•• Capítulo 4 ••

Jimin on

— Trabalhar para inteligência coreana — ele está oferecendo trabalho para alguém que era procurado por eles? Doido — Pode parecer loucura, afinal até ontem de manhã estávamos te investigando e caçando você, nós dois sabemos que assim que Choi Min-ho for preso você vai sumir do mapa.

É lógico, colocar um mafioso na cadeia e ficar na vista é pedir para morrer, irei desaparecer.

— Nós não podemos perder você de vista, por isso o governador concordou com essa decisão de você trabalhar conosco — quem vê pensa que sou um perigo para humanidade — Se você não pode com ele.

— Junte se a ele — conclui a frase — Está realmente me oferecendo um trabalho aqui? — confirmou — O que eu iria fazer?

— Você colocou um avião no chão e ainda ajudou achar o paradeiro do responsável, você entende dessas coisas — eu já assisti séries de crimes, muitas delas — Tudo que você sabe fazer na internet para o mal vai usar para ajudar colocar pessoas perigosas na cadeia.

Não bastava o mafioso, só vai aumentando a lista de quem vai querer me ver morto, na série nunca acaba bem para os criminalistas.

— Seria na equipe do Jungkook? — confirmou — O que eles fazem?

— Temos mais nove equipes tirando aquela, a que o Jungkook comanda é para problemas maiores — começou explicar — Assassinatos em série, hackers, pedófilos, estupradores e assalto a banco com reféns.

— Só gente bem legal — resmunguei.

— Às vezes eles pegam casos menores de assassinato que a polícia não consegue resolver, tem também os federais, criminosos que agiram em duas cidades o caso vem para minha mesa e eu passo para eles — parece realmente coisa de série, amei!

— Aceito o trabalho — ele pareceu feliz — Com uma condição.

— Desde que não envolva você ficar sem supervisão — não ligo de ter gente me seguindo — Pode pedir.

— É bem simples — contei qual era a condição.

— Tudo bem, quando ele chegar aviso sobre isso — aceitou minha condição — Bem-vindo a inteligência coreana, sei que não vou me arrepender disso.

— Não mesmo — concordei.

Eu não sou uma pessoa ruim, só era um hacker arteiro que deixava eles de cabelo em pé, e o que eu fazia era ilegal por isso queriam minha cabeça.

Parece que o governo não gosta que você invada o sistema deles e venda as informações, achei o fim do mundo saber isso, os russos gostaram.

Já o governo coreano fechou as fronteiras e aeroportos para os russos não entrarem, mas eu consertei sem eles saberem, devolvi as informações para os coreanos e dei novas informações para os russos de outro país.

Aí já não era problema meu, boa sorte americanos com os russos!

— Eles chegaram — o chefão falou — Vamos!

É uma caminhada boa da sala dele até o outro lado, não tenho pernas suficientes para isso.

Jungkook e Taehyung estavam trazendo o hacker, eu conheço ele, é o assessor do prefeito!

Nossa, as mídias devem estar alvoroçadas com isso, assessor sendo preso por tentar sequestrar aviões? Notícia principal do jornal das nove.

— Leve ele para sala de interrogatório — Jeon falou com Taehyung, não está de terno e sim, uma roupa que deixou ele mais gostoso.

— Claro chefinho — quanto deboche amigo — Anda coisa — falou com o culpado, os dois seguiram pelo corredor.

— Jungkook — ele se aproximou de nós — Tenho boas notícias!

— Jimin vai ser preso? — ei, assim magoa meus sentimentos.

— Não, isso seria péssimo — me defenda chefão desse otário — Ele vai trabalhar aqui.

— Quem é o comandante azarado que vai ter ele na equipe? — perguntou, sorri.

— Você — eu mesmo respondi — Estarei na sua equipe, vou ficar na sua casa e na sua equipe.

— Devo ter atirado pedra na cruz — que nada, sou um doce.

— Eu nem sou chato para você fazer esse drama todo — falei.

— A questão não é se você é chato e sim, quatro anos te caçando para você morar na minha casa e ainda ficar na minha equipe — que sorte né?

— Deixa de drama Jeon, morar na sua casa é até colocar o mafioso na cadeia com todos os capangas — o chefão falou — Sua equipe ele vai continuar lá por um longo tempo, muito eficiente para perder.

— Ótimo, pelo menos vou mandar em você — sonhador, ninguém manda em mim.

— Mais uma coisa, aquela regra que você colocou na sua equipe sobre relacionamentos — essa foi minha condição — Eu estou tirando, eles estão liberados para se relacionar, você pode continuar nessa solidão eterna, até mais!

Gostei dele, chamou o Jungkook de solitário.

— Onde está meu gato? — resmunguei após ele me olhar bravo, saí andando.

— Volta aqui Gatinho — veio atrás de mim.

— Já disse para me chamar Jimin, esse é meu nome — entrei na sala dele e o mochi está praticamente em coma no sofá — Ele parece bem.

— Está vivo? — perguntou, olhei para a barriga dele e está mexendo, confirmei — Não parece.

— Ele gosta de dormir assim — esqueça o que aconteceu.

— Você que fez ele mudar a regra né? — neguei — Foi você sim!

— Pense o que quiser, você tem alguém para interrogar — ele saiu da sala e eu fui roubar mais um pirulito.

Saí da sala e fui para o lugar que irei trabalhar, de hacker mais procurado para agente da inteligência coreana, estou até emocionado com a minha evolução.

Minha cabeça vai ser colocada à prêmio ainda hoje, antes era os mocinhos que queriam meu pescoço, agora é os bandidos.

— Jungkook não estava com você? — Hoseok me perguntou quando entrei.

— Estava, mas ele foi interrogar o hacker — respondi.

Me sentei na cadeira vaga ao lado dele e fiquei olhando ele digitar, interessante como ele usa apenas o indicador para apertar o "enter".

— Por que está me observando? — perguntou.

— Não tem nada melhor para fazer — respondi — O que está fazendo?

— Analisando o relatório do caso com sequestro de aviões — explicou.

Foquei minha atenção na tela para saber o que escreveram, tem meu nome e o que eu fiz.

— Eu não falei isso — apontei para tela — Já viu um hacker chamar um tablet de aparelho com fins tecnológicos? Pode mudar.

— Não posso mudar, eu apenas reviso, quem fez foi o Namjoon e ele é nerd, escreve absolutamente tudo certo — falou — Às vezes preciso do dicionário ao conversar com ele por mensagem, palavras que eu nunca vi na vida.

— Tem cara mesmo — olhei para o citado, está concentrado em papéis.

Mordi o pirulito e joguei o palito no lixo abaixo da mesa, tem bala no meio, acabou rapidinho.

Jeon passou e foi para frente atraindo a atenção de todos, espero que fale sobre o hacker.

— Comunicado importante, entrou um novo membro na nossa equipe — droga, pensei ser do hacker.

— Quem? Vai chegar quando? — Hoseok perguntou.

— Já chegou, e está do seu lado — Jeon respondeu, Hoseok me olhou — Jimin entrou para a equipe, e o nosso chefe tirou a regra sobre relacionamentos.

Me agradeçam depois, longe do Jungkook de preferência.

— Como ele conseguiu entrar para equipe após ser investigado por nós? — alguém desconhecido pela minha pessoa perguntou, é uma moça.

— Insuportável — Hoseok resmungou.

Deve ser a estagiária, certeza que é ela.

— Pode perguntar isso para o diretor, ele contratou Jimin pessoalmente — sou importante — Alguma pergunta?

— O Hoseok já é o hacker, Jimin vai fazer o quê? — Yoongi perguntou.

— Já derrubei o sistema do governo e você está perguntando o que irei fazer, sou mais que a investigação de vocês mostrou — falei.

Isso é quase uma afronta ao meu dom natural de hacker, me sinto ofendido com uma pergunta dessa.

— Perfeito, finalmente alguém a altura para responder Yoongi — Taehyung falou.

— Ele deixava nós sem respostas, chegou sua vez otário — Hoseok falou para o branquelo, que atacou um lápis nele.

— Eu comando crianças por acaso? — os dois pararam — Continuem o serviço de vocês, vamos Jimin.

Segui ele para sala, mochi já deve estar com fome precisamos ir embora e comprar ração no caminho.

— Vamos embora — Jeon falou pegando três arquivos em uma das gavetas trancadas.

— Vamos! — peguei mochi no colo e fomos para o estacionamento, ele não vai falar nada mesmo do hacker?

Eu preciso saber!

Coloquei mochi no banco de trás e entrei no do passageiro, ele esperou eu colocar o cinto para sair.

— Vou trabalhar todos os dias? — perguntei.

— Eu trabalho todos os dias, então sim! — respondeu — Sou encarregado de não deixar você fugir, não posso te perder de vista.

— Não vou fugir, algo me fez querer ficar — falei observando o elevador subir o carro.

— O quê? — olhei para ele — O que te fez querer ficar?

— Aqui parece as séries que eu assistia — mentiroso nato.

Uma pessoa me fez querer ficar, Jeon Jungkook você vai casar comigo!

[...]

— Se você não ganha bem, como comprou esse apartamento na cobertura? — perguntei após entrar.

O elevador dá direto no apartamento dele, rico!

— Você já falou que pesquisou sobre a equipe, já sabe do lugar que veio meu dinheiro — falou.

— Não sei, sua vida financeira não era importante — é verdade, não estou mentindo sobre isso.

— Foi com herança — tem certo desconforto em sua voz.

Não toquei mais no assunto, sei até onde devo ir.

— Eu trouxe a ração do seu gato — colocou o pote no chão, soltei o mochi e ele foi comer — Vou te levar no quarto que era de hóspedes, mas agora vai ser seu.

Estou levando minhas duas malas, subimos três degraus para um corredor com seis portas.

— Aqui é o lavabo — primeira porta a direita — Tem quatro quartos e um escritório, aqui vai ser o seu até pegarmos o mafioso.

Segunda porta a esquerda, abriu para mim.

— Bonito, mas se fosse rosa seria perfeito — falei entrando.

— Nem pense em pintar de rosa — chato — Você costuma jantar? Por que eu não.

— Não tenho costume de jantar, eu como qualquer coisa — falei — Só evito açúcar a noite me deixa muito ansioso, só pirulito de cereja.

— Eu notei, roubou da minha gaveta — não tinha nome — Se sentir fome é só pegar na geladeira ou nos armários.

Saiu do quarto fechando a porta, abri as duas portas que tem no quarto, banheiro e closet mediano.

Meu celular começou apitar, hora de tomar remédio, desliguei e fui para cozinha.

Tirei do bolso do moletom, peguei os dois comprimidos com água da torneira tomei, é horrível o gosto, mas se eu não tomar vou precisar voltar para o hospital e isso eu não quero.

Voltei para o quarto, mochi está explorando a casa, ele é um gato da paz não incomoda ninguém.

Peguei meu fone na mala para ouvir música enquanto arrumo o closet, não quero incomodar o Jeon, ele está estudando aqueles arquivos.

Duas horas para arrumar tudo, só ficou na mala minha escova de dente e os produtos do meu cabelo.

Tirei da mala e guardei as duas em uma parte vaga. Sentei no puff preto e tirei meus tênis, fui para o banheiro com os produtos.

Tomei um banho delicioso, meu corpo está horrível com esses hematomas, eu vou matar aquele filho da puta!

Lavei meu cabelo, passei a hidratação para deixar mais rosa. Ele está rosa desde meus treze anos, experimentei roxo uma vez, mas voltei ao que me agrada mais.

Meu mundo é rosa? Sim, todo rosa.

Escovei meu dente enquanto esperava a hidratação fazer efeito, mais cinco minutos cantarolando uma música que tenho certeza que Jeon odeia "te peguei, te peguei".

Saí do banheiro enrolado na toalha secando meu cabelo com outra, entrei no closet para me vestir.

Coloquei meu pijama branco com gatinhos rosa, arrumei meu cabelo na frente do espelho com ajuda de uma escova e meu secador, não posso ficar com cabelo molhado.

Hora de procurar algo para comer, só comi piza e dois pirulitos hoje.

Calcei minha pantufa rosa e fui para cozinha, no armário achei miojo.

Enquanto espero a água ferver fui olhar a vista da sacada, senti o ar frio atingir minhas bochechas após abrir a porta de vidro.

Do parapeito olhei lá embaixo, uma queda e tanto.

Voltei para dentro por estar muito frio aqui em cima, fechei a porta e fui olhar minha água.

Coloquei o miojo com o tempero e o molhinho, três minutos e estava pronto, por isso eu amo miojo.

Peguei os hashi e fui para mesa comer, comi pensando na minha vida que está bem doida desde o momento que levei uma surra por não conseguir manter a boca fechada.

Loucura tudo que aconteceu, quando eu contar essa história para alguém essa pessoa vai rir, ainda não acredito que vim parar na casa de quem estava atrás de mim.

Após terminar de comer lavei o que sujei na pia, guardei após secar, voltei para meu novo quarto.

Escovei o dente de novo, saí do banheiro e já coloquei meu celular para carregar, aproveitei para passar a pomada nos hematomas.

Meu olho está levemente roxo, mas até amanhã sumiu com essa pomada.

Deitei na cama, me cobri com o edredom estava muito cansado para criar paranóias antes de pegar no sono, apaguei.

— Miau — o que é isso? — Miau.

Meu gato está arranhando a porta, levantei e abri a porta para ele já pulou na minha cama, olhei o corredor e uma das portas tem uma fresta com luz passando.

Ele ainda está acordado, por quê?

Fui até lá, dei duas batidas fracas na porta ele falou para eu entrar.

— Você não dorme? — perguntei entrando, escritório interessante tem três quadros com casos diferentes em cada um.

— Já vou dormir, só falta uma folha — falou.

— Quando estava atrás de mim, eu também estava em um desses quadros? — perguntei, estou olhando os três.

— Sim, você ocupava outros dois que eu tenho, por quê? — apenas interesse.

— Nada, só queria saber — falei — Você tem arquivos de todos os casos?

— Sim, mantenho minha própria investigação em papéis — respondeu — E quando terminam vão para gaveta de solucionados.

— Deixa eu ver o meu? — pedi, negou — Por favor, nunca te pedi nada.

Me aproximei da mesa, ele abriu uma gaveta e pegou um arquivo.

— Tem cinco minutos para olhar — me entregou.

Comecei folhear tudo, as anotações que ele fez sobre mim, o perfil que ele criou para mim, até o que pensava ser o "2119", interessante me ver de outro ponto de vista.

— Tem coisas erradas aqui — falei, devolvi para ele — Os quatro últimos crimes não fui eu que cometi.

— Eu sei — se sabe por que está no meu arquivo — Usei seu arquivo para esconder algo de outro caso, você não costuma ajudar bandidos.

Exato, não ajudo eles.

— Por que precisou esconder isso? Você só esconde algo que alguém vai procurar, tem alguém procurando isso? — perguntei interessado.

— Acabei, boa noite gatinho — levantou da mesa e saiu.

— Já falei para não me chamar gatinho — fui atrás dele, está entrando no próprio quarto.

— Não vou chamar mais — fechou a porta — Gatinho.

— Idiota! — falei.

Fui para meu quarto, me deitei e me cobri novamente.

Odeio ele, mas quero casar com ele.

[...] Autora on.

— Já acharam ele? — perguntou para os capangas.

— Não, ele não está em casa — um respondeu.

— O que estão fazendo aqui? Vão atrás dele — praticamente gritou.

Se sentou em sua cadeira, parecia um rei, mas sem rainha.

E a rainha também é um rei, que não está a favor de virar rei da máfia.

Olhando a foto do rosado, não entendia como alguém podia gostar tanto de rosa.

— Você vai ser meu Jimin, nem que eu tranque você em uma gaiola, mas será meu!............................

















































Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top