Soneto à Margem do Universo
Distante dos homens
Enquanto eles somem
Não mais implodo
À margem do Universo.
Fugir não parece tão perverso.
Das relações, não quero mais sofrer as dores
Ter pisoteadas as minhas flores
Que tão hesitante amostro.
O céu é infinito.
A natureza, divina
Não estarei sozinho na nova vida!
O muro é de granito
Do mais rachado, envelhecido
Mas me deixará protegido.
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