•• Capítulo 9 ••

Como faz tempo que fiquei sem postar aqui, tem bastante coisa para vocês lerem hoje.

Jimin on

— Vamos começar a investigação para pegar o Choi. — ri com aquela frase. — Por que está rindo?

— Não vai me tirar dessa cama, estou ocupado se não percebeu. — falei. — Jungkook trabalhe menos, hoje é folga.

— Não irei trabalhar menos, e você vai sair da cama. — duvido.

[...]

— Qual dia se conheceram? — perguntou.

É, ele me tirou da cama, puto.

— Treze de outubro. — respondi com tédio. — Eu já falei sobre isso.

— Disse que conheceu ele no dia do seu aniversário, não sei quando é seu aniversário. — eu sei o seu.

Como eu descobri é o de menos.

Não invadi nada para deixar claro, sou um hacker comportado agora.

— Não sabia? Agora você sabe. — falei.

Ele escreveu no quadro, vamos fazer os acontecimentos na linha do tempo, para ter uma noção de quando Choi vai me encontrar e fazer picadinho do Jimin aqui, será que a prisão é tão ruim?

— Não vai perguntar o meu aniversário? — questionou escrevendo algo.

— Por que eu perguntaria? — tu está estranho.

— Porque você vive perguntando coisas sobre mim, mas nunca perguntou isso. — respondeu.

— É porque eu sei quando você faz aniversário. — falei.

— Como sabe? Descobriu quando investigou a equipe? — quantas perguntas.

— Primeiro, eu não investigo equipe nenhuma, quando passaram meu caso para você, fui descobrir quem era o novo corajoso na investigação de vocês sobre mim, têm tudo que precisei. — contei. — Ninguém mandou colocar o nome de todos os responsáveis pelo meu caso.

— É procedimento padrão. — falou. — Você foi falar com ele, ou o contrário?

— E isso importa? — me olhou como se fosse óbvio. — Ele veio falar comigo.

— Lembra o que ele disse? — tá! Suas perguntas não fazem sentido.

— Aquela conversa de sempre, se ofereceu para pagar minha bebida, eu recusei por não querer aceitar bebida de um mafioso. — comecei contar. — Aí ele começou me elogiar, até que pediu um beijo, era só mais uma boca então não liguei.

— Todos que você beija é só mais um, na lista? — porque a preocupação meu anjo?

Se preocupe não, você não será mais uma boca, será a última.

— Jungkook, tenho dezenove anos minha lista não é tão grande quanto pensa. — falei. — Ele foi mais uma boca por ser um mafioso, não me envolvo com criminoso.

— Quanta hipocrisia da sua parte, você era um criminoso Jimin. — meros detalhes. — Não matar e roubar, não te torna melhor, ainda é um fora da lei.

— Quer comparar o que eu fazia com assassinato? Ficou doido? Nunca matei ninguém, e meu crimes nunca prejudicaram ninguém fisicamente. — cada coisa, o fim da picada ficar me comparando. — Eu era fora da lei, mas pelo menos não continuei nesse mundo.

Mochi entrou no escritório, veio direto para o meu colo, comecei fazer carinho nele.

— Peço perdão por te comparar, não foi minha intenção te ofender. — se desculpou.

— Tudo bem. — Mochi miou, e tornou miar.

— O que ele quer? — perguntou.

— Comida, eu já volto. — saí com Mochi no colo. — O que você quer comer filho? Petisco né? Papai ainda não comprou.

Ele miou, esse gato me entende.

— É, que pai horrível eu sou, vou pedir pela internet Mochi. — entramos na cozinha, coloquei ração no potinho e ele no chão. — Prontinho, come devagar para não passar mal.

Voltei para o escritório, sentando no sofá com perninha de índio.

— Quando se beijaram, vocês estavam onde? — perguntou.

— No bar, por quê? — perguntei.

— Você dançou naquela noite? — confirmei, dancei muito. — Ele estava te observando há muito tempo, mas ele te viu na pista e não se aproximou, o que isso diz?

— Entendi seu raciocínio, ele se aproximou no lugar que teria confiança de conversar comigo, então ele não sabe dançar. — sou um gênio.

— Exato, qual o nome do clube? — clube?

— Jungkook, é boate. — quando eu namorar ele será difícil o diálogo, afinal ele é bem mais velho que eu.

Mas são apenas números, o que importa é o amor.

Sou iludido em pensar que vou namorar ele? Muito, mas eu gosto fazer o quê?

— O nome é Rose, o dono é um francês. — falei. — Quer a gravação do dia?

— Depois vemos isso. — estava concentrado no quadro. — Após o beijo, o que aconteceu?

— Ele ficou viciado porque pediu mais um, e mais, mais de novo. — ele me olhou cruzando os braços. — Quê?

— Só fala quantas vezes vocês se beijaram. — chato, estou colocando detalhes na história.

— Só um instante. — contei nos dedos. — Seis vezes, eu queria dançar de novo, mas ele quis ir para um lugar mais calmo pode se dizer assim.

— Mais calmo sei, sua boca não ficou dormente? — sou treinado.

— Não, usei muito ela depois e foi tranquilo. — ele me olhou confuso. — Jungkook, você é lerdo ou virgem?

— O que te faz pensar que sou virgem? — eu insinuar que fiz boquete e você ficar com cara de idiota.

— Nada, mas corre o boato na Central que você é virgem por nunca namorar e sempre estar com a cara enfiada no trabalho. — falei como quem não quer nada.

— Você mal chegou e já está sabendo das fofocas? — confirmei. — Fofoqueiro.

— Isso não responde à pergunta, você é virgem? — perguntei.

— Isso não te interessa Jimin. — voltou olhar o quadro.

— Você é virgem! Nossa, nem parece. — fui sincero. — Você tem cara de gente que vive transando, mas no sigilo para não atrapalhar a pose de "sou o chefe mais chato e rabugento da Central!".

— Não sou chato, nem rabugento. — claro que não, quem disse uma calúnia dessa? Se eu fosse você processava. — E nem virgem, agora vamos voltar ao que importa.

— Exatamente, e o que importa é: quem foi a doida que transou com você? — ele me olhou bravo, isso não me intimida Jeon, não faço parte de quem tem medo de você por ficar sem emprego.

Afinal, ele não pode me demitir.

Às vezes, eu gosto das voltas que o mundo dá.

Há alguns dias ele estava sem dormir me procurando para prender, hoje trabalho no mesmo lugar que ele, e não pode nem sonhar em me demitir.

Por dentro eu estou rindo muito.

Otário!

— Porque diz que a pessoa que fez isso, é doida? — perguntou parecendo interessado na resposta.

— Apesar de ser bonito e inteligente. — rico também. — Digamos que você não é a pessoa mais agradável para conversar.

— Por que pensa isso de mim? — porque será né?

— Deve ter a ver com o fato de você ser muito chato com os funcionários, trabalha muito sem necessidade, e sempre arruma um jeito de fazer os outros trabalharem o mesmo tanto que você. — falei. — Você só fala de trabalho.

Como conversar com alguém que só pensa em trabalhar?

— Eu não sou chato com os funcionários, sou exigente. — e sempre pensa que está certo, teimoso. — Antes de me passarem o cargo de comandante da equipe, era uma bagunça total, a taxa de crimes solucionados apenas um por mês, agora são de três a cinco por semana.

Também, o tanto que trabalham não resolver tudo isso é melhor nem ir.

— Tem casos que levam mais tempo, mas é quando o criminoso some. — igual eu, sempre dou uma sumida. — Não trabalho muito, não sei fazer outra coisa tirando isso, então faço sempre para não ficar entediado.

É, fale mais, conte tudo sobre você.

— Não faço eles trabalharem como eu, se fossem como eu, resolveriam dez casos por semana. — eles não são robôs.

— Estariam mortos há muito tempo, nem sei como você está vivo trabalhando todo esse tempo. — ele é um milagre. — Mas me conte, com quem você transou?

— Não é da sua conta, sou chato de mais para conversar como você disse. — voltou olhar o quadro e escrever. — Qual lugar mais calmo você foi com o Choi?

— Um hotel. — respondi, deitei no sofá olhando o teto.

— O nome do hotel Jimin? — quem será na Central que está solteiro? Jeon não vai rolar.

— Sei lá, entramos pelo estacionamento e eu não vi placas. — falei.

— Quando acordou de manhã já foi embora? Ou ficou? — Namjoon é casado, Hoseok é passivo de mais, Yoongi é agressivo, Taehyung é uma boa opção.

Ele é alto, tem aquela pele parece que o sol beijou, a voz profunda, o olhar penetrante, um gatinho.

— Jimin, pare de sonhar e responda. — "não sou chato" mimimi seboso.

— Eu não dormi com ele, fui embora enquanto ele tomava banho. — contei.

— Transa e vai embora, bem sua cara mesmo. — está querendo dizer o que com isso?

— Não entendi. — falei.

— Eu sei, como se encontraram de novo? — perguntou.

— Dei meu número para ele, nem foram tantas vezes para ele criar a ilusão que se casaria comigo, cara engraçado. — Mochi pulou na minha barriga.

— Quantos anos ele tem? — pergunta para ele.

— Vinte e cinco ou quatro, não prestei atenção. — ele estava me chupando, como eu iria prestar atenção em outra coisa? — Não, é trinta.

Isso eu passei ter certeza, trinta e pouco.

— Tá! Sabe o dia do aniversário dele? — neguei. — Quando você sumiu, o que ele falou?

— Nada, eu não contei. — falei. — Jungkook, não aviso quando vou sumir.

— Por que não? — vamos ver.

— Não tenho amigos, família, parentes, não tenho ninguém para avisar então eu só sumo. — vida cruel. — Hoje eu só tenho o Mochi, né coisinha linda.

Minha única companhia desde meus treze anos, se um dia ele partir voltarei ficar sozinho.

— Após você voltar se encontrou com ele quantas vezes? — completamente sozinho nessa.

— Duas, uma para sexo e a outra ele me bateu. — eu não plantei isso, alguém sabotou minha horta.

— Porque se envolveu com mafioso? — isso importa para investigação?

— Sei lá, não sei o motivo. — eu sei, só não vou contar.

Estava muito sozinho, meu corpo sentiu falta de uma companhia humana, então não importou muito no momento se ele era mafioso ou não.

Ai que depressão, fiquei mal.

— Alguma vez nos seus encontros ouviu ele falando algo sobre a vida do crime? — perguntou.

— Só uma vez, ele estava fumando na varanda da casa dele, enquanto conversava com alguém pelo celular. — contei me lembrando. — Dizia sobre a chegada de um navio com armas e drogas.

— Ele não se importou de você ouvir? — escrevia algo no quadro.

— Eu estava "dormindo", não deixei que soubesse que eu ouvi tudo. — falei.

— Isso foi perigoso, ele te mataria se soubesse que ouviu. — falou.

— Como se você se importasse dele me matar. — falso.

— Por que não me importaria? Você é a melhor testemunha que temos, sem você, não prendemos ele. — apenas uma testemunha.

— É, testemunha. — quero dormir, se ficar acordado eu choro.

Sou exagerado e dramático, me deixa.

Hoje ele já falou que gosta de mim como colega de quarto, e agora eu não posso morrer porque sou a melhor testemunha, após testemunhar já estou liberado para morrer.

Que tristeza!

— Não faz isso Mochi. — começou passar a cabeça na minha bochecha.

— Por que ele está fazendo isso? — você não quer saber a resposta, apesar que não se importa.

— Quando estou triste ele faz isso, uma forma de dizer "estou com você". — falei fazendo carinho no meu gatinho. — Não pergunte porque estou triste, você não quer saber a resposta mesmo.

Ele ficou em silêncio, não se preocupe Jeon, assim que Choi for preso eu saio da sua vida para nunca mais voltar.

Sei quando não sou bem-vindo em um lugar, minha mãe me ensinou ver isso após me expulsar de casa só com a roupa do corpo.

Voltei lá durante a noite e peguei todos os meus computadores, após isso nunca mais falei com quem me colocou no mundo.

— Já pode ir, tenho o que preciso. — falou escrevendo no outro quadro.

— Tá! Vamos mochi. — ele miou. — Ele quer ficar, espero que não se importe.

— Não me importo. — saí do escritório, primeiro fui para a cozinha.

Procurei doce, achei Nutella escondida no armário, Jeon é um viciado em doces.

Peguei uma colherada boa, guardei o pote e fui para o meu quarto, tranquei a porta.

Coloquei música triste no fone, comi enquanto ouvia depressão em forma de música, gosto dessa sofrência.

Após terminar a colher levei para a cozinha, lavei ela e já guardei. Voltei e antes de deitar escovei o dente, como queria sofrer mais coloquei o fone de novo.

— Não vou te incomodar mais Jeon. — dormi encolhido na cama.

[...] Autora on.

— Jimin, o que significa quando o mochi mia três vezes? — Jeon perguntou batendo á porta do quarto, o Gatinho não respondeu. — Jimin?

Tentou abrir a porta, viu estar trancada.

Foi para o escritório, pegou a chave reserva do quarto e voltou abrindo a porta.

— Gatinho? — entrou devagar com medo de encontrar ele nu.

Mas só encontrou o corpo pequeno em posição fetal, se aproximou olhando o rosto sereno.

Tirou um dos fones colocando no próprio ouvido, para saber qual música era.

— Não posso te amar no escuro, parece que estamos tão distantes, há tanto espaço entre nós. — falou o que ouviu em inglês. — Que música triste.

Colocou no ouvido de Jimin novamente, olhou a pequena mancha na fronha do travesseiro preto, olhou o rosto do gatinho.

— Você chorou até dormir. — deduziu.

Mochi entrou miando, pulou na cama e Jeon olhando como o gato agiria para acordar o dono.

Mas ele não fez nada, só se aninhou colado em Jimin, mesmo dormindo o Park abraçou seu gatinho e amigo.

— Faz sentido ser Gatinho o nome. — falou, saiu trancando a porta de novo. — Quem fez ele escutar música triste e chorar?

Voltou para seu escritório, se concentrou no caso do mafioso às vezes olhava os outros quadros para não ficar tão enjoativo.

Entrou em contato com o dono e pediu as imagens das câmeras, incrivelmente não precisou ligar para um juiz para conseguir um mandato, o dono foi atencioso e entregou tudo.

Ligou no seu computador, olhou da noite que Jimin disse estar lá, e estava mesmo. Viu ele dançando como se não tivesse pessoas ao seu redor, dançando de olhos fechados.

Mudou de câmera procurando Choi, o achou na área VIP com dois homens enormes fazendo a segurança dele. Precisou mudar de câmera de novo, uma que pegasse Jimin e ele.

Viu a forma que o mafioso olhava gatinho, com desejo.

Mas passou olhar Choi de outra forma, tentando saber o que o Park viu no homem.

— Ele é feio que dói, Jimin é cego. — voltou se concentrar no que importava.

Notou a forma que o corpo do mafioso andava até a vítima, confiante e soberbo.

Anoiteceu e ele ainda estava investigando o mafioso.

— Jimin está certo, eu trabalho de mais. — resmungou olhando os dois quadros cheios.

Ouviu o interfone tocar, saiu do escritório pensando que Jimin estava dormindo, mas o rosado já estava atendendo.

— Tudo bem, vou descer pegar. — desligou, saiu sem notar um Jeon confuso no corredor.

— Aonde ele foi? — se perguntou, pensou em ir atrás para garantir que ele não fugisse, mas Mochi estava pleno no sofá lambendo a patinha.

Sem o gato Jimin não para lugar nenhum.

Em cinco minutos o Park entrou com uma caixa média nas mãos, agora ele viu Jeon, mas só ignorou.

Colocou na mesa, pegou uma faca para tirar o lacre.

— O que é isso? — Jungkook perguntou após perceber que Jimin não iria falar.

— Coisas para o mochi. — respondeu simples.

Tirou o papel bolha que protegia, tirou a caixa de petisco e biscoito para limpar os dentinhos do gato.

— Vem mochi, papai comprou petisco para você. — o gato se espreguiçou e correu para seu dono.

— Por que não me pediu para comprar? — Jeon perguntou.

— O gato é meu e não queria te incomodar. — falou colocando no potinho de ração. — De carne, seu preferido bonitinho.

Pegou o pote grande que vem junto, colocou todas as embalagens dentro, jogou a caixa fora e levou o pote com os sachês para o quarto.

— Isso não precisa guardar na geladeira? — o mais velho foi atrás perguntando.

— Não, só o que eu abri precisa. — após colocar no closet, voltou para a cozinha e guardou na geladeira. — Boa noite Jeon.

— Já vai dormir? É oito horas. — e você dormiu a tarde, pensou.

— Estou com dor de cabeça. — entrou no quarto fechando a porta.

— Boa noite gatinho. — foi para seu escritório. — Que estranho, ele não é assim.

É, Jimin não é assim com ele.

[...] Duas semanas depois.

Jeon está preocupado com Jimin, na Central ele quase não fala e só faz o que mandam, a ajuda dele é essencial para resolver os crimes.

O novato é inteligente, pensa rápido, tem uma memória excelente, e não se distrai com facilidade, investigador perfeito.

Em casa come e vai para o quarto, não sai de lá até o horário de trabalhar, o pote de ração mudou para o quarto para ele não precisar sair e alimentar o gatinho.

Comprou um frigobar para guardar as coisas do gato, ele vê mais o gato que o dono.

Mochi passa um bom tempo com ele no escritório, em cima da mesa, no sofá, até dentro de uma gaveta o gatinho entrou para dormir.

Ele entendia, ainda era inverno e o gato estava com frio.

Jungkook tentava conversar com Jimin na hora que estavam comendo, mas ele normalmente respondia o básico ou fazia algum som em concordância.

"Hum" e "aham" se tornou o que ele mais usa.

No último final de semana ele foi convidado para almoçar com seu irmão, Jimin preferiu ficar em casa reclamando de estar com dor de garganta.

O mais velho sabia ser mentira, ele estava ótimo e com dor nenhuma.

Park prometeu não fugir enquanto ele estava fora, ele almoçou com a família de seu irmão pensando que encontraria o quarto do menor vazio.

Mas o rosado estava lá comendo pipoca no meio da cama, todo enrolado em uma coberta parecendo um bolinho, sem o gato por um milagre.

Achou Mochi deitado em sua cama quase em coma, não acreditou que o gato estivesse dormindo ali, mas ele estava e Jeon não teve coragem de tirar.

Hoje é segunda e ele está com Jimin no hospital esperando resultado dos exames que fez, e o irmão de Jeon vai falar se precisa continuar com a medicação, afinal na última sexta-feira ele sentiu dor na costela.

— Venha Park. — Jimin levantou seguindo o doutor, Jeon foi atrás.

Entraram na sala, todos sentaram.

— Pelo raio x não tem nada na sua costela, você deve ter feito algum esforço e isso fez sua costela doer, você levou muito chute nesse local não deve se esforçar tanto por um bom tempo. — explicou. — Jeon te fez carregar algo?

— Por que eu faria isso? — o Jeon mais novo se ofendeu.

— Porque é chato e gosta de fazer os outros carregarem coisas para você. — respondeu. — Se ele fizer te carregar algo me liga que irei lá bater nele.

— Ele não fez isso, eu carreguei um frigobar único peso que peguei. — Jimin explicou.

— Não faça isso de novo, eu só vou te passar uma pomada, se sentir dor novamente voltará tomar os remédios. — escreveu a receita da pomada e entregou na mão de Jeon. — Não quero te ver aqui de novo.

— Obrigado doutor, tchau! — se despediu.

— Tchau! — Jungkook iria junto. — Você fica Jeon.

— Fica na sala de espera. — falou com o rosado, Jimin saiu fechando a porta. — Que foi?

— Que foi? O que você fez para ele? — perguntou bravo com o irmão mais novo.

— Eu não fiz nada. — que ele se lembre.

— Não fez? Que engraçado, quando eu conheci ele mesmo após levar uma surra e quase ser preso estava sorrindo e fazendo piadinha sobre que você valia a pena, hoje ele mal abriu a boca não deu um sorriso se quer. — o mais novo se sentou esperando o sermão. — O que aconteceu nesse intervalo de tempo? Você, você fez alguma coisa eu sei que fez, desembucha.

— Não fiz nada, e se fiz eu não vi. — lerdo.

— Jungkook, para um comandante do governo você é muito lerdo. — falou. — Qual foi a última conversa que ele falou bastante que teve?

— Estávamos falando sobre o novo caso... — Jeon mais novo contou o que podia, coisas mais pessoas sobre Jimin ele não contou e nem sobre o caso.

— É, como você fala para a pessoa que está vinte e quatro do seu lado que só importa por ela ser testemunha, se não fosse tudo bem morrer? — se esticou na mesa dando um peteleco na testa do irmão.

— O que eu deveria falar? — perguntou ainda não entendendo o porquê apanhou.

— Nada, às vezes o silêncio é melhor, no seu caso é sempre, sua sinceridade pode ferir alguém. — respondeu. — Já conversamos sobre você ser muito sincero, se não se importa com ele guarde para você, ouvir da pessoa que gosta que você não é importante é horrível.

— Quem disse que ele gosta de mim, ele disse que sou chato e não é agradável conversar comigo. — Jungkook contestou.

— É mentira por acaso? Você só fala de trabalho Jungkook, sua vida é trabalhar. — outro peteleco. — Não sai para beber com amigos, não namora, não se diverte em casa, ou é enfiado naquele fim de mundo do governo, ou dentro do seu escritório em casa olhando noite e dia os crimes mais horríveis, como vai ser agradável ter uma conversa com você?

— Tá! Sou chato e trabalho de mais. — admitiu. — Eu não gosto de beber, não namoro porque não interessei em ninguém. — mentira. — E não sei me divertir em casa.

— O Jimin pelo pouco contato que tive com ele seria alguém ideal para divertir você em casa, e também namorar. — Jungkook se assustou com a fala do irmão.

— Ele tem dezenove anos, ficou doido? — questionou o mais velho.

— Me respeita que sou mais velho. — mais um peteleco. — Porque a idade seria um problema? Ele é maior de idade, é bom ele ser mais novo que você, tu é um chato ele é legal.

— Você não mora com ele. — discordou.

— Para te aguentar e não te agredir tem que ser muito legal, e você já deu uma chance de conhecer ele? — pensou. — Não é sobre o trabalho, coisas que não tem a ver com seu trabalho.

— Não. — e quando Jimin tentou ele o cortou.

— Hora de mudar, dê uma chance para ele e uma, a si próprio, você tem trinta e dois anos já está mais que na hora de se apaixonar. — Jeon mais velho achava seu irmão muito solitário, precisava de alguém para alegrar a vida dele. — Tchau! A próxima vez que eu ver o Jimin se ele não estiver sorrindo você apanha.

— Sempre sobra para mim. — levantou reclamando. — Tchau!

Saiu da sala de seu irmão, a sala de espera do hospital é toda de vidro, do corredor viu o Park com fones no ouvido, não parecia estar ali, seu olhar era de longe e vazio.

Entrou na sala e o menor ainda não o viu, chegou devagar para não o assustar, passou a mão na frente do rosto do outro.

— Vamos? — falou após ele tirar o fone.

— Aham. — levantou e saiu ao lado de Jeon, o povo da Central estava estranhando muito o Jimin calado, sempre pensativo quando não tinham caso.

Nesse tempo ele pensou o que iria fazer após Choi ser preso, ele gostou de trabalhar para o governo, e pesquisou sobre tudo.

Ele vai pedir transferência para outra cidade, até Busan está na lista. Mas não quer ficar trabalhando com Jeon, fica triste em pensar que o outro nunca vai gostar de si.

Então para não sair mais machucado vai mudar, por isso iniciou sua própria investigação sobre Choi, quer o prender o mais rápido possível para ficar livre do peso de olhar Jeon apenas como "colega de quarto".

Todo seu plano iria dar certo se ele ficasse concentrado, e está dando certo.

— Jimin. — Jeon chamou o rosado que está de olhos fechados ouvindo música no fone.

— Hum? — continuou do jeito que estava.

— Pode tirar o fone? — perguntou enquanto dirigia.

— Para quê? — primeiras palavras do dia direcionada a ele.

— Para conversar. — Jimin abriu os olhos olhando Jeon sem entender.

— Não gosta de mim e nem da minha presença, porque iria querer conversar comigo? Já aceitei que não foi com a minha cara. — fechou os olhos de novo encostando a cabeça no apoio do banco.

— Gatinho. — o coraçãozinho do outro doeu, sentiu vontade de chorar.

— Me deixa Jeon, logo eu te deixo em paz de vez não precisa fingir nada. — virou a cabeça do lado oposto, caso alguma lágrima saísse não queria que Jeon visse.

— Como assim me deixar em paz de vez? Você trabalha para o governo agora, sou seu chefe. — falou sem entender.

— Vou pedir transferência quando Choi for preso, ir para outra cidade, já conversei com os superiores. — falou. — Terá a casa só para você e a equipe também, como deveria ter sido desde o início.

— Mas eu não quero que você me deixe em paz. — Jimin abriu os olhos e tentou entender.

— Eu tiro sua paz, mas não quer que eu me afaste? Você é doido? — perguntou.

— Não sou doido, só não quero que você vá embora! — admitiu, seu irmão tem razão, ele é um chato quando quer.

Ficar para quê? Sofrer mais? Tô fora, pensou o gatinho.

— Gatinho. — Park passou se odiar pelo efeito que isso causava em seu corpo.

Idiota apaixonado, se xingou em pensamento.

— Meu irmão disse que você ficou chateado por eu dizer que me importava pelo fato de você ser testemunha. — o rosado continuou olhando a janela, esperando ele terminar de falar. — E que ouvir isso de quem gosta é horrível, não sabia que gostava de mim.

— Nunca disse que gostava de você. — imitou as palavras do outro quando disse gostar apenas como "colega de quarto". — Gosto como colega de quarto.

Otário, pensou o Park.

— Isso não importa, sei ser difícil gostar de mim. — após tanto levar peteleco na testa do irmão. — Mas queria pedir uma coisa para você.

— Se for dinheiro, não tenho, sou pobre. — falou brincando, Jeon riu.

É mesmo, estou bravo com você, idiota! Ele não bate bem gente, ignora.

— Pobre, a tá! — o mais velho falou.

— O que você quer pedir? — perguntou tentando esconder a curiosidade.

— Se pode não desistir de mim.....................


















































Anjinhos não adianta reclamar que demoro para postar aqui, isso não vai fazer minha criatividade aumentar. Essa estou indo mais devagar, porque ainda tem certos pontos da história que está em processo de discussão na minha mente.

Mas eu não vou deixar de postar fiquem calmos, sempre escrevo um pouquinho para ninguém ficar triste.

Quando eu pegar para escrever e encher vocês de capítulo, acabando a história em um piscar de olhos quero ver reclamar.

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!

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