•• Capítulo 24 ••

Capa e banner feito por stanniee_.

Jimin on.


— Seu programa que causa a Matrix, está na internet agora. — puta que pariu!

— O que ela fez? — perguntei.

— Até agora todos os carros na Coréia que podem ser controlados pelo celular, estão parados no meio da rua sem sair do lugar, computadores com aquela sua música insuportável e um gato cantando "te peguei, te peguei". — amo essa música.

— Vamos para a Central! — Nós nos arrumamos e fomos para a central, com o Lamborghini por ser rápido, vimos vários carros no meio da rua.

— O que vai fazer? — perguntou.

— Não sei. — respondi. — Ela nunca foi ligada à internet, por enquanto só fez isso, quando perceber o poder que tem com a internet aí estamos ferrados.

Ao chegar já corremos até a Central de comando, todos estão.

— Que programa doido é esse Jimin? — Hobi perguntou.

— Meu carro não quer sair da garagem. — Hwasa falou. — E os computadores estão cantando a sua música.

Olhei as telas todas rosa, o gato branco cantando a música.

Mas meu computador intacto, ela sabe que se mexer nele, vai desligar.

— Por que só o seu computador não tem nada, Jimin? — Heron perguntou.

— Se ela mexer nele, ele vai reconhecer ela e desligar. — respondi.

Um homem entrou com mais duas moças, não sei quem é.

— Comandante Kim, assuntos internos. — sinto que não vou gostar de te conhecer. — Agente Park, você está preso por tramar contra o governo do seu país, tem o direito de permanecer em silêncio, tudo que disser pode e será usado contra você no tribunal.

— Gatinho 314. — meu computador ligou. — Soltar rede.

— Algema ele. — a tela do meu ficou rosa, comandante idiota.

— Mãos para trás. — a moça falou, coloquei.

— Eu vou te soltar, gatinho. — sei disso.

Fui algemado, e nem é do jeito que eu gosto, puta que pariu!

Me levaram para uma sala de interrogatório, uma das minhas mãos foi algemada na barra de ferro em cima da mesa. Fiquei sentado esperando alguém vir falar comigo, e demorou muito, mas muito mesmo.

Enquanto isso fiquei pensando em quem poderia ter colocado ela na internet, alguém mexeu no meu closet, foi nos meses que passei na base de treinamento.

— Agente Park. — Ele entrou sozinho, é para colocar medo em mim. Sentou na minha frente. — O que estava fazendo hoje às 19:35?

— Jantando. — respondi.

— Alguém pode provar isso? — perguntou.

— Sim, meu namorado. — isso vai ser um tédio.

— Diga o nome do seu namorado, e como podemos falar com ele. — A vontade de rir é grande.

— Meu namorado é o comandante Jeon Jungkook, é só ir até a sala dele. — filho da puta.

— Faremos isso. — não sabe informações básicas do suspeito, burro! — Você já vendeu informações do seu país, tramar contra ele é mais fácil, por que você colocou seu programa perigoso na internet?

Já cansei dessa brincadeira.

— Quero meu advogado. — palhaçada.

— Você sabe que isso só prova que você é envolvido. — eu que criei o programa, obviamente estou envolvido.

— A-D-V-O-G-A-D-O. — soletrei. — Advogado!

Saiu pisando duro, ainda mato esse cara.

[...] Autora on.

— Prenderam o Jimin, estamos ferrados! — Hobi falou após ver o amigo ir algemado. — Faz alguma coisa, Jeon!

— Eu vou falar com o chefe, ver se ele liberou que fizessem a prisão do Jimin. — saiu da central de comandos.

— Hoje ele mata um. — Heron falou. — E não vai demorar.

— Também mataria se prendessem meu namorado. — Hobi concordou.

Jeon foi até a sala do chefe, bateu à porta, entrou em seguida.

— Já resolveram o problema? — perguntou ao ver o comandante.

— Foi você que liberou para prenderem o Jimin? — perguntou. — Se foi você, eu vou te matar agora! — tirou a arma do coldre, destravou e apontou para o chefe.

— Não, eu não liberei nada. — falou rápido. — Nenhum pedido de prisão passou pela minha mesa, ele deve ter falado direto com um juiz.

— Descobre o que aconteceu antes que eu atire em você. — pegou o telefone e ligou para os juízes que conhece. — Então, quando vão soltar o Jimin?

— Como posso explicar isso? — a arma encostou na sua testa. — O juíz que assinou é amigo do governador que Jimin espalhou aquelas fotos, ele não vai soltar o Jimin até que provem que ele não está envolvido com esse crime.

— Fala o nome do juíz. — após ter o nome do juíz Jeon saiu da sala, voltou a central de comando.

— Então? Ele deixou que prendessem o Jimin? — Hoseok perguntou.

— Não, o comandante pediu direto para um juíz, amigo do governador que Jimin espalhou as fotos traindo a mulher, ele só vai soltar o Jimin se prendermos o verdadeiro culpado. — todos desanimaram. — Já conseguiram ligar os computadores?

— Antes do Jimin ir, ele liberou nossos computadores. — sempre com um plano B. — Como vamos salvar ele? — Rosé perguntou.

— Que horas o programa entrou na internet? — perguntou, passou a mão na testa preocupado com seu gatinho.

— 19:35 horas. — Yoongi respondeu. — E o programa já está nas televisões, acidentes já estão acontecendo nas ruas, até agora tem seis feridos.

— Só o Jimin sabe desligar esse programa. — falou. — Hoseok, tenta tirar ele do ar.

— Não, mexer no programa do Jimin pode piorar. — sabe que seu amigo é doido.

— Esquece, o programa tem reconhecimento de voz, só atende ao Jimin. — suas opções estão acabando.

— Onde esse programa ficava? — Heron perguntou.

— No nosso apartamento. — respondeu e já entendeu. — Alguém pegou.

— Quem tem acesso ao apartamento de vocês? — perguntou.

— Você e o Hoseok. — os dois negaram. — E quem limpa.

— Quem limpa? — Hoseok perguntou.

— Uma moça. — respondeu. — Ela não faria isso.

— Como sabe? — Taehyung perguntou.

— Jimin confia nela. — respondeu simples.

— Não foi ela. — Heron falou. — Alguma dessas vezes ela não limpou?

— Sim, a irmã mais nova dela ficou doente e mandaram outra pessoa. — foram atrás de quem foi até o apartamento substituindo a Júlia.

Jeon foi apenas com Heron até a casa da mulher, uma parte não muito rica de Seul.

— Eu pensei que quem limpasse aqueles apartamentos iria morar em um lugar melhor. — Heron falou após sair do carro e olhar a casa.

— Eu também. — Jeon concordou.

— Mas não é você que paga eles? — perguntou.

— Não, o contrato é com a empresa e já existia antes que eu comprasse o prédio, e eu pago muito para a empresa que faz a limpeza, eles devem estar embolsando uma parte do dinheiro. — os dois foram até a porta, bateu.

Uma senhora de idade abriu a porta, olhou os dois homens altos de terno em sua varanda.

— Quem são vocês? — perguntou.

— Agentes federais da inteligência coreana. — apresentaram os distintivos. — Podemos entrar?

— Sim, entrem. — deu espaço e os dois entraram. — Não tirem os sapatos. — Permaneceram com seus sapatos. — Eu fiz algo de errado para estarem aqui?

— A senhora trabalha para uma empresa de limpeza? — Jeon perguntou.

Os dois perceberam a mobília nova, e a televisão enorme.

— Não, meu filho trabalha. — respondeu. — É com ele que querem falar?

— Sim, onde ele está? — Jeon perguntou estalando os dedos.

— Lá em cima, jogando. — apontou a escada.

— Podemos ir falar com ele? — Heron pediu.

— Claro, primeira porta à esquerda. — os dois subiram.

Existiam apenas duas portas, dois quartos, entraram na porta que foi indicada.

— Mãe, já falei para bater antes de entrar. — o rapaz falou sem parar de jogar.

— Sua mãe, não está aqui. — Jeon falou e fechou a porta, acendeu a luz, quarto bagunçado.

Olhou os dois homens, sabia que estava ferrado.

— O que fazem no meu quarto? E quem são vocês? — se encolheu na cadeira.

— Agentes federais. — Heron respondeu. — Responda uma pergunta, como você conseguiu trocar toda a mobília da casa, comprar aquela televisão gigante, e esse computador de última geração, recebendo um salário mínimo?

— Eu... Eu... Eu... — não achava resposta.

— Isso é algum código para dizer "Eu roubei um apartamento que limpei"? — Jeon perguntou de forma retórica. — Se for, nós entendemos.

— Eu não roubei nada! — resposta errada.

— Você roubou! E tem um inocente na cadeia por sua causa. — Jeon pegou o rapaz pelo colarinho. — Senão começar a falar vai precisar de outra cara, porque eu destruo essa.

— Não pode falar assim comigo. — Heron encostou na porta para assistir. — É um agente federal.

— Aí que você se engana, porque eu posso falar assim, não trabalho para o governo e nem sigo essas regras, então se não quiser morrer sugiro que comece a falar. — soltou o rapaz que tossiu. — Por que pegou algo que não te pertencia?

— Pensei que não sentiria falta, tinha um monte. — respondeu.

— Pessoas podem morrer por causa daquele pendrive que você roubou, para quem vendeu? — perguntou.

— Não sei, foi pela internet. — Jeon queria matar o ladrão. — Mas a entrega foi pessoalmente.

— Você vem com a gente. — fez ele levantar.

— Sem algemas, se minha mãe ver eu algemado, pode ter um infarto. — não algemaram ele.

Desceram e logo saíram da casa, Jeon o algemou e colocou no carro.

— Vamos, preciso ver se Jimin não tentou matar aquele comandante. — Heron não duvidaria disso.

Foram embora para a central, Heron levou o ladrão para uma sala de interrogatório, e Jeon foi ver seu gatinho. O comandante acabou de sair da sala, estressado, entrou escondido.

— Neném, me tira daqui. — seu gatinho pediu.

— Ainda não posso gatinho, o juíz que permitiu sua prisão não gosta de você. — explicou o motivo. — Parece que vai passar a noite aqui.

— Sério? — confirmou. — Já tem algum suspeito?

— Um rapaz que substituiu a Júlia por um dia, vendeu o pendrive, já está aqui, vamos localizar quem comprou e prender. — Jimin lembrou de algo.

— Mas neném, antes de ir para a base de treinamento, você guardou todos os meus programas perigosos dentro do cofre, ele invadiu seu cofre. — Jeon também lembrou disso. — E se pegou outros programas, e se ele pegou algo que causaria uma guerra mundial, pessoas inocentes podem morrer por minha causa.

— Calma gatinho, ele só pegou um pendrive, mas para te deixar tranquilo eu vou lá conferir tudo no cofre. — deu um selinho no gatinho antes de sair.

Foi para a central de comando, deixou todos com coisas para fazer antes de sair novamente, sozinho dessa vez.

No apartamento ele foi direto para o seu escritório, colocou luvas, primeiro colheu digitais e depois abriu, pegou a caixa que está todas as coisas perigosas do gatinho. Contou cada pendrive, e a caixa de informações, estão ali.

Será uma longa noite!

Alimentou Mochi antes de sair, o gato não gostou de não ver seu dono, quer o rosado.

Voltou à central, viu alguns dos estragos que o programa já causou, acidentes, carros batendo nos prédios, precisa resolver isso logo.

Ao chegar viu o comandante levar cinco homens de terno para onde Jimin está, os advogados.

— Quem são aqueles homens? — Hoseok perguntou quando ele entrou.

— A equipe de advogados do Jimin. — respondeu

— Cinco advogados? — confirmou. — Rico! E nenhum é coreano, muito rico.

— Hwasa e Heron, vai descobrir para quem o ladrão vendeu o pendrive. — os dois saíram. — Namjoon e Yoongi, passem essas digitais no nosso sistema e também comparem com do suspeito. — pegaram o que Jeon trouxe e saiu. — Hyun e Taehyung, vão cuidar dos acidentes, e entrevistar os feridos, confiram se os carros não falaram nada.

— Puta que pariu! Vou interrogar um carro. — Hyun falou saindo com Taehyung.

— Rosé e Hoseok, de olho nas telas, se esse programa passar a falar gravem tudo, o Jimin vai querer ouvir para saber o que fazer. — passou a missão para os últimos.

— Sim, senhor. — Rosé falou. — Aonde o senhor vai?

— Visitar o juíz que permitiu prender o Jimin. — saiu em seguida.

— Ele vai matar o juíz? — Rosé perguntou ao ruivo.

— Com certeza, agora as telas Rosé. — os dois se concentraram.

Jeon descobriu o endereço do juíz facilmente. Foi para casa que o juíz mora sozinho, sua ex esposa pediu divórcio no ano passado, vive sozinho desde então. Esse ele não bateu, nem pediu licença, invadiu.

Seguiu até o quarto que ele dorme tranquilamente, acendeu a luz, foi até a cama.

Acordou o homem que se assustou em ver um desconhecido em seu quarto, com uma arma na mão.

Jeon sentou na poltrona, pegou algo nos bolsos.

— Não mova um músculo, ou eu atiro em você. — avisou enquanto colocava um silenciador na arma.

— Quem é você? — perguntou com medo.

— Namorado de quem você permitiu a prisão. — respondeu. — Sabe juíz, não costumo matar pessoas no seu cargo, porque dá muito trabalho depois para esconder o corpo de alguém "importante" para a sociedade, mas você eu não me importaria de ter esse trabalho.

— Não me mata. — Jeon fingiu pensar.

— Me faltam motivos para não fazer isso, porque além de permitir que prendessem meu namorado, você só vai assinar para liberarem se tiver o verdadeiro culpado. — falou. — Com ou sem culpado, amanhã de manhã você vai liberar meu namorado, e antes do almoço eu te faço uma última visita.

Apontou a arma para a perna do homem, subiu um pouco, entre as pernas, atirou na cama.

— Quase. — o juíz não conseguia respirar direito. — Até amanhã juíz.

Saiu da casa, voltou para a central. O estado das ruas está piorando, o programa está descontrolado.

Chegou na central e uma parte da equipe já estava de volta.

— Namjoon e Yoongi, as digitais? — perguntou.

— Suas digitais, do Jimin, do suspeito que está na sala de interrogatório, deram positivo. — confirmou. — Tinham mais duas, de uma mulher e nós fomos atrás de quem limpa sua casa normalmente, ela não se importou em oferecer as digitais para nós compararmos. — Yoongi passou uma parte.

— Não bateu, Júlia foi oficialmente eliminada, além da digital de mulher tem de um homem. — Namjoon completou. — Do homem nós achamos no sistema, ele já foi preso por ajudar em assaltos a bancos, e em casas, mas da mulher não achamos no sistema.

— Três suspeitos, um só não bastava. — resmungou. — Heron e Hwasa, o que descobriram?

— Bom, o lugar que ele encontrou com os compradores foi no seu apartamento. — Hwasa contou. — Era uma mulher de fora do país pela descrição dele, e um homem coreano, falou com o desenhista e esses são os compradores que visitaram a sua casa.

Heron passou os desenhos, não conhecia nenhum dos dois, talvez Jimin conheça.

— Pela forma que reagiu ao saber o que causou a venda que ele fez, não sabia o que o programa causaria, é inocente. — Heron falou.

— Ainda vai ser fichado e preso, vender propriedade de outro, deixar estranhos entrarem no meu apartamento, é crime! — falou.

— Jeon, a mãe dele é idosa, só tem ele para cuidar dela. — tentou convencer o chefe a não fichar o ladrão.

— Preso! — ainda olhando o desenho.

— Jimin não vai gostar de saber que mandou a única fonte de sustento de uma idosa, deixando ela sozinha. — Hoseok partiu para o lado emocional. — Sozinha, como ele era antes de você, bem triste mesmo.

— Soltem ele. — os dois fizeram highfive. — Eu não era assim.

— O amor muda as pessoas. — Heron falou. — Vou pedir para alguém levar ele para casa.

Heron saiu, e Jeon foi até a sala de interrogatório onde Jimin está.

O comandante na porta, falando com dois de sua equipe.

— Não pode entrar aí. — falou.

— Você é comandante de assuntos internos, né? — confirmou. — Eu sou comandante da central, quem manda mais? — nem precisou responder, saiu da frente da porta. — Obrigado!

Entrou e viu Jimin, um advogado sentado ao lado, o restante no banco mexendo em seus MacBook.

— Quem é esse? — o advogado perguntou em inglês para o gatinho.

— Meu namorado. — respondeu. — Então neném, quando vou sair daqui? — usou coreano com o namorado.

— Inglês Jimin, eu preciso entender. — revirou os olhos.

— Perguntei quando vou sair daqui. — passou para o advogado. — Neném, esse é meu advogado Adrien Hubert, Adrien, esse é meu namorado que você queria prender, Jeon Jungkook.

— Prazer em conhecer você, Jeon. — levantou estendendo a mão, Jeon apertou.

— O mesmo, Hubert. — sentou-se de frente para os dois.

— Então, quando meu cliente vai sair daqui? —  perguntou.

— Amanhã de manhã. — Jimin já estava cansado daquela sala. — O juíz que permitiu que te prendesse vai assinar a liberação, com ou sem um culpado.

— Vocês coreanos mudam de ideia rápido. — é, a forma que os coreanos mudam de ideia por livre e espontânea vontade, é bem rápido mesmo.

— Por que não posso sair hoje? — o rosado perguntou.

— Assim que funciona, mesmo se ele assinasse para te liberar, esse papel iria ficar preso por já passar das dez horas, só liberariam amanhã de manhã. — agora entendeu. — Amanhã bem cedo estarei aqui para te levar embora.

— Obrigado! — Jeon colocou o desenho dos dois suspeitos principais.

— O ladrão disse que vendeu seu pendrive para esses dois, você conhece gatinho? — Jimin olhou os desenhos. — Conhece, quem são?

— Ela não, mas ele sim. — nunca tinha visto a mulher. — Já dormi com ele.

— A lista de homens com quem já dormiu está me dando trabalho gatinho, péssimas escolhas. — falou. — Um mafioso violento, um hacker perseguidor, e agora um assaltante, quem será o próximo? Assassino de aluguel?

— O importante é que agora estou com você, homem do bem, que segue as leis, nunca fez mal a ninguém, um homem perfeito perante a sociedade, né neném? — Jeon engoliu seco, Jimin provocando porque sabe da vida dupla.

— É. — respondeu. — Por que ele iria querer comprar seu programa?

— Porque esse programa pode invadir qualquer banco do mundo. — falou simples. — Menos da Rússia, eles têm uma segurança pesada.

— Mas você consegue invadir. — falou.

— Claro, mas o programa sozinho não. — respondeu. — O que mais descobriu?

— Os dois estiveram lá no apartamento, tem as digitais deles no cofre, fale o nome do assaltante. — Jimin deu as informações dele. — Certeza que nunca viu ela?

— Não, não é coreana, parece ser da Austrália, nunca estive lá. — falou sincero. — O que meu programa está fazendo?

— Um estrago, já tem quase quarenta feridos pelos acidentes, e não conseguem ser atendidos porque desligou o sinal dos hospitais então a ambulância não chega. — o rosado passou a mão na cabeça, visivelmente estressado. — E o Taehyung disse que está começando mexer nas torres dos aviões.

— Eu preciso do meu MacBook, só eu posso acabar com isso. — isso é verdade. — Mas se conseguir o pendrive vai ser suficiente.

— Se não quiser mais feridos, e uma lista de mortos, sugiro que traga o MacBook dele. — o advogado falou.

— E ela deve ser hacker, porque meu programa nunca iria ferir inocentes, ela modificou algo nele. — Jimin nunca criou seus programas para ferir pessoas, só queria se distrair da solidão que vivia. — Eu a mataria se a encontrasse.

— Ele está brincando. — Adrien falou. — Não ameace as pessoas, Jimin, te tirar daqui já vai ser difícil, ameaçando os outros vai piorar.

— Não ligo, e avise aquele comandante arrombado que se entrar aqui de novo eu vou explodir a cabeça dele, filho da puta. — Adrien desistiu.

— O que ele te fez? — perguntou.

— Iria me soltar se eu fizesse uns "favores", ele acredita naquela mentira que soltaram que eu ando transando com geral daqui. — estava furioso. — Ainda alisou meu braço, sorte que estou algemado, ou arrancava a mão dele.

— Alisou seu braço, né? Ele não vai entrar aqui gatinho. — saiu da sala de interrogatório.

— Seu namorado não parece seguir as leis, Jimin, o que ele realmente faz? — perguntou.

— É mafioso. — respondeu simples.

— Agora entendi como o juíz mudou de ideia rápido, e aquele comandante vai morrer né? — confirmou. — Também né, vai assediar o namorado do mafioso, pediu para morrer.

— Meu braço está doendo, quando vão tirar essas algemas? — seu pulso já estava vermelho.

— Eu vou pedir para te soltarem, afirmar que não corre risco de fuga. — falou.

Os advogados foram embora, Adrien tentou ficar, mas Jimin disse que ele poderia ir e voltar bem cedo. Jeon e Heron levaram o sofá para sala de interrogatório, Hoseok com coberta e travesseiro.

— Obrigado! — massageava seu pulso vermelho. — Vejo vocês amanhã cedo.

— Durma bem! Nós vamos te tirar daqui. — Hoseok e Heron abraçaram o pequeno prisioneiro e saíram dando privacidade ao casal.

— Deixa eu ver seu pulso. — pegou com cuidado a mãozinha. — Não era para estar tão vermelho.

— Aquele idiota apertou mais quando recusei o pau murcho dele. — Jeon estava furioso. — O que vai fazer?

— Cuidar do meu gatinho. — encostou na mesa, passou uma pomada, e enfaixou com a gaze, beijou em cima. — Agora vai sarar bem rápido. — fez o gatinho rir. — Eu venho te buscar bem cedo.

— Obrigado por cuidar de mim. — agradeceu, deu um selinho demorado no namorado. — Vai para a sua sala?

— Não, ficarei do outro lado do espelho, investigando cada passo da hacker até descobrir onde ela está. — respondeu. — E de olho em você.

— Melhor namorado! — falou. — Eu vou tentar dormir, boa noite!

— Boa noite! Tenho certeza que vai conseguir. — deixou o gatinho sozinho.

Tirou seu tênis e sentou no sofá, enquanto arrumava o travesseiro ouviu batidas na porta.

— Entra. — Hwasa entrou com a sua caneca. — Oi! Pensei que já tinham ido.

— Não, ninguém vai embora hoje, vamos ficar e tentar descobrir quem te colocou aqui. — comentou. — Sei ser difícil tentar dormir com tantos pensamentos, trouxe chá de camomila.

— Obrigado! Realmente vai ser uma noite difícil. — tomou um gole do chá. — Jeon não obrigou vocês a ficarem né?

— Não, ele permitiu que nós fossemos embora, mas todos decidimos ficar. — isso deixou Jimin feliz, eles escolheram ficar para ajudar ele. — Caso o chá não funcione, isso é o comprimido que uso para dormir quando minha vizinha leva a namorada escandalosa dela.

— Vai ajudar muito, vou tomar ele. — iria apagar.

— Boa noite! Amanhã já estará fora daqui. — falou.

— Boa noite! Assim espero. — ela saiu.

Jimin colocou o comprimido na boca, tomou com o chá. A caneca ficou na mesa, agora vai dormir.

Abriu a coberta, se deitou e se cobriu, a luz da sala de interrogatório apagou.

Assim que o remédio fez efeito ele dormiu, tranquilamente.

Jeon olhava seu gatinho finalmente dormindo, sentou e começou a analisar cada australiana que entrou no país nos últimos dois meses. Passou a noite investigando cada passo de três delas, encaminhou tudo que descobriu para a equipe quando amanheceu.

Estavam vidrados pelo tanto de café que beberam para se manter acordados, Hoseok que já costuma falar rápido está aparecendo um rapper.

— Fala devagar Hoseok. — ele parou respirando fundo.

— A suspeita. — parou um pouco. — Número três, tem combinação. — mais uma pausa. — Com a digital que encontrou no seu cofre.

— Alguém dê algo que corte o efeito da cafeína para ele. — Hwasa entregou um chá calmante, bebeu tudo bem rápido. — A aparência combina com o desenho?

— Perfeitamente. — Heron mostrou a foto que está no passaporte e o desenho ao lado. — Achamos a hacker.

— Hoseok, o endereço — achou o endereço que ela passou para a imigração e a embaixada da Austrália. — Heron, Hwasa, Yoongi, e Taehyung, em dez minutos estamos saindo.

— Mas são seis horas, ela vai estar dormindo, passou a noite fazendo um inferno na cidade. — Rosé falou.

— Nós acordamos ela. — em dez minutos estavam saindo.

— Eu realmente preciso dormir! — Hoseok falou.

— Eu tenho uma filha em casa, não vou dormir tão cedo. — Namjoon encostou a cabeça na mesa.

— Eu sinto meus olhos pesando, mas a cafeína não me deixa dormir. — Hyun estava quase dormindo.

— Sou acostumada a passar a noite acordada, estou de boa! — Rosé falou, a única sem sono.

— Que bom! Joseph está me ligando, silêncio. — atendeu seu namorado. — Estava ajudando o Jimin, te vejo antes do almoço! Também tô com sono, quer dizer, também te amo! Beijo, e tchau!

— Também tô com sono, essa foi boa. — Rosé riu do amigo sonolento.

— Segundo o Jeon, o juíz já deve estar assinando a liberação do Jimin agora, antes das oito ele vai estar livre. — Hyun comentou.

— Jin achou ótimo, porque levar um caso contra o Jimin para o tribunal é a maior perda de tempo e dinheiro. — Namjoon falou.

— Por quê? — Hoseok perguntou.

— Viram os advogados dele? — confirmaram. — Aqueles são os advogados do diabo, nunca perderam um caso, por isso Jimin contratou eles definitivamente para defender apenas ele. — explicou. — E eles são tão incríveis, que brincam com o promotor, e júri, sabem que podem ganhar, Jin foge deles igual diabo foge da cruz.

— Jimin deve estar pagando muito dinheiro para eles. — Rosé comentou. — Se Jin tem medo deles, devem ser incríveis mesmo.

— Eles são, o chefe da equipe é um francês exibido que só fala com deboche e sarcasmo, os promotores odeiam ele. — Adrien chegou com a sua equipe.

— Bom dia! — todos olharam para a porta. — Adrien Hubert, chefe da equipe de advogados do Jimin, ele ainda está dormindo?

— Sim, ele tomou remédio para conseguir dormir. — Namjoon usou inglês para responder o advogado.

— Então esperamos ele acordar, onde fica a sala de espera? — perguntou.

— Hoseok, eles querem ficar na sala de espera. — Hoseok levantou.

— Foi um prazer te ver de novo Kim, mande um abraço para o Jin. — Namjoon revirou os olhos, Hoseok acompanhou eles.

— Que treta você tem com os Kim? — curioso como sempre.

— Nenhuma, Namjoon não gosta de mim porque já namorei o Jin quando estudávamos direito juntos. — a boca do Jung abriu. — Em Oxford no Reino Unido, bons tempos.

— Não acredito que já namorou o Jin. — Estava em choque.

— Pois é, já namorei, mas separamos quando ele decidiu se tornar um promotor, e logo conheceu o Namjoon. — contou. — Eu casei esse ano, mas é normal o atual não gostar dos antigos namorados.

— Concordo, meu namorado odeia todos com quem já me relacionei. — Hoseok falou. — Aqui é a sala de espera, ali tem a máquina de salgadinhos. — apontou. — Ao lado de bebidas, mas se quiserem comida mesmo, o refeitório é seguindo reto nesse corredor.

— Obrigado Hoseok! — agradeceu. — Quando Jimin acordar, nos chame.

— Claro. — deixou os advogados ali.

Jungkook com um chute abriu a porta do apartamento que a hacker está morando, entrou recebendo cobertura do restante que o acompanhava.

Na cozinha a moça comia cereal, se assustou com a presença de pessoas armadas, e estava nua.

— Que porra foi essa? — soltou a caixa para se cobrir com as mãos.

— Nós apertamos a campainha, e esse mandato nos dá o direito de entrar no seu apartamento. — Heron mostrou o papel, ela ia pegar, mas lembrou que ainda está sem roupa.

— Você vai com a gente! — Jeon falou.

— Assim? — agora que Jeon percebeu, ele realmente não liga, tem Jimin como namorado, não precisa olhar para fora do relacionamento.

— Hwasa, acompanhe ela enquanto se veste, de olho nela. — seguiu a moça.

— Olha para a bunda dela e eu vou degolar a sua cabeça debaixo. — Yoongi ameaçou o namorado.

— Uma delícia trabalhar com o namorado. — Heron falou. — Chefe, mais um pelado no sofá.

— Qual o problema desse povo com roupa? — olharam o sofá. — É o assaltante, acorda ele.

Heron cutucou o homem com a ponta da bota, se recusava a colocar a mão nele, ele despertou com uma arma na frente de seus olhos.

— Hora de levantar. — Jeon falou, ficou em pé. — Heron, de olho nele!

— Eu não queria olhar para ele. — colocou o pelado para andar.

— Vamos revirar esse apartamento atrás do pendrive. — Começaram a fuçar tudo, acharam ele fora de um computador.

Hwasa apareceu com a moça, agora com roupa, Heron em seguida com o homem.

— Vocês estão presos por invasão de apartamento, conspiração contra a Coréia, tentativa de homicídio de oitenta pessoas, e libertar um programa capaz de aniquilar a Terra. — Jeon falou os crimes. — Tem o direito de permanecer em silêncio, tudo que disser pode e será usado contra vocês no tribunal, se não tiver condição de pagar um advogado o estado indicará um, ciente dos seus direitos? — confirmaram. — Algema eles.

Os dois foram algemados, e em carros separados foram para a Central. Colocados em salas de interrogatório diferentes, agora vão esperar.

Jeon olhou o relógio em seu pulso, 07:38, espera que o juíz já tenha assinado para liberar Jimin.

— Comandante Jeon. — olhou para trás, secretária dos juízes. — Liberação do agente Park Jimin. — entregou o papel. — Por gentileza, assine aqui. — ele assinou. — Obrigada!

— Vão liberar o Jimin? — Hoseok saiu da terra.

— Sim, vou chamar o advogado dele. — Hoseok comemorou com os outros.

Jeon foi até a sala de espera, viu os advogados experimentando bebidas tradicionais da Coréia, primeiro não gostaram, na segunda vez já gostaram.

— Jeon, espero que esse papel na sua mão libere meu cliente. — Adrien falou, terminou a bebida, jogou no lixo a embalagem.

— Sim, vai ser liberado agora. — falou.

— Excelente, mais uma hora dele aqui e eu processava a inteligência coreana. — Os advogados pegaram suas maletas e passaram a acompanhar Jeon.

Na sala de interrogatório que Jimin estava, bateram à porta.

— Entra. — Jungkook abriu a porta, seu gatinho estava bebendo algo na caneca e comendo bolo. — Hobi e Rosé trouxeram para mim, então, já vou embora?

— Sim, o juíz assinou sua liberação. — mostrou o papel.

— Faltou pouco para eu processar a inteligência coreana. — Adrien falou.

— Hoje não, Adrien. — falou, levantou e abraçou Jeon. — Eu quero ir embora!

— Já vamos gatinho. — Fez carinho nos fios rosados. — Termine seu café.

— Adrien, está liberado! — liberou seus advogados. — Me conhecendo, eu vejo vocês em breve.

— Sabemos disso, mesmo não conseguindo enfrentar Jin em um tribunal, foi bom ver que Namjoon ainda não gosta de mim. — Gosta disso. — Até breve, Jimin!

Os advogados se foram.

Park terminou seu bolo e o achocolatado, saiu da sala de interrogatório com Jeon, segurando sua mão.

— Quando vamos embora? — perguntou.

— Primeiro, nós vamos interrogar a hacker e o assaltante, depois você vai desligar seu programa do mal, enfim vamos embora. — ficou bicudo. — Não faz bico gatinho.

— Mas eu queria ir embora agora. — falou sendo manhoso como um gato.

— Gatinho manhoso! — foram até a sala de interrogatório que a moça está.

Entraram, ela olhou os dois.

— Quem são vocês? — perguntou.

— Comandante Jeon. — se sentou após puxar a cadeira para o namorado sentar.

— Agente Park. — Taehyung entrou e entregou a pasta para Jeon, saiu em seguida, estavam todos do outro lado do espelho. — Mas também sou o criador do programa que você libertou.

— Você é o gatinho 2119? — confirmou. — Impossível, ele nunca trabalharia para o governo.

— Eu trabalho e sou ele, você acreditando ou não. — falou. — Agora, por que libertou ela?

— Fui paga para isso. — respondeu. — O que posso falar é, alguém me mandou para a Coréia, ajudou achar o Sam, e libertar ela quando finalmente entramos no pendrive.

— Que alguém? — perguntou.

— Não sei, nunca revelou o nome. — respondeu. — Pediu para falar essa charada quando você se apresentasse, "O que se porta como um gato, arisco como um gato, parece com um gato, tem nome de gato, mas não é um gato?".

— Isso é óbvio, o Jimin. — Heron respondeu do outro lado do espelho.

— Se sabe a resposta, posso continuar. — falou. — "Por que esse gato entrou na toca da cobra? Sozinho o gato estava mais seguro".

— Toca da cobra? — quase ninguém do outro lado do espelho entendeu.

— É o Jeon! — Heron respondeu. — Por que colocar ele como cobra?

— Entendeu? — Jimin confirmou. — "Se o gato ficar longe da cobra é sinal que entrou na toca errada, mas se permanecer o dono do gato vai matar a cobra, quem é o dono?" Essa é charada.

Heron entendeu rápido, saiu daquele lado da sala, invadiu a outra.

— Saiam logo daí — tirou Jimin e Jungkook de dentro, foram para o outro lado, a moça começou a soltar sangue escuro pela boca e olhos.

— Que caralho aconteceu aqui? — Hoseok perguntou.

— Simples, alguém está se achando dono do Jimin. — Heron explicou. — E teve acesso para envenenar ela.

— Ninguém é meu dono. — Jimin falou. — Mas não penso em ninguém com recursos para entrar aqui, comprar meu programa, pagar todos os custos desse atentado, nunca me relacionei com um homem que tenha tanto dinheiro.

— Por que nos tirou de lá? — Jeon perguntou.

— Se eu estiver correto em minha teoria, esse "dono" quer o Jimin vivo ou morto, agora você é certeza que ele quer matar, o veneno que matou ela poderia matar vocês. — respondeu. — O próximo eu e o Hoseok conversamos, vocês fiquem longe.

— Eu nada, vai que ele também foi envenenado. — Hoseok foi arrastado interrogar o assaltante. — Te odeio Heron!

— Também te amo. — entraram na sala.

Os curiosos foram ver, Jimin e Jungkook ficaram fora.

— Está bem, gatinho? — perguntou ao rosado.

— Sim, só um pouco perplexo. — respondeu. — Tem algum doido por aí querendo te matar, não vou deixar, ninguém vai mexer no meu neném.

— Não vou deixar que te tirem de mim. — aproveitou o corredor vazio para beijar a testa do gatinho.

— Você não vai morrer! — se Jeon morresse, ele não aguentaria.

— Eu não vou morrer, prometo! — Jimin estendeu o dedinho.

— Promete de dedinho? — achou fofo, mas selou sua promessa.

— Prometo de dedinho que não vou morrer! —agora é oficial.

[...] Jimin on.

Após fichar o assaltante nós fomos para a central de comando, agradeci a todos por ajudarem a provar minha inocência.

Sentei em minha cadeira, liguei o computador, coloquei o pendrive.

— Como vai desligar ele? — Heron perguntou.

— Ela. — É uma dama.

— Seu programa tem gênero? — Sim, tem algum problema?

Na tela principal da central ela apareceu, a gata rosa feita de números.

— Olá, Jimin! — assustou os presentes.

— Ela fala. — Rosé, completamente perplexa.

— Sim. — respondi. — Já viu como é a internet, agora volta para o pendrive.

— Não, eu gostei de habitar na internet. — parece uma criança birrenta.

— Você causou acidentes, crianças estão em hospitais, idosos, ou volta para o pendrive, ou eu vou te destruir. — a tela escureceu. — Pronto, vamos embora!

— Já? — confirmei.

Tirei o pendrive do computador, limpei ele e qualquer bagunça que ela tenha causado.

— O resto do dia estão de folga. — comemoraram. — E amanhã também. — Jeon sendo muito bondoso.

— Até quarta-feira! — todos foram embora.

— Vamos gatinho? — confirmei.

Saímos da central de comando, fomos de mãos dadas até o estacionamento, ele abriu a porta do carro para mim, entrei e coloquei o cinto.

No caminho para o apartamento fui pensando, quem pensa ser meu dono?

Lembrei de todos com quem já dormi, nenhum deles é doido e tem dinheiro para fazer isso, porque precisa ser muito doido para tentar algo assim.

— Gatinho pensativo. — Olhei para ele. — Chegamos.

— Já? — olhei ao redor.

— Seu carro é um dos mais rápidos do mundo. — É mesmo, esqueci disso.

— Vamos subir, quero ver meu gato. — Saímos do carro.

Jeon está com a expressão cansada, tadinho do meu neném! Pernoitou para descobrir o verdadeiro culpado, vou ajudar ele descansar.

Transando não seria descanso, mas se ele quiser, eu topo.

Entramos no apartamento, Mochi já veio miando ao meu encontro.

— Oi, meu gatinho mais lindo. — Peguei ele no colo. — Quem o papai mais ama? — miou. — Sim, é você lindinho!

— E eu? — Jeon perguntou.

— Também te amo. — depois do gato.

Dei só petisco ao Mochi, foi comer feliz.

Fui para a lavanderia, limpei a caixa de areia, lavei, coloquei areia nova, prontinha para sujar de novo.

Saí de lá e fui para o quarto, meu tênis já ficou na lavanderia para eu lavar depois. Entrei no banheiro, tirei toda a roupa e coloquei no cesto.

Tomei um longo banho, lavei meu cabelo, hidratei. Ao sair, cuidei da minha pele, hidratante corporal de frutas vermelhas, passei desodorante, como é bom estar limpo!

Coloquei o roupão, com o secador que fica no banheiro, usei para secar meu cabelo e passei um óleo. Peguei o fio dental e usei, porque desde ontem que minha boca não vê nada de limpeza, escovei o dente, enxaguante bucal refrescante, limpinha.

Passei creme no rosto, perfeito!

Saí do banheiro, Jeon está deitado na cama encarando o teto.

Deixei ele pensando e entrei no closet, vesti um pijama confortável. Voltei ao quarto com um gel relaxante muscular, subi na cama.

— Neném. — olhou para mim. — Vou fazer massagem nas suas costas, senta e tire a camiseta.

— Só massagem, né? — confirmei. — Tudo bem.

Sentou e tirou a camiseta, tão gostoso!

— Gatinho? — despertei.

— Vou sentar atrás de você. — sentei atrás dele, coloquei um pouco do gel na mão, espalhei nas duas e passei nas costas dele.

— Gelado! — eu sei. — Hoseok me perguntou se posso mostrar os apartamentos para ele e Joseph amanhã.

— O que respondeu? — perguntei.

— Que iria ver com você. — comigo. — Tem algo planejado para amanhã?

— Não, só hoje. — falei. — Pode confirmar com ele.

— Tudo bem. — fazendo a massagem suavemente. — O que você vai fazer hoje?

Até que demorou.

— Vou ao hospital, seu irmão vai olhar se está tudo certo, se estiver vai tirar os pontos. — Estou sorrindo muito nesse momento. — Sabe o que isso significa?

— Que você vai ficar sem pontos? — tão inocente.

— Significa que vamos transar. — eu senti ele ficando tenso.

— É. — como assim é?

Parei a massagem, engatinhar até a frente dele foi mais fácil que levantar, sentei.

— Jungkook, por que eu sinto que você não quer fazer sexo comigo? — perguntei.

— Não, eu quero fazer. — não está parecendo.

— Estou te pressionando? Se você ainda quiser esperar, eu entendo e vou respeitar seu tempo. — Mesmo querendo muito, se os dois não estiverem à vontade, não vai rolar. — Sei que pareço que vou te atacar a qualquer momento, mas fique despreocupado que vou esperar até você chegar em mim querendo.

— Eu quero esperar. — Sabia.

— Tudo bem, quando se sentir à vontade e confortável é só me procurar que estarei prontinho para você. — dei um selinho nele.

Voltei para trás dele e fiz a massagem.

Sinto que estou voltando a ser virgem, quase seis meses sem sexo.

Mas eu vou aguentar até o Jungkook estar pronto.

Em nome de Cristo não vai demorar!

— Está bem com isso? — perguntou.

— Sim, namoro não é só sexo. — respondi. — Muitos esperam até o casamento, posso esperar também.

— Não será até o casamento. — glória a Deus.

— Então vamos casar? — perguntei.

— Se você quiser casar comigo, sim. — lógico que eu quero.

— Aceito, para quando podemos marcar? — ele riu.

— Não seja apressado gatinho, depois pensamos sobre casamento. — pelo menos já sei que ele pensa em casar comigo.

— Ta! — por mim poderia ser amanhã. — Quer que eu foque em algum lugar?

— Ombros. — Fiquei de joelhos, comecei a massagear os ombros largos dele, olhei a tatuagem.

Fiquei mais dez minutos massageando ele, relaxou bastante.

— Eu vou fazer um chá para você, vai te ajudar a dormir. — levantei da cama, coloquei o pote de creme na mesa de cabeceira, saí do quarto.

Fiz um chá bem rápido, voltei ao quarto com a xícara, ele já está apagado.

Me aproximei, coloquei a xícara na mesa de cabeceira. Ajeitei o travesseiro dele, para não dormir de mal jeito.

Peguei a xícara bebendo do chá, delícia.

— Durma bem! — beijei a bochecha dele.

Fechei as cortinas, saí do quarto encostando a porta.

Terminei com o chá ainda quente, lavei a xícara.

Fui até o quarto que peguei para ser meu espaço, consegui dar uma grande adiantada nele. Agora preciso tirar essa cama daqui.

Na internet achei um abrigo que estava precisando de cama, eles vêm buscar.

Veio uma mulher e um homem grande, forte, e expressão fechada para buscar. Levaram a cama e as mesas de cabeceira.

Limpei o quarto, coloquei tudo que estava montado para fora. Vou pintar de rosa enquanto Jungkook está dormindo.

Fui até nosso quarto, troquei de roupa sem fazer barulho, calcei um tênis. Peguei meu celular, e a chave do carro, saí na ponta do pé.

— Na volta eu te dou comida, Mochi. — falei com o gato morto de fome.

Desci no elevador, encontrei com a senhora gentil que já me deu bolinhos.

— Olá, Jimin. — me reconheceu após encarar bem.

— Olá! — falei.

— Você cresceu! Faz tanto tempo assim que não te vejo? — neguei. — Pareceu muito, até mais!

Ela desce apenas dois andares, para a casa do namorado dela.

— Até! — ela entrou no apartamento e eu continuei descendo até o estacionamento.

A porta abriu e eu saí, caminhei até meu carro. Fui dentro da velocidade permitida na pista, não quero ser multado. Achei a loja que comprei tinta quando pintei minha antiga casa, está aberta para a minha sorte, não costuma abrir de segunda-feira.

Estacionei na frente, abri a porta e saí do carro. Entrei na loja, uma atendente já veio em minha direção.

— Bom dia! Em que posso ser útil? — perguntou sorrindo.

— Bom dia! Preciso de tinta rosa. — ela me levou até o balcão, pegou um catálogo de cores.

— Nossa variedade de rosa é grande, três páginas, pode dar uma olhada. — colocou na página certa.

Comecei a analisar o que iria combinar com as coisas que já comprei para a decoração, são tantas opções, um tom mais lindo que o outro.

Jungkook me proibiu de pintar de rosa bem forte, só pode fraquinho.

Chato!

— Tem alguma amostra? — perguntei.

— Qual tom? — apontei no catálogo. — Temos, por aqui.

Acompanhei ela, as prateleiras com as tintas são divididas por tom, um perfeccionista arrumou.

— Ele tem três tons parecidos, mas estão todos aqui. — apontou na prateleira, consegui ver a tinha líquida, e pintada em um pedaço de gesso para saber como fica após estar seca.

— Muito lindo! — falei. — Duas latas dela, por favor. — pedi.

— Quantos litros? — respondi a quantidade. — Mais alguma tinta?

— Não, só essa mesmo. — ela fez o pedido e nós fomos até o caixa, um homem trouxe uma caixa que elas estão dentro.

Comprei também um rolo, pincéis, manta de proteção, fita, e algo que remove tinta para a limpeza depois.

Até um macacão de pintor, o que eu tinha não servia mais e eu joguei fora, agora estou pronto para a pintura.

Passei em uma loja de material de construção, comprei umas coisas para uma ideia que vi na internet, ainda aluguei uma escada, porque vou fazer sozinho e meu namorado com altura suficiente está dormindo.

O restante das minhas pernas não vieram nessa vida, quem sabe na próxima.

Voltei ao prédio, subi com as tintas e coisas da pintura, a arte que vou fazer, vão entregar as coisas.

Levei com muito cuidado tudo para o meu espaço, deixei as coisas ali.

Entrei no meu quarto, Jungkook dormindo, me aproximei e colocou a mão em seu braço, está gelado, ele está com frio! Peguei o edredom e o cobri, prontinho.

No closet eu troquei de roupa, coloquei o macacão jeans, e uma blusa branca do Jungkook de manga longa, não vou sujar as minhas.

Calcei meus pés, e coloquei boné branco, lavei meu cabelo hoje, não aceito que caia tinta em cima.

Saí devagar, fechei a porta do quarto. Fui dar comida ao Mochi, só ração porque gato que rola, não está na moda.

Ouvi o interfone, atendi, são as coisas para a minha arte.

Ofereci dinheiro e aceitaram subir com as coisas, de graça nem eu faria, precisa pagar se quiser que eles subam.

Deixaram na sala as coisas, fiz a transferência e eles foram embora.

Antes de pintar eu coloquei a manta de proteção no chão, prendi com fita, agora posso pintar.

Em duas horas eu pintei 80% do quarto, 20% não será pintado.

Peguei as coisas na sala e levei para o meu cantinho. Vi como iria fazer, calculei na minha mente, vai ficar incrível!

Uma parte do quarto, até o teto é rosa, o restante vai ser ripado de madeira, sem pintura, só verniz para harmonizar o ambiente.

Não é parafusado para não estragar a parede, é colado, uma cola que quanto é aquecida da maneira correta vai soltar sem arrancar a tinta.

Fiz primeiro a parte do teto, depois a parede.

Terminei!

Após tirar a manta, limpei o chão. Trouxe dois ventiladores, liguei os dois, para a tinta secar mais rápido.

Vou aproveitar esse tempo para ir ao hospital. Na lata diz ser secagem rápido, isso é o que vamos ver.

Entrei no meu quarto, deixei a roupa que usava de lado, porque vou vestir de novo já que ainda não terminei de arrumar meu espaço.

Tomei um banho rápido, saí de roupão, entrei no closet. Vesti calça cargo preta, cropped rosa, estou numa vibe de cropped agora. Antigamente eu não usava, nem sei o motivo.

Se o médico liberar, hoje mesmo estou na academia.

Sentei e calcei bota preta com sola tratorada, passar um tempo na base de treinamento mudou muita coisa nas roupas que uso.

Passei desodorante e perfume, aí vesti a jaqueta.

Saí do closet, Jeon ainda dormindo e Mochi do lado fazendo o mesmo.

Traidor!

Peguei meus documentos e saí.

Se o Jungkook acordar enquanto eu estiver fora, na hora que ver o corredor cheio de coisas já vai saber que aprontei algo, talvez eu encontre ele desmaiado, porque escolhi um tom nada claro de rosa.

O caminho para o hospital foi tranquilo, o trânsito estava calmo, mas consegui ver eles arrumando os estragos que meu programa causou.

Entrei no hospital e a parte de trauma pela primeira vez estou vendo cheia, são as pessoas que se feriram.

Não foi culpa minha, mas me sinto culpado.

Eu criei o programa para conversar comigo porque me sentia sozinho, mexeram nos códigos de criação dele e usaram para o mal.

Mesmo sendo criminoso, eu nunca feri nenhum inocente.

Apresentei meus documentos na recepção, fiquei na sala de espera.

Logo o Jae apareceu, finalmente!

— Olá, Jimin! — falou.

— Oi, Jae! — levantei e fui com ele.

— Parece triste, o que meu irmão fez? — perguntou.

— Além de dormir igual pedra, nada, estamos bem! — respondi.

— Qual o motivo da sua tristeza? — entramos na sala que tem uma enfermeira esperando.

— Eu passei a noite preso. — indicou a maca, subi e me sentei.

— Você disse ser bonito demais para ficar preso quando nos conhecemos. — ele lembra.

— E por isso fui liberado, prisão não é para um rostinho perfeito desse. — a enfermeira riu.

— O que ele é seu doutor? — já é uma senhora, se fosse as mais novas eu ficaria preocupado.

Nunca acertam minha veia na hora de tirar sangue, volto todo furado para casa. As mais velhas sentem o cheiro da veia, na primeira tentativa já acham.

— Cunhado. — respondeu colocando as luvas.

— Jungkook está namorando? — confirmou. — Se ele te forçou a aceitar pisque duas vezes e eu te salvo. — ri da enfermeira. — Isso é um milagre.

— Com certeza é, mas só o Jimin mesmo para aguentar o poço de chatice e mau-humor. — Jae falou.

— Ele não é chato. — Os dois me encararam. — É só um pouquinho, bem pouquinho mesmo.

— Se casem, Jungkook não vai achar outro para dizer isso. — Concordo enfermeira, fale para ele me pedir em casamento.

— Levante a camiseta, Jimin. — levantei do lado direito, onde estão os pontos. — Continuou passando a pomada? — confirmei. — Tomou os remédios? — confirmei também. — Não se esforçou?

— Pintar um quarto, carregar duas latas de tinta pesadas, e se pendurar em uma haste de ferro é considerado se esforçar? — confirmou. — Então não, não fiz nada.

— O que seria se pendurar em uma haste de ferro? — ela perguntou.

— Pole dance, teve uma festa no sábado e tinha, acabei me empolgando. — Nem vou contar que bebi até esquecer que tinha namorado.

— Vamos tirar seus pontos Jimin, eles cicatrizaram bem apesar de você não parar quieto. — sou sempre quieto. — Deite de lado.

Fiz o que ele pediu, e enfermeira manteve meu cropped fora do alcance da cicatriz.

— O que você fez para ser preso, Jimin? — perguntou.

— Fui incriminado, sabe esse estrago que você viu? — confirmou. — Então, colocaram a culpa em mim.

— Por que colocaram a culpa em você? — a enfermeira perguntou.

— Porque eu criei o programa que fez tudo isso. — os dois pararam para me encarar, parede bonita essa. — Eu não fiz ele, não desse jeito, era um programa inofensivo se continuasse na minha mão, mas roubaram e alguém modificou para ele ferir as pessoas.

— Os verdadeiros culpados foram presos? — confirmei.

— Um só, a outra morreu. — contei. — Já terminou aí?

— Quase. — Mexeu mais um pouco. — Pronto.

— Eu posso ir à academia agora? — perguntei e sentei na maca, eles tiraram as luvas e jogaram fora.

— Desde que não seja nada muito pesado. — Pode deixar, cem quilos na perna é leve. Outra enfermeira veio chamar a que estava aqui, ela foi embora. — Já descobri porque está triste, mesmo que a culpa não seja sua, se sente culpado.

— Sim, afinal, eu que criei o programa. — infelizmente.

— Talvez se ajudar uma das famílias que se feriram nos acidentes, vai se sentir melhor, ou só um pedido desculpa. — sugeriu.

— Tenho vergonha. — falei.

— Eu vou com você. — ele passou as recomendações médicas.

Saímos da sala, ele entregou minha ficha na recepção.

— Você prefere uma família pequena, ou grande? — pensei.

— Uma que os pais não estejam furiosos. — só isso basta.

— Então a família Lee, vai ser perfeita. — acompanhei ele até o quarto que eles estão, abriu a porta e eu fiquei atrás dele caso alguém pense em me bater. — Bom dia!

— Bom dia! Doutor. — ouvi voz de criança, droga!

— Tem uma pessoa que quero apresentar para vocês. — não quer, não.

Alguém me leva embora? Eu pago.

— Jimin, saia daí. — não! Me tirou de trás dele. — Esse é meu cunhado, Park Jimin, Jimin essa é família Lee. — apresentou cada um deles.

O pai, a mãe, e duas crianças.

O menino está com o braço quebrado assim como a mãe, a menina só tem ferimentos leves como o pai.

— Seu cabelo parece algodão doce. — a menina falou.

— Obrigado! — respondi.

— Por que nos apresentou ele, doutor? — é agora que eu apanho.

— Jimin, fale porque está aqui. — já fiquei pronto para correr.

— Eu quero pedir perdão, nunca foi minha intenção ferir ninguém, do fundo do meu coração, eu sinto muito! — primeiro desculpa, depois o motivo. — Sou o criador do programa que causou esse estrago na cidade, e os acidentes.

As crianças nem ligaram, os pais me encararam, primeiro a raiva, depois ódio, enfim a aceitação.

Glória, eu não vou apanhar!

— Nós te perdoamos! — o pai falou.

— "Te peguei, te peguei". — a menininha cantou enquanto brinca com as bonecas na poltrona.

— Obrigado! — agradeci. — Onde ouviu essa música princesa?

— Aqui. — como assim aqui?

— Ontem, nossas telas ficaram todas rosa e um gato branco ficou cantando essa música por três horas. — Jae contou. — Faz parte do programa?

— Está nele, mas eu uso quando vou hackear algum sistema e quero mostrar quem foi. — falei. — Vocês vão ter condição de ficar no hospital, e receber ajuda em casa?

— Vamos! — é mentira.

— Mas pai, o senhor foi demitido. — viu?

— Eu posso pagar, ajudo no que precisar. — negaram. — Tudo bem, se mudarem de ideia é só me ligar. — deixei meu número.

Saí com Jae do quarto.

— Você insistiu meses para conseguir namorar meu irmão, e desistiu fácil assim? — Jae falou sem entender.

— Sou um hacker, não preciso que deixem eu fazer algo. — agora ele entendeu. — Posso usar o computador?

— À vontade. — sentei, conectei meu celular no computador, duas enfermeiras olhando com curiosidade.

— Computador lento. — resmunguei.

— Te ouvi, Jimin. — sorri para ele.

— Fazer uma doação para comprarem computadores mais avançados. — falei.

Carregou meu código após três minutos, lento demais! No meu é segundos.

Achei rapidamente a conta bancária dele, quanto eu envio.

— Cem mil ajuda? — perguntei.

— Won? — neguei. — Dólares? — confirmei. — Ajuda.

— Mandar duzentos para garantir. — enviei.

— Como ganhou tanto dinheiro? — uma delas perguntou olhando o saldo de uma das minhas contas.

— Sendo um criminoso. — respondi. — Sou hacker.

— E minha mãe jurando que faculdade de enfermeira dá futuro. — a outra resmungou.

Só vai te dar respeito perante a sociedade, dinheiro não dá.

— O que está fazendo agora? — Jae perguntou.

— Comprando computadores, esses são uma porcaria! — ele foi buscar a diretora do hospital, conversei com ela sobre a doação e tudo mais.

Ainda tiramos uma foto, eu vou ficar no mural de doadores, importante!

— Quando vão chegar? — ela perguntou.

— Em uma hora. — se assustou com a rapidez. — Se paga a mais, eles fazem a entrega mais rápida.

— O que quer fazer enquanto espera? — perguntou.

— Posso ficar com as crianças? — Amo crianças.

— Pode, vamos subir para ala da pediatria. — e nós fomos até o elevador, ela apertou o número dez. — Você é namorado do Jeon mais novo?

— Sim. — meu lindo neném.

— Como? — perguntou. — Todos nesse hospital nunca pensamos que ele iria acabar com alguém, muito fechado, sempre sério, não gosta de conversar com ninguém, zero paciência.

— Continua igual, fechado, sério, não gosta de conversar e zero paciência. — mudou nada não gente, é igual, mas me ama. — Mas comigo ele conversa, ou só me ouve falar sem parar.

— Já vi que você é bem alegre, espontâneo, espírito livre. — assim mesmo. — Ele é o oposto.

— Sim, mas ele ama que eu seja assim, o oposto dele. — saímos do elevador. — Fala que deixo a vida dele mais alegre, e o tiro da rotina chata.

— É amor mesmo. — né menina?

A ala pediátrica é colorida, gostei mais. Se eu ficar doente, quero ficar nesse andar, os outros são tristes!

— Aqui Jimin, esses são os doutores que cuidam das crianças. — dois homens e uma mulher. — Tem mais três, mas são de outro turno. — um ficou muito feliz em me ver, eu namoro, sai. — Jimin fez uma grande doação para o nosso hospital, todos os nossos computadores serão trocados por novos e melhores.

— Finalmente, passar dez minutos esperando ele carregar histórico de paciente poderia acabar matando um. — a médica falou.

— Obrigado! — os três agradeceram.

— Enquanto espera eles chegarem, quer ficar aqui, mostrem tudo para ele. — e saiu.

— Eu tenho dois bebês para olhar, foi um prazer te conhecer Jimin! — a doutora entrou em um dos corredores.

— Trigêmeas querem conhecer o mundo. — falou após olhar o bip. — Ele te mostra tudo.

Justo o cara alegre?

— Venha, as crianças estão brincando. — acompanhei ele, mostrou as coisas até chegar em um espaço grande com as crianças. — Aquelas estão tratando câncer. — apontou as crianças sentadas que desenhavam. — Já essas estão tratando outras doenças.

Fiz a higiene das mãos antes de entrar para brincar com elas, e sem a bota, só com a meia.

Primeiro brinquei com as crianças que tratavam outra doença, até uma menina com um lenço rosa na cabeça me levar para desenhar.

A camisola é rosa com gatinhos brancos, linda!

Fiquei desenhando com ela e as outras crianças, ela me contando tudo que anda fazendo aqui no hospital e não vê a hora de ir embora.

— Minha mamãe chegou. — se afastou, terminei meu desenho. — Com ele que eu estava desenhando, mamãe. — trouxe a mãe para me ver, levantei.

— Jimin? — não acredito.

— Mãe?...........................








































































































Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!

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