Briga Imaginária
Mas não são só noites brancas
Que fazem um dia irritante.
Dar de cara com aquele cara
Chega a ardo em chamas.
Aquele mauricinho imbecil!
Fala de mim pelas costas
Já me empurrou porque quis
E em xingamentos explodiu
Quando timidamente protestei.
Cheira mal
Fala mal
Escolhe mal
E geral ama passar pano!
Ah, se vejo ele de novo, não sei o que faço!
Lhe diria umas boas verdades.
Que ele não é nenhuma beldade
Que deveria parar de agir como idiota
E, se possível, ir à...
Essa raiva que sinto,
Guardo, internalizo
Faz eu me sentir tão vivo!
O sangue borbulha
Com meu desejo de brigar
E dar fim ao imbecil
Me permiti então ser mirabolante.
Se me desse as costas, socaria o meliante
Chutaria sua presunção convencida
Arrancaria seu olhar de mauricinho
Para terminar com esse suplício.
Mas não precisamos de sangue
Como lição já é o bastante.
Meu desejo de brigar, então, está saciado.
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