•• Capítulo 34 ••

Terminar a noite bem, lendo o casal gatinho e neném.

Jimin on.



— Neném, suas sobrinhas chegaram. — falei após atender o interfone.

— Vou descer para buscar as duas. — saiu do apartamento.

Subi para a sala de jogos, onde minhas irmãs estão.

— Minmin, deixa eu ver de novo a tatuagem que fez. — Flora pediu, mostrei o braço, ela passou o dedo em cima e depois sorri para mim. — Posso fazer uma?

— Só quando tiver minha idade. — ou mais. — Lyra, o que está fazendo?

— Tentando ligar a televisão. — ajudei ela a ligar, conectei ao videogame.

— Qual jogo vocês irão jogar? — perguntei.

— Esse de bolo.

— Não, de montar casinha. — vai começar.

As duas estão na fase de discordar uma da outra, é uma guerra.

Estou cuidando das duas, porque desde que Lyra adoeceu ano passado, minha mãe e o Jeremy não tiveram mais tempo para eles. Agora que ela está mais que bem, os dois foram passar um final de semana em um acampamento para casais.

Minha mãe iria deixar com a babá, mas eu me ofereci para cuidar delas, já aproveitando que as sobrinhas do Jungkook também vinham.

— Gatinho, as terríveis chegaram. — as duas entraram.

— Não somos terríveis. — acho incrível quando elas falam juntas.

— Quem são elas, Minmin? — Lyra me perguntou.

— Sobrinhas do tio Kook, Luara e Luna. — apresentei. — E meninas essas são minhas irmãs, Flora e Lyra.

— Quer jogar? — Lyra perguntou, as duas se aproximaram e sentaram também no sofá.

— Bolo ou montar casinha? — deu empate.

Senhor, eu não vou sair daqui nunca desse jeito.

— Vamos sortear. — Jungkook deu a ideia. — O que sair vocês jogam.

Escreveu as duas opções no papel, amassou e chacoalhou na mão, eu peguei um, abri.

— Montar casinha. — Flora e Luna comemoraram. — Depois vocês jogam do bolo.

Eu conectei mais dois controles, as quatro começaram a jogar.

Fui sentar em outro sofá com o Jungkook.

— Te amo! — falei.

— Te amo, mais! — não acho. — Quatro crianças juntas, você vai enlouquecer!

— Por que só eu? — perguntei.

— Eu vou sair em uma hora. — quase ri.

— Vai sonhando, pode desmarcar seu compromisso, não vai me deixar sozinho com elas. — misericórdia!

— Gatinho, meu compromisso é ser testemunha no tribunal, não posso desmarcar. — odeio quando isso acontece.

— Qual caso? — perguntei.

— Você não estava quando aconteceu. — ainda quero saber.

— Eu faltei, ou ainda não te conhecia?

— Faltou. — ah. — Vou descer para me arrumar.

— Pode ir assim, se arrumar para quê? — não vejo necessidade.

— Gatinho ciumento! — beijou minha testa e se afastou, saiu da sala de jogos.

Mandei mensagem ao Hobi perguntando que caso é, respondeu dizendo ser sequestro e homicídio.

Ele vai passar um bom tempo no tribunal.

Após uns vinte minutos, ele entrou.

— Tchau, meninas!

— Tchau! — responderam sem nem olhar de tão concentradas.

Levantei e nós saímos, descemos ao primeiro andar.

— Tchau, gatinho! — me deu um selinho.

— Só isso? — ele riu.

— Melhor assim, não posso aparecer excitado para testemunhar, você e sua mãozinha nervosa são terríveis! — calúnia.

— Prometo que não faço nada. — com as mãos.

— Tudo bem. — me beijou.

Vou ficar o final de semana inteiro sem sexo, a vida não está fácil.

Não estava mais de greve após Hobi puxar minha orelha, aproveitei bastante durante a semana.

E como aproveitei.

Fui rápido para deixar minha marca em seu pescoço.

— Gatinho! — sim? — Não posso ir com um chupão.

— Tá fraquinho. — de verdade.

— Você é terrível! — coisa da sua cabeça.

— Só ir segurando uma lata de refrigerante no pescoço. — ele foi pegar, voltou. — Tchau, neném bravinho!

— Tchau, gatinho terrível! — saiu do apartamento.

Ouvi um miado, Mochi pedindo comida.

Dei comida a ele e subi. As quatro ainda estão jogando, fiquei mexendo no celular enquanto isso.

— Minmin. — olhei. — Cansamos do videogame, tem brinquedos?

Eu comprei hoje mais cedo, entreguei as bonecas e mais um monte de coisa.

— Barbie. — sim.

Montaram a casa grande, duas, e começaram a brincar.

— Minmin. — olhei. — Cadê o Ken?

Peguei dentro do armário.

— Mas só tem um, qual Barbie vai ficar com ele? — tirei da caixa.

— Nenhuma, só queremos que ele faça o casamento das nossas bonecas. — olhei para elas.

As bonecas de vestido branco, esperando para casar.

Uma coisa bem lésbica.

Nem vou julgar, meus bonecos eram gays.

E olha que eu só podia ter de ninja, ou super-herói, então meu Batman era gay, Capitão América, Thor, e o Homem-Aranha.

Entreguei o boneco.

— Tio, você faz ele. — pareceu uma ordem.

Sentei e tive que fazer o casamento das bonecas.

— O que acontece depois do casamento, tio? — Luara me perguntou.

— A Lua de Mel. — e a noite de núpcias.

— Quando elas viajam? — isso.

Deixei o Ken, e voltei ao sofá. Levaram as bonecas para passear como Lua de Mel.

A inocência é uma coisa linda.

Meus bonecos se beijavam, eu era uma criança terrível.

Fiquei assistindo as bonecas delas levando uma vida de casadas, relacionamento lindo, elas nem brigam.

Passaram a tarde brincando de boneca.

— Vocês querem comer pizza, ou comida? — perguntei.

— Pizza! — falaram juntas.

— Então vamos descer para tomar banho, aí eu peço a pizza, okay? — descemos.

Cada uma em um quarto, sabem tomar banho sozinha, se dizem adultas.

Claro que são.

Alimentei o Mochi e pedi quatro pizzas, para sobrar para o café da manhã.

Quem dá alimentação saudável são os pais, eu estrago isso.

Fui tomar meu banho bem rápido porque tenho que checar todas elas.

Vesti um conjunto moletom rosa com gatinhos brancos, calcei uma meia branca e minha pantufa.

Antes eu hidratei as tatuagens, porque pretendo fazer mais.

Passei desodorante e perfume, saí para olhar as meninas.

Luna e Flora já estavam sentadas na cama penteando o cabelo. Lyra estava cantando no chuveiro, e Luara com o cabelo cheio de espuma.

— Como tira, tio? — com água.

— Abaixa a cabeça embaixo do chuveiro que vai sair. — ela fez e o cabelo começou a aparecer.

— Obrigada, tio! — começou a passar condicionador.

Deixei ela terminar e fui atender o interfone, foram até que rápidos.

O porteiro me avisando.

— Senhor Jimin, o senhor Jeon acabou de chegar aqui, o entregador pode passar para ele? — me perguntou.

— Pode, obrigado! — não vou precisar pagar.

Mais cinco minutos e a porta abriu, Jeon entrou com às quatro pizzas.

— Oi, neném! — falei pegando da mão dele.

— Oi, gatinho! — tirou o sapato e calçou a pantufa. — Cadê as meninas?

— Duas tomando banho, e duas penteando o cabelo. — respondi. — Como foi no tribunal?

— Perpétua. — interessante. — Foi tudo bem com elas?

— Sim, passaram a tarde cuidando das bonecas, as Barbies, elas casaram as bonecas, e eu fiz o casamento. — coloquei na mesa.

— Umas com as outras? — isso mesmo. — Teve Lua de Mel?

— Sim, passearam pela sala de jogos, depois foram ter a vida de casadas delas. — bem comum.

— Inocentes. — graças a Deus! — Vou ir tomar banho, e você me deve o dinhei...

— O quê? — cruzei os braços e olhei para ele.

— Nada gatinho, deixa para lá. — bom mesmo.

Foi para o quarto.

Arrumei a mesa, peguei suco e refrigerante.

As quatro apareceram juntas.

— Sentem. — se sentaram, servi para todas elas, por último para mim.

A mais leve, só molho e carne. Essas quatro falam, misericórdia, pior que eu.

Jungkook apareceu, calça moletom e camiseta, segurando Mochi. Sentou do meu lado e o gato folgado ficou no colo, meu lugar!

— Gatinho, pega para mim? — pediu.

— Qual? — apontou, coloquei no prato dele, e entreguei a lata aberta.

— Por que chama o Minmin de gatinho? — Lyra perguntou.

— Porque ele age como um gato. — eu não vivo dormindo. — E ele ama gatos.

— Tio, por que chama o tio Kook de neném? — Luna perguntou.

— Porque ele parece um neném. — apertei a bochecha dele, gostou nadinha, nem ligo. — Meu neném!

— Parece? — as quatro encarando o Jungkook tentando ver semelhanças.

— As atitudes, meninas. — entenderam.

— Cadê aquele seu amigo risonho, Minmin? — Flora perguntou.

— O Hobi? — confirmou. — Ele está ocupado. — provavelmente transando.

Ainda mais que hoje é sexta-feira, vai passar a noite em claro.

Após a pizza, dei a sobremesa, sorvete com Nutella. Quiseram comer assistindo filme, subimos para a sala de cinema.

Eu e o Jungkook no último sofá, cada uma em um.

Jungkook que colocou o filme para elas, eu tô comendo.

Assistimos a três filmes, elas dormiram no último.

Acordei elas para descer e escovar os dentes, aí elas deitaram e dormiram.

Não dão trabalho.

Fui para o meu quarto, Jungkook na cama já. Escovei os dentes antes de ir deitar com ele, Mochi está com a Lyra.

Na primeira oportunidade para me trair, ele vai feliz.

— Apagar a luz. — falei. — Fechar cortinas.

— Gatinho, está cansado? — perguntou.

— Não vamos fazer sexo, sem vergonha. — misericórdia se elas ouvirem.

— Eu não sou viciado igual você. — olhei bem para ele. — Talvez.

— Claro. — ele é.

— Não é isso que eu iria falar. — o que então? — O Jin, quer te chamar como testemunha.

— Qual caso? — perguntei.

— O mágico. — mágico? — Assalto a banco, no dia que eu te beijei.

Ah.

— Ele ainda não foi julgado? — negou.

— A assistente do Jin vendeu informações, né? — sim. — Eles tiveram que levar muitos casos de volta ao tribunal, aí atrasou, por isso ele só vai ser julgado agora.

Entendi.

— Por que o Jin me quer como testemunha? — perguntei.

— Disse que você é inteligente e saberá explicar melhor que eu como aconteceu, ainda mais que você é empático, eu como testemunha sou muito frio e não consigo trazer o júri para o lado do promotor. — ah tá! — E ele soube que o mágico gosta de você.

Sim.

Ele disse que me devia uma.

— Irei pensar sobre isso. — não é certeza. — Neném, como está a investigação sobre quem está atrás de mim?

— Bem devagar, cheguei em um ponto que não tem mais suspeitos. — isso não é bom. — Todos com quem dormiu foram eliminados.

— Matou eles? — radical.

— Não, eliminados como suspeitos. — menos mal. — Tirando quem invadiu nossa casa, esse eu matei.

— E o Choi. — não se esqueça dele.

— Claro, ele te bateu. — e bastante.

— Antes de colocar ele para fora do país, descobriu o porquê aumentava o fluxo de produto quando eu estava fora do país? Ele confirmou ser por minha causa? — perguntei.

— Sim, por sua causa. — sou tão anjinho. — Não queria que atrapalhasse os negócios dele, te ter por perto o tornava fraco, ele disse.

— E você, fica mais fraco comigo por perto? — questionei.

— Não, sou mais forte com você. — fez carinho no meu rosto. — Desculpa não evoluir mais para saber quem está atrás de você, e deve estar disposto a me matar para fazer isso.

— Neném, você evoluiu muito. — não entendeu. — Já eliminou oito pessoas como suspeito, isso significa que a pessoa não tem a conexão comigo que pensávamos.

— Você é um gênio, gatinho! — eu sei. — Mas então qual a conexão?

— Ainda não sei. — preciso pensar. — Agora vamos dormir, amanhã temos um longo dia.

— Temos?

— Nem pense em fugir de novo. — fujão.

— Eu não fugi. — claro. — Boa noite, gatinho!

— Boa noite, neném! — dormi em seguida.

A noite foi tranquila, mas acordei cedo, cinco horas. Me arrumei e desci para treinar, uma hora e meia de treino pesado. Voltei à cobertura, tomei banho e lavei o cabelo.

Saí de roupão, Jungkook ainda está dormindo.

Vesti calça cargo preta, e blusa rosa, um tênis preto nos pés. Passei desodorante e perfume, só passei a escova no cabelo, mas não sequei.

Deixei um bilhete para o Jungkook, antes de sair.

Desci e fui até o meu carro, entrei e coloquei o cinto. O caminho é um tanto longo, vou para fora da cidade.

Acelerei na pista para chegar mais rápido, porque quero voltar antes do almoço. Quarenta minutos na estrada, enfim cheguei ao meu destino.

Saí do carro, olhei ao redor, calafrio no corpo.

Segui para dentro.

— Tem que agendar visita. — eu discordo, apresentei o distintivo. — Um minuto.

Checou o número do meu distintivo, sou agente federal, licença.

— Ele vai te acompanhar. — segui o homem de farda.

Na sala de visita, sentei e esperei. Não demorou e o barulho da porta abrindo, chamou a atenção.

Ele entrou, algemado, me encarou e reconheceu já que sorriu. O carcereiro o colocou sentado na minha frente, levantou as mãos algemadas, o de farda olhou para mim.

— Pode tirar. — abriu as algemas e se afastou, ficou na porta.

— Rosado, não esperava te ver por aqui. — pois é, eu também não.

— Jimin, meu nome é Jimin.

— Eu sei seu nome rosado, namora o líder da Cobra&Dragão, o mesmo que matou seu "pai", mas ajudou sua mãe com dinheiro para te criar. Sua mãe é guerreira. — ela é. — Veio aqui para ver se eu realmente posso fazer algo por você, agora que tem um maluco te perseguindo.

— Como sabe de tudo isso? — tô até com medo da resposta.

— Seu namorado veio aqui. — ah. — Queria saber se era eu que estava atrás do gatinho dele, já que me simpatizei com você.

— Não é você. — isso eu tenho certeza.

— Não mesmo, você é bonito, mas eu tenho alguém me esperando lá fora. — ele namora. — Também soube que ele matou o Choi, isso eu não gostei, eu queria ter matado aquele mafioso mentiroso.

— Então não gostava dele? — negou. — Pensei sinceramente que já teria fugido, disse que nada te prende por muito tempo.

— Prisão para mim, é como tirar férias, mas eu vou sair. — Vai? — Então rosado, por que precisa da minha ajuda? Namora o líder da maior organização criminosa do mundo.

— Ele passou um tempo afastado para manter a vida dupla, ainda está se situando, você nunca se afastou, tem mais informações. — muito mais. — Por que seu nome é mágico?

— Muitos truques na manga. — entendo.

— Você conhece algum criminoso poderoso do Japão? — a caixinha de música veio de lá.

— Tem dois, mas não são eles.

— Como sabe? — perguntei.

— O homem que te persegue, tem entre 35 e 40 anos, ninguém com menos ou mais idade faria isso. — ah. — E esses dois do Japão, um tem 23 e o outro 22, quem está atrás de você, é desde muito tempo, eles não têm idade para isso.

Realmente.

— Em breve eu vou sair daqui, aí vou ajudar a achar a pessoa. — como ele vai sair.

— Vai fugir? — negou.

— Sairei como inocente, meu julgamento é segunda-feira, você foi listado como testemunha, meu advogado vai te chamar para testemunhar. — era só o que me faltava.

— Tudo bem. — posso lidar com isso. — Vai realmente me ajudar com um favor, ou preciso te pagar algo?

— Eu disse que ficava te devendo, e assim vai ser. — que bom! — Mas, pode me fazer um favor?

— O quê? — perguntei.

— Lembra do meu irmão, né? — confirmei. — Ele saiu em condicional, e eu não tive mais notícias dele, pode conseguir ver isso para mim?

— Agora. — peguei meu celular e fui procurar. — Ele achou um trabalho, o irônico é ser em um banco.

— O que ele faz nesse banco? — perguntou.

— Ele é segurança. — faz sentido. — Seu irmão está bem!

— Que bom! Meu plano deu certo, ele conseguiu! — que plano? — Eu por ele.

Se entregou para o irmão não ficar mais tempo na prisão.

— E nosso tempo acabou rosado. — levantou. — Te vejo segunda-feira.

— Até!

O guarda algemou novamente, lembrei de algo enquanto ele estava saindo.

— Espera. — pararam. — O que quis dizer com as aspas ao falar pai?

— Que ele não é seu pai. — minha boca quase abriu. — Seu pai está mais perto de você do que imagina, e teu namorado quase matou ele. Precisa controlar o Cobra.

Foi embora com o guarda.

Aquele não era...

Então é meu pai que está perto de mim?

No caminho de volta fiquei pensando nas palavras do mágico.

Sinceramente eu tô bem feliz de quem quase acabou com a minha infância não ter ligação sanguínea comigo, era só mais um monstro e não quem deveria me proteger deles.

Quem é meu pai?

Mãe, minha mãe deve saber.

No estacionamento, liguei para ela.

— Olá filho! — ouvi sua voz.

— Oi mãe, espero não ter atrapalhado. — falei.

— Nunca atrapalha, está tudo bem com você e suas irmãs? — perguntou.

— Sim, estamos bem! — elas estão com o Jungkook, e ele está cuidando. — Mãe, hoje eu falei com alguém, e ele disse que o monstro não era meu pai.

Só silêncio.

— Mãe, ainda está aí?

— Sim, se ele não era seu pai, só sobra apenas uma pessoa. — ela sabe quem é. — Em uma noite eu tomei coragem, e fugi, parei em um motel barato, no bar eu conheci o homem que passei apenas uma única noite.

Os detalhes não precisa falar.

— Na manhã seguinte, ele tinha ido embora, e o monstro me encontrou. — a parte triste. — Após umas semanas, descobri que estava grávida, nem imaginei que fosse daquele homem.

— Mãe, a senhora lembra o nome? — questionei.

— Ele nunca me disse. — difícil. — Mas tem algo que lembro nitidamente, ele era destro, mas passava a mão esquerda no cabelo e depois na orelha, a mesma coisa que faz com o cabelo, ele fazia.

Tenho algo em comum com meu pai.

— Não lembro tanto do rosto dele, já faz vinte anos, mas isso não esqueço, porque você também faz. — sim. — Vai procurar seu pai, filho?

— Sim, eu quero encontrar, espero que ele seja normal, e não um psicopata pedófilo. — se for doido, nem vou falar com ele.

— Eu sinto que não vai se arrepender de procurar. — se ela sente, é verdade.

— Tchau, mãe! — me despedi.

— Tchau, filho! Eu te amo! — e desligou.

Medo da minha resposta.

Saí do carro, e fui até o elevador.

— Segura o elevador. — apertei o botão, Hobi entrou. — Você, o que faz aqui?

— Subindo para o meu apartamento. — simples.

— Eu tô subindo para o meu apartamento, você está subindo para a sua cobertura de luxo duplex. — que nada. — Aonde foi?

— Prisão. — respondi. — E o que fazia?

— Comprar remédio. — respondeu. — O que foi fazer na prisão?

— Mágico. — já entendeu. — Remédio para quê?

— Gripe, Joseph adoeceu. — ah tá. — Está agindo como se fosse partir, mas é só um resfriado. Eu avisei para ele não correr na chuva, e depois tomar banho quente, nunca me escuta.

Chegamos ao andar dele, digitou a senha e a porta abriu.

— Até mais! E melhoras ao Joseph!

— Melhoras para mim que vou ter que aguentar esse drama. — exagerado.

Segui até a cobertura, entrei, tirei meu tênis.

— Gatinho? — saiu da sala de jantar.

— Eu mesmo. — calcei a pantufa. — Como está indo?

— Estão brincando de boneca. — ah. — Na sacada.

Olhei, a sorte é que é tudo fechado.

— Tem algo para comer? Tô morrendo de fome.

Fui para a cozinha, abri os armários, braços me abraçaram.

— Bom dia, gatinho! — esqueci disso.

— Bom dia, neném! — beijou meu pescoço.

— Que tal um beijo? — sugeriu. — Não te beijo desde ontem, fazem horas já.

— Tá carente, neném? — virei para ele. — Elas podem ouvir.

— Gritando desse jeito? Acho difícil. — criança não brinca quieta, e se está quieta, colocou fogo em algo. — É só um beijo.

— Apenas um, também sinto falta. — beijei ele.

Contornei seu pescoço com os braços, só mais um dia e sairei dessa seca.

Porque transar por agora é impossível, na verdade, é possível, mas eu não quero causar nenhum trauma relacionado a sexo nas crianças.

Elas não vão entender o que irão ouvir, vão pensar que estarei sofrendo, quando não está nem perto da verdade.

Por esse motivo, não podemos transar agora.

Quando tivermos filho, vai ter que colocar isolamento acústico no quarto, para o som não sair.

Beijando o Jeon, lembrei de como o mágico chamou ele, "Cobra".

Faz sentido.

— Melhor agora? — confirmou.

Teve silêncio, e ouvi passinhos apressados.

— Você é tão lindo! — me deu um selinho.

— Obrigado! — sinto olhinhos em nós.

— Os tios estão se beijando. — e risos.

Para elas é algo de outro mundo.

— Não estamos, isso é selinho, mas não sou eu que terei essa conversa com vocês. — são vossos pais. — Agora vão brincar.

— Quando vou poder namorar? — Flora perguntou.

Me afastei do Jungkook, para levar elas de volta à sacada.

— Quando tiver uns quarenta anos, ou mais. — respondi.

— Você não tem quarenta. — realmente. — Por que não posso namorar com a sua idade?

Essa Flora é muito inteligente, misericórdia.

— Porque eu não tenho um pai ciumento igual ao seu, Jeremy não vai deixar você namorar antes dos quarenta. — ou mais. — Só se a mãe deixar, mas acredito que não.

— Não gosto de ser criança, quero ser adulta que nem você. — quando ela for adulta vai sentir falta da infância dela.

— Só mais alguns anos. — coisa de dez a doze anos.

Voltaram a brincar e eu voltei para a cozinha, Jungkook me entregou um prato com bolo e um copo de suco.

Sentei para comer.

— Cadê o Mochi? — perguntei.

— Escondido das meninas. — ué. — Elas pegaram ele como filho, não gostou muito de ter que vestir roupinhas e ter laços na cabeça, me fez tirar tudo e correu para o quarto.

— Como ele te fez tirar tudo?

— Subiu no meu colo, miou e passou a patinha onde estava um laço. — é, ele te fez tirar. — Depois me mordeu, creio que tenha sido de raiva, por deixar ele passar por tal sofrimento.

Sofrido o coitado.

— Gatinho. — olhei para ele, está escorado na porta, também de olho nas meninas.

— Sim? — esperei que falasse.

— Você disse para a Flora "Não tenho um pai ciumento igual ao seu", mas você não tem pai. — esqueço que ele é observador. — Ou você tem? O que descobriu indo visitar o mágico?

— Ele disse que meu pai está perto de mim, e você quase o matou. — Jeon ficou pensando.

— Ah! — ah o que? — Faz sentido, vocês têm a mesma mania de mexer no cabelo, mas ele mexe na orelha, você não.

— Quem é? — perguntei.

— Gatinho, você consegue descobrir sozinho, sei disso. — me contar seria tão mais fácil. — E realmente, eu quase o matei, sorte a dele que atrapalharam, e sua.

— Cobra. — resmunguei.

Espera.

— Cobra? Jungkook, você é conhecido como Cobra? — confirmou. — Aquele assassino de policiais te reconheceu, né?

— Foi isso que ele falou antes de morrer? — confirmei. — Então sim, mas eu nunca o vi na vi...

Parou e pensou.

— Não, ele quis uma vez me vender armas, mas não compro armas de qualquer um, direto da fábrica. — inteligente.

Não tem número de série.

— Eu recusei e nunca mais o vi, ele realmente me reconheceu. — que perigo! — Luna, tira sua boneca da terra.

Saiu andando.

Ele vai ser um bom pai!

Só falta eu convencer ele disso.

Após eu comer, fui no quarto, vesti uma roupa para ficar em casa. Mochi está no meio das roupas dormindo.

Fiquei na sala olhando as meninas brincarem, Jeon foi até o escritório atender uma ligação.

Voltou e sentou do meu lado, encostei a cabeça em seu ombro.

O final de semana passou rápido cuidando delas. Domingo à noite Jae e Luana vieram buscar as filhas, foram rápido porque ainda tinha o pequeno Benjamin para pegar nos avós.

Minha mãe chegou com Jeremy.

— Oi, Jimin! — me cumprimentou.

— Oi, Jeremy! As meninas ainda estão jantando, entrem. — eles entraram.

— Muito lindo seu apartamento, filho. — minha mãe elogiou. — Olá, pequenas!

— Oi, mamãe e papai! — Lyra acenou.

— Oi, mãe e pai! — Flora, Jeon está olhando as duas comerem.

— Olá, Jeremy e Mary! — cumprimentaram ele também.

— Venham, vou mostrar o apartamento. — subimos. — Aqui é a sala de cinema.

— As meninas sempre quiseram uma, mas sei que não iriam fazer mais nada com uma assim em casa. — realmente.

— Essa é a sala de jogos. — gostaram de tudo, descemos. — Como são os quartos de hóspedes.

Apesar de grande não supera o maior.

— Escritório do Jungkook. — tem pastas em cima da mesa.

— Organizado. — sim, aqui ele mantém em perfeita ordem.

Seguimos pelo corredor.

— E esse é o meu. — mostrei.

— Que bonito! — minha mãe falou. — Esse rosa você quem escolheu, né?

— Com certeza. — só eu faria isso.

— Quanto computador. — Jeremy impressionado com a quantidade de telas.

Realmente tem muito.

— É muito lindo o duplex de vocês. — concordo, voltamos à sala, as duas já estão esperando.

— Vamos meninas? — confirmaram. — Podem se despedir do Jimin e do Jungkook.

As duas me abraçaram e em seguida abraçaram o Jungkook.

— Eu vou levar elas, te espero no estacionamento. — Jeremy falou com a minha mãe. — Tchau, Jimin e Jungkook! Obrigado!

— Por nada! — ele foi com as meninas.

— Filho, com a sua ligação antes de vir para cá, eu fui procurar algo que tinha guardado do homem que é seu pai. — abriu a bolsa e me entregou uma caixinha. — Espero que isso te ajude a encontrar ele.

— Vai. — porque o Jungkook não falou mais nada sobre o assunto. — Obrigado mãe!

— Não foi nada! — me abraçou, nunca pensei que ficaria confortável com a minha mãe me abraçando novamente, mas aqui estou eu. — Tchau, meninos!

— Tchau! — ela foi embora.

— Mochi, elas foram embora. — o gato apareceu miando. — Quer petisco? Neném, coloca para ele.

Sentei, e abri a caixinha.

Uma gravata, como isso pode me ajudar?

Tirei da caixinha, cor preta, senti no meu dedo um bordado atrás, virei e li a sigla.

Conheço isso.

Analisei.

— Vou te ajudar, gatinho. — ele foi para o quarto e voltou com uma gravata dele. — De gravata você não entende, nunca usou.

Realmente.

— Olha a minha gravata, vai saber o que procurar na gravata do seu pai. — peguei a dele, cada cantinho da gravata.

Até que...

— Achei. — na do meu pai foi fácil, uma parte não costurada que ficou como um bolso. — Tem algo dentro.

Virei de ponta cabeça e sacudi, um papel caiu.

O papel está manchado, vinte anos atrás, mas a caneta não.

Boa qualidade.

Um número de telefone, mais o sobrenome.

Cadê meu celular?

— Fala o número. — com o dele na mão, falei o número. — Está chamando.

Colocou em cima da mesa, a tela acesa, no viva voz.

— Vinte anos o mesmo número, que sorte, gatinho. — em algum momento ela teria que sorrir para mim.

Só estava levando pancada.

— Secretária eletrônica. — ele não atendeu.

— Olá, deixe o seu recado para Ji... — minha boca abriu.

— Meu pai é... — começou a dar tela preta.

— Gatinho? — última coisa que ouvi.

[...] Mais tarde.

— Jungkook, ele acordou! — Hobi?

Sentei na cama.

— O que aconteceu? — perguntei.

— Você desmaiou, gatinho. — sentou ao meu lado.

— E o Hobi?

— Eu chamei. — ah. — Está bem?

— Sim. — eu acho. — Eu estava sonhando, ou meu pai...

— Ele é seu pai! — meu Deus!

— Até eu desmaiava se descobrisse que meu pai é quem é. — Hobi disse.

— Por que não diz o nome dele? — perguntei.

— Você não está falando. — é mesmo. — Agora preciso voltar ao doente dramático. — falou. — Não desmaia de novo, tem um namorado muito preocupado, quase te levou ao hospital.

Nada preocupado ele.

Hobi se foi.

— Como posso contar para ele? — questionei?

— Só você sabe a resposta para isso, gatinho!

Ficamos abraçados na cama. No dia seguinte, eu não fui à Central, tenho coisas mais importantes a resolver.

Ir ao tribunal, testemunhar.

Passei três horas lá, assistindo Jin perder feio para o advogado do mágico. Ele realmente foi inocentado, eu tô até agora chocado.

— Você e o Jungkook são malucos! — Jin me falou.

— Por que? E como conseguiu perder? — indaguei.

— Seu namorado disse que o mágico era mais útil fora da cadeia, e eu obedeço. — tirou a aliança do dedo, mostrando a cobra tatuada ali, devolveu ao lugar. — Bom dia, Jimin!

— Bom dia! — ele saiu com os assistentes.

Porra, Jungkook tem infiltrado até no tribunal.

Saí do tribunal e fui para o apartamento, Julia estava limpando, e Mochi atrás dela.

— Olá, Jimin! — cumprimentei ela, peguei o gato e segui até o quarto.

Ficamos trancados ali até a hora do almoço, pedi comida.

Após almoçar, observei ela trabalhando. Concentrada para tudo ficar bem limpo, nada fora do lugar.

— Julia! — ele se aproximou. — Está demitida!

— Por que? — perguntou preocupada.

— Vou contratar outra pessoa. — respondi. — Obrigado pelo tempo que cuidou de tudo aqui, mas hora de seguir em frente.

Ela vai conseguir.

— Aqui, um cheque, para se manter até achar outro trabalho. — entreguei e saí andando com Mochi no colo.

— Jimin, está errado! — falou.

— Não, está certinho. — dez milhões. — Seja feliz, Julia!

— Obrigada, Jimin!

Entrei no quarto, voltei a ficar deitado com o gato.

Eu e o Jungkook decidimos isso, queremos que ela se concentre na faculdade e na irmã.

Por enquanto, eu mesmo limpo, até achar outra pessoa. O Jungkook trocou a empresa que limpa os apartamentos, mas eu quero uma pessoa por fora, é mais confiável.

Cinco horas eu desci para treinar, às seis e meia voltei. Tomei banho, lavei o cabelo. Passei creme no corpo, e o para tatuagem.

Vesti um pijama e fui fazer o jantar, Jungkook deve estar chegando.

Estava terminando quando ouvi a porta, meu namorado chegou.

— Oi, Mochi! — o gato respondeu. — Gatinho?

— Na cozinha. — seus passos se aproximando, entrou.

— Senti a sua falta. — me abraçou. — Quando vai parar de faltar?

— Dá preguiça ir. — muita.

— Mas precisa, para treinar seu substituto. — difícil. — E ficar comigo.

— Só quer que eu vá para ficar com você. — desliguei o fogão. — Vai tomar banho, neném, e vem jantar.

— Tudo bem! — beijou meu pescoço e saiu.

Arrumei a mesa enquanto isso, sentei para esperar ele.

Desde que soube quem é meu pai, às vezes me perco em pensamentos, como eu vou chegar e dizer "Você é meu pai!".

E já fui atrás de tudo da vida dele para saber se devo me aproximar, ele é ótimo!

Faz caridade, ajuda os necessitados, é doador frequente para uma ONG que ajuda mulheres vítimas de abuso.

Cavei nas profundezas da internet, não achei nada que o condenasse.

Tudo bem que o Jungkook quase matou ele, mas digamos que o Jungkook já quase matou muita gente, e nesse caso foi por uma boa causa.

Não que meu pai tivesse feito algo de errado, só estava no caminho do Jungkook.

Ele é casado, como eu esperava, e tem um filho de treze anos, adotado.

Como será que vai ser ter um pai no governo?

— Gatinho? — despertei com Jungkook passando a mão na frente do meu rosto. — Pensando no seu pai?

— Sim. — coloquei comida. — Será que ele vai me aceitar?

— Como filho? — confirmei. — Não sei, gatinho, só sei ler uma pessoa e não é o seu pai.

— Espero que sim. — quero ter um pai normal.

— O chefão quer te ver. — por que? — Ele não falou o motivo, mas disse ser importante.

— Amanhã? — confirmou. — Tudo bem. — o que ele quer falar comigo? — Falta um mês para o meu aniversário.

— O que vai querer de presente? — olhei para ele. — Que foi?

— Você tem que escolher sozinho, e trate de me surpreender. — acabei de pedir para um apático me surpreender. — E não vale pedir ao Hobi.

— Gatinho. — cada coisa. — Você é mal!

— Eu sou fácil de presentear. — fácil mesmo. — Boa sorte, neném!

Eu que sofri para dar o presente, eu realmente suei, fiquei dolorido, mancando, e rouco por causa desse presente.

Após o jantar levamos a louça para a cozinha, a máquina fará o trabalho dela. Fomos para o quarto, eu entrei no meu banheiro.

Minha rotina noturna, logo estava na cama, liguei a televisão.

Tem a sala de cinema? Sim, mas às vezes assistimos aqui mesmo, por pura preguiça.

Assistimos dois filmes juntos antes que eu sentisse sono. Hora de dormir, preciso descansar.

O dia amanheceu cedo para mim que preferi ir treinar pela manhã. Antes das sete estava já amarrando o cadarço da bota, pronto para um dia na Central.

Jungkook dando nó na gravata, fica tão lindo assim.

— Gatinho. — estendeu o lacinho, ele já sabe prender, mas prefere que eu faça.

Sentou, comecei a prender.

— Tô pensando em cortar, o que acha? — perguntou.

— Se vai te fazer feliz, tudo bem! — respondi. — Prontinho!

Deus, afasta o diabo da mente do Jungkook, isso é plano do capeta!

Coloquei armas no corpo, e o distintivo.

Saí do closet, arrumei a cama.

— Abrir a cortina. — saí do quarto.

Dei comida ao Mochi, e liguei o comedouro automático, programei quantas refeições.

Não tomei café, apenas um chá de ervas, meu estômago não acordou legal.

Depois escovei os dentes, coloquei um pirulito de cereja na boca.

Saímos do apartamento, hoje ele que dirigiu, estou com preguiça.

Fez uma parada na cafeteria de sempre.

— Vai querer algo, gatinho? — perguntou.

— Não, meu estômago não está bem. — e olha que eu nem bebi ontem.

— Okay! — lá vai meu apático preferido.

Ele voltou apenas com café, não é muito de comer cedo, só às vezes.

Continuou o caminho, não por muito tempo, parou e saiu do carro. Fiquei mexendo no celular enquanto isso, só jogando.

A porta abriu, ele entrou, e colocou uma sacola no meu colo.

— Bebe esse remédio. — namorado cuidadoso eu tenho.

— Obrigado, neném! — abri a sacola. — O que é para tomar?

— O que está na garrafa é depois, primeiro toma o do envelope. — abri a garrafa de água, mini, coloquei o pó dentro, borbulhou. — É o para o fígado.

— Eu disse estômago. — falei.

— Mas é o seu fígado. — o corpo é de quem? — Você não fica sem comer mesmo com o estômago doendo, porque pensa ser fome.

É mesmo.

— Seu fígado intoxicou, o cheiro das coisas na cafeteria estava te incomodando, fígado. — como sabe? — Agora bebe.

Tomei tudo, de laranja, parece refrigerante.

— Durante o dia, vai tomando a outra garrafa. — okay!

Aí nós fomos para a Central, ao chegar, ele abriu a porta para mim, saí.

Segurou a minha mão, caminhamos até a central de comando, agentes sentados. Eu sentei no meu lugar, entre os dois bocó.

— Bom dia! — falei.

— Bom dia! — falaram.

— Jurava que não iria vir hoje. — Hobi falou.

— O chefão quer falar comigo. — só por isso eu vim. — E tenho que treinar meu aprendiz.

— Tem mesmo. — eu sei.

— Então, seu pai. — claro que o boca de sacola contou.

— Fofoqueiro. — bati no linguarudo. — Sim, surpreendente, né?

— Eu que sou eu, nunca imaginei isso. — pois é. — Já sabe como contar?

— Não. — faço nem ideia.

Passou-se alguns minutos e o chefão entrou, cumprimentou os agentes.

Jungkook está na sala dele com a substituta, comecei a simpatizar com ela.

— Agente Park. — como sempre, eu e Rosé olhamos. — Park Jimin.

É eu.

Levantei.

— Bom dia, agente! — o que será que ele quer falar comigo?

— Bom dia, chefe! — fomos de carrinho de golfe para a sala dele.

Andar até lá cansa, eu nem ia.

Paramos em frente a sala, descemos, o carrinho foi embora, o chefão tem gente para dirigir para ele.

Entramos em sua sala, está diferente, uma prateleira a mais.

— Problemas no fígado? — olhei para ele, apontou a garrafa na minha mão.

— Sim, Jungkook disse que está intoxicado. — e eu acredito nele.

O irmão dele é médico, as minhas irmãs são aspirantes a terroristas.

Terríveis!

— Mas está bem para trabalhar? Posso te liberar para ir embora. — bem que eu queria.

— Estou bem. — sentei, e ele também.

Pegou uma pasta, abriu.

— Recentemente temos tido mais problemas na internet, crimes sem solução, e o refúgio desses criminosos é na internet. — é trabalho.

Deus, por quê?

Odeio trabalhar.

— Sei que você vai sair com o Jeon. — exatamente. — Mas antes, poderia resolver esses crimes?

— Posso ver? — me entregou a pasta.

São vinte casos, casos de bullying cibernéticos que acabou em homicídio.

— Como não fiquei sabendo desse novo hacker? — apontei.

— Porque ele sumiu. — ah.

É um ladrão.

— Então, vai aceitar? — fazer o quê?

— Aceito. — vinte assassinos para prender.

— Você vai montar uma força tarefa, ficará no comando. — eu posso fazer sozinho. — Esses são os agentes que eu te indico, mas se quiser outros, pode colocar.

— Qualquer um? — fazer a festa.

— Sim, qualquer um. — beleza! — Você não tem uma Central porque será algo rápido, mas mandei preparar uma sala de reunião, computadores, tela de controle, e quadros tecnológicos.

Sou importante!

— Meu assistente vai te levar lá em meia hora, é o tempo para você decidir sobre sua equipe. — que pouquinho.

— Quantas pessoas? — perguntei.

— Cinco. — respondeu. — Só isso mesmo, boa sorte, agente Park!

— Só Jimin. — não gosto do Park, veio do monstro. — Obrigado chefe!

— Por nada! — passou a mão no cabelo e mexeu na orelha.

Espera aí.

Ajeitou a gravata, olhei os detalhes da gravata.

— O senhor conhece o governador Ji-hain? — perguntei.

— Sim, eu fui segurança dele, há muitos anos. — meu Deus! — Por que, você quer conhecer ele?

— Não. — a gravata era do dono certo, mas o número não. — O senhor já foi para Busan? Uns vinte anos atrás.

— Sim, fazer a segurança do governador, na época ele era um juiz. — é, eu sei. — Jimin, por que está fazendo essas perguntas?

— Curiosidade. — peguei meu celular e fui na galeria. — Já viu essa mulher?

Mostrei a foto da minha mãe.

Ele olhou, analisou cada detalhe.

— Mary. — ela mesma.

E eu quase fui pedir pensão ao pai errado, o governador não é o meu pai.

— Espera. — ele olhou para ela, depois para mim. — Sua mãe?

— Sim. — minha adorável mãe.

Ficou me encarando, ou ele entendeu, ou vai me mandar embora.

— Nunca iria imaginar que encontraria meu único filho como o maior hacker da Ásia. — e Europa.

— Pois é. — tô quase desmaiando de novo. — O senhor sempre soube que era meu pai?

— Sim, sempre. — falou nada por quê? — Eu procurei sua mãe após uns meses e vi que ela tinha outra pessoa, mas estava grávida.

Pessoa não, monstro.

— Resolvi deixar para lá, mas após três anos, quis ver como o bebê estava, e voltei para Busan. — no caso eu. — Fiquei curioso para saber se você era meu filho, e consegui um teste de DNA.

— Como? — minha mãe se lembraria de um homem estranho tirando meu sangue.

— Digamos que você não era muito obediente na questão "Não aceite doces de estranhos". — realmente. — Um pirulito rosa de gatinho foi suficiente para eu conseguir sua saliva, deu positivo.

Isso que é anseio de ser pai.

— Todo ano eu ia ver como você estava, até um ano que não te encontrei. — quando eu fui "expulso". — Sua mãe estava em uma clínica.

Clínica?

— Ela teve um surto após perder você. — a vontade de chorar. — Ficou seis meses internada, sendo tratada para superar a perda.

— Não sabia disso. — minha mãe sofreu muito.

— Eu visitei ela, não cheguei perto, porque poderia piorar o estado dela ao citar que era seu pai. — verdade. — Depois disso comecei a te procurar.

— Me achou? — negou. — Sou bom em me esconder.

— Até te ver na Central colocando um avião no chão em segurança. — é. — Você cresceu muito, e é muito inteligente.

Agora entendi o motivo dele gostar tanto de mim, e eu ter tantos privilégios, ele é meu pai.

Sobre crescer está mentindo.

— Sua mãe que contou sobre mim? — confirmei.

— Após eu contar que o homem que ela foi casada não era o meu pai. — graças a Deus!

Não tô acreditando que ele é meu pai.

— O Jungkook quase te matou né? — aquele cobra.

— Sim, mas foi por pensar que eu tinha feito mal a você. — é, ele costuma fazer isso. — Não fiz, para deixar claro.

— Eu sei. — vontade de chorar.

Meu pai esteve perto de mim esse tempo todo, e eu não percebi.

— Você vai querer fazer um teste de DNA? Posso fornecer sangue, cabelo, saliva, o que quiser. — eu vou desmaiar.

— Só chama o Jungkook.

Ele ligou para a sala do Jungkook.

— O senhor é casado? — negou.

— Nunca me casei. — sem irmãos então. — Sua mãe se casou, né?

— Sim, com um empresário, tenho duas irmãs. — lindas!

— Uma delas teve câncer, o agente Jung que doou medula? — confirmei. — Ele queria três meses afastado do trabalho.

Preguiçoso.

Eu tô sentindo o ar sumindo, respira fundo.

Meu pai está bem na minha frente.

Ouvi batidas na porta, Jungkook veio correndo?

— Entra. — ouvi passos atrás de mim.

Levantei, com a pasta na mão.

— Por que me chamou? — apontou para mim. — O que aconteceu, gatinho?

— Me tira daqui. — sussurrei para ele.

— Vamos! — segurou em minha mão me levando.

— Irá voltar, Jimin? — pretendo.

— Sim. — saímos da sala.

— O que aconteceu? — perguntou.

— Ele é meu pai! — falei. — Por que não me disse quando eu pensei ser o governador?

— Porque você é inteligente e descobriria sozinho. — eu preciso de ar.

— Quero ar puro.

Me levou lá para fora, na floresta, ar puro.

— Não sei como agir agora sabendo que ele é meu pai. — eu fico igual um bocó. — Tipo, ele, o chefe da inteligência Coreana é o meu pai.

— Calma gatinho, para você, ele é apenas seu pai, sem títulos nenhum. — ainda assim.

— Ele sempre soube que era o meu pai. — eu tenho um pai normal. — Me procurou durante os anos que fiquei sumido.

— Porque ele realmente é seu pai e não um monstro. — sim. — Vai querer fazer o teste de DNA?

— Sim, ter a certeza antes de confiar. — não quero me decepcionar. — Mesmo que esteja bem claro que é ele.

— Qual o motivo de ficar assim? Além de descobrir que seu pai é ele.

— Minha mãe ficou internada em uma clínica após me perder, seis meses sendo tratada, isso prova o quão difícil foi para ela, ao ponto de ter que ser internada. — e eu passei uma parte da vida a culpando de algo que não era culpa dela. — Eu tenho uma mãe que me ama, e um pai que provavelmente me ama.

— Sim, gatinho! — me abraçou, chorei abraçado com ele.

Ficou fazendo carinho no meu cabelo até eu me acalmar, meu porto seguro, onde descanso a cabeça nos dias tristes e consigo me reerguer pela manhã, quando segura minha mão.

— Eu te amo! — me fez olhar para ele, beijou minha testa.

— Eu te amo, mais! — tem horas que ainda não acredito que ele me ama. — Para sempre!

— Para sempre! — nós voltamos após um tempo.

E eu deixei minha garrafa na sala do che... Do meu pai.

— Neném. — olhou para mim. — Esqueci minha garrafa na sala dele.

— Pretende ignorar ele? — sim.

Não sei como agir.

— Eu vou lá pegar.

— Obrigado! — ele foi para um lado, e eu para o outro.

Entrei na central, sentei.

— Você chorou! — os dois falaram.

— Eu sei. — lá vem o interrogatório.

— Por que chorou? Brigou com o Jungkook? O difamador veio falar com você? — esse Hobi.

— Não briguei com o Jungkook, e o difamador está preso. — era traficante. — Eu chorei porque encontrei meu pai, o verdadeiro.

— O chefão é seu pai? — Heron perguntou.

— O QUÊ? — bicha escandalosa, puta que pariu.

Todos olharam para nós, eu e o Heron fomos sumindo aos poucos.

— Parem de olhar. — tô quase embaixo da mesa. — Explica isso direito, Jimin.

Sentei normalmente assim como Heron.

— Era o governador, né? — por onde começar?

— Eu achei que fosse, porque era a voz dele na secretária eletrônica, mas estava errado. — muito. — O chefe era segurança do governador quando ele era apenas juíz...

Contei para eles.

— Nossa. — pois é, nossa.

— Agente Park. — olhei, o assistente do chefe.

— Um minuto. — olhei a pasta com o nome dos agentes. — Eu vou ser comandante de uma força tarefa, querem vir?

— Não posso, Jungkook pediu minha ajuda com o caso de hoje. — Heron falou, olhei para o Hobi.

— Eu posso, bye bye! — levantou.

— E seu aprendiz? — perguntei.

— Não veio hoje, está doente. — ah tá!

— Eric. — ele veio até mim. — Vamos, você vai ficar na força tarefa que vou comandar.

— Gatinho. — meu homem. — Não esquece.

Me entregou.

— Ele te avisou? — perguntei sobre a força tarefa.

— Que vai me abandonar, sim. — dramático. — Boa sorte, gatinho!

Olhou quem me acompanha.

— E ainda vai levar agentes daqui. — sim.

— O chefe deixou. — agora só faltam três.

— Vai lá, te vejo na hora de ir embora. — bye bye!

Saímos da central.

— O que vamos fazer? — Eric perguntou.

— Prender criminosos. — respondi.

— Então nesse caso, mãos para cima Jimin. — piadista esse Hoseok.

— Ha ha, engraçadinho. — ele riu com o Eric.

Fomos levados até a sala de reunião, nossa, eu esperava que fosse menor.

— Legal. — Hobi sentou em uma das cadeiras, girando.

— Quais serão os agentes? — o assistente me perguntou.

Passei os nomes e ele se foi.

— Se você escolheu gente chata, eu volto para a central. — Hobi falou lixando as unhas.

— Quieta o cu aí. — casa coisa.

— Vocês são engraçados. — Eric comentou.

— Ele que é maluco, tem diferença. — falei.

— Eu não sou maluco, toco. — vai começar.

— Bicha sonsa. — colocou a mão no peito se fazendo de ofendido.

— Tu que é, ratazana! — montamos uma arca de Noé dentro da sala.

— Senhores. — paramos e olhamos. — Os agentes.

— Jimin, justo ele? — apontou o do meio. — Sabe que tenho alergia a narcisista.

— Ele nem é narcisista. — eu acho.

— Me supera Hobi. — meu amigo mostrou o dedo para ele.

— Eu namoro, exibido! Sem falar que na cama, você é péssimo. — ai. — Não tem o que superar, se a primeira e última impressão foi broxa.

— Pegou pesado! — também acho.

Os dois riram, graças a Deus, era brincadeira.

— Até parece que dormi com esse maluco, muito passivo. — e você é muito ativo, né Hobi?

A hipocrisia.

— Falou o ativo. — exatamente.

— Ativo, passivo, o que é isso? — a agente perguntou.

Logo você aprende, logo.

— Ativo, quem mete, passivo, quem dá. — Hobi explicou. — E quem é ela?

Não olha assim para ela, coitada, está fazendo ela se encolher.

— Hobi e Eric, esses três serão os agentes que farão parte da força tarefa. — os três vão se apresentar.

— Sou a agente Yuuki Matsuoka, da equipe de narcóticos. — japonesa com nacionalidade coreana.

— Agente Lim Ju-hwan, equipe de resposta rápida.

— E sou a agente Yoo Mi, equipe de proteção ao menor. — Eram os mais capacitados da lista.

— Eu sou agente especial Jung Hoseok, equipe central. — exibido.

— Agente Eric Lee, equipe central. — minha vez.

— Agente especial Jimin, equipe central. — falta coisa. — Sou quem vai comandar a força tarefa, escolhi vocês para fazer parte da equipe.

— O senhor é o namorado do comandante Jeon, né? — Yoo Mi me perguntou.

— Só Jimin, ou agente Jimin, eu sou mais novo que vocês. — e mesmo sendo o chefe, me sinto estranho. — É, sou eu o sortudo.

Eles sentaram.

— Vamos começar? — primeiro da lista. — Estuprador em série que filma o ato e posta na internet ao vivo.

— Já começamos bem. — vai piorar Hobi.

Digamos que meu dia foi bem agitado, o começo de comandar uma equipe não foi nada fácil, a equipe é boa, o problema são os crimes.

Todos se deram bem, nada de guerra.

Só Hobi e o Ju-hwan que gostam de se alfinetar, duas passivas sem o que fazer.

— Até amanhã! — acenei.

Fui até o Jungkook que me espera perto do carro, abriu a porta para mim, eu entrei.

Ele está estressado!

Com o quê?

O caminho para casa foi silencioso, nem mexi com a fera.

Estacionou o carro, desci e fomos até o elevador, subimos para a cobertura. Ter acesso ao nosso apartamento, entramos.

Mochi veio nos receber.

— Oi filho! — miou se esfregando em mim. — Quer petisco?

Dei isso a ele antes de ir para o quarto.

Entrei e ele já está tomando banho, bom que acalma.

Tomei meu banho, escovei os dentes antes de sair. No closet, vesti um pijama rosa, passei desodorante e creme nas minhas tatuagens.

Fome!

Saí do closet, Jungkook sentado na cama mexendo no MacBook.

— Neném, vou fazer algo para comer, vai querer? — perguntei.

— Não, tô sem fome. — muito estressado.

Segui para a cozinha.

Fiz um sanduíche com frango, um suco natural. Subi para a sala de cinema, deixando o estressado lá sozinho.

Coloquei um filme, assistir enquanto me alimento.

Sei que não está bravo comigo, ou iria me ignorar.

Jungkook ainda resolve os problemas dele como fazia quando era criança, parece o menino de sete anos enfrentando as coisas.

Eu entendo, ele não foi ensinado reagir como nós empáticos, o jeito dele de resolver é assim.

Meu neném apático.

Estava só bebendo o suco quando ele entrou, sentou do meu lado, mas acabou deitando e deixando a cabeça no meu colo.

— O que aconteceu, neném? Por que está assim? — perguntei passando a mão no cabelo dele. — Quem te estressou?

— Não consegui resolver um caso. — ah. — E eu prometi para uma vítima que iria resolver, quebrei minha promessa, odeio quebrar promessas.

Eu disse, o Jungkook criança se manifestando.

Desenvolver esse princípio de não quebrar promessas, porque quando ele era criança quebraram muitas promessas, deixando ele traumatizado.

— Algo mais te deixou estressado? — perguntei.

— Gatinho, você que sente as coisas, e é uma pessoa normal, o que sentiria se subordinados ficassem contra você por ocupar um lugar, mesmo que seja seu direito estar ali? — enigmas? Uma hora dessa.

— Estresse. — normal. — Quem está contra você, neném?

— Pessoas da máfia. Querem que a Luana continue como líder, porque eu sou o que você já sabe. — tadinho do meu neném. — Mas ela já se absteve do cargo, não tem mais volta, agora sou eu, mas eles estão contra mim.

— Mate essas pessoas. — bem fácil e rápido.

— Não posso. — por que? — São meus pais.

Hein?

— Ué? Mas pensei que eles fossem a favor de você assumir o seu lugar. — não tô entendendo.

— Eles só queriam que eu saísse da Central e ficasse como segundo da Luana, e não assumisse o lugar por completo, como aconteceu. — ah. — A Luana não queria ficar como líder, então eu assumi.

— Como você soube que eles são contra? — perguntei.

— Eles foram hoje à Central, tentar me convencer a fazer a Luana assumir novamente, e eu ficar apenas como segundo, porque eu sendo líder e tendo apatia não irei conseguir resolver problemas como um ser humano normal, já que não sinto nada pelas pessoas. — eles não falaram isso.

— Neném, eles disseram isso? — confirmou. — Você é um ser humano normal, não liga para essa baboseira. — idiotas. — Neném, você não é muito ligado aos seus pais, né? Afinal, matou eles para mim quando disse que a herança tinha vindo deles.

— Não sou nada ligado a eles, passei mais de cinco anos sem falar com meus pais. — pior do que eu imaginava. — Quando "matei" meu irmão pela primeira vez, disseram que era melhor ele vivo ao invés de mim, porque ele conseguia demonstrar o que sentia pelos pais.

Até olhei o rosto do Jungkook para ver se ele está chorando, não está.

Eu estaria em prantos.

— Por isso não queria que eu conhecesse seus pais? — perguntei.

— Sim. — respondeu. — Eu não sinto o que eles dizem, mas se eles dissessem algo para te magoar, você iria sentir.

— Obrigado por tentar me proteger. — mas sou teimoso demais. — O que vai fazer sobre a máfia?

— Não sei. — fiquei fazendo carinho em seu cabelo.

Quando olhei, ele tinha dormido.

Por isso eu o chamo de neném, é apenas um neném crescido.

Passei um bom tempo ali, assistindo filme enquanto pensava na situação que colocaram meu neném.

Ele acordou, sentou.

— Quanto tempo eu dormi? — perguntou.

— Três horas. — respondi. — Agora está com fome?

— Sim. — nós descemos para a cozinha, fiz o mesmo sanduíche para ele.

Enquanto comia, eu lavei as coisas. Depois fomos para o quarto, Mochi já está na cama.

Escovei meus dentes e deitei, Jungkook deitou em seguida, Mochi foi para o recamier.

— Fechar cortinas. — fechou. — Apagar todas as luzes.

— O que você pensou em fazer, mas não quer me falar? — perguntou me abraçando. — Pode falar.

— E se... — tomar coragem. — Sair da máfia?

— Sair? — sim. — E fazer o que?

— Montar sua própria máfia. — parece loucura minha ideia.

— Do zero? — exatamente. — Mas ter a Cobra&Dragão como inimigos não seria uma boa ide...

Ele parou.

Estiquei a mão e liguei o abajur, preciso ver o rosto dele, está pensando.

— Gatinho, você é um gênio! — me beijou.

Eu sou, mas eu nem disse nada.

Está passando tempo demais comigo, ficou doido!

Nós fomos dormir em seguida, ele disse que seria um longo dia.

E põe longo nisso, eu tive que ir para a cidade vizinha prender um da lista, quando cheguei a central, ele nem estava mais lá.

Assumir a força tarefa é legal, mas consome meu ânimo.

Trabalhar consome meu ânimo.

Vou virar vagabundo, é mais fácil.

Jungkook não está mais estressado, graças a mim.

Quando eu chego em casa, ele sempre está me esperando para nós jantarmos juntos.

Amo ele!

Na semana seguinte, cinco da lista já estavam atrás das grades.

Quer dizer, quatro.

Um pedófilo sádico, infelizmente acabou sendo morto por reagir contra nós, apenas quarenta tiros.

Virou peneira!

Faltam quinze para terminar a força tarefa.

Não vi mais meu pai, porque eu não tenho tempo.

Mas essa semana eu quero falar com ele, marcar o dia de fazer o teste de DNA.

Minha mãe quer encontrar com ele, após o teste dar positivo. Disse que eles precisam ser o que não conseguiram há anos, meus pais.

O mágico ainda não apareceu após ser solto, mas eu tô de olho nele, e ele não saiu do apartamento do namorado desde que foi solto, está lá faz cinco dias.

Segundo as reclamações dos vizinhos, dias agitados tem sido para o namorado.

Mas também, o mágico ficou meses sem toque íntimo, ficou na seca igual eu.

Eu te entendo.

Agora um que não deu mais as caras foi o "Charada", quem se denomina meu dono, deve estar de férias.

Tomara que um raio caia na cabeça dele.

— Cadê o Hobi com o nosso café? — Yoo Mi perguntou.

— Verdade, ele saiu faz meia hora. — olhei o quadro com as pistas do próximo que vamos prender.

— Se ele encontrou com o Joseph, podemos esquecer o café. — Ju-hwan falou.

— É mesmo, Joseph está aqui hoje. — treinando alguns novatos para entrar na força tática. — Eric, pode ir atrás dele?

— Tudo bem. — levantou e saiu da nossa sala.

— Chefe, porque não pode hackear esse novo suspeito? — Yuuki perguntou.

— Porque ele posta os vídeos dos crimes de cafeteria, ou qualquer comércio com wi-fi, então mesmo se chegarmos em algum lugar, ele não estará lá. — expliquei. — Infelizmente, teremos que esperar ele cometer outro assassinato.

Não vejo a hora de sair daqui, lugar triste, misericórdia.

Continuamos analisando as pistas, enquanto Hobi e Eric não voltam.

Eric não tem namorado, qual o motivo da sua demora?

Os dois entraram, sem fôlego, vieram correndo.

— Cadê o café? — Ju-hwan perguntou.

— Jimin do céu, você não vai acreditar. — Hobi buscando o ar. — Fala Eric.

— O comandante Jeon, foi preso....................






























































































Eita, o que será que o Jeon fez para ser preso?

Só vão descobrir no próximo capítulo 😌😆.

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!

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