XI - Onze
Ian
— Angie, acorda — sussurrei em seu ouvido, distribuindo alguns selinhos em seu pescoço.
— Ian? Que horas são? — perguntou, totalmente sonolenta.
— Umas cinco e meia, eu acho, não importa.
— Eu não quero acordar agora — ela respondeu, manhosa. — Quem acorda essas horas?!
— Eu estou bem acordado — ao me ouvir falar isso, ela abriu os olhos e me olhou, demorando para entender, até que subitamente olhou para baixo. Por causa do escuro era um pouco difícil ver algo, então ela tateou o local até achar e confirmar o que eu estava falando. — E a propósito, decidi que seu castigo acaba agora. — ela ainda demorou um pouco antes de falar algo.
— Mas está tão cedo... — eu sei que ela quer, principalmente por causa do tesão acumulado da noite passada. — Tá, ok, não consigo resistir — ela riu, me fazendo soltar um sorriso. — Não vamos desperdiçar uma ereção matinal, né?
Dessa forma, eu me deitei por cima dela, me aproximando para lhe beijar, porém, inesperadamente ela me parou.
— Vamos escovar os dentes primeiro, porque eu quero muito beijar você, a todo momento, mas não vou fazer isso se não escovarmos os dentes — ela logo justificou sua ação, virando o rosto para o lado.
Levantando então, eu a ajudei a ficar em pé, para que assim nós dois fôssemos escovar os dentes. Não demorei muito para acabar a escovação.
Porém, isso não fez meu tesão diminuir, e como eu havia terminado a escovação primeiro, o que me restou foi atiçá-la para que termine logo. Então, eu me posicionei atrás de si, pressionando minha ereção dolorida contra sua bunda, ato que me fez gemer, mais alto do que eu desejava.
Também sensível, ela empinou levemente em minha direção, me fazendo gemer novamente. Então, como se estivesse com pressa, ela acabou logo de escovar os dentes, não esperando nem mais um minuto para me beijar, após ter terminado.
E eu a agarrei ali mesmo, a puxando para que subisse em meu colo, com as pernas em volta de minha cintura. Nessa mesma posição, eu a carreguei de volta ao quarto, a jogando na cama, que caiu deitada. Eu estava de joelhos no colchão, entre suas pernas.
— Você não foi uma boa garota no começo da noite, não é? — eu pergunto, ao mesmo tempo em que passo minhas mãos em seu corpo, lentamente.
— Não, senhor. Eu sinto muito por isso — embora estivesse cheia de tesão, consigo sentir que suas palavras não são da boca para fora.
— Eu sei que sente, e suponho que tenha aprendido a lição.
— Sim, aprendi.
Com sua resposta, eu deixei um beijo em sua barriga, após tirar a blusa que ela usava para dormir. O beijo foi mais como uma forma de recompensa, por ter dito a resposta certa.
Sem muita paciência para esperar, eu tirei o restante de suas roupas e as minhas, logo retornando o beijo, ainda mais afoito que o de minutos atrás. Nós dois estávamos com pressa, e suponho que ela um pouquinho mais.
— Fica de quatro para mim, amor — eu pedi, vendo ela obedecer na hora.
Quando ela enfim me obedeceu, eu pensei que talvez pudesse gozar apenas com a visão que a posição me proporciona. Então, sem aviso prévio, dei um tapa na bunda avantajada e empinada, a ouvindo gemer alto. Logo percebi o local em que dei o tapa ficando vermelho, o que me fez sorrir, desferindo outro tapa no mesmo lugar.
— O que você quer, meu anjo? — pergunto enquanto massageio o local do tapa em sua bunda.
— Eu preciso que o senhor me foda, por favor — ela pede, já totalmente entregue pelas sensações.
Então, considerando seu pedido, eu a penetro com um dedo, o movendo lentamente em seu interior, a fazendo gemer sôfrego.
— Senhor... — ela começou a dizer, mas não finalizou, o que me deixou curioso.
— Diga, vida — eu incentivei, lhe fazendo um carinho nas costas.
— E-eu queria tentar aquela posição de novo — ela diz, incerta.
Eu parei um pouco para pensar, e nós não tivemos tantas posições diferentes, e a mais recente foi a da nossa transa na banheira.
— Você está dizendo que quer sentar em mim de novo? — perguntei, com um sorriso pequeno.
— Sim... — ela respondeu, meio insegura.
— Tudo bem, meu bem — eu respondi, antes de retirar meus dedos de dentro de si e sair de cima da cama, caminhando até a cabeceira e me sentando ali, sobre o colchão. — Vem — eu a chamei, até um pouco carinhoso, quando a vi sentar sobre as pernas, olhando para mim, saindo da posição inicial.
Sem hesitar tanto, ela se aproximou de mim engatinhando, logo se sentando em meu colo, com uma perna de cada lado. Eu não demorei em segurar sua cintura com uma mão, enquanto com a outra eu abri a gaveta do criado-mudo, pegando uma camisinha dali de dentro.
— Você põe para mim? — eu pedi, me referindo a camisinha em minha mão. Percebi quando ela ficou meio receosa.
— Você sabe que eu nunca fiz isso, certo? E se eu colocar errado?
— Não se preocupe, se colocar errado a gente tenta de novo. Confio em você.
Dessa forma, sem dizer nada, ela pegou e abriu o pacotinho. Com instruções minhas, ela colocou a camisinha em meu pênis duro, e apenas os pequenos toques já me fizeram suspirar.
Então, eu segurei em sua cintura com as duas mãos, a ajudando a posicionar meu membro em sua entrada encharcada. Lentamente ela foi sentando, sua boceta engolindo meu pau cada vez mais. Nós dois gememos pela sensação deliciosa que aquilo proporcionou.
Lentamente, ela começou a se mover, sem nem esperar. O ritmo estava lento, e nós com certeza estávamos mais para sexo baunilha do que BDSM, mas isso não importa agora. E isso me fez lembrar que talvez ainda não tenha lhe explicado sobre sexo baunilha.
Deixando o pensamento do que eu tenho que lhe explicar de lado, eu me concentrei no momento, que se tornava cada vez mais quente. Ela havia aumentado a velocidade, e eu logo comecei a lhe ajudar, a fodendo de baixo para cima, enquanto seguro seus cabelos pela nuca.
Com os gemidos mais altos e suas unhas arranhando meus ombros, eu me empenhei em ir mais rápido, proporcionando ainda mais prazer para nós dois. A cada estocada forte, eu a ouvia gemendo meu nome, totalmente necessitada.
Com mais algumas estocadas ela chegou ao seu ápice, porém, o meu parecia estar bem longe, ao menos até ela começar a implorar para que eu também gozasse.
— Amor, goza comigo, por favor — ela pedia, já quase sem voz, rouca pelos gemidos altos de minutos atrás, esses que agora são baixos.
Ela ainda se movia, mas devagar pelo cansaço. Ela rebolava deliciosamente sobre meu colo, contraindo seu interior a cada movimento. Apenas esses estímulos já me fizeram chegar ao meu ápice também, enchendo a camisinha de porra.
No quarto, a única coisa que se era possível ouvir eram nossas respirações ofegantes, o dia já estava clareando. De tão cansada, ela deixou seu corpo cair sobre o meu, me fazendo a abraçar de imediato.
Depois do silêncio inicial, eu decidi que não teria problema explicar sobre o sexo baunilha, que não se refere apenas ao sexo.
— Está com sono? — eu perguntei, para ter certeza que ela não estava muito cansada e de que não dormiria no meio da pequena explicação.
— Não, mas considerando o horário em que você me acordou, deveria estar — nós dois rimos, porque eu realmente acordei ela bem cedo, principalmente para um domingo.
— Vem, vamos tomar um banho, tenho uma coisa para te explicar, uma coisa que eu acabei esquecendo, mas é tranquilo.
— É sobre o que? — ela pergunta, curiosa.
— A nomeação que dão à relação sem BDSM, é coisa simples. Vem — eu comecei a me mexer para me levantar, a ajudando, já que ela estava um tanto bamba.
Sendo assim, nós terminamos de levantar e fomos até o banheiro, tomando um banho relaxante, sem qualquer malícia sendo envolvida.
Depois de devidamente limpos e de roupas vestidas, nós voltamos para o quarto, onde eu troquei os lençois. Nós nos deitamos em seguida, com ela deitada sobre mim. Suas pernas estavam uma de cada lado do meu corpo, sua cabeça estava deitada sobre meu peito e eu fazia carinho em seus cabelos.
— O que eu tenho para explicar é sobre a relação comum, que no BDSM é chamada de baunilha, isso conta tanto para um relação normal ou para uma relação sexual.
— Então quer dizer que sempre que eu te peço para fazermos algo sem tudo o que normalmente fazemos eu estou pedindo por uma relação baunilha? — ela perguntou, tirando sua dúvida.
— Sim, bebê.
— E por que o nome é 'baunilha'? — ela perguntou, e eu de algum forma já sabia que essa pergunta seria feita.
— Porque, normalmente, o sabor mais comum é o de baunilha, por isso a nomeação da relação "normal" é essa.
Então, ela fez alguns comentários, esses que foram bem vindos de minha parte. Nós conversamos por mais um tempo, porém, eu comecei a perceber que ela estava quieta demais, então, quando vi, Angie já havia dormido.
Sorrindo, eu fiquei fazendo carinho em seus cabelos. Nessa mesma posição inicial, e com minha mão em sua cabeça, eu também acabei pegando no sono, feliz por ter alguém como Angie ao meu lado.
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Como vocês estão? Espero que estejam bem e se cuidando direitinho
Bom, eu vim dizer que, infelizmente, estamos na reta final.
Bom, eu espero que vocês estejam gostando, e não esqueçam de comentar e deixar a estrelinha, é muito importante.
É isso, até o próximo capítulo ^^
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