•• Capítulo 22 ••
Parabéns Yaren_Rodriguez13, feliz aniversário! Consegui entregar seu presente.
Jimin on.
— O Gatinho 2119 está de volta! — O recado está dado.
Saímos da cozinha, não mexam com o meu neném!
— Eu amo o fato que o Jimin está pouco se fodendo de ainda trabalhar para o governo e ameaça pessoas. — Hobi falou.
— Ninguém mandou falar do Jungkook. — falei.
— Aquele cara ainda vai aprontar algo com o nome do Jungkook, o corpo dele revelou. — Heron contou.
— O que ele vai fazer? — perguntei.
— Isso eu não sei, mas esteja pronto. — sempre estou. — E aquela parte final sobre o Jungkook não ser virgem, foi bem debochado da sua parte.
— Debochado? Jimin humilhou ele! — é meu jeitinho. — Mas como sabe que o Jungkook não é virgem?
— Ele me contou. — falei.
— Está mentindo! — Heron falou.
— Você, fica quieto! — fica me lendo, detesto isso.
— Como ele sabe Heron, me conta? — Hoseok está quase fazendo birra no meio do corredor.
— A forma que o Jungkook beija ele, assim ele descobriu que o namorado não era virgem, porque quando ele falou você não acreditou. — e se eu atirar nele, um tiro só não mata ninguém. — Jimin fala sobre sexo como fala de sua comida favorita, assunto normal, Jungkook já deve ficar com muita vergonha em falar sobre isso, assim nosso amiguinho aqui concluiu que ele era virgem, até Jungkook pegar ele de jeito.
— Eu te odeio Heron, saiba disso. — ele riu.
— Safado! — Hoseok me deu um tapa, essa bicha se expressa me batendo.
— Para de me bater! — parei na sala do Jungkook, e entrei, eles ficaram na porta. — Querem bala?
— Ele sabe que você pega? — confirmei, peguei três pirulitos na gaveta.
— Se ele achar ruim, você vai levar a culpa. — Hoseok falou.
Fomos para a central de comando, sentei no meu lugar, só fiquei perturbando os dois que precisam trabalhar até Jeon chegar, voltou com um suspeito.
— Vai demorar muito para irmos embora? — perguntei.
— Por quê? — perguntou.
— Tenho que tomar remédio. — me olhou desacreditado. — É, eu não trouxe, quando nós vamos?
— Se ele confessar nós já vamos, sinceramente gatinho. — e foi interrogar o suspeito.
— Gente do céu, o que esse homem precisava era só do Jimin, renasceu. — Hyun falou. — Nem parece que ontem estava ameaçando nos demitir.
— Culpa do Jimin. — Hobi língua grande falou.
— Minha nada, e você fica quieto. — bicha fofoqueira.
— Jimin pode vir todo dia, assim ele não nos ameaça. — Rosé falou.
— Vocês, porque eu quase fui demitida. — Hwasa falou. — Mas a culpa foi minha. Faltou bem pouquinho para eu ir para o olho da rua.
— Também, tu foi falar que o namorado do chefe não servia para ser namorado dele, e ainda colocou aquela insuportável como a melhor opção, eu também iria querer te demitir. — Tae falou.
— Realmente não foi inteligente, mas isso aconteceu na base de treinamento, você que contou Jimin? — Namjoon me perguntou.
— Não citei o nome dela, por mim, ele nem iria falar com ela. — sempre fui contra. — Quem será que contou né?
— Hoseok! — falaram juntos.
— Ai que calúnia contra a minha vida, eu nunca falaria tal coisa, sou completamente inocente! — mentiroso. — Eu sou alguém que não aumenta nem inventa, só comentei que a Hwasa disse que o Jimin era espontâneo e doidinho na frente do Jungkook, o restante foi o Heron que contou.
— Eu nada, foi você seu fofoqueiro! — Heron se defendeu.
— Complô contra a minha vida, eu iria pedir abrigo na casa de vocês se eu perdesse o emprego. — Hwasa falou. — Na casa do Heron, já que ele é cheio da grana.
— Interesseira, mas o que tanto o Jeon te falou? Só sabemos que foi um esporro. — Yoongi perguntou.
— Ótima pergunta, eu quero muito saber isso. — Hyun concordou.
— Ele basicamente disse que não era da minha conta com quem ele namorava ou deixava de namorar, que se já transou ou não também não é porque isso não interfere no trabalho dele como meu chefe, e que só posso me importar com coisas que interferem. — falou. — Disse que não me queria envolvida com fofocas com o nome dele e com colegas de trabalho, resumindo, fale do meu namorado e te demito.
— Ainda bem que entendeu. — Heron falou. — Porque dessa vez você só não foi demitida porque Jimin não deixou, caso contrário seu final seria trágico.
— Obrigada! — falou para mim.
— De boa! — só na hora que fiquei triste com o que ela falou, depois passou quando Jungkook disse que me ama e me pediu em namoro.
— Quando o Jungkook te pediu em namoro? — Yoongi curioso perguntou.
— No hospital, no mesmo dia que acordei. — respondi.
— O que uma quase perda não faz. — Hobi resmungou.
— Jimin, má notícia. — Namjoon falou. — Entrem no grupo da inteligência.
— É aquele agente de novo? — Rosé perguntou.
— Jimin, é melhor você olhar. — Tae falou.
Heron me passou o celular, eu nunca senti vontade de matar alguém como quero matar esse idiota
Ele colocou que eu consegui me livrar das acusações pagando boquete para pessoas importantes, e que o Jungkook é corno, mais uma foto minha sorrindo enquanto falava com a Luana, minha concunhada.
Esse idiota andou me seguindo?
Para melhorar uma foto de alguém sem roupa, jura que sou eu.
— É você na foto sem roupa Jimin? — Hwasa perguntou.
— Não, eu não tenho tatuagem nas costas e em nenhuma parte do corpo. — falei.
— Prove. — Hobi falou, virei de costa e levantei o moletom. — Não tem mesmo gente.
— Eu já sabia, esqueceu que já vimos ele sem camisa? — Heron perguntou ao bocó sem memória.
— Quem é essa moça com você? — Yoongi perguntou.
— Minha concunhada, esposa do irmão do Jungkook — se surpreenderam. — Eu não traí o Jungkook só para deixar claro.
— Isso nós sabemos, ele só está querendo chamar atenção. — que bom que sabem.
— O que vai fazer? — Namjoon perguntou.
— Não posso matar, mas eu avisei para ele me deixar quieto. — Abri a parte do meu computador que está às informações do banco dele.
— Ele iria preferir que você o matasse. — Hyun falou.
— Mexer com o maior hacker da Ásia, ele estava querendo um agito na vida, é louco! — Yoongi falou.
Agora que ele me colocou como traidor, fui a fundo na vida dele, quero saber até os segundos da hora que ele nasceu. Às informações que eu consegui são preciosas, estou saboreando soltar isso nesse grupo idiota.
— Sentiu esse cheiro? — perguntei ao Hobi que está de olho nas minhas telas.
— Não, que cheiro? — perguntou.
— Da vingança. — postei tudo de uma vez.
— Tu acabou com a vida do cara. — Yoongi falou. — Incrível!
— Eu achei maravilhoso! — Rosé falou.
— Ele bem que mereceu. — até Namjoon concordou.
— Fudeu! — Heron falou.
— Quem mereceu o quê? — Jeon perguntou, olhei para trás.
— Ninguém, conseguiu a confissão? — confirmou. — Podemos ir? Tô sentindo um pouco de dor.
— Atriz a bicha é, cínica. — Hobi resmungou, chutei a perna dele. — Poc agressiva.
— Namjoon faça o relatório, Hoseok revise e mande no meu email, após isso estão liberados. — falou. — Vamos gatinho!
— Tchau! — apaguei do meu computador as coisas e desliguei.
— Eu te mando mensagem. — Hobi falou.
— Eu ligo. — Heron falou.
— Invejoso! — deixei discutirem.
Saí com Jeon, ele pegou na minha mão entrelaçando nossos dedos.
— Está sentindo dor mesmo, ou só quer ir embora? — perguntou.
— Só quero ir embora. — respondi. — Eu te amo!
— O que você fez? — eu? Nadinha.
— Sou inocente! — ele riu.
— Você é tudo, menos inocente. — calúnia! — O que você fez? Irritou quem?
— Não irritei ninguém — fomos até o estacionamento com bastante agentes nos encarando, Jungkook não liga para isso.
Abriu a porta do carro para mim, entrei e ele fechou a porta, coloquei o cinto.
— Vai gatinho, o que você fez? — perguntou após entrar.
— Sabe aquele agente que soltou aquelas coisas sobre você? — confirmou. — Na hora do almoço ele veio me provocar.
— O que ele falou? — ligou o carro.
— Ele veio me perguntar se era eu o culpado de colocar as informações dele no grupo, se não gostei do que ele postou do meu namoradinho, namoradinho o cu dele, arrombado do caralho! — já me estressei. — Eu respondi na maior calma do mundo se ele tinha treze anos para fazer aquilo, porque estava sendo imaturo e infantil, que ele era o que menos poderia reclamar de informações pessoais vazadas, já que nossas fotos foram postadas sem nosso consentimento, filho da puta!
Meu olho já está piscando, só ódio!
— Eu avisei que se ele postasse mais calúnia e difamação do meu namorado, você no caso, eu iria postar os números suspeitos do banco dele. — contei. — Para terminar falei que fiquei sabendo que ele gosta de você, para ele ficar tranquilo que você não é virgem e o único que você vai fuder sou eu, e não ele, me estressei!
— Nossa, você fica muito gostoso estressado assim. — olhei para ele.
— Você está muito safado! — falei. — Escutou o que eu falei pelo menos?
— Sim, obrigado por me defender gatinho, mas não ligo com essas coisas. — já percebi.
— Eu ligo, eles nem te conhecem e ficam inventando essas histórias. — me dá um ódio. — Você não é insuportável, nem chato, é meu neném!
— Está tudo bem gatinho, não liga para essas coisas logo esquecem. — falou.
— Acho difícil. — resmunguei.
— O que disse? — nada. — O que mais você fez?
— Uma suposição, talvez eu tenha ameaçado acabar com a vida de quem fofocar sobre nós. — Estou olhando minhas mãos. — E que o Gatinho 2119 está de volta.
— Não fez isso. — ah, eu fiz sim.
— Tem problema? — perguntei.
— Talvez eu receba a ligação do diretor ou do governador, mas posso resolver. — falou calmo.
— Desculpa te colocar em problemas, mas não gosto que falem de você. — só o namorado pode falar do outro, gente de fora não.
— Tudo bem, mas não faça mais nada assim. — então.
— Sobre isso. — ele até parou o carro no acostamento da pista.
— Devo me preparar para a ligação de quem mais? — perguntou me olhando de braços cruzados.
— Eu soltei umas coisinhas naquele grupo. — Nada de muito grave também, porque não faço essas coisas. — Soltei que ele vem recebendo dinheiro de fora do país, está traficando droga para agentes, e ele é amante do governador.
Respirou fundo, ir andando embora parece legal agora.
— Não fica bravo comigo, ele soltou que eu consegui o emprego pagando boquete para pessoas importantes e que estava te traindo com a Luana. — falei.
— Eu já vou desligar meu celular. — pegou o celular e desligou. — Não vou resolver isso, eu não mandei o governador trair a mulher dele e muito menos o imbecil traficar, não é problema meu.
Ligou o carro, ótimo!
— Isso vai ser um escândalo. — com certeza.
Esse governador em questão, é homofóbico e pela "família tradicional", coisa de coreano conservador, está traindo a mulher dele com um homem.
— Gatinho, não ataque mais ninguém essa semana. — tudo bem.
— Na próxima semana eu volto. — falei olhando a paisagem. — Você realmente não liga que eu volte a ser um criminoso?
— Gatinho, você nunca deixou de ser. — calúnia. — Só ficou adormecido essa parte da sua vida por um tempo, e agora acordou, eu não ligo.
— Por quê? — vai, fala ser porque você também é um criminoso.
— Muitas perguntas para alguém do seu tamanho. — eu sou grande.
— Está querendo dizer que sou pequeno? — confirmou. — Agora eu sei usar uma arma, lembre disso antes de me irritar.
— Ameaçar o namorado não é legal gatinho. — falou.
— Não me teste e nada vai te acontecer. — é simples.
Foi tranquilo o restante do caminho para o apartamento, ele pensando e eu também, tenho muita coisa para pensar.
Ao chegar nós subimos direto, dei comida ao Mochi que já estava esperando, com petisco para ele não reclamar.
— Você almoçou? — perguntei.
— Não, não tive tempo. — entrou no corredor, arregacei as mangas e fui fazer comida para ele, eu já comi, mas não significa que vou ficar só olhando ele comer. — O que está fazendo?
— Comida para você. — respondi enquanto cortava o frango, agora os legumes.
— Obrigado gatinho, quer que eu faça? — neguei. — Mas você precisa descansar, está com pontos.
— Quer ter pontos também? — virei com a faca na mão. — Me deixa fazer comida para você.
— Cozinhe à vontade. — fácil fazer ele me deixar fazer, óbvio que eu não iria cortar ele, não sou doido.
Eu preciso organizar umas coisas, fazer um lugar para eu mexer nos meus computadores de novo, na outra casa eu tinha meu lugar, mas essa casa não é minha então não sei se Jungkook iria deixar eu fazer isso.
Quero ter meu espaço, ele tem o escritório, também queria um lugar para mim.
— Neném. — vamos ver se ele responde.
— Oi? — respondeu.
— Eu quero um lugar para colocar meus computadores, um espaço para mim, como a casa é sua, vou entender se não quiser. — o prédio é dele na verdade.
— Pega um quarto de hóspede e faz seu espaço. — falou simples, olhei para ele, está mexendo no MacBook, sentado em uma banqueta alta do balcão.
— Sério? — confirmou. — Obrigado, te amo!
— Também te amo! — respondeu.
— Tem outra coisa que eu estava pensando. — olhou para mim.
— Anda pensando demais, fale. — gosto de pensar.
— A Júlia, ela trabalha para uma empresa né? — confirmou. — Porque não contrata ela para limpar apenas aqui, trabalhando só de manhã e duas vezes na semana?
— Pagando mais? — confirmei. — Tudo bem, vou conversar com ela.
— Obrigado. — agradeci.
— Pelo quê? — ele não vê isso como um favor para mim.
— Por ser um namorado perfeito. — falei.
— De nada, sou mesmo! — e convencido.
Assim que terminei a comida ele se serviu e foi para a mesa, iria para o corredor.
— Aonde vai? — perguntou.
— Tomar banho. — respondi.
— Não quer comer primeiro? — neguei.
— Eu volto já — fui para o nosso quarto, tirei o tênis e levei para o closet, peguei uma roupa para ficar em casa e fui para o banheiro.
Tomei meu banho tranquilo, ao sair me sequei e passei creme no corpo, olhei os pontos, vocês precisam cair logo porque eu quero transar.
Vesti a roupa que trouxe, shortinho curto preto e regata branca, saí do banheiro e fui procurar minha pantufa.
Perto da cama, calcei e saí do quarto.
Jungkook ainda está comendo e conversando com o Mochi, o gato está miando.
Tomei o remédio antes de sentar, logo eu não preciso mais.
— O que ele quer? — me perguntou.
— Comida, petisco provavelmente. — respondi, peguei bem pouca comida.
— Só isso? — confirmei.
— Eu já comi, vou comer como janta. — falei.
— Ainda é pouco. — eu sei, mas preciso manter o corpo agora que fui proibido de fazer academia. — Amanhã você vai?
— Não, posso acabar atirando em alguém. — acontece. — Não quero arrumar mais problemas para você, já basta eu expor o governador.
— Eu não ligo que me arrume problemas, vai ficar bem sozinho? — não, confirmei.
— Vou ficar com o Mochi, ele me faz companhia até você voltar. — fui convincente.
— Se cansar de ficar sozinho pode ir para a Central. — ele que lavou a louça, disse que já me esforcei demais hoje.
Fui para o sofá, fiquei pensando se devo comprar novos computadores e deixar aqueles da inteligência lá mesmo após formatar tirando minhas coisas, vou comprar novos.
— Posso usar seu MacBook? — perguntei, está na mesa de centro.
— Só fecha a aba onde eu estava mexendo. — Claro, peguei e abri, não vou olhar muito.
Parece ser um contrato, mas não prestei atenção e fui olhar o que eu realmente queria. Comecei a procurar quais serão meus novos computadores e móveis para meu espaço, será que ele deixa eu pintar?
— Posso pintar as paredes do meu espaço? — espero que ele deixe.
— Se não for de rosa pode. — Me perseguido.
— Mas eu amo rosa. — falei.
— Ama mais rosa ou eu? — perguntou.
— Pergunta difícil. — Continuei pesquisando.
— Difícil? Eu sou seu namorado, você precisa me amar mais. — falou descrente da minha resposta.
— São amores diferentes, eu amo você em primeiro lugar como pessoa, e amo rosa em cores. — respondi. — É só em cores que não está em primeiro, as outras partes da minha vida que não são muitas você está primeiro, eu tenho dezenove anos Jungkook ainda tem muita coisa para eu ter, mas você será o primeiro sempre!
— Ai, você tem dezenove. — olhei para a cozinha.
— É, eu tenho. — falei. — É um problema?
— Não, mas às vezes esqueço como você é novo, e tão mais novo que eu. — pois é.
— Eu sou, e sou imaturo até infantil dependendo da situação, se algo não me agradar vou agir de acordo com a minha idade, mas eu te amo e não ligo de você ser mais velho que eu. — deixar as coisas esclarecidas. — Você terminaria comigo pela idade?
— Não, desaprendi não ter você na minha vida, gosto de como ela está. — fiquei assustado. — Eu não vou te deixar por ser mais novo, ou qualquer outro motivo que possamos resolver conversando.
— Promete? — sou inseguro.
— Eu prometo gatinho. — agora sim.
Tenho sérios problemas de insegurança, o medo que eu tenho de perder as pessoas ao meu redor é grande, eu passei tanto tempo sozinho que dou muito valor a quem gosta de estar comigo, não quero perder ninguém.
Ficar sozinho é uma coisa que não quero, e agora que tenho o Jungkook e amigos, fico com medo de perder isso ou ser apenas um sonho, acabar acordando naquela casa sozinho de novo.
— O que está pensando gatinho? — sentou ao meu lado.
— Nada importante. — voltei a pesquisar. — Posso pintar de rosa?
— Pode, mas não muito forte para não sair do padrão de cores da casa. — falou.
— Sim, comandante. — pode odiar à vontade eu falar sua patente.
— Prefiro quando me chama de neném, é bem menos debochado. — eu te amo!
[...]
Na sexta-feira de manhã ele saiu cedo como de costume, e eu fiquei no apartamento enfrentando a solidão temporária.
Fiz yoga na parte da manhã, assim não fico parado pelos próximos dias, e depois aeróbico, eu escolhi pular corda, achei o mais simples e sem riscos de parar no hospital novamente.
Tive um dia tranquilo e triste, só fiquei deitado assistindo a filmes o dia inteiro, não estava com fome então não comi nada também, Mochi comeu por mim.
Eu tomei banho quando estava perto do Jungkook chegar, e fiquei na cama mexendo no meu MacBook, estava pesquisando sobre a máfia que meu namorado é o líder.
Gostaria de saber quem ele matou para ser o líder, porque é isso que a tatuagem mostra, e ele já tinha aceitado que não teria ninguém na vida dele porque fez a tatuagem do pássaro.
Por um tempo fiquei pensando nessa parte da vida dele, ele consegue esconder muito bem ser um mafioso, eu moro com ele e só fui perceber pelas tatuagens, juntei os pontos de outras coisas porque minha percepção foi rápida.
— Te atrapalho? — olhei para a porta, ele parado de braços cruzados.
— Não, você demorou! — falei. — Já vai dar sete horas, o que te atrasou?
— Passei na casa do meu irmão, tinha uns papéis para deixar lá. — da máfia? Pode falar, eu já sei. — Você já tomou banho? — confirmei. — Eu vou ir tomar.
— E meu beijo? — beijo primeiro, banho depois.
— Agora mesmo gatinho. — se aproximou da cama e de onde estou sentado, me deu um selinho. — Pronto.
— Não vai tomar banho nenhum enquanto não me beijar. — segurei o braço dele, ele riu.
— Eu te beijei. — beijou nada. — Agora eu te beijo.
Veio e me beijou, já basta eu ficar sem sexo, vai me deixar sem beijo também? Sacanagem.
— Não pode ser por muito tempo, você está muito assanhado! — volta aqui, isso é calúnia.
Foi tomar banho, queria mais!
Aproveitei e fui escolher qual quarto de hóspedes irei pegar para ser meu espaço, assim eu escolhi o ao lado do quarto, porque é perto e eu não vou precisar andar muito.
Mas como irei tirar a cama daqui? Vou perguntar ao Jungkook.
Amanhã mesmo eu já faço tudo, porque irei voltar a trabalhar, não que eu precise de um espaço para isso e com computadores de última geração, um celular é o que basta para eu acabar com um país.
Voltei ao meu quarto a tempo de ver Jeon saindo do banheiro, estava de roupão, droga!
Entrou no closet e eu subi na cama, vou comprar as coisas para o meu espaço.
Computadores eu já comprei ontem, agora eu comprei mesa, cadeira, tinta, e enfeites relacionados a gatos, para ficar tudo do meu jeitinho.
Meu celular tocou, atendi.
— Oi! — falei.
— Jimin, já está resolvido sobre a venda da sua casa. — é um dos meus advogados, são cinco. — O comprador também gosta de rosa então não vai mudar a pintura da casa.
— Que bom! O dinheiro já caiu na minha conta? — perguntei olhando algumas coisas que posso comprar.
— Sim, e sobre o processo que o dono do banco abriu ele desistiu, nós conversamos com ele sobre a proposta que você ficou disposto a oferecer caso ele abrisse mão do processo. — só se ele fosse muito burro de recusar. — Você paga pelo dano que a explosão causou, e o dinheiro será suficiente para ele construir de novo, em troca dele não te expôr.
— Ótimo! — Jungkook saiu do closet, ainda faço ele perder o costume de usar blusa.
— Você é muito bondoso, já basta não ter processado aquele comandante. — como eu te explico?
— Esse comandante eu não posso processar, só se ele quebrar meu coração. — Jungkook tentando entender, sentou na cama.
— Está namorando ele, Jimin? — perguntou.
— Sim, estou namorando esse comandante. — meu neném.
— Só você para namorar quem queria te prender. — sou diferente. — Eu consegui aquela compra que você estava querendo, vai chegar amanhã no endereço que me mandou.
— Você é o melhor! — Jungkook olhou bravo, você está em primeiro!
— Sei disso, está morando no prédio mais caro da Coréia? — sim.
— Sim, meu namorado é o dono. — amo ele.
— Já entendi porque aceitou namorar quem queria te processar. — não foi por interesse. — Vou desligar, afinal aqui onde estou é madrugada, tchau! Se cuida!
— Tchau! Se cuida também. — desligou.
— Quem era? — primeira pergunta.
— Meu advogado. — respondi. — Quer dizer, um deles.
— Porque ele é o melhor? — ciumento.
— Ele conseguiu a compra de algo que eu estava querendo. — e vai chegar amanhã.
— Vocês já dormiram juntos? — neguei.
— Ele bem que tentou, quem não iria querer dormir comigo também. — ficou com mais ciúmes. — Mas agora é casado.
— Quando ele quis dormir com você? — curioso demais.
— Após ficar maior de idade, mas eu não quis, ele não fazia meu tipo. — É melhor falar a verdade que ele descobrir pela boca de outra pessoa. — Já você, eu quis desde o momento que te vi.
— Bom mesmo, você não foi ao casamento dele? — neguei. — Por quê?
— Estava na base de treinamento, até pensei que daria para ir porque foi no final de semana que iria te visitar, mas fiquei gripado. — uma droga mesmo. — Algo mais que queira saber sobre ele?
— Não, o que pensou quando me viu pela primeira vez no quarto do hospital? — perguntou.
— Que você seria pai dos meus filhos. — ele riu. — Muito lindo para deixar escapar, estava sério e bravo, mas descobri ser só um neném indefeso.
— Eu sou sério, só com você que não. — acho ótimo!
O interfone tocou, alguém veio aqui?
— Eu pedi pizza. — e saiu do quarto, voltei a comprar certas coisinhas que eu queria, demorou cinco minutos para eu ouvir barulho dele. — Vem comer gatinho.
— Mochi ou eu? — perguntei já levantando da cama.
— Você, meu gatinho favorito. — sei que sou.
Mochi miou, ele discorda.
Fui para a cozinha, e no caminho passei no lavabo para lavar as mãos, me sentei ao chegar.
— Seu suco. — ele com refrigerante, eu não bebo.
Se sentou de frente para mim, me serviu com um pedaço, comecei a comer.
— O que você comeu no almoço? Pediu comida? Ou fez? — eu conto que não comi nada?
— Nenhum desses. — falei olhando o pedaço que estou cortando em pedaços menores para comer.
— Comeu besteira? Não pode ficar comendo besteira gatinho, precisa comer comida. — também não foi besteira.
— Eu não comi nada, estava sem fome. — ouvi ele largando os talheres no prato, me ferrei com força.
— Está dizendo, que agora quase oito horas da noite pizza vai ser a sua primeira refeição do dia? — confirmei sem olhar para ele. — Gatinho, não pode ficar sem comer.
— Mas eu não estava com fome. — e nem vontade de comer. — E eu estou bem.
— Não sentir fome, não é sinal para você ficar sem comer. — falou. — Precisa se alimentar para manter seu corpo nutrido.
— Tudo bem, vou comer. — falei.
— Quando eu não estiver vai mandar foto e vídeo do que está comendo, para eu ter certeza. — difícil isso. — Quero meu gatinho forte e saudável. — ainda bem que amanhã ele está aí.
— Ta! — agora me deixa comer.
— Olha o tom, gatinho. — sempre me repreendendo pelo tom abusado.
— Que tom? — perguntei desafiando, ele vai bonito de cabelo branco, assim que vai ficar namorando comigo.
— Você é muito abusado! — sei disso.
— Conta uma novidade. — falei com deboche.
— Gatinho, para já com isso. — não.
— Queria que me repreendesse na cama, pode até bater se quiser. — Ele ainda fica com vergonha, que bonitinho! — Meu neném!
— Você não presta. — eu sei disso. — Malicioso.
— Sou mesmo, e você é pior que eu, mas só na cama. — pensei bem. — Melhor dizendo, só no sexo, porque esse apartamento é muito grande para ficar só na cama.
— Você está terrível! — falou.
— Não, estou sem sexo há cinco meses, preciso transar. — assim que tirar os pontos eu ataco ele no carro se deixar. — Vai Jeon, por favor, faz uma coisinha antes?
— Nada de coisinha para você, não está merecendo. — eu não acho. — Estou há mais que isso e não estou assim.
— Mas eu estava acostumado a manter uma rotina, agora eu tenho com quem fazer e não posso, o mundo é tão injusto. — fiz drama, mordi um pedaço.
— Tadinho de você. — Olhei bravo para ele.
— Quietinho, tímido falsificado. — Comi bravo, ele só comeu três pedaços, o restante eu comi, na hora que liberar academia eu me mato de tanto treinar.
— Não fica bravo gatinho, é só esperar. — mas está demorando muito.
— Eu queria hoje. — agora de preferência, pode ser em cima dessa mesa.
— Hoje não, ainda está com os pontos. — eu sei. — O que está pensando para sorrir tanto?
— Transar em cima da mesa. — fui sincero.
— Porque eu ainda pergunto? — e saiu da mesa levando os pratos.
Voltamos ao quarto, escovamos os dentes antes de deitar.
Mochi ficou lá comendo, e vai dormir por lá mesmo, após comer ele raramente gosta de andar tanto assim.
— Neném, me deixa fazer uma coisinha? — pedi com jeitinho alisando o tronco dele.
— Com esse tom, não, nem pensar. — bati nele. — Isso doeu.
— A tá! Que tal, eu assim, só uma suposição mesmo, te chupar? — levantou na hora. — Volta aqui.
— Nem pagando, você está muito safado hoje. — só hoje?
— Todos os dias, mas fico mais controlado se me derem o que eu quero. — e eu quero sexo. — Só um pouquinho? Tem gente que me chama de boquinha de veludo, quer confirmar para ver se é verdade?
— Colocaram o que naquele suco? — se perguntou. — Você não está bem! Costuma ser mais controlado.
— Ligar para o seu irmão e pedir se já posso transar. — Peguei meu celular e ele tomou. — Isso aí é meu, me devolve!
— Não vai falar disso com meu irmão. — por quê?
— É normal Jungkook, ele também faz sexo, e muito já que tem três filhos biológicos. — ele se impressiona com quanto eu posso baixar o nível. — Só um pouquinho? Por favor, uma proposta, eu vou te chupar bem direitinho e você faz o mesmo? Hein? Não estaria me esforçando.
— Contra a proposta, nós dois dormimos e você para de fogo. — chato!
— Pode nem querer transar nessa casa. — deitei bicudo, ele voltou a cama.
— Boa noite! Gatinho safado. — mas não é bem nove horas.
— Já vamos dormir? — muito cedo.
— Podemos conversar. — Enquanto transamos seria uma excelente ideia.
— Tudo bem. — concordei, ele me abraçou até com medo de ser atacado. — Fica tranquilo Jungkook, não irei fazer nada que não queira.
— Sei disso. — não parece. — Hoje o Hoseok me chamou para o aniversário dele, foi você que pediu, ou ele realmente me quer nessa festa? — que festa?
— Jungkook eu nem estava sabendo, você foi convidado primeiro que eu que sou melhor amigo dele, bicha traidora. — peguei meu celular e liguei para ele, três vezes até ele atender.
— Jimin, quando não atendemos é porque estamos ocupados. — falou.
— Ah! Sério? Não sabia. — idiota. — Eu sei exatamente sua ocupação, você trate de sair de cima do Joseph, só pensa em sexo, precisa ser como eu, um santo.
Jungkook riu, chutei ele.
— Pode nem transar mais, já saí, agora fala. — falou.
— Que história é essa que você convida meu namorado para a sua festa e eu não? — perguntei.
— Eu te convidei, ontem quando foi na central, apesar de que era na hora que você estava fuçando a vida de quem te explanou. — já posso bater nele?
— Você nunca deve me falar nada importante enquanto eu estou fazendo isso, não ouço nada ao meu redor, nadinha mesmo, eu me desligo. — é melhor.
— Tudo bem, então, você Jimin, o melhor amigo que eu poderia ter, alguém que amo tanto, quer ir na minha festa amanhã às 21:00 horas? — Minha vez de brincar.
— Não, estarei ocupado. — falei.
— Até parece, transando que não vai ser, Jungkook não toca um dedo em você enquanto estiver com os pontos, vai arrancar eles com o dente daqui para amanhã? — pretendia.
— Bicha agressiva, eu vou na sua festa, e o Jungkook também. — confirmei a presença dele. — Para quê falar umas verdades dessa também, você não tem coração, não vou te dar presente nenhum seu chato.
— Você vai, me ama demais para me deixar sem presente. — o idiota tem razão. — Tchau! Eu vou voltar para o pa... Joseph quer dizer.
— Piranha safada! Tchau! — desliguei e devolvi o celular na mesa de cabeceira.
— Então, festa amanhã? — confirmei. — Já estou sentindo que irei me arrepender de ir.
— Mas ainda nem fomos. — falei.
— Eu te conheço, mas amanhã irei conhecer outra versão sua. — qual?
Ainda ficamos um tempo conversando de outras coisas, acabou que eu dormi primeiro que ele, ele fazendo cafuné na minha cabeça me deu sono e eu apaguei.
[...]
Eu fui me sentir a vontade para acordar já era quase meio-dia, e isso é muita coisa.
Levantei e fui ao banheiro, tomei um banho para me ajudar despertar, escovei o dente ao sair.
Saí de toalha, Jungkook tinha acabado de entrar.
— Bom dia! Gatinho dorminhoco. — falou.
— Só dia, minha cabeça está doendo. — dormi demais.
Entrei no closet, após colocar a cueca, vesti uma calça jeans e uma camiseta branca com desenhos, já tinha hidratado minha pele e me perfumado, calcei o tênis.
— Gatinho. — Olhei para o lado. — Remédio. — três comprimidos e água.
— E esses outros? — perguntei.
— O que está tomando para a cicatrização. — Bem lembrado, tomei tudo.
— Obrigado! — devolvi o copo. — Tô com fome!
— Venha, o almoço já está pronto. — fui atrás dele.
Nós almoçamos, Mochi também, mas já deve ser o segundo almoço dele.
— Preciso comprar umas coisas, você vem comigo? — perguntei após terminar a louça.
— Sim, vou ir trocar de roupa. — foi ao quarto.
Eu só fui para escovar o dente, voltei a sala com meu celular, fiquei esperando sentado ele voltar. Saímos do apartamento já era uma hora da tarde, quem dirigiu fui eu porque ele não sabe para onde vamos.
— Aonde vamos? — perguntou.
— Shopping. — respondi. — Está muito quieto hoje.
— Eu sempre sou quieto, você que me faz falar gatinho. — Esqueci desse fato. — Você quem está quieto.
— Tem razão, você ficou chateado comigo pelo assunto de ontem? — perguntei.
— Qual deles? — perguntou.
— Sobre sexo. — parei no semáforo fechado, olhei para ele.
— Não, seu normal é esse, espontâneo e safado. — fiquei mais aliviado. — Também quero fazer, mas quando eu não te machucar fazendo isso.
— Eu quero que você me machuque. — resmunguei.
— Estou te ouvindo, nasceu no dia do sexo, certeza. — que nada.
Ao chegar no shopping saímos do carro, aproveitei que estava bem vazio e beijei ele, não fico mais sem essa boquinha nem pagando, muito boa para beijar.
Introduzi minha mão em seus cabelos apertando, e ele apertou minha bunda, não posso gemer aqui.
Escorreguei a outra mão para o pau dele, infelizmente coberto pela calça, subi e desci algumas vezes, apertei devagar ao me afastar.
— Você não presta gatinho. — eu sei.
— Mas você me ama, então tudo bem! — dei um selinho nele. — Vamos?
— Você deveria ser considerado como pecado ambulante. — e olha que eu concordo.
— Também acho. — peguei na mão dele, entrelaçando nossos dedos.
Fomos de elevador para o andar que eu quero, muitas lojas me esperando, primeiro vou ver meu look.
Entramos em uma loja e vi uma calça, Jungkook já achando ótimo que não era feminina, mafioso que tem medo de mulher.
— Porque tem medo de mulher? — perguntei.
— Não tenho medo, mas em lojas elas ficam te encarando e eu não gosto. — entendo.
— Acha melhor essa, ou essa? — levantei as duas calças.
— Vermelha. — falou, boa escolha.
— Vou provar. — achamos o provador, ele ficou esperando do lado de fora, eu provei ela e serviu perfeitamente.
Saí do provador, fomos ao caixa e eu comprei ela.
— Agora a parte de cima. — fui em outra loja, e um cropped de manga longa e gola alta, vermelho me chamou atenção, também comprei. — Vai comprar para você?
— Não, já tenho muita roupa nova. — eu vou montar o look dele. — O que vai comprar agora?
— O presente dele. — o Jeon comprou um tênis que era para ficar apenas em exposição para dar de presente, aí você complica para eu dar meu presente.
Comprei um colar, que o detalhe é cravejado de diamantes pequenos e um cartão para escolher o lugar do mundo, que eu compro tudo e ele só vai, até roupas não vai precisar comprar.
— E agora? — perguntou.
— Quero sorvete. — Ele comprou para mim, sou um pobre necessitado.
Estava tomando a casquinha, e ele com as sacolas enquanto olhava as coisas no shopping, mas eu vi uma pessoa fazendo algo que usarei ao meu favor.
— Te peguei!.........................
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!
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