marjorie sorriu animada, isso provava que se fossem lutar de verdade na guerra, eles já teriam alguma chance de ganhar.

━ Porém ouço dizer que vocês vão precisar disto. ━ O Noel se vira pegando a grande sacola do trenó e a colocando no chão sem nenhum esforço.

━ Presentes! ━ Lúcia exclama animada correndo até ele.

━ O suco da flor de fogo, uma só gota cura qualquer ferida. ━ Ele entrega uma espécie de jarro fechada para Lúcia.

Marjorie não pode de deixar de se sentir confusa, aquilo não era um presente na Natal comum.

━ A pesar de torcer para que nunca use. ━ Ele completou. Após, ele a entregou uma adaga.

━ Obrigada senhor, mas eu seria capaz de não ter medo?

━ Aposto que teria.

Lúcia volta para o lado de Pedro e Marjorie se agacha em frente à ela.

━ De todos aqui, você é a mais corajosa que eu já vi. ━ A ruiva fala. ━ Tempos sombrios podem vir, tanto quanto tempos bons, e apesar de tudo o que virá, você saberá a hora certa de quando a usar.

O grande sorriso de Lúcia fez o coração de Marjorie se acender, ela precisava daquilo. De dentro do saco, o Noel tirou uma lindo arco e flecha vermelho.

━ Susana. ━ Susana andou até ele. ━ Confie nesse arco, ele quase nunca vai errar.

━ Mas não disse que batalhas são brigas feias? ━ Ela o questiona e o homem ri.

━ Apesar de não ter problemas de não se expressar, assopre isso, e onde estiver, o auxílio vira. ━ Ele entregou uma trompa para ela.

━ Marjorie. ━ Mesmo não querendo demontrar, a ruiva estava ansiosa pelo presente que receberia. ━ Feito da lâmina mais preciosa de Nárnia e pelas lágrimas das sereias de águas doce, isso pertence a você. O use com bastante audácia, é preciso uma pessoa valente para carregar isto.

Uma grande lança foi entregue nas mãos da ruiva. A lança era dourada e tinha detalhes vermelho em volta dela, um desenho de sereia estava no cabo em frente da lança, Marjorie nunca poderia imaginar algum objeto mais encantador que aquele. Em seguida, ele a entregou uma espécie de tocha.

━ A chama só irá se acender no momento em que mais estiver com medo, e quando for acesa, significará que a vitória está por vir. ━ Ele a entregou a tocha pequena coberta de dourado.

━ Obrigado, senhor Noel. ━ Ela o agradece e se afasta.

━ E por último, Pedro!

O loiro vai até o homem que vasculhava o presente no saco. Tirando uma bela espada de lá, Pedro o pega.

━ A hora de usar isto pode estar próxima. ━ Em seguida é entregue um escudo.

Pedro tira a espada e a olha.

━ Obrigado senhor.

━ São armas, não brinquedos. Usem bem e com sabedoria. ━ Ele sorri. ━ Agora, eu preciso ir. O inverno está quase no fim, e tudo se acumula quando você some por cem anos. ━ Ele coloca o grande saco de volta na carruagem. ━ E vinda longa a Aslam! ━ O Noel sobre no trenó. ━ E feliz Natal!

━ Feliz natal! Feliz Natal! ━ Os três gritaram.

E então, o papai Noel partiu.

━ Eu disse que ele existia. ━ Lúcia falou para Susana.

━ Ele disse que o inverno está quase no fim. ━ Pedro fica pensativo. ━ Não perceberam?

━ Chega de gelo. ━ Marjorie completa sussurrando.

━ Precisamos ir. ━ Diz o castor.

━ Acho que consigo ver meu reflexo nessa espada melhor do que em um espelho. ━ Marjorie brinca olhando para a espada que Pedro havia acabado de guardar.

━ Com certeza, quem saiba eu venda como um, assim eu conseguiria um bom dinheiro. ━ O loiro fala enquanto começavam a andar.

━ Não se vende presentes Pedro, aprendi isso com mamãe, uma vez ela disse que é falta de educação com a pessoa que comprou tal presente. ━ Marjorie tomba a cabeça para o lado.

━ Eu estava brincando, Marj. ━ Ele nega enquanto ria.

━ Sei que estava.

(...)

Eles andaram por mais algumas hora e sinceramente, Marjorie não se importava com a dor em seus pés, os presentes que ela havia ganhado estava a fazendo esquecer qualquer problema. Sua lança estava sendo carregada na mão direita enquanto sua tocha estava na mão esquerda.

Assim que eles chegaram na cachoeira, a primeira coisa que notaram foram ela se desfazendo, o gelo estava derretendo. Assim como todos, Marjorie pensou o quão era perigoso passar por ali, mas eles não tinham opção.

━ Vamos atravessar, agora! ━ Pedro pega na mão de Lúcia.

━ Mas os castores, vocês dois não fazem diques? ━ Lúcia pergunta.

━ Não sou tão rápido querida.

Enquanto eles falavam, o gelo derretia cada vez mais.

━ Vamos rápido! ━ Marjorie manda desesperada enquanto descia a ladeira.

━ Esperem! não querem pensar no assunto por um minuto? ━ Susana grita receosa.

━ Não temos um minuto! ━ Pedro fala para ela.

━ Eu só tentei ser realista.

━ Não você tentou bancar a esperta. ━ Susana fechou a expressão totalmente decepcionada. ━ Como sempre.

━ Pedro cale a merda de sua boca e vamos rápido! ━ Marjorie fica irritada com ele. ━ Vamos, Su. Não temos tempo! ━ A ruiva a chama e continua descendo a ladeira.

Eles ouvem um uivo vindo da floresta. Chegando já embaixo, o espaço de gelo para eles passarem já estava mínimo, Pedro colocou o pé no gelo que acabou afundando.

━ Esperem, vamos ir primeiro. ━ O castor diz se referindo a ele e a esposa.

━ É, é melhor.

Marjorie começou a andar atrás dos castores quando eles já estavam mais à frente, os irmãos estavam ao seu lado. A cada passo, a ruiva tantava controlar seu peso o máximo que podia, ela sentia que ia afundar caso depositasse todo seu peso no fino gelo.

━ Se a mamãe soubesse disso. ━ Susana fala.

Marjorie pensou, sua mãe nunca imaginaria ela fazendo uma coisa assim, nem mesmo ela própria. Elisa Peterson era uma boa mãe, mas as vezes sua proteção com sua filha era rigorosa demais, mas Marjorie entendia, ela queria apenas a proteger, principalmente nos tempos de guerra que estava acontecendo em Londres.

━ A mamãe não está aqui! ━ Pedro se vira para Susana e logo volta a andar.

━ Essa não! ━ Lúcia grita olhando para cima.

Marjorie olha na mesma direção que a menina e arrega-la os olhos, era os lobos.

🥀. Não esqueçam de votar e comentar, principalmente votar, isso me ajuda bastante além de me motivar a continuar essa estória.

🥀. Capítulo revisado mas sempre sobra aqueles errinhos que a gente não percebe não é mesmo? Qualquer erro me avisem que eu irei corrigir.