•• Capítulo 7 ••
Jimin on
— Alguém da sua equipe deixou a localização de onde vocês estariam no meu arquivo, ela estava seguindo vocês — contei — O que vocês foram fazer em Paris?
— Um caso, passamos uma semana lá — respondeu — Uma coreana foi morta enquanto passava as férias, não deixamos que esse caso aparecesse na mídia, após pegar o culpado voltamos.
— O mais importante, por que ela estava seguindo vocês? — essa Mancini não tem todos os parafusos.
— Não sei, mas irei descobrir — falou.
— Boa sorte, se precisar de ajuda me fala — agora posso dormir — Boa noite!
— Pode levar seu gato? Ele dormiu em cima de um aquivo e não me deixa pegar — pediu.
— Vem mochi, precisa deixar o Jungkook trabalhar — peguei ele no colo.
— Boa noite — ótimo, não me chamou gatinho — Gatinho.
— Nem falo mais nada, idiota — saí do escritório dele, fui para meu quarto.
Após deitar mochi se aninhou na minha costela, coloquei o celular para carregar e despertar baseado na hora que o Jungkook me acordou hoje.
[...]
— Barulho insuportável — resmunguei caçando o celular para desligar o despertador — Cadê?
Abri os olhos e está na mão do Jungkook, já está quase pronto só falta a gravata e o terno.
— Isso aí é meu — falei.
— É a terceira vez que toca, coloque um barulho mais suportável — me entregou — Vinte minutos para se arrumar.
Saiu do quarto, levantei e fui ao banheiro hoje preferi tomar um banho rápido escovei meu dente após terminar. Saí do banheiro e entrei no closet, hoje irei usar algo rosa.
Coloquei calça preta e blusa preta, tem "miau" na frente em letras brancas, calcei o coturno cano mediano.
Peguei um sobretudo rosa, vesti e estou pronto.
Meu cabelo acordou de bem com a vida hoje, nem precisei passar nada e ele estava bonito.
Peguei meu crachá na calça que usei ontem, coloquei no bolso do sobretudo. Saí do closet peguei meu celular, e remédio.
— Vamos? — batidas na porta.
Saí do quarto e fui para cozinha, com água tomei os dois comprimidos, então fomos para o elevador.
— Colocou comida para o mochi? — perguntei.
— Quando acordei, ele já estava acordado pedindo — então tudo bem — Já troquei a areia dele, estou cuidando de um gato que não me pertence.
— Enquanto estiver morando com você ele também é seu — falei.
— Discordo — é chato!
Saímos do elevador, o estacionamento está com mais gente saindo para trabalhar que ontem. Entrei no carro, já coloquei o cinto.
Amanhã vou acordar mais cedo, preciso comer antes de sair, sinto muita fome na parte da manhã.
— Que barulho é esse? — perguntou.
— Meu estômago, estou com fome! — falei.
— Você fala isso bastante — porque estou sempre com fome.
Estava olhando a janela e minha memória excelente notou que ele fez uma curva que ontem isso não aconteceu, vamos para onde?
— Ontem você não fez essa curva — falei.
— Shiu — faz shiu para mim não.
Paramos e eu fiquei olhando meu celular enquanto ele vai fazer o que precisa, algumas fotos que já tirei fora do país.
Normalmente saio da Coréia três vezes ao ano, são as minhas férias de hacker.
— Toma — colocou uma sacola no meu colo.
— O que é? — guardei o celular para abrir, coisas para eu comer — Obrigado.
— De nada — comecei comer o que ele trouxe me dispersando do que acontecia ao redor.
Antes de chegar na Central terminei de comer, eles deveriam ter feito isso mais perto da cidade e menos escondido. Lugar longe demais, parece que nunca chega.
Parece uma viagem, gostaria de saber quem deu a ideia de colocar tão longe, não sei quem é, mas já não gosto.
— Finalmente — desci do carro, sem falar do elevador na árvore, pensei que só tinha em filme.
Fomos para a central de comandos, sentei na minha cadeira e o Hoseok não está aqui.
— Bom dia, e o que temos para hoje? — Jeon perguntou, liguei meus computadores.
Hoseok finalmente apareceu a caneca de café, que todos tem uma menos eu, tudo bem já entendi que ninguém me ama.
Sou dramático mesmo!
— Sequestro de duas adolescentes — Hwasa falou — Faz uma hora que os pais relataram.
— Isso normalmente é para divisão ante sequestro, por que passaram para nós? — Jeon perguntou.
— Elas são filhas de um amigo do governador Lee, o governador pediu essa equipe para o caso — respondeu.
— Já sabem, as primeiras vinte e quatro horas são essenciais, precisamos achar as duas garotas — falou.
O que eu vou fazer? Jungkook explique o que farei.
— Entenderam? — já passou tudo que cada um vai fazer — Taehyung, Hwasa, e Jimin vamos.
— Para onde? — perguntei.
— Casa dos pais delas, vamos esperar a ligação dos sequestradores — respondeu.
Mais uma viagem, isso cansa!
[...]
Eu já fiz um serviço para eles, não iria me esquecer dessa empresa nunca, invadir o sistema da empresa concorrente e pegar a ideia deles, trazer para eles.
— E esse é o agente Park, nosso hacker — Jeon me apresentou ao senhor So.
Cumprimentei formalmente, ele não sabe quem eu sou.
— Onde está os computadores e celulares delas? — perguntei.
— Para quê? — a mãe perguntou.
— Precisamos saber se elas não entraram em contato com o sequestrador, ou deram informações demais para alguém sobre a vida pessoal — respondi.
— Tudo bem, eu te levo no quarto delas — subimos para o segundo andar — Aqui.
Entrei e pelo jeito as duas dividem o mesmo quarto, observei tudo, interessante.
— As duas ainda dividem o quarto, mesmo com dezessete anos não quiseram se separar — a mãe falou.
— Onde cada uma dorme? — perguntei.
— A Hyuna dorme aqui — apontou a cama com mais decoração roxa — E a Eun-bi nessa — decoração azul.
— São gêmeas né? — notei uma foto das duas juntas em um mural de fotos.
— Sim, idênticas, mas só na aparência — então a personalidade não é — Hyuna após fazer quinze ficou loira para ser mais diferente da irmã.
No mural da loira ela é sempre rodeada de amigos, festas com bebidas, totalmente o contrário da irmã.
Eun-bi tem mais fotos de paisagem, citações de livros, duas fotos com a irmã, três com uma menina desconhecida e uma com um cachorro.
Me sentei na cadeira, os dois computadores um ao lado do outro, e apenas um celular.
— De qual das duas é esse celular? — perguntei.
— Da Hyuna — respondeu.
Liguei os computadores, os dois com senha.
— Precisa da senha? — neguei.
As duas são extremamente óbvias em certas coisas, entrei sem problemas, abri a rede social delas.
Vamos olhar as mensagens para saber com quem elas estavam conversando, Hyuna fala com muitas pessoas, Eun-bi só tem aquela amiga da foto mesmo.
Mas tem algo de estranho na conversa dela, algumas são em código.
Olhei o mural dela de novo, cada citação dos livros e achei o código que ela usa.
As duas tem livros iguais, e usam eles para falar em códigos.
Exemplo, a Eun-bi manda para a amiga 100.3.2.5
Significa página cem, terceiro parágrafo, segunda linha, quinta palavra.
Peguei o livro que está próximo ao computador da Eun-bi, consegui montar uma frase que ela mandou para a amiga.
— A Hyuna tem namorado? — perguntei.
— Tem, é o filho de um dos nossos seguranças — falou — A Eun-bi não, ela disse que vai esperar terminar a faculdade para pensar nisso.
— Ela mentiu, a senhora e seu marido são contra ou a favor do relacionamento entre pessoas do mesmo sexo? — é, a filha dela está em um relacionamento com a "amiga".
— Somos contra, o certo é homem com mulher — que maravilha — Porque as perguntas?
— Nada, só para entender melhor as duas — não vou contar que a menina é lésbica, quando ela voltar pode começar viver um inferno.
— Senhora, seu marido solicita sua presença na sala de jantar — alguma funcionária deles chamou, ela saiu.
Hwasa entrou, veio até mim.
— O que já descobriu? — perguntou, vou ignorar o leve medo que ainda sinto.
— A Hyuna é extremamente extrovertida, e a Eun-bi introvertida — falei — Hyuna namora o filho de um dos seguranças, a Eun-bi namora a menina do mural, mas os pais pensam que ela só vai pensar nisso quando a faculdade acabar.
— Eles são homofóbicos né? — confirmei.
— Eun-bi conversa em códigos com a namorada, através desse livro — mostrei o livro — Nas conversas da Hyuna não vi nada relevante, ela fala com muitas pessoas.
— Ainda não conseguimos nada lá embaixo, o sequestrador não ligou nem nada — isso não é bom — Precisamos achar algo aqui.
— Vou ver o celular da Hyuna — liguei é a mesma senha do computador — Merda.
— O quê? — perguntou.
— Chama o Jungkook — ela saiu para chamar ele, peguei uma foto do mural da Eun-bi e as coisas não estão boas para a Hyuna.
— O que descobriu? — veio só ele e a Hwasa, ótimo.
— Hyuna está vendendo fotos da irmã para pessoas em um site como se fosse dela — vou ter que ser mais específico para eles entenderem — Fotos da Eun-bi no banho, sempre com ausência de roupa.
— Como sabe disso? — mostrei o site da página dela — Hyuna está com problemas.
— Uma pergunta importante agora, temos duas garotas desaparecidas ou a irmã ajudou sumir com a outra? — perguntei.
— Espero que seja a primeira opção, ficar procurando uma pessoa que ajudou sumir com a irmã não vai ser algo legal — Hwasa falou.
— Veja nessa página com quem ela conversava e para quem vendia as fotos — Jeon falou.
— Só um instante — entrei na área das mensagens que são deixadas na página dela, existe apenas uma pessoa que deixa comentários — Existe apenas uma pessoa, são apenas números o user dele.
— E quem comprou? — perguntou.
— O mesmo, e ele paga caro pelas fotos — respondi, um homem entrou no quarto e eu por hábito dos velhos costumes abaixei o celular.
— Esse é o chefe da segurança, ele já trabalhou na inteligência coreana, mas achou um meio para ganhar mais — Jeon me apresentou para ele, curvei formalmente.
Ele saiu após trocar poucas palavras com Jeon, voltei levantar o celular.
— Por que abaixou? — perguntou.
— Velhos hábitos de quando cometia crimes, nunca confie em quem olha a tela do seu celular — falei, quero saber como a Hyuna fez a montagem para deixar a irmã com o cabelo loiro na foto, Eun-bi não é loira.
Busquei as fotos no celular, achei um aplicativo bem simples e fácil de usar para fazer a montagem, até a pessoa com mais ausência de conhecimento saberia usar.
Só sei ser a Eun-bi pela pequena pinta que ela tem no ombro direito, Hyuna tem no esquerdo, as duas podem ser gêmeas espelhadas e isso torna as duas quase iguais por dentro.
Quando olhamos no espelho é invertido, é igual com gêmeas espelhadas, seria como se olhar no espelho.
Vou dar um exemplo para melhor entendimento, o nosso fígado fica ao lado direito do corpo, com gêmeas espelhadas uma tem do lado direito e a outra do lado esquerdo.
— Vou ver a câmera do celular da Hyuna — entrei, mas tem alguma interferência, usei meu próprio celular para entender o que está acontecendo.
— O que achou? — Hwasa perguntou.
— Digamos que tem alguém muito interessado na Hyuna, o celular transmite tudo para algum aparelho — peguei um bloco de notas da Eun-bi e escrevi algo, passei para Jeon.
"O microfone transmitiu tudo que conversamos, posso mudar isso se deixar eu invadir a empresa do celular".
Balançou a cabeça concordando, no celular me concentrei na missão de tirar todas as informações que o celular ouviu.
Quando falamos perto do celular, ele grava tudo para quando precisar, e eu acredito que o sequestrador não esteja ouvindo agora, então vai ficar guardado no celular dele.
Invadi sem muitos problemas e peguei a gravação, aproveitei e desativei isso, eu quero que ele saiba que achei ele.
— Pronto — falei — Minha parte está feita, os computadores estão limpos, e apenas o celular da Hyuna está aqui.
Levantei enquanto Jeon fala sobre o caso com a Hwasa, olhei a decoração mais de perto, uns negócios estranhos pendurados no teto.
De decoração as duas não entendiam, detestei tudo.
Coloquei a mão em um para saber a textura, acabei movendo ele sem querer.
— Jungkook — chamei o chefe — Jungkook.
— O que foi agora? — perguntou, chamei com a mão para mais perto.
— Essas meninas são observadas dia e noite — apontei a pequena câmera — Puxe ela.
Ele puxou, a fiação levou para mais três câmeras, duas na parede e uma bem acima do espelho.
— Vamos descer e fazer perguntas para os pais, eles devem saber quem tinha essa obsessão compulsiva nas duas — Jeon falou.
Desci com os dois, os senhores So estão no sofá, o esposo consolando a esposa.
— Precisamos fazer mais perguntas — Jeon se sentou de frente para eles, fiquei em pé com Hwasa.
Taehyung está falando com alguém sobre os telefones, como rastrear quando o sequestrador pedir o resgate.
— Achamos câmeras no quarto delas, o celular da Hyuna transmitia tudo para outro lugar, quem tem uma obsessão tão grande com elas? — Jeon perguntou.
— Tem um garoto que seguia a Hyuna, mas após ela começar namorar isso acabou. — o pai respondeu.
— Jimin. — olhei para Hwasa — Hoseok pediu para você dar acesso aos eletrônicos, ele precisa fazer uma busca nos amigos e ver se algum tem passagem na polícia.
— Vou subir para fazer isso. — saí da sala e voltei para o quarto das meninas, mas o que o segurança está fazendo aqui? — O que está fazendo?
— Só vim olhar, sou apegado nas duas. — suspeito, muito suspeito — Eu quero o mesmo que vocês, achar elas bem.
— Claro. — até parece que engana — Já pode sair.
Ele saiu e eu fui para o computador, dei acesso para o Hoseok.
Desci novamente, o sequestrador ligou e está falando com a mãe nesse momento.
Hwasa passando as instruções que ela deve falar para manter ele na linha e dar tempo para rastrear.
Não pede para falar com elas, ele vai desligar.
Escreveu e mostrou para ela, mesma coisa de mostrar para uma parede.
— Deixa eu falar com minhas filhas, seu crápula. — falou para o sequestrador, ele desligou na hora.
O silêncio reinou, que mulher burra!
— Desculpa, eu precisava falar com elas. — tarde demais.
— Talvez não fale nunca mais. — Hwasa falou — Já estávamos quase conseguindo um sinal, mas ele se perdeu porque a senhora não conseguiu seguir um simples comando, agora é só esperar.
Lacre atrás de lacre, pisou com força na homofóbica.
— Esperar o quê? — o pai perguntou.
— Isso pode ter consequências, ele pode matar uma das meninas. — Jeon deu a má notícia — Tudo que fazemos é para trazer as duas em segurança, então aceitem o que pedimos para vocês fazerem.
— Não consegui uma localização, precisava de mais tempo em ligação. — o especialista falou.
— Por que será né? — Hwasa resmungou ao meu lado.
— Posso ver? — perguntei para ele, ele me deixou olhar o notebook.
Sentei no lugar dele olhando uma área enorme, peguei as torres telefônicas que captaram a ligação e fui descartando por perímetro.
Sobrou três torres, vi o que estava no meio do triângulo e são apenas galpões abandonados, olhei o nome da empresa que eles pertenciam, são sete empresas.
— Vou falar o nome de sete empresas qual vocês reconhecerem me avisem. — fui falando o nome das empresas, só na última o pai falou conhecer — Tenho uma localização, mas não é certeza que vai encontrar algo, já passei para o tablet.
— Vai Taehyung, e leva a força tática. — Jeon deu a ordem — Muito bem Park.
— Hoseok está ligando, vamos lá para fora. — Hwasa falou, saímos e fomos para o jardim grande — Pode falar.
— Parece que a Hyuna tentou acessar nossa lista de antigos trabalhadores, mas um civil não consegue acesso a documentos do governo. — eu discordo — Só um certo hacker conseguiu isso, mas fora o Jimin ninguém pode ter acesso.
— Por que ela iria querer isso? — perguntei.
— Não faço a mínima ideia. — Hoseok falou.
— Descubra se ela acessou algo mais relacionado ao governo. — Jeon falou.
— Já fiz isso, a reposta é não. — eu imaginei — Vou ver se acho algo parecido no notebook da Eun-bi, desligando.
Voltamos para dentro, não demorou para o Taehyung ligar avisando que encontraram apenas Hyuna, o estranho foi ver mais felicidade no pai que na mãe.
Suspeito!
— Hwasa, vai para o hospital que ela foi levada, interrogue após o médico liberar. — Jeon falou, agora é apenas eu e ele. — Não posso te perder de vista.
Eu sei ser por isso, mas prefiro imaginar que ele me ama e não consegue ficar longe, sou iludido me deixa.
— Não consegue rastrear o celular da Eun-bi? — Jeon me perguntou, está apenas eu, ele, e o chefe da segurança.
— Se estiver desligado não, única forma de escapar do rastreamento. — respondi — Mas ela pode ter perdido o celular no sequestro então não sabemos onde a localização vai nos levar.
— Tem razão. — eu sempre tenho. — Vamos esperar respostas da Hwasa, talvez Hyuna ajude em algo.
É bom mesmo, as coisas não estão boas para ela no momento, vender fotos da irmã como se fosse ela é péssimo!
Eu fiquei ajudando o rapaz melhorar o programa de localização de chamada, e Jeon está falando com o chefão.
Meu celular começou tocar, olhei para saber quem era, não tem nome nem atendi, mas ligou de novo.
— Quem é? — falei ao atender.
— A Hwasa. — onde pegou meu número? — Não consegui falar com Jeon, precisava contar o que Hyuna falou.
— Ele está falando com o chefe, pode me contar que eu passo para ele. — falei.
— Hyuna falou que fez aquilo com as fotos por perder a mesada, estava devendo dinheiro de drogas, mas não quer contar o nome do traficante. — contou. — Taehyung pensa que não é dela as drogas, pediu para você descobrir mais do namorado que ainda não sabemos nada.
— Tudo bem, se descobrirem mais coisas me mandem. — confirmou e desligou.
Achei apenas o pai das garotas na sala, pedi o nome do namorado e ele me passou. No celular comecei minha pesquisa sobre a vida do garoto, parece um adolescente normal.
Joga no time de basquete da escola, popular como a namorada, muitos amigos do time, conseguiu uma bolsa e vai jogar em uma faculdade da Califórnia, mas ele parece normal de mais.
Vamos olhar o que ele vê na internet, nas profundezas dela, no caso. Sabia que algo estava errado, ele tem pesquisado muito sobre como sumir com um corpo.
Por que um adolescente quer saber isso?
— O que está procurando? — ouvi a voz de Jeon perguntando.
— Hwasa ligou para mim e disse que Hyuna vendeu aquelas fotos para conseguir dinheiro e pagar uma dívida de drogas, não contou o nome do traficante, Taehyung me pediu para pesquisar sobre o namorado, isso que estou fazendo. — respondi — Pode perguntar para o pai porque ele tirou a mesada dela?
— Sim, o que já achou do namorado? — perguntou.
— Ele parecia muito comum, então fui olhar o que ele pesquisou nas profundezas da internet. — falei.
— Não temos acesso ao computador dele, como conseguiu isso? — perguntas de mais.
— Jungkook, eu era o maior hacker da Ásia, sério que está me perguntando como consegui acesso a um histórico de internet na deep web? — ele duvida da minha capacidade.
— Tá! Senhor super hacker o que descobriu? — agora melhorou.
— Que o namorado perfeito está querendo saber como sumir com um corpo. — falei — Se ele estiver envolvido nisso, Eun-bi corre perigo.
— Vou falar com o pai delas. — como estou sentado e ele em pé, se abaixou para a boca ficar na altura do meu ouvido. — Pesquise sobre o chefe da segurança.
Me deu até um negócio, fiquei todo arrepiado.
— Tudo bem. — falei como se não tivesse sido afetado por ele sussurrar no meu ouvido.
Comecei fuçar a vida do segurança, estava tudo certo até eu entrar para ver o extrato bancário dele, ele recebe muito dinheiro dos estudantes da escola das meninas, e tem uma conta fora da Coréia que ele sempre deposita a mesma quantia.
Fazendo um cálculo rápido de quanto os estudantes pagam, ele deposita oitenta porcento que ganha, ficando apenas com vinte.
Agora eu preciso saber quem é o dono da conta fora do país, o banco não queria permitir eu olhar, eu poderia usar os velhos hábitos.
Mas serei legal com eles, quando eu costumava invadir esses bancos, ao sair todo o dinheiro deles sumia magicamente.
Usei um atalho que não quebra o acordo que fiz com o governo, e o dinheiro vai continuar quando eu sair.
Cadê o Jungkook? Eu preciso dele agora.
Guardei o celular no bolso e subi para o quarto das meninas de novo, comecei olhar tudo da Hyuna preciso ver se ela foi idiota para guardar aqui a droga do namorado.
Achei um compartimento secreto embaixo da cama, mas alguém chegou antes de mim. Hoje parece ser meu dia de sorte, alguém não percebeu que deixou cair o cartão de identificação.
— O que está fazendo aí embaixo Jimin? — levantei rápido e bati a cabeça.
— Ai, isso doeu. — passei a mão no lugar, vou ficar com um galo.
— Está bem? — confirmei.
— Tenho boas e más notícias. — levantei do chão — Eu achei o traficante, para quem ele trabalha e o banco que ele usa para guardar o dinheiro.
— Onde está a má notícia? — perguntou.
— O traficante é o chefe da segurança, e ele trabalha para a mãe das meninas, ela fornece as drogas, desconfio que está pensando em sumir com as garotas porque elas descobriram o que ela faz. — ele só pegou o celular para ligar para alguém.
— Taehyung, tire a mãe de perto da Hyuna agora, inventa qualquer desculpa. — falou no celular.
Voltamos para o andar de baixo, pelo jeito ele vai prender o chefe da segurança.
— Seung Ho você está preso por sequestro, tráfico de drogas, e distribuição de entorpecentes para menores, tudo que falar pode e será usado contra você no tribunal. — algemou o homem. — Tem direito a um advogado, se não puder pagar, o estado indicará um.
Nossa, ele fica tão excitante assim algemando alguém.
Me algema também só para eu ver um negócio, mas na sua cama.
Eu sou a porra de um pervertido, o negócio é sério e eu pensando em sexo, mas a culpa é do Jungkook por ser gostoso.
— Levem ele para central. — falou para dois policiais, saíram com ele.
— Onde ele colocou a minha Eun-bi? — o pai perguntou, boa pergunta senhor.
— Ainda estamos investigando, mas ele vai ser interrogado o faremos falar. — Jeon falou.
Saímos da casa, vamos para onde agora?
— Vamos para a central, preciso interrogar ele pessoalmente. — ele leu minha mente? Estou assustado!
Coloquei o cartão de identificação que achei em um saco de evidência, e Jeon ficou com ele.
[...] Sala de interrogatório.
Já pensou em alguém burro? Multiplica por mil, é o chefe da segurança.
Ele não está falando, e não pediu advogado, está completamente mudo olhando para o espelho.
Jeon veio para meu lado do espelho, Hoseok e Yoongi estão comigo.
— Ele não vai falar a localização da Eun-bi. — Yoongi falou.
— Eu tenho uma ideia. — falei.
— E quando não tem? Sua cabeça é muito fértil. — Hoseok falou.
— Qual sua ideia? — contei para Jeon. — Pode esquecer, não vai entrar lá.
— Vamos fazer assim, se isso não der certo eu arrumo outro lugar para ficar e você se livra de mim, só irá me aguentar aqui. — estendi a mão.
— Como sei que não vai conseguir. — apertou minha mão. — Já vai pensando para aonde vai.
Ele me odeia realmente, rancor dá rugas, cuidado.
— Espere para ver. — falei — Hoseok vem comigo.
— Eu não vou entrar lá. — idiota.
— Não é para isso, vem. — fomos para central de comandos, passei tudo do meu celular para imprimir para mim, amanhã vou pedir para o chefe uma impressora. — Obrigado, agora venha ver o que sou capaz de fazer para deixar Jeon de boca aberta.
— Sinto que o final dessa história vai dar merda. — provavelmente.
Antes de entrar peguei o cartão com Jeon. Parei na porta respirando fundo, lembre tudo que já leu e assistiu.
Abri a porta e entrei, caminhei normal até a cadeira sentei de frente para ele.
Coloquei a pasta com os arquivos na mesa, abri e fui tirando tudo que descobri colocando virado para ele.
— Não vou falar com você. — falou sem me olhar.
— No momento só quero que me ouça. — falei — Apesar de eu já ter sido um criminoso nunca sentei do seu lado, sou mais esperto que vocês.
— Você um criminoso? — minha carinha engana muitos.
— Sim, Gatinho 2119 sou eu. — pela reação ele me conhece. — Agora vamos ao que interessa, você vai ser preso de qualquer jeito e passar um bom tempo na cadeia.
Ele vai falar, fica vendo.
— Isso aqui. — apontei o papel com a conta bancária dele. — Prova que você recebeu dinheiro de menores e transferiu para outra conta fora do país, nosso país não vê com bons olhos essa ação, isso. — o cartão. — Prova que esteve no quarto das meninas, e tirou as drogas que Hyuna guardava para o namorado, e tem digitais suas na gaveta.
Mentira, mas ele não precisa saber.
— Está mentindo, eu usei luva. — te peguei otário, agora ele percebeu o que falou.
— Então usou luvas para tirar as drogas que você vende para adolescentes? Eu sei que não foi você que sequestrou elas. — não foi mesmo. — Pelas câmeras da casa você está desde ontem lá, não teve como sair para fazer isso.
Agora usarei o que descobri sobre ele, que provavelmente Jeon não sabe.
— Se entregar sua chefe, fornecedores dela, quem sequestrou e a localização da Eun-bi. — falei.
— O que irei ganhar? — viu? Eu disse que ele iria falar.
— Você ganha a oportunidade de sair e ver seu filho de quatro anos crescer, pequeno Yun com certeza quer o pai presente na vida dele. — falo por experiência própria.
Ele olhou a foto do menino sorrindo abraçado com a mãe, não defenda criminosos escolha o seu filho.
— Eu vou falar, e não quero advogado. — isso, consegui!
— Tudo bem, vou chamar o Jeon. — peguei os arquivos, só deixei a foto ali.
Saí da sala e passei para o outro lado do espelho.
— Vai continuar me aguentando, Jungkook. — falei.
— Descobriu onde que ele tem um filho? — perguntou.
— Não foi só as transferências para a chefe que notei, ele manda dinheiro para outra conta como achei suspeito fui saber de quem era, achei o nome de uma mulher. — contei. — Como só começou os depósitos tem quatro anos, procurei o que aconteceu quatro anos atrás para ele depositar dinheiro para ela, descobri o nascimento do menino muito parecido com ele, foi fácil.
— Jimin, isso foi de mais! — Hoseok falou. — O primeiro de nós entrarmos lá para interrogar alguém.
— Deveria tentar. — negou — Todo seu Jeon.
Ele saiu e foi falar com o homem, agora ele falou tudo e mais um pouco.
O chefe geral com Jin entrou onde estamos assistindo ele entregar muita gente importante, está escrevendo tudo e a própria confissão.
— Jeon disse que ele não ia falar, de repente ele está entregando um cartel de drogas inteiro, o que aconteceu? — perguntou.
— Jimin fez ele falar. — Yoongi falou. — Entrou lá e em menos de vinte minutos já conseguiu o que queria.
— Parabéns agente Park, a narcóticos está atrás desses traficantes há dois anos. — quanto tempo. — Sabia que não iria me arrepender de te contratar.
— Obrigado pela confiança, o que vai acontecer com ele? — perguntei.
— Vamos oferecer um acordo, ele vai entrar para o programa de proteção a testemunha. — Jin respondeu. — A mulher e o filho também, vão ganhar novos nomes, mudar para outra cidade, empregos, vida nova, não podemos perder uma testemunha como ele.
— Por que com o Jimin não foi igual? — Hoseok perguntou.
— Ele vai ajudar pegar o Choi, precisamos dele, na nossa vista, se colocasse ele no programa em menos de vinte e quatro horas ele sumia do mapa. — Jin respondeu.
— Sério? — Hoseok perguntou para mim.
— Pode ter certeza que sim, vinte e quatro horas é muito para ser sincero, eu tenho vinte formas para sair do país e começar uma vida nova em qualquer país. — eu sou o máximo! — Se Jeon tivesse me deixado sozinho no hospital, o governo nunca mais saberia o paradeiro do Gatinho 2119.
— Você é terrível, misericórdia. — Yoongi falou. — Ainda bem que te pegamos.
— Não, vocês não pegaram, o promotor bonitão aqui. — apontei Jin que corou com o elogio. — Usou outras coisas para eu assinar o acordo, por ser o hacker mais procurado vocês não tinham provas.
— Que outras coisas? — Hoseok perguntou, pensei que Jeon tivesse explicado para eles.
— Ele disse que eu estava envolvido com a máfia, e uma testemunha me ouviu falando coisas ilegais com o Choi. — contei. — Tudo mentira, o mafioso nem sabia que eu era o Gatinho, e eu jamais me juntaria ao que ele faz.
— Nós não tínhamos provas para te acusar, Jin apresentou provas mentirosas, por que você aceitou o acordo? Você poderia conseguir em uma audiência provar inocência e ser isento dos crimes, por que está aqui? — Yoongi perguntou.
— Por causa dele. — apontei para Jeon atrás do espelho.......................
Desfecho do caso no próximo capítulo.
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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