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- Eu tenho uma surpresa para você. - Jimin dizia, animado, fazendo Jungkook juntar as sobrancelhas, um claro sinal de confusão - Bom, não é bem uma surpresa, é apenas um lugar ao qual eu quero te levar.
- E que lugar é esse? - Jungkook dizia enquanto via Jimin pegar em seu pulso, o puxando com dificuldades para que o maior começasse a andar. Jeon, porém, insistia em manter-se parado, não sairia do lugar até o menor dizer aonde iriam.
- É uma festa de um amigo, você vai gostar, prometo. - Park juntou as mãos, entrelaçando seus dedos um no outro, como se estivesse implorando para Jeon aceitar.
O maior caiu de amores pela cena. Não existia qualquer ser na face da Terra que diria "não" para Park Jimin naquele momento, e qualquer um iria querer beijar aqueles lábios no momento em que os visse formando um biquinho gracioso.
Jungkook pegou as mãos ainda grudadas de Jimin, levando-as até sua boca e beijando as juntas do menor, fazendo-o sorrir lindamente, agarrando a mão de Jungkook e o puxando ruas a dentro.
Chegaram ao mesmo bar de noites atrás, o qual estava, porém, com um clima mais alegre. Uma música saía do ambiente e infiltrava-se nos ouvidos de Jungkook antes mesmo de ele entrar no local, o que o fazia sorrir apenas com a sensação de saber que pessoas ali dentro estavam contentes. Jimin puxou Jungkook finalmente para dentro e Jeon olhou em volta novamente, como sempre fazia quando entrava naquele local, pois a decoração do mesmo era algo que lhe chamava muito a atenção.
Os quadros pendurados, os lustres, a bancada de bebidas, a escada para o "motel" no andar de cima; tudo aquilo entorpecia Jeon e o fazia viajar.
Foi tirado de seus devaneios quando ouviu uma voz.
- Jimin. - A voz vinha de alguém atrás de si, parecia bem animada e bem carregada de sotaque. Jungkook sentiu o pequeno ser ao seu lado se virar e sorrir em direção a pessoa que lhe chamou. Era um homem bem trajado, seus traços franceses eram evidentes. Talvez fosse o dono da festa.
- Pierre. - Jimin foi até o homem e o abraçou fortemente, fazendo o homem circular seus braços no meio das costas de Jimin, fechando os olhos, parecendo mesmo sentir o abraço. Jungkook desviou o olhar para o lado, tentando prestar atenção em outra coisa.
Jeon viu os dois embarcarem em uma conversa em francês que parecia completamente empolgante e divertida, e Jungkook não tinha o mínimo interesse de saber o que eles estavam falando, e muito menos olhar para os dois.
"Não é possível que eu esteja sentindo ciúmes. Que merda é essa, Jeon Jungkook?" pensou.
Jungkook se desligou de seus pensamentos quando ouviu seu nome, olhando para os dois seres que agora lhe encaravam, Jimin com um sorriso amigável e o tal Pierre com as sobrancelhas levantadas, um sinal de curiosidade.
- Jungkook, diga oi. - Jimin diz, se aproximando de Jungkook e se pondo ao seu lado.
- Mas eu não sei falar "oi" em francês.
- Se fala "salut".
- Salut. - Jungkook disse um pouco baixo, se curvando para Pierre, recebendo um aceno de cabeça e um sorriso do mesmo.
Pierre disse algo em francês e logo saiu, fazendo Park rir e Jeon ficar curioso.
- O que ele disse?
- Disse que você parece confiável o suficiente para cuidar de mim na festa. - Jimin sorriu mais ainda, seus olhos estavam em uma fina linha, suas bochechas bem avantajadas e a pele de seus lábios bem esticada, deixando-o adorável.
- E quem é ele?
- É o dono da festa, o amigo que eu te disse. - Jungkook soltou um grunhido de concordância, mas sua carranca enciumada era visível a quilômetros de distância - Ah, não, Jeon Jungkook, não me diga que está com ciúmes.
- De onde tirou isso?
- Só falta aparecer a palavra "ciúmes" na sua testa. - Jimin cruzou os braços, jogando sua cabeça para o lado.
- Eu não estou com ciúmes. - Jeon disse simples e baixo.
- E eu também vim do futuro igual a você. - Jimin gargalhou, vendo a carranca de Jungkook aumentar por causa do jeito irônico e irritante do menor de sempre descobrir tudo o que o maior pensava - Você fica lindo todo enciumado.
Jungkook se virou para Jimin pronto para protestar, mas se acalmou com o selinho que Park havia lhe dado de repente, tirando qualquer expressão de raiva do rosto do maior, dando lugar a um sorriso quase apaixonado.
- Bem, aquele seu amigo disse para eu cuidar de você por aqui, então o pedido dele é uma ordem.
Jeon deu seu braço a Park que circulou o mesmo com o seu, logo o acompanhando para o centro do salão, onde algumas pessoas dançavam animadamente.
(...)
Estavam no quarto copo de tequila. Seus corpos se balançavam no ritmo da música e, naquele momento, as pessoas ao redor de Jimin e Jungkook já estavam para lá de bêbadas, talvez os únicos sóbrios ali eram eles. Eles não estavam bêbados, não beberam tanto assim, os shoots de tequila eram pequenos, estavam apenas um pouco mais animados do que quando chegaram.
Jimin fazia alguns passos sincronizados a música enquanto Jungkook tentava imitá-lo, arrancando gargalhadas de ambos. O clima estava divertido, alegre, e Jungkook havia se esquecido completamente de todos os problemas que tinha, só enxergava a pessoa em sua frente, dançando e sorrindo graciosamente, seus cabelos acinzentados levemente bagunçados por conta dos movimentos de dança. Aquilo era de longe uma obra de arte das mais belas de todos os museus da França - e do mundo.
Por um momento, tudo ficou em câmera lenta e Jungkook se esqueceu de todo mundo ao seu redor, se esqueceu de onde estava, apenas vendo Jimin, seus olhos brilhantes em sua direção e seu sorriso que parecia a mais plena luz vinda do céu. Jeon não perdeu qualquer questão de tempo, agarrando a cintura de Jimin, fazendo seus corpos se colarem e Park sorrir mais ainda, jogando seus braços preguiçosamente sobre os ombros de Jungkook, passando seus dedos de leve na nuca de Jeon, o fazendo arrepiar completamente.
Seus lábios roçaram de leve no pescoço de Jimin, subindo até o lóbulo de sua orelha, deixando um leve selar no espaço entre a orelha e o início do cabelo de Jimin. Park sentiu Jungkook colar suas bochechas, porém o menor logo descolou, levando seus lábios grossos até o maxilar de Jeon, beijando fortemente aquele local, se arriscando em sugar de leve a pele do maior, traçando uma linha com seus lábios por todo o lado do maxilar até o queixo, depositando um beijo no mesmo, subindo seus lábios, beijando o local onde Jungkook tinha uma pequena pinta, bem abaixo da boca, logo passando para seu nariz e finalmente seus lábios.
O beijo não foi desesperado, foi meramente sensitivo. Eles pareciam querer explorar e conhecer cada canto interno do seu parceiro. Suas línguas trabalhavam na mais perfeita calma e ordem, se abraçando, acariciando uma a outra. Suas mãos passeavam, Jungkook com as mãos na cintura do menor, indo desde o meio de suas costas até o vão onde começava a bunda de Jimin, onde Jeon pôde sentir duas covinhas, e Park, com suas mãos nos fios curtos da nuca do maior, passando suas unhas um pouco mais crescidas por entre os cabelos macios de Jungkook, circulando com seu polegar o maxilar do mesmo, descendo as mãos pelos ombros e subindo novamente para os cabelos do maior.
Em algum momento do beijo, Jungkook se viu diretamente afetado por uma corrente elétrica suspeita e, sem pensar, pressionou mais o corpo de Jimin contra o seu, quase levantando o menor do chão, tamanho o aperto. Seus membros se chocaram sem querer, muito sutilmente, mas foi o suficiente para que os dois gemessem baixo, assustando-se e parando o beijo para se olharem.
Os olhares fulminantes lançados um para o outro poderiam pulverizar qualquer coisa. Jungkook ainda tentava entender o que havia se passado com o seu corpo quando viu Jimin olhar sobre seus ombros, avistando um ponto fixo e sorrindo para esse ponto, mas Jungkook não sabia descifrar aquele sorriso. "Isso foi um sorriso malicioso?"
Jungkook seguiu o olhar de Jimin, olhando para trás e, então, entendendo tudo.
Atrás de si e de algumas outras pessoas estava a escada do bar, a que levava para o "motel". Jeon tentou processar o que aquilo queria dizer e, quando sua mente se iluminou, olhou rapidamente para Jimin que mantinha o sorriso "malicioso", mas com sua cabeça pendendo um pouco para o lado, em um sinal de dúvida. "Ele quer saber o que eu acho disso?"
E como em um estalo, Jeon já se via subindo as escadas apressadamente, tendo Park sendo puxado por si, tentando acompanhar os passos do maior.
(...)
Park fechou a porta do quarto, sentindo o olhar de Jeon queimar sobre a pele de sua nuca, e à medida que ouvia os passos de Jungkook se aproximarem, seu corpo se eletrizava inevitavelmente. O peito coberto de Jungkook tocou nas costas de Jimin, enquanto suas grandes mãos subiam pelas laterais do corpo do menor, indo até seus ombros, descendo pelos seus braços até suas mãos, as subindo novamente e descendo pelo seu peito. Jungkook moveu seu corpo mais para frente, imprensando o pequeno corpo de Jimin na porta, fazendo-o deitar sua cabeça no ombro de Jeon e deixando seu pescoço à mostra. O maior não perdeu tempo e começou a distribuir beijos pelo pescoço pálido do menor, arrancando suspiros audíveis por ser uma parte sensível. Jungkook adentrou suas mãos por dentro do casaco de lã de Jimin, sentindo a pele macia da cintura do mesmo sob suas mãos, acariciando e apertando a mesma, fazendo Jimin, ainda com sua cabeça deitada em seu ombro, levar suas pequenas mãos para o pescoço de Jungkook, acariciando o local, e seus olhos se conectarem com os do maior, levando os dois a suarem apenas com aqueles olhares.
Jeon se viu perdido quando Jimin aproximou os lábios dos seus e começou um beijo calmo, porém um pouco desengonçado pela posição em que se encontravam. Logo Jimin virou seu corpo, ficando de frente para Jungkook, que pressionou mais seus corpos um no outro, tendo a porta como apoio. Suas línguas adentraram suas bocas com delicadeza, fazendo tudo ficar lento e excitante.
Jimin estava sentindo Jungkook. Jungkook estava sentindo Jimin. Os dois estavam sentindo um ao outro.
Nem a ardência no pulmão de ambos fizeram o beijo ser quebrado, muito pelo contrário, aumentaram a velocidade de suas línguas, fazendo-as se chocarem violentamente uma na outra, esquentando mais o corpo dos dois, que já estavam com alguns fios de cabelo grudados na testa. Jeon desceu suas mãos da cintura de Park e passou-as de leve por sua bunda, fazendo-o arfar. Suas mãos foram de encontro ao interior das coxas do menor, dando-lhe impulso para que o mesmo entrelaça-se suas pernas na cintura do maior e fazendo seus corpos ficarem mais colados e quentes. Jimin se remexeu um pouco e acabou tendo seu membro entrando em contato com o de Jungkook, fazendo os dois pararem de abrupto o beijo apenas para gemerem. Seus olhares se conectaram novamente e, com uma conversa de olhares que durou alguns instantes, Jeon novamente grudou seus lábios no do menor em seu colo, se afastando da porta e caminhando às cegas até a cama e, quando sentiu-a em suas pernas, tratou de sentar sobre ela, tendo Jimin ainda em seu colo.
As mãos de Jimin se direcionaram aos ombros de Jungkook, os apertando, logo levando suas mãos a tirarem o blazer que o maior vestia, jogando em um canto qualquer. O casaco de Jungkook também se perdeu pelo quarto quando Jimin o tirou, deixando a pele quente do maior exposta. Park passou seus dedos delicadamente por toda a extensão da pele de Jungkook, a qual, no momento, se encontrava ligeiramente suada por conta do calor que emanava.
Foi a vez de Jeon movimentar suas mãos a fim de tirar as peças de Jimin, que também foram perdidas pelo quarto. Logo, os dois troncos estavam nus e os mesmos se colaram, sentindo as peles terrivelmente quentes. Se alguém medisse a temperatura de seus corpos, diriam que eles estavam prestes a morrer de febre.
Tanto Jimin quanto Jungkook levaram suas mãos às calças alheias, tentando miseravelmente arrancar aqueles tecidos do parceiro. O beijo teve que ser quebrado para que Jimin saísse do colo de Jungkook e se levantasse para assim, tirar suas próprias calças, enquanto Jungkook, ainda sentado, fazia o mesmo. O maior ainda adentrou mais a cama, encostando-se na cabeceira da mesma, observando Jimin jogar sua calça para longe, olhando nos olhos de Jungkook, que ferviam de desejo. O menor foi engatinhando devagar sobre a cama até chegar perto do corpo do maior, depositando um selinho molhado antes de sentar novamente em seu colo, tendo que gemer ligeiramente alto pelo contato bem maior que seus membros estavam tendo naquele instante.
As bocas um do outro pareciam agora serem as últimas gotas de oxigênio existentes em todo o planeta de tão violentamente que eles as buscaram. Suas línguas, que antes dançaram uma com a outra, agora estavam lutando, como nas guerras violentas da era medieval. Jimin passou a mover seu quadril lentamente, fazendo Jungkook de abrupto agarrar sua cintura, gemendo entre o beijo. Seus membros estavam mais endurecidos que o normal e isso fazia o contato ser mais dolorido e prazeroso.
Jimin movia seu quadril ritmicamente ao som de uma música que apenas ele imaginava, enquanto tinha Jungkook apertando cada vez mais a pele leitosa de sua cintura, alternando a força exercida em seus dedos, como em uma massagem. certo de que aquilo ficaria marcado. As bocas não se desgrudavam nunca, fazendo o beijo impossivelmente ficar mais rápido ao passar dos segundos, deixando alguns rastros de saliva escorrerem pelos queixos de ambos. Park se sentia vivo, e era o mesmo sentimento de quando estava no palco, dançando com a sua alma, e ele amava aquilo, e sua nova paixão se tornou o momento em que estava tendo com Jungkook, naquele instante.
Jeon precisou quebrar o beijo para gemer alto quando Jimin aumentou a velocidade de seu quadril, dando mais contato aos membros dolorosamente duros. O pano de suas cuecas já molhadas de pré-gozo grudavam em seus membros, deixando tudo ilusoriamente mais íntimo. A cada movimento de Park, Jungkook achava que poderia ver Deus, pois aquilo com certeza era um presente dEle para si, uma amostra do paraíso em sua frente, mais necessariamente, se movendo eroticamente contra seu membro. Jungkook estava no céu.
Os lábios do maior se encontraram com a pele do pescoço do menor, que foi sugada sem qualquer pudor, arrancando-o um gemido fino e arrastado. Jungkook passou a sugar, morder, lamber e beijar o pescoço de Park, sentindo as unhas do menor se cravarem em suas costas e rastejar seus dedos pela extensão da mesma, causando arrepios incompreensíveis em Jungkook. O mesmo levantou mais seu rosto, trilhando um caminho de saliva com sua língua pelo pescoço de Jimin até sua orelha, mordiscando aquele local, arrancando novamente um gemido do menor, mas ele parecia ser mais sofrido, como um choramingo, e Jeon até pensou que Jimin já havia chegado ao seu limite, porém tirou esse pensamento de sua cabeça quando o outro aumentou mais ainda a velocidade e a rispidez dos movimentos de seus quadris, fazendo até mesmo seus corpos se descolarem por segundos até se colarem de novo, tamanha intensidade que o menor colocava em seus movimentos.
Jeon gemia alto no ouvido de Jimin, que só intensificava mais seus movimentos, chegando a revirar os olhos sob a pálpebra fechada. Poderia estar de olhos fechados, mas sentia que parte de seu membro estava do lado de fora da cueca e o mesmo acontecia com o membro de Jimin, que se arastava em seu colo fazendo as duas glandes se tocarem deliciosamente. Jungkook levou suas mãos até as coxas do menor, apertando-as com uma força anormal, mas aquilo não machucou Jimin, só o incentivou a mexer-se mais rápido e preciso. Jeon então levou suas mãos até a parte de trás do corpo de Park, adentrando as mãos na cueca do mesmo, apertando suas nádegas fortemente, tendo a visão de Jimin jogar sua cabeça para trás e gemer abertamente enquanto suas mãos apertavam os ombros de Jungkook, percebendo ali que Jimin havia finalmente gozado, e isso foi tudo o que Jungkook precisava para chegar ao seu limite também, apoiando sua cabeça no encosto da cama e gemendo alto, franzindo sua testa e saboreando daquela sensação intensa que ele nunca achou que poderia ser capaz de sentir. Nunca pensou que seu corpo pudesse ser capaz de produzir aquilo, e muito menos que alguém pudesse levá-lo a sentir o que estava sentindo.
Mas ele sentiu, e foi com Park Jimin.
Jeon se sentia exausto, mas sabia que não estava nem perto de estar cansado como Park poderia estar, pois o trabalho todo foi praticamente dele. Quando Jungkook reuniu forças e conseguiu abrir os olhos, deu de cara com a cena mais linda que alguém, algum dia, poderia ter: Jimin, com os olhos tão intensos que poderiam perfurar qualquer placa de aço. Suas mãos ainda se encontravam nos ombros de Jungkook e sua respiração ainda estava um pouco descompaçada, fazendo seu corpo subir e descer ritmicamente. A luz fraca que entrava pela janela iluminava parte de seu rosto que estava brilhante, assim como sua testa que tinha bastante fios de cabelo grudados. Seu tronco brilhava tanto quanto seu rosto, o deixando mais iluminado e esplêndido.
Jimin sorriu levemente, sem mostrar os dentes, antes de se aproximar de Jungkook e, ao depositar um leve selinho nos lábios inchados do outro, o abraçou fortemente, não se importando dos corpos estarem suados, isso era irrelevante no momento. Jungkook, que ainda tinha suas mãos espalmadas nas nádegas de Jimin, seguiram o caminho para o meio de suas costas, acariciando aquele local antes de passar seus braços em torno do corpo menor, abraçando-o na mesma intensidade que o outro o abraçava, fechando os olhos apenas para apreciar aquela sensação que era ter Park Jimin jogado aos seus braços, o passando vibrações fortes e o fazendo sorrir ao sentir um suspiro vindo do menor.
- Obrigada por isso. - Jimin sussurou, dando um leve selinho no lóbulo da orelha de Jungkook, fazendo o outro suspirar forte.
- Eu que agradeço, Jimin - Jungkook disse por fim, aumentando a força de seus braços ao redor do tronco de Park - Eu que agradeço.
(...)
Ao final da tarde, Jungkook havia terminado de tomar banho após sair para um passeio pelas ruas francesas, sozinho. Yang Mi parecia ainda mais distante, porém Jungkook não a culpava, ele mesmo estava distante dela. E após chegar a essa conclusão, começou a refletir sobre o que de fato aconteceu nos últimos dias e anos.
Quando Jungkook aceitou o casamento proposto pelos seus pais e os pais de Kim Yang Mi, ele tinha total certeza que daria muito certo, visto que ele conhecia Mi há anos; seus pais eram amigos de longa data e Jeon tinha uma convivência boa com Kim, mesmo que nunca tenha pensado nela como alguém de seu interesse, ela era apenas uma menina legal e bonita.
Quando tudo se formou, seu casamento marcado e Mi declarando-se para si, dizendo-lhe que desde sempre gostou do mesmo, Jungkook passou a aceitar o fato de viver com ela, tê-la como sua esposa, a ideia não parecia ruim.
Jungkook não a amava, não ao ponto de casar-se com a mesma. Na verdade, Jeon estava muito mais focado em sua carreira como escritor quando recebeu a proposta, então não teve tempo de pensar em nada. E então, quando a tal viagem para Paris antes do real casamento foi anunciada, Jungkook já se via envolvido demais dentro da própria bolha de problemas.
Frustrado com seu livro e com um casamento marcado com alguém que não amava, Jungkook passou a pensar em seus próprios propósitos de vida. Ele estava fazendo aquilo tudo pelo quê? Apenas para agradar aos seus pais e aos pais de Kim Yang Mi? Para agradar à própria Yang Mi? Porque a si mesmo a ideia não agradava. Mas nada poderia ajudar Jungkook, aquilo tomou uma proporção que Jeon a primeiro momento não pensou que tomaria.
Passando para o que houve após sua chegada a Paris, Jungkook percebeu o grande problema que colocou em sua vida: se apaixonou por um homem que não vivia em sua época, e pior, havia traído Yang Mi, havia beijado-o e feito outras coisas mesmo estando noivo. O peso em sua consciência veio com força, se tornando até mesmo dor física.
Jeon mais uma vez não ficou a par das proporções das situações e, quando se deu conta, já estava totalmente infiltrado naquilo, com problemas até o pescoço.
Jungkook sabia o que tinha feito, havia traído Yang Mi e sabia que tinha sido errado, mesmo estando apaixonado, uma traição não tem justificativa plausiva. E o peso que antes não havia aparecido, naquele momento, havia chegado com uma força descomunal. Jeon não poderia manter aquilo tudo, fingir que nada aconteceu e continuar tratando Mi do jeito que tratava. Por mais que ela gostasse de Jungkook, ele não podia simplesmente mantê-la em um relacionamento cuja duração com certeza seria curta.
Jungkook passou seus pensamentos para Jimin. Como aquele ser poderia ter feito uma reviravolta tão grande na cabeça de do acastanhado? Como em poucos dias o mesmo havia capturado o coração de Jeon da maneira que capturou? Jungkook sempre achou que se apaixonar rapidamente era coisa de quem tinha o coração fraco, achava que era tudo coisa de filme, de livros para adolescentes ou até mesmo coisa dos populares doramas de seu país, e continuaria achando isso, até que o mesmo passou pela experiência.
Sentia seu coração palpitar desesperado apenas por pensar no nome do acinzentado. Os lábios de Jungkook sempre formavam um sorriso esplêndido e seus olhos se fechavam com a figura que lhe era formada em sua mente, com seus olhos pequenos, seus lábios levemente escarlate e suas bochechas avantajadas. Jimin era a personificação da beleza, em carne e osso. A magia de Afrodite em um corpo humano - e que corpo.
E ao mesmo tempo que a felicidade lhe era apresentada, a tristeza vinha junto. Tristeza por observar as circunstâncias que fizeram Jungkook encontrar Jimin. Ele seria chamado de louco se contasse isso para alguém, e o fato de ter Jimin apenas quando viajava no tempo era angustiante. Jungkook já sentia seu coração doer quando, às 5 horas da manhã, se despedia de Jimin, pois o carro que o levava para o ano atual parava do meio-fio e a porta era aberta.
Saber que não poderia ter Jimin para si fazia o peito de Jeon doer de uma maneira dolorosa e incompreensível. Saber que quando voltasse para a Coréia não iria nunca mais ver aquele sorriso iluminado se dirigir a si fazia seus olhos encherem de lágrimas.
"Como o amor pode doer tanto?" Era o que o acastanhado pensava no momento que estava esparramado em sua cama bagunçada, com seu cabelo molhando a fronha de seu travesseiro por estar úmido. E quando Jeon se deu conta, pensou em algo que nunca havia pensado que sentiria nas circunstâncias em que se encontrava sua vida: ele não estava apaixonado por Park Jimin. Ele estava amando Park Jimin.
×××
Oioi (:
Será que enganei algumas pessoas? rsrsrsrs
O QUE FORAM ESSAS FOTOS DOS MENINOS?????? Eu juro que chorei as pitangas quando vi.
MIN YOONGI VOCÊ NÃO É MEU UTT MAS ME DEIXOU FRAGILIZADA.
Juro que achei que fossem pinturas, daquelas no estilo barroco, porque não é possível.
E só foram divulgadas as fotos das versões L e O, só peço para que vocês compareçam no meu velório e me enterrem ao som de Boyz with Fun.
Eu estou com sono, então vou parar as notas por aqui.
Como sempre, caso queiram falar comigo, meu Twitter está na bio.
ÚLTIMA CHAMADA PARA TEORIAS [escreva aqui].
VOTEM E COMENTEM AMO VOCÊS.
Beijos e até o próximo capítulo <3
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