Trovões na Escola
Lágrimas de São Pedro
Preenchem o horizonte feio.
Da sala de aula escura
Ouço os trovões em fúria
E vejo o pátio se alagar num instante.
Para meus colegas de sala
Nada daquilo importa.
Conversam alheios
A mim e a este mundo sem jeito.
Mais um clarão seguido de trovão
Decido ir para fora então.
Mas mesmo em área coberta
Lágrimas ainda caem em mim.
Ora, como posso viver assim?
Não importa o que eu faça
Continuo me molhando no fim!
Fiz o certo, sempre fiz
Mas ainda me arrependi!
Trovões circundam a escola solitária,
Minha vida imaginária.
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