Lágrimas

Jeongyeon:

Chegamos em casa e como sempre Nayeon jogou a mochila no chão já que sabia que eu iria pegá-la e levar para o quarto dela.

- Ei, Nayeon - Falei séria quando Nayeon estava prestes a subir as escadas quando deixou cair a mochila.

- Sim?

- Levante sua mochila, conversaremos sério.

Ela revirou os olhos e levantou a mochila, colocando-a no ombro.

- E agora?

- Vá para o seu quarto, deixe a mochila pendurada e depois volte para conversar.

- Aash - Ela fez o gesto novamente e subiu os degraus pesadamente.

Enquanto Nayeon entrava em seu quarto eu fui até o meu quarto por umas mais confortáveis.

Saí do meu quarto e fui até a cozinha pegar um copo d'água e me sentir mais revigorada.

Deixei o copo em cima do balcão e fui até a sala principal onde me sentei esperando Nayeon chegar.

Fechei os olhos, deslizei um pouco no sofá, separando um pouco as pernas enquanto cruzava os braços.

- Jeongii.- Ela apareceu pulando em cima de mim, o que me fez pular de susto.

- Sente-se bem, eu não sou seu assento, então você não pode sentar em mim.

Ela mudou seu rosto para um como se tivesse sido desafiada.

- Há algo errado?

- Amor, por que você tem notas tão baixas? Eu deveria te mandar estudar e te deixar sozinha no seu quarto para revisar para a prova.

- Ah não... Você é igualzinha ao meu pai, você vai começar.

- Não, amor é sério, você não é mais uma menininha do ensino fundamental, já está no penúltimo ano letivo.

Ela baixou o olhar brincando com os dedos.

- Estou tentando! Juro que estou tentando, mas não consigo!

- Claro que pode, você é inteligente.

- Não! Não estou, pare de mentir sobre isso, nunca fui boa nessas matérias.- Ela se levantou do sofá e começou a andar. Olhando pela janela.

- Mas meu amor, é só prestar atenção nas aulas, anotar e revisar. Qual é o problema?

- O problema é que você não entende.

- Não, não entendo, porque você tirou uma nota ruim, Nayeon!

Ela se virou, os olhos brilhando, a ponto de querer chorar.

Levantei-me e fui direto até ela e peguei sua mão.

Ela me abraçou forte e depois me soltou.

- É que... eu me preocupo muito com o papai, sempre penso nele.- ela começou a chorar - Sempre me pergunto onde ele está, com quem e se está bem ou machucado. Jeongyeon estou sozinha, eu me sinto sozinha.

Ouvir a voz trêmula de Nayeon enquanto chorava partiu meu coração em mil pedaços mesmo sendo meu coração feito de gelo, em pouco tempo ela conseguiu derreter meu coração.

- Amor, me escute - Peguei seu rosto com as duas mãos e o levantei para que ele pudesse me ver - Você nunca estará sozinha, eu sempre, sempre estarei com você, não importa o que aconteça. Eu sempre te seguirei onde quer que você vá, mesmo que você saia em um avião, eu te seguiria, mesmo se morresse, eu pediria que você me enterrasse ao seu lado. Nayeon eu te amo e me importo demais com você, só quero o melhor para você.

Abracei-a com força e aos poucos ela acalmou a vontade de chorar. Abaixei-me um pouco e peguei Nayeon carregando ela, ela me abraçou com as pernas e os braços e eu a levei para o quarto dela.

Deitei-a na cama, mas quando quis me levantar ela ainda estava agarrada a mim.

- Fique.- Ela sussurrou em meu ouvido.

- Está tudo bem.- Deitei ao lado dela e ela colocou a perna em cima do meu quadril.

- Você me beija?

Aproximei-me dela para beijá-la.

Posso jurar que os beijos de Nayeon são completamente insubstituíveis, seus beijos são únicos, seus lábios sabem coordenar perfeitamente com os meus, só de fechar os olhos ao beijá-la faz uma enorme corrente percorrer todo o meu corpo.

Ela se mexeu e subiu em cima de mim, me beijando enquanto se esfregava no meu short, eu a parei com as duas mãos para que ela parasse de fazer os movimentos que estava fazendo. E se ela continuar o que está fazendo, quebrará a promessa que fiz a ela.

Liberamos o beijo, ela colocou o rosto acima da minha clavícula enquanto sua mão brincava com minha corrente. Ficamos assim em silêncio por um momento.

- A partir de agora quero ver você estudar, só falta um mês para terminar esse ano. Eu vou te ajudar no que puder se você também fizer a sua parte - Falei baixinho enquanto acariciava seus cabelos e ela assentiu afirmando as palavras que ouviu.

- Vou tentar.

- Eu confio em você, amor.

- Dê-me outro beijo.- Ela esticou o pescoço para me ver e eu a beijei novamente.

Desta vez fiz com que ela se deitasse na cama e fiquei quase em cima dela, mesmo ao seu lado. Descansando meus braços no travesseiro.

Foi um beijo longo e não largamos o beijo até que senti aquela mão grande da Nayeon acariciar meu membro. Eu soltei o beijo.

- Não seja desrespeitosa, pelo menos peça permissão.- Ela me viu rindo na minha cara.

- Posso? - Ela perguntou e em resposta eu apenas balancei a cabeça.

Nos beijamos novamente e ela delicadamente colocou as mãos por baixo de toda a minha roupa, agarrou minha base que estava dobrada para o lado e endireitou-a.

Ela não sabe de jeito nenhum me masturbar, o que ela fez só me fez rir internamente mas pelo menos ela tentou.

Com uma mão abaixei o zíper, removi a mão de Nayeon e puxei a fera para fora.

Ela estava prestes a vê-lo, mas eu a impedi.

- Não veja.

- O quê? Porque? Eu já vi e não tem nada de errado com isso. É lindo e terno.

Era impossível mas comecei a rir quando ouvi o "Lindo e terno", bati na testa da Nayeon quando ri.

- Mas por que você está rindo?

- Nada, nada, não é nada. - Levantei-me e guardei meu membro.

- Não te machuca?

- Como assim?

-.Mantê-la acordado, dói um pouco.

- É que... o meu é uma fera.

Dessa vez Nayeon riu, me empurrando pelo ombro e também me batendo no ombro.

- Sério, não dói?

- Mas estou falando sério, não dói porque não foi difícil, há um tempo atrás parecia alguma coisa assim... mas cabe a mim se quero deixar duro como uma pedra ou fazer assim como foi há pouco.

- Vamos ver, dificulte.

- Quando você completar 18 anos.

- Eu te odeiom

- Você me odeia? - Perguntei ofendida, fingindo sair do quarto dela para que ela saísse da cama.

- É mentira. Chata. Eu te amo - Ela declarou e mostrou a ponta da língua como se estivesse enojada. É a primeira vez que ouço "eu te amo" dela.

- Agora diga sem mostrar a língua.

- Aaa yaa - Ela teve acessos de raiva, então eu dei um passo mais perto dela e dei beijos suaves em sua boca.

- Você também, chata. Eu te amo.- Copiei fazendo o mesmo gesto que Nayeon fez, então ela respondeu colocando os braços cruzados.

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