01┊NOVOS ACOMPANHANTES


. . .

CAPÍTULO UM

Marj desceu do trem, sua pequena mala em sua mão parecia mais pesada do que era, ela estava ansiosa. Seu coração batia rápido em seu peito, ela olhou ao redor e apenas árvores eram visíveis além da estrada de terra que provavelmente dava caminho a mansão de Kirke. Ela desceu a mini escada e olhou para a entrada esperando dona Marta aparecer, mas isso não aconteceu naquele momento.

Se passou dez minutos, mesmo ela não estando lá a muito tempo a ruiva já estava cansada de esperar. Olhando ao redor, a garoto notou uma árvore peculiar. Ao longe, ela não parecia ser muito grande, suas folhas eram brancas como a neve e balançavam ao vento como se estivessem dançando. Por causa de sua imaginação, Marjorie se imaginou subindo nos galhos da árvore e aproveitando o tempo.

Batidas no chão foram se ouvindo, rapidamente, Marjorie levantou da escada e olhou novamente para a estrada, uma carruagem a moda da roça estava vindo em direção a ela. Era Marta, a governanta da mansão do Senhor Digory.

━ Oh, oh. ━ Ela exclamou batendo as cordas nos cavalo.

Marjorie olhou para Marta com um pequeno sorriso estampando no rosto, fazia anos que a jovem não via a mulher. Sua última visita à casa do Sr. Digory foi quando ela ainda tinha seus exatos nove anos de idade.

━ Está crescida Srt. Peterson. ━ A mais velha comentou, olhando de cima a baixa para a garota.

━ Obrigada, Dona Marta. Mas devo dizer que desde a última vez que vi a senhora eu cresci apenas doze centímetros. ━ Marjorie falou rápido.

Marta ergueu uma das sobrancelhas e suspirou cansada.

━ Havia me esquecido do quanto você gosta de falar. ━ Ela ajuda a ruiva a subir na carruagem. ━━ Trouxe apenas essa pequena mala?

Marjorie olha para sua mala, ela não era tão pequena assim, pelo menos não para o tanto de roupa que ela trazia. O tempo começa a fechar. No mometo em que Marj olhou para o céu, um trovão apareceu fazendo -a se asustar.

━ Sim. ━ Ela deu ombros depois de se recuperar do susto. ━ Eu tenho muitas roupas em minha casa, mamãe achava melhor eu trazer mais roupas já que não sabia por quanto tempo eu posso ficar na casa do senhor Digory. Mas ao contrário dela, achei melhor não trazer muitas, não queria trazer meu guarda roupa inteiro. ━ Ela ri.

Marta revirou os olhos risonha, mesmo não admitindo, ela havia sentido falta da eletricidade da ruiva. As colinas verdes ao longe eram observadas por Marjorie, de fato, fazia muito tempo que ela não via o tanto de verde. Morar em cidade grande claramente tinha suas desvantagens, a poluição era alta e poucas árvores eram vistas nas ruas.

Parando o cavalo em frente à grande casa, Marta desceu e em seguida Marjorie pulou da carruagem alisando seus sapatos na grama recém cortada.

━ Suponho que deva lembrar das regras de convivência. ━ Marta a lembra de modo insistente.

Marjorie revira os olhos. Era impossível esquecer das regras. A primeira vez que Marj foi até a casa de Digory ela tinha apenas sete anos e meio de idade, e como desde pequena a ruiva era bastante elétrica, Marta ficava atrás da menina sempre falando das malditas regras.

━ Me lembro vagarosamente delas dona Marta. ━ Ela começa a balançar a mala enquanto olhava para o dentro da casa tentando se lembrar das diversas coisas que haviam mudado ali.

━ Me siga, Srt. Peterson. ━ A mulher mandou.

Marjorie subiu as escadas atrás de Marta. Algumas pinturas de lugares desconhecidos passou enquanto andavam, Marj sorriu achando levemente engraçado, a casa não havia mudava tanto afinal.

━ Esse será seu quarto, dividirá ele com as irmãs Pevensie. ━ Marta pega a mala da mão de Marjorie a coloca em cima da cama que estava no canto do quarto.

No momento que a ruiva iria perguntar sobre as tais pessoas que a mulher citou, uma chuva forte começou do lado de fora. Marjorie fez uma careta, dos livros que ela lia sobre campos e fazendas, ela havia percebido que não era muito comum chover por aquelas áreas.

━ Desculpe, irmãs Pevensie? ━ Ela faz a pergunta que tanto queria voltando seu olhar para a governanta.

━ Sim, os irmãos Pevensie. Eles chegaram ontem, irão ficar aqui também temporariamente. ━ Marta fecha a porta do quarto. ━ Venha logo menina.

Marjorie apertou os passos quase tropeçou quando tentou correr para alcança -la. Elas entram na sala da biblioteca, a ruiva se lembrava bem daquele lugar, ela sempre aí para lá quando se cansava de correr de um lado para o outro e começava a ler os diversos livros que tinham ali. Dentro do local estavam quatro crianças, duas meninas e dois meninos.

━ Crianças! ━ Marta chamou a atenção deles.

Os quatro rostos se viraram para elas, Marjorie corou fortemente com o olhar curiosos deles.

━ Essa é a Srt. Peterson, está aqui pelo mesmo motivo que vocês. ━ Marta olha envolta da sala para ver se nada estava fora do lugar. ━ Sejam educados com ela! ━ Dito, ela sai deixando Marjorie com elas.

A menina que parecia a mais nova dos irmaos vai até a ruiva sorrindo de orelha a orelha.

━ Sou Lúcia Pevensie, é um prazer conhece-la!

Marjorie sorri e levanta sua mão para apertar a da menina.

━ Marjorie Peterson, o prazer é todo meu!

Logo, a outra menina vai cumprimenta -la.

━ Sou Susana. ━ Ela também estende sua mão.

Marjorie ficou fascinada com a beleza da menina, principalmente pela cor brilhosa do cabelo dela, sem dúvida nenhuma, Marjorie queria ter nascido normal igual Susana e Lúcia eram, não com um cabelo da cor de cenoura.

━ Prazer, Susana!

Após ela, veio o loiro, se Marjorie pudesse ficar mais impressionada, com certeza ela ficaria. Sem dúvidas, Marjorie o achou o menino mais lindo de todos cujo ela já havia visto.

━ Sou Pedro Pevensie. ━ Ele pega a mão de Marjorie e deposita um beijo castro nela. ━ Nunca vi um nome tão lindo igual o seu, Marjorie.

Marjorie cora, ela não esperava por aquilo. Eles ouvem um bufar, era o outro menino.

━ Que patético!

━ Àquele é nosso irmão Edmundo, como já pode notar. ━ Pedro fala soltando a mão da ruiva. ━ Ed, seja um cavalheiro.

Em resposta, o menino apenas vira o rosto.

━ Não ligue para ele. ━ Susana diz fazendo Marjorie acentir.

━ É, tenho certeza que irá se acostumar com o jeitinho de nosso irmão. ━ Fala Lúcia sorrindo.

Marjorie balança a cabeça em negação como se aquilo não a importava.

━ Podem me chamar apenas de Marj, por favor. Marjorie é formal demais ━ Ela diz sorrindo.

Logo, Susana e Lúcia a ingata para uma conversa.

(...)

Já fazia horas que estava chovendo, Lúcia olhava para a janela observando a chuva cair. Marjorie estava com um livro de contos em mãos o lendo atentamente. Edmundo estava mexendo na cadeira entediado e Susana tentava fazer Pedro adivinhar os significados de palavras.

━ Gas...trovacular. ━ Susana lê. ━ Anda logo Pedro, Gastrovacular!

Pedro bufa.

━ Isso é latim? ━ De longe dava para perceber que ele não tinha interesse nenhum para o que a irmã dizia.

Marjorie ri.

━ É latim pro pior jogo já inventado. ━ Edmundo fala e Pedro concorda rindo.

Susana fecha o livro de informações com força, Marjorie abaixa o livro que estava lendo e olha para a garota.

━ Que tal brincamos de outra coisa? ━ Marjorie fala, ela não aguentava mais ficar parada sem falar absolutamente nada.

━ Que tal... pique-esconde? ━ Lúcia sugere e Marj concorda.

━ Mas já estamos nos divertindo a beça aqui! ━ Pedro fez o comentário sacarina na intenção de irritar Susana.

Marjorie levanta da poltrona jogando o livro na pequena mesa que estava ao lado da poltrona e para em frente de Pedro animada ficando do lado de Lúcia.

━ Vamos, Pedro. Por favor! ━ A ruiva pede e Pedro sorri.

━ Vamos brincar! ━ Lúcia balança o braço dele. ━ Por favorzinho.

Pedro olha para as duas e concorda.

━ 1...2...3...4... ━ O loiro começa a contar.

Edmundo reclama alguma coisa que Marjorie não foi capaz de ouvir pois começou a correr. A ruiva subiu as escadas, tentando abrir as portas, tudas elas estavam trancadas. Desistindo, ela dá meia volta e agaixa do lado de uma prateleira que estava no canto de um dos corredores. Segundos depois, ela pode ouvir Pedro terminar de contar.

━ Calma! Estou bem! Já voltei! ━ Lúcia passa por Marjorie.

Marjorie olhou confusa para a criança tentando entender o motivo de Lúcia não ter se escondido igual e todos os outros.

━ Cala a boca ele está vindo aí. ━ Edmundo aparece de trás da cortina que estava do lado da prateleira que Marjorie estava escondida.

━ Lúcia, você tem que se esconder! ━ Marjorie fala para a menina.

No fim do corredor, Pedro apareceu.

━ Eu acho que vocês não entenderam a brincadeira. ━ O loiro falou olhando para eles com confusão.

━ Vocês não queria saber onde eu estava? ━ A criança perguntou ainda mais confusão com todo a situação.

━ Esse era o objetivo Lúcia, pique-esconde, lembra? ━ Marjorie diz amarrando o cabelo.

━ Quer dizer que eu ganhei? ━ Susana fala chegando correndo até eles.

━ A Lúcia não quer mais brincar. ━ Pedro diz para a irmã.

━ Por que desistiu Lúcia? ━ Marj olha para ela.

━ Eu não desisti e eu... sumi por horas!

Os três mais velhos se olham, Marjorie começou a achar tudo aquilo uma total confusão. Tentando observar as palavras da mais nova, os três irmãos e Marjorie seguiram Lúcia pelos corredores ouvindo atentamente tudo que a menor dizia.

















🥀. Finalmente saiu o primeiro capítulo, eai, oque acharam??

🥀. Não esqueçam de votar, principalmente votar, isso me ajuda bastante além de me motivar a continuar essa estória.

🥀. Capítulo revisado, mas sempre sobra aqueles errinhos que a gente não percebe não é mesmo? Qualquer erro me avisem que eu irei corrigir.

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