•• Capítulo 21 ••
Mais um capítulo para a alegria de vocês!
Jimin on.
— Se prenderem Jimin eu mato vocês. — falou.
— Eu sabia que fazer acordo com mafioso não daria certo. — que acordo?
[...]
— Gatinho, eu preciso ir me arrumar para trabalhar. — não soltei.
— Fica comigo. — falei.
— Sabe que não posso faltar, eu sou o comandante. — contestou.
— Por favor, não quero ficar sozinho. — ontem eu fui brincar com as minhas sobrinhas na parte da manhã, mas após o almoço voltei para casa, e fiquei sozinho fazendo nada o dia inteiro. — É ruim sem você aqui.
— Eu sei, mas nem vai demorar para eu voltar. — falou.
— Vai sim, treze horas. — muita coisa. — Só hoje, por favorzinho.
— Não posso gatinho, tem um caso importante para resolver. — um caso?
— E ele é mais importante que eu? Você não me ama coisa nenhuma. — soltei ele e virei de costa na cama. — Pode ir para o seu caso mais importante.
— Gatinho eu não falei isso. — dá no mesmo. — Não faz birra gatinho.
— Faço o que eu quiser. — cobri até a cabeça.
— Literalmente um neném. — falou.
— Agora sou imaturo e infantil, beleza viu Jungkook, não te amo mais. — não me pergunte porque estou assim, também não sei.
— Quando eu voltar nós conversamos gatinho dramático. — ouvi a porta do banheiro fechando.
Fiquei na cama coberto até a cabeça, ouvindo ele andar pelo quarto enquanto se arruma, também ouvi se aproximando da cama.
Tirou o edredom da minha cabeça e segurou, eu treinei muito, mas ele faz há anos é mais forte que eu.
— Tchau! Até mais tarde! — beijou minha bochecha.
Cobrir a cabeça de novo, chato!
Me abandonou por um caso, idiota!
Descontei minha raiva na academia, passei duas horas lá, quando voltei já fui tomar banho e lavar meu cabelo que está só o sebo, não lavei ontem por preguiça.
Após estar seco fui para o closet, peguei um conjunto de moletom preto e vesti, tem orelhas de gato no capuz, que eu coloquei.
Fiquei vegetando no sofá comendo pipoca e assistindo filme, todos de ação.
Levantei para almoçar, batata doce, frango e muita salada, Mochi almoçou petisco antes de sair miando pela casa.
Voltei para o sofá após lavar a louça, agora faltam seis horas para o Jungkook voltar, muito tempo!
Estava só assistindo enquanto pensava em nada e tudo, na máfia que saiu das sombras, qual o interesse do Jungkook nela, como ele conseguiu que eu não fosse preso? Tantas dúvidas.
Preciso de doce!
Apesar que isso vai sair da minha dieta, mas eu quero!
Pesquisei no Google "doces ao redor do mundo", entrei em um resultado que apareceu, fui olhando as receitas de vários doces interessantes.
Churros, mas é difícil, macarons falta ingredientes, o que é esse brigadeiro?
Do Brasil, leite condensado, chocolate, e manteiga, se eu não estou enganado, temos tudo.
Fui para a cozinha, olhei os armários, peguei o leite condensado, manteiga na geladeira e o chocolate também, peguei amargo para não ficar tão doce.
Só colocar tudo em uma panela e mexer, amo receitas fáceis, fiquei um bom tempo mexendo, após nove minutos parei.
Deixei em um prato para esfriar, raspei a panela e é uma delícia, lavei a panela.
Heron mandou mensagem no grupo, entrei para ver.
Heron - Jimin, preciso de ajuda.
O que é para hackear?
Hoseok - Não é nada disso.
Heron - Você brigou com o Jungkook?
Não, por quê?
Heron - Ele está insuportável! Dê um jeito no seu macho.
Não está nada, não fala assim do meu neném.
Estou bravo com ele por me deixar aqui? Muito, mas ainda defendo ele.
Hoseok - Está falando isso porque não está aqui, algo aconteceu com vocês, o humor dele se baseia em você, o que tu fez?
Heron - Trate de se reconciliar, ele estava tão bravo no interrogatório que o inocente confessou um crime por medo, e ele nem estava no país no dia do crime.
Eu não fiz nada!
Hoseok - Não acreditamos, e tchau! Ele acabou de entrar bufando.
Eu não dei motivo para ele estar bravo, né?
Apesar que Jungkook não gosta quando ajo como alguém da minha idade, fazendo birra não querendo que ele vá trabalhar, sendo infantil e imaturo, mas ninguém mandou ele se apaixonar por esse neném aqui.
Então ele não iria me tratar mal porque pioraria tudo, então quem se fudeu foi a equipe.
Assisti um vídeo no YouTube para acalmar o namorado, tudo tem a ver com "aquilo", não posso transar até tirar os pontos.
Até pesquisei outras coisas, como fazer a comida preferida dele, mas o Jungkook nem tem isso, ele come comida como uma necessidade fisiológica do corpo humano, come para não morrer
Mas isso também é culpa dele, não custava nada ele ficar um dia só comigo, é ruim ficar sozinho só com o Mochi porque me lembra quando eu não tinha ninguém.
Não tenho granulado que pede nessa receita, ralei outra barra de chocolate e isso vai servir, fiz um monte de bolinhas e passei no chocolate ralado, coloquei em outro prato.
Lavei o prato que ficou para esfriar, e fui com os brigadeiros para o sofá, comi metade assistindo filme, quando minha boca cansou eu guardei o que sobrou na geladeira.
Com um aviso: "se comer eu te mato!".
Já sei o que posso fazer, ele disse antes de ontem que estava querendo mudar o escritório, vou fazer isso.
Dei ração ao Mochi antes de ir ao escritório, olhei tudo e lembrei de como ele queria que ficasse
Tirei o computador da tomada e coloquei no sofá, mudei a mesa para a parede de livros, da direita onde tem mais luz, pelas partes de vidro do chão ao teto.
Levei a cadeira dele para o lugar certo, fiquei olhando o restante, os dois quadros dele eu levei para onde estava a mesa, os sofás deixei em L ao invés de frente a frente.
Na hora de levantar a mesinha de centro que a merda aconteceu, senti uma dor onde tem os pontos, coloquei em frente aos sofás.
Terminei!
Agora preciso ver os pontos, fui para o quarto e entrei no closet, levantei o moletom.
O Jungkook vai querer me matar, está sangrando.
É melhor eu ir ao hospital, ou esperar ele voltar? Ir ao hospital e pedir abrigo ao irmão dele.
Calcei o tênis, e coloquei um lenço no lugar, peguei a chave do carro antes de sair.
Desci no elevador até o estacionamento, fui até o carro que fica para eu usar, destravei a porta e entrei, coloquei o cinto antes de ligar o carro.
Ele vai falar pelo menos duas horas na minha cabeça, que droga!
Segui para o hospital que o irmão dele trabalha, no caminho só pensando em tudo que irei ouvir, me preparando para isso.
E estava doendo o lugar, ao chegar saí do carro, caminhei para dentro do hospital.
— Boa tarde! O que precisa senhor? — a recepcionista perguntou, para a minha sorte o Jae apareceu.
— Falar com ele. — apontei ele e fui até o Jae que se surpreendeu em me ver.
— O que o Jungkook fez? — perguntou.
— Nada, porque perguntou isso? — perguntei.
— Você precisa repousar e algo te fez sair de casa, conhecendo meu irmão já sei que ele tem algo a ver. — tecnicamente tem.
— Então, o lugar do ponto está sangrando e doendo, por isso eu vim, o Jungkook está trabalhando. — falei.
— Vem, você vai precisar fazer exames. — chamou uma enfermeira. — Certeza que meu irmão não tem nem a ponta do dedo nisso?
— Não. — menti, ele vai falar na cabeça do Jungkook, que vai ficar mais bravo comigo.
— Como aconteceu? — perguntou.
— Estava mudando umas coisas do lugar no apartamento e senti uma dor, quando fui ver o que estava estava sangrando. — falei.
Eu fiz um raio-x para ter certeza que não foi um estilhaço que causou o sangramento, não foi graças a Deus, a enfermeira limpou o lugar e fez um curativo.
Preciso esperar Jae vir para puxar minha orelha, com razão.
[...]
— Eu juro que irei demitir alguém se não aparecerem com uma prova física aqui em dez minutos. — Jeon falava bravo com a equipe.
— Jimin você nos paga. — Hoseok sussurrou.
— Com certeza. — Heron confirmou. — Aquele pestinha fez algo.
Ouviram o celular de Jeon tocar, ele desligou ao ver que era seu irmão, voltou a dar bronca na equipe pela incompetência ao não achar provas, e nas outras duas vezes que seu irmão ligou.
— Eu espero que seja muito importante, o que foi? — atendeu finalmente.
— Ainda sou mais velho, Jeon Jungkook, seu namorado é importante? — perguntou ironicamente.
— O que aconteceu? — sua equipe tentando entender, mas ele falava em uma altura baixa e olhando o telão para Heron não ler seus lábios.
— Ele só apareceu aqui sangrando, não sei o que está fazendo, mas venha logo. — desligou.
Jungkook respirou fundo, Jimin em um hospital de novo, guardou o celular no bolso do terno se virando para a equipe.
— Taehyung assume, eu tenho algo urgente. — e saiu sem dar detalhes.
— Jimin, com certeza o Jimin. — Heron falou com Hoseok.
— Não duvido nada, Jimin quer atenção e vai conseguir ela. — Hoseok falou. — Só espero que ele tenha um chá relaxante para acalmar a fera que está indo até ele.
Jungkook dirigiu rápido, óbvio que não gostou do comportamento que Jimin teve cedo, não gostava que tentasse atrapalhar sua rotina, mas ficou calmo e não destratou o menor.
Quer saber o motivo para ele parar no hospital sangrando, afinal ele estava em casa, o que faria ele sangrar em casa?
Com Jimin, tudo é possível!
Ao chegar no hospital viu seu outro carro parado em frente, já sabia que ele vinha dirigindo, menos mal.
Entrou e foi atrás do seu irmão, achou o mesmo falando com outro médico, Jae parou e foi até seu irmão.
— Venha. — foram para o elevador, sexto andar.
— O que aconteceu? — perguntou preocupado.
— Ele chegou sangrando no lugar que está os pontos, eu pensei que deixei algum estilhaço para trás, mas ele só se esforçou de mais e rompeu onde está cicatrizando. — explicou. — Mas eu te chamei porque Jimin jura de pé junto que você não causou nada, e é óbvio que ele está mentindo para te proteger, o que você fez?
— Eu estava na inteligência, não fiz nada. — falou.
— Engraçado que ele parecia chateado com você. — mentiu para conseguir tirar do seu irmão uma confissão, Jimin sabe esconder muito bem quando está chateado.
— Hoje, antes de sair para trabalhar. — saíram do elevador, e entraram em um corredor amplo. — Ele queria que eu ficasse e passasse o dia com ele, mas eu neguei e fui trabalhar.
— O que custava ficar com ele? — perguntou.
— Eu estou para sair da inteligência, não posso faltar para ficar com ele, já fiz tudo que tinha para fazer posso assumir completamente os negócios da família. — explicou.
— Jimin é mais importante que isso, deveria ter ficado com ele. — defendeu o cunhado. — É bom mesmo que está saindo da inteligência, já passou tempo de mais lá, hora de você deixar a Luana descansar.
Sim, a cunhada estava à frente dos negócios enquanto Jungkook mantinha uma vida dupla.
— Ele está aqui. — pararam na porta de um dos quartos. — Boa sorte!
E saiu deixando o irmão sozinho, ficou olhando a porta pensando como pedir desculpas ao menor por deixar ele sozinho.
Bateu e entrou, Jimin sentado de costas para ele colocando o moletom, gemeu de dor, iria calçar o tênis.
Jungkook foi e tomou a frente, calçou o tênis no namorado.
— Desculpa te tirar do caso, avisei seu irmão que não precisava te ligar. — falou olhando Jeon amarrar o cadarço.
— O caso não importa. — falou.
— Parecia importante quando saiu de casa. — não deixou de alfinetar. — Eu estou bem, se quiser pode voltar para a inteligência, vou ir para casa e não me mexer até você voltar.
Desceu da cama, Jungkook respirou fundo e levantou.
— Eu vou com você para casa. — Jimin estranhou.
— É sério Jungkook, eu estou bem! Sei que atrapalhei seu caso, Hoseok me contou que você saiu de lá correndo, pode voltar. — estava disfarçando a dor que sentia, precisava tomar o remédio que Jae receitou.
— Você não atrapalhou gatinho. — falou calmo.
— Eu te conheço Jungkook, sei que não gosta que se intrometam no seu trabalho, é o que eu fiz antes de você sair e agora, tchau! — saiu do quarto na frente.
— Calma, não agir com grosseria. — disse para si mesmo.
Foi atrás do outro, seguiu ele até o elevador, desceram juntos.
Jae não entendeu na hora que viu Jungkook andando atrás de Jimin, mas eles eram um casal estranho, não tentou entender.
Um apático e um gênio, iria dar nisso.
Jimin entrou no carro e dirigiu para casa com Jungkook o seguindo, passou em uma farmácia e comprou o remédio, no caminho por ficar distraído em pensamentos Jungkook errou uma esquina e se atrasou em cinco minutos.
Assim que chegou parou o carro ao lado do outro, subiu para o apartamento que divide com Jimin, foi recebido pelo Mochi que miava pedindo comida.
Colocou ração e petisco antes de seguir para o quarto, ouviu barulho do chuveiro, Jimin estava tomando banho.
Sabia que o menor iria demorar de propósito então foi tomar seu banho, saiu vestido e o mais novo não deu sinal de sair do banheiro.
Ficou sentado na beirada da cama esperando Park dar sinal de vida, mais quinze minutos ele saiu de pijama, e se surpreendeu ao ver Jeon ainda ali.
Entrou no closet, só após passar creme e fazer outro curativo para os pontos ele voltou ao quarto, só para calçar a pantufa, saiu.
Jungkook foi atrás, Jimin pegou água e voltou ao quarto, sendo seguido.
Colocou bastante travesseiros nas costas após sentar na cama, cobriu se até a cintura, bebia água pelo canudo.
Ligou a televisão, procurando algo para assistir, Jungkook encostado no batente da porta.
— Porque está me ignorando, gatinho? — perguntou.
— Não estou te ignorando. — respondeu, achou um reality e passou a ver.
— Não falou nada desde que saímos do hospital. — contestou.
— Eu não tinha nada para falar, e quanto menos eu falo, menos ferrado eu fico com você. — falou.
— Ferrado comigo? Gatinho, desliga a televisão e fala comigo. — desligou atendendo ao pedido do outro. — Meu irmão disse que você está chateado comigo, o que eu fiz?
— Seu irmão mentiu para você. — contou. — Eu sei esconder quando estou chateado, e eu estou mesmo, mas não demonstrei para o seu irmão, gosto de como ele me defende, mas posso me virar sozinho quando algo me incomodar sem meter ele no meio, se ele te culpar de algo não foi pela minha boca que ficou sabendo.
— Culpou, mas já me acostumei. — falou. — O que eu fiz para te deixar chateado?
— Você já está bravo comigo, não vou te dar mais motivos para isso, vou ficar bem. — Mochi pulou na cama e foi para o colo do dono, Jimin começou a fazer carinho na pelota de pelo branco.
— Porque eu estaria bravo com você? — está tentando entender.
— Não precisa disfarçar, fiquei sabendo como tratou a equipe por não poder descontar em mim. — falou sem olhar Jungkook. — Não gosta que tentem te atrapalhar chegar ao trabalho, eu não vou te pedir de novo para passar o dia comigo e acabar te estressando, o que vai fazer você descontar em gente inocente.
— Você está insistindo nisso sobre passar o dia com você, porque é tão importante? — perguntou.
— Não é importante, eu tô cansado! Vou dormir um pouco. — escorregou na cama se cobrindo mais.
Jungkook não insistiu, sabia que poderia deixar a pequena fera estressada.
Foi para o seu escritório, e teve a surpresa, Jimin deixou como ele tinha falado como uma surpresa.
— Foi assim que ele se machucou. — murmurou.
Seus móveis do escritório são pesados, a maioria de madeira maciça e empurrar sozinho é muita coisa para quem recentemente sobreviveu a uma explosão.
Ficou lá sentado pensando em como fazer Jimin falar, sabe que o menor tem sérios problemas em se abrir para contar o que tem de errado, Park nunca teve alguém que se importe com os sentimentos dele, agora que tem ele não sabe como agir perante isso.
Jungkook precisa ser cauteloso, o mais velho sendo apático é menos problemático que Jimin, sua solidão de anos desencadeou múltiplos problemas.
Após duas horas, ouviu Jimin falando com o gato no corredor, em seguida passos na frente do escritório, ouviu que o menor alimentou o gato e abriu a geladeira.
Não demorou e ouviu ele voltando para o quarto, aí foi para ver se ele já estava disposto a falar, estava assistindo algo e comendo bolinhas redondas de chocolate.
— Oi! — encostou no batente da porta, Jimin olhou para si.
— Oi! Precisa de algo? — perguntou. — Quer brigadeiro?
— O que é brigadeiro? — perguntou.
— Essas bolinhas de chocolate são um doce do Brasil. — respondeu. — Toma uma.
Jungkook entrou no quarto, sentou perto do menor que entregou um brigadeiro, mordeu um pedaço.
— Então? Bom né? — Jimin perguntou.
— Bom! — colocou o restante na boca, foi pegar outro e levou um tapa na mão.
— Era só para provar, é meu. — negou seus brigadeiros.
— Só mais um gatinho? — o mais novo se compadeceu e deu outro. — Agora vai me contar o que está acontecendo?
Negou comendo mais, não queria falar sobre isso.
— Gatinho, precisa me contar o que está te incomodando, chateando, te deixando desconfortável, porque você nublou suas expressões e eu não sei ler pensamentos, para resolver eu preciso saber. — falou calmo. — Lembra quando disse que não mentia mais para facilitar para mim? Eu também quero facilitar as coisas para você, me conta o que houve?
— Vai ficar bravo. — falou.
— E outra coisa, não pode deixar de me contar o que acontece só porque minha reação pode ser negativa, nem ter pena quando eu descontar em outra pessoa, não vou descontar minhas frustrações em você, porque só você importa para mim. — explicou.
— Você me deixou sozinho. — contou. — Não quis ficar comigo quando pedi.
— Tudo bem, peço desculpa por não ficar com você, agora me fala porque isso é importante para você? — aos poucos estava tirando do menor o que aconteceu.
— Porque isso lembra quando eu não tinha ninguém, que era só eu no mundo, não gosto de lembrar disso e nem ficar sozinho. — Jimin passou a detestar ficar sozinho. — E depois eu descobri que você ficou bravo por te atrapalhar chegar no trabalho, quando tentei arrumar as coisas mudando seu escritório como você queria acabei me machucando te atrapalhei de novo.
— Não chora gatinho. — tirou o prato de doce da mão do menor e colocou na mesa de cabeceira, abraçou ele. — Você não me atrapalhou, você nunca atrapalha.
Acalmou o mais novo, Jimin é como um bebê.
— Eu fiquei bravo, mas agora que sei o motivo não estou mais bravo por você querer companhia. — falou. — Não está mais sozinho gatinho, nunca mais vai ficar sozinho de novo.
Jungkook se sentiu culpado por deixar o pequeno sozinho o dia inteiro pensando que não tinha ninguém, agora pensava como seria no dia seguinte.
— Você me ama né? — Jimin perguntou olhando Jeon com seus olhinhos brilhando.
Jeon não quer ser quem apaga o brilho desses olhos, os mais lindos que ele já viu.
— Sim, eu te amo! — beijou a testa dele. — Muito, eu te amo muito gatinho!
— Eu te amo muito. — falou.
Agora Jeon pensa em como resolver o problema do dia seguinte, não sabe se fica em casa com o menor ou leva ele para o trabalho.
Ficaram deitados na mesma posição, Jimin aproveitando o carinho que recebia do namorado, sentiu frio nas mãos e colocou as duas dentro da blusa de Jungkook.
— Que mão gelada! — riu baixinho. — E você ri, né sem vergonha.
— Sim. — usou a pele quente do namorado para esquentar as mãos. — Você é quentinho.
— Ainda tem certeza que eu sou o neném? — confirmou.
— Tenho meus momentos de carência em excesso. — explicou. — Vai fazer vinte e quatro horas que você não me dá um beijinho.
— Que falta de atenção a minha, resolver isso. — Jimin ficou na altura que o corpo abaixo de si estava, ficou feliz ao seu beijado apaixonadamente por quem ama.
O segundo beijo foi mais quente, pensamentos nada puros rondando a cabeça dos dois, Park rebolou uma vez e Jeon segurou sua cintura.
— Gatinho safado! — falou ao se afastar.
— Só um pouquinho, eu queria tanto. — passou seu dedinho pelo tronco de Jeon de forma instigante, enfiou sua mão na blusa do outro de novo. — Por favor!
— Você sangrou hoje por se esforçar, nem pensar. — pensou na saúde só menor, fez bico contrariado.
— Culpa sua que fica me beijando desse jeito. — fez drama. — Você que começou.
— Eu nem fiz nada. — se defendeu segurando a mão de Jimin, sabe que se soltar pode entrar na sua calça.
— Fez sim, até eu tirar os pontos não vou te beijar, só me faz ficar com mais vontade. — falou decidido.
— Como assim não vou poder te beijar? — Jungkook perguntou preocupado.
— Aceita, ninguém manda você me beijar assim. — Jimin respondeu confiante, mas não aguentou e ele mesmo beijou Jeon.
Mesmo tendo que se controlar para não atacar o outro, estava ansiando o momento que poderia finalmente se deitar com Jungkook.
— Você não deveria beijar tão bem assim. — resmungou ao se separar.
— Isso é uma crítica ou um elogio? — Jungkook perguntou achando engraçado.
— Os dois, beijou muitos por aí sem vergonha. — saiu de cima do namorado bicudo. — Você deveria ter esperado por mim.
— Se eu soubesse que você iria aparecer na minha vida, eu com certeza iria esperar para fazer tudo com você. — falou se sentando olhando o bico do outro por ciúmes. — E você já dormiu com oito homens, não quero nem saber quantas bocas beijou.
— Mas é diferente, você é um neném e não pode fazer essas coisas. — com outras pessoas, completou em sua mente. — Eu não sou um neném.
— Quem está bicudo por ciúmes gatinho? — nem respondeu. — Você é o neném.
— Não sou neném. — pegou seu prato de brigadeiro de novo. — Você tem tatuagens só no tronco?
— Costas e uma no braço. — contou. — Porque isso de repente?
— Só quero saber, deixa eu ver? — tirou a camiseta, várias espalhadas pelo tronco, uma cobra na parte de cima do braço descendo pelo peito chamou a atenção de Jimin.
Ele viu essa cobra no antebraço de sua concunhada, tatuagens parecidas se lembrou do tempo como criminoso, normalmente significa ligação com alguma organização criminosa.
— Bonita a cobra. — elogiou. — Das costas?
Sentou de costas para Jimin, que se espantou ao ver dois dragões um preto e um vermelho, que tomava um espaço grande nas costas do namorado, levou seus dedinhos curiosos até a tatuagem.
Jeon não se surpreendeu ao sentir Jimin dedilhando a tatuagem, sabe como é curioso o mais novo.
Só não imaginava o que se passava na cabeça de Jimin, quando Jimin estava disposto a só prender o Choi e ir embora para bem longe do Jungkook fez sua própria investigação sobre a máfia.
E o que descobriu na investigação foi que as máfias costumam fazer tatuagens em membros importantes, também descobriu sobre a máfia Cobra&Dragão, a mais perigosa da Ásia.
Veio da China para a Coréia do Sul há cem anos, o interessante é que só o líder pode ter tatuado a cobra e o dragão, Jimin passava seus dedos no dragão vermelho, lembrando um trecho do que leu.
"O líder tem a tatuagem de dois dragões nas costas, se for os dois pretos ele assumiu o cargo antes da maioridade, se os dois forem vermelhos assumiu após vinte e cinco anos, mas se apenas um for vermelho ele matou o antigo líder tomando seu lugar".
O hacker contornou o dragão vermelho rindo de si mesmo internamente, "como não percebeu mais cedo?".
— Suas tatuagens tem significado, ou faz por fazer mesmo? — precisava confirmar.
— Três tem significado, a cobra, os dragões e esse pássaro. — aí Jimin quis se bater.
O pássaro solitário, é uma lenda que existe dentro dessa máfia que o líder sempre vai ser solitário por nunca encontrar alguém que aceite desse jeito.
Park estudou a fundo essa máfia sem saber o motivo de tanto interesse, agora entendeu.
— Deixa eu ver o pássaro. — se virou de frente para o menor, apontou o pássaro no peito direito.
Voando sozinho, assim como Jimin viu.
Pensou se deveria explodir e pedir explicações do Jungkook sobre ele ser líder da máfia mais perigosa da Ásia, se só perguntava porque não contou sobre a outra parte de sua vida, e sinceramente ele merece explicações do motivo para Jeon esconder, mas nenhuma opção parecia boa para o momento.
— Bonito, gostei das suas tatuagens. — falou por fim, ouviram o interfone.
— Eu pedi comida, vou ir pegar. — Jeon não percebeu que com suas tatuagens entregou quem ele é.
Levantou, colocou sua camiseta antes de sair do quarto.
Jimin pegou seu MacBook na gaveta da mesa de cabeceira, começou a juntar os pontos, e tudo fez sentido.
As vinte mil armas, aquele quadro no escritório dele, Choi sair correndo da Coréia, Jungkook.
— Você mentiu para mim. — resmungou olhando o que invadia. — Eu sabia que essa máfia iria me fazer voltar às velhas práticas. — murmurou.
No celular de Jungkook ele não iria hackear por respeitar a privacidade do namorado, mas sua concunhada é diferente, colocou seu gatinho espião no celular dela e assim terá acesso a tudo.
Muitos ao hackear fazem o celular esquentar ou descarregar com mais facilidade, Jimin é mais inteligente, ele não mostra nenhum sinal que te hackeou.
Invadiu a conta bancária dos seus cunhados, do seu cunhado batia com um médico geral, da sua cunhada alguém que não trabalhava tinha muito dinheiro, foi e entrou em quem depositava aquele dinheiro, uma empresa fantasma com nome estranho.
O último rastro da empresa é na China, mas ele conseguiu fazer voltar para a Coréia.
— É Mochi, seu outro pai é um mafioso. — falou com gato que olhava para ele sentadinho na cama. — Mas quem gosta de perigo, atrai perigo.
Ficou encarando a tela até ouvir Jungkook o chamando, tirou de onde fez suas pesquisas, se levantou e calçou a pantufa.
Levou o prato de brigadeiro, colocou na geladeira, se sentou para comer e esperou Jungkook passar a sua parte.
Começou a comer pensativo, era inevitável que isso aconteceria.
[...]
Jungkook me perguntou as coisas durante o jantar, eu respondia o básico porque estava pensando, quero saber o motivo dele ainda não ter me contado.
Será que ele tem medo de como irei reagir? Pensa que vou terminar com ele?
— Gatinho? — olhei para ele. — Você ficou aéreo o jantar inteiro, o que tanto pensa?
— Não é nada importante. — menti. — Como você fez para me proteger da prisão?
Vi ele ficando tenso com isso, Jungkook espero que você não tenha matado ninguém, apesar que vai ser uma grande prova de amor.
— Conversando, mostrando que você após todo serviço prestado não pode ser preso, e que tem coisas que causaram uma guerra mundial. — parei de levar a comida na boca olhando para ele. — É, eu sei sobre o que você esconde.
— Então eles aceitaram não me prender pelas coisas que posso causar? — confirmou, mentiroso. — É, eu faria um estrago se me prendessem.
— Eu sei disso gatinho. — após terminar de comer, jogamos as embalagens fora, comi mais três brigadeiros, Jungkook só um.
Quem esconde ser mafioso do namorado não merece brigadeiro, palhaço!
Voltamos para o quarto, fui escovar meus dentes e usar o banheiro, passei creme no rosto, que eu estou cansado!
Ouvi meu celular tocando, saí do banheiro e peguei ele, atendi após ver quem era.
— Oi Hobi. — falei, coloquei Mochi para o lado e me sentei na cama.
— Oi Jimin, está melhor? — perguntou.
— Sim, no hospital ocorreu tudo bem, já tomei remédio após estar em casa, agora estou na cama. — Jungkook saiu do banheiro, saiu do quarto também.
— Você e o Jungkook também se resolveram? — perguntou. — Porque senão eu nem vou amanhã.
— Estamos bem, já nos resolvemos. — falei, ele entrou com o notebook, Mochi ficou entre nós.
Apoio minhas costas nos travesseiros, ele direto na cabeceira para ficar com a postura reta.
— Ótimo! O que deu errado entre vocês? — perguntou.
— Longa história, depois eu te conto. — falei. — Você e Joseph estão bem?
— Já ia me esquecendo, eu terminei tudo. — é o quê?
— Sabe que vai ficar sozinho né criatura? Não é todo mundo que tem a paciência de monge do Joseph para aguentar suas paranóias sem sentido. — ele é doido!
— Ei, sem agredir bicha chata! — foi necessário. — Estou brincando, não terminei com ele, na verdade, ele me pediu em namoro e eu aceitei.
— Isso não se brinca Hoseok, já pensei que teria que te aguentar sofrendo de novo, parabéns! — finalmente né? — Se comporte viu mocinho, como foi o pedido?
— Ele preparou o jantar enquanto estava na inteligência, eu nem sabia que ele estava na cidade, pensei que já tivesse voltado para a base de treinamento, quando cheguei estava tudo pronto e ele me esperando com flores. — que fofinho! — Fez uma declaração super romântica e pediu de joelho igual nos filmes de romance, nós jantamos, e eu fui a sobremesa.
— Estava tão fofo até esse final, você sabe acabar com o romance. — ele riu. — O que está fazendo agora?
— Fiquei com vontade de fazer algo diferente no sexo, leite condensado, mas não tinha aqui então ele foi comprar. — é cada coisa que eu preciso ouvir.
— Favor não me contar sobre a sua vida sexual. — Jungkook me olhou. — Leite condensado não é tão diferente assim.
— Você não sabe como vamos usar. — sei sim.
— Eu sei, te conhecendo eu sei exatamente como vai usar. — falei como ele usaria.
— Filho da puta! Você está andando de mais com o Heron. — ri da fala dele. — O que de diferente você já fez no sexo?
— Isso não é da sua conta. — e eu não vou falar disso ao lado do meu namorado, seria uma falta de senso e noção.
— Está do lado do Jungkook, né? — confirmei. — Vai para longe e me conta.
— Já volto! — falei com ele.
— Tudo bem! — saí do quarto, fui na sacada e a minha sorte é que não está frio hoje, sentei na cadeira de balanço.
— Fala logo. — contei para ele o que já fiz. — Tem coisas que eu nem sabia que existiam, impuro! Você gosta dessas coisas bem diferentes mesmo, sabe que isso acabou né?
— Por quê? — perguntei.
— Não é óbvio? Seu namorado não gosta dessas coisas. — sério? — Uma vez ano passado tivemos um caso que envolvia um livro de BDSM, ele disse ser coisa de gente doida.
— Mas eu não falei nada sobre BDSM. — comentei.
— De qualquer jeito, Jungkook não faz essas coisas. — ai que tristeza.
Mas ainda quero transar.
— Eu não ligo, posso lidar com isso. — falei.
— Vou desligar, meu namorado voltou. — agora vai viver falando isso.
— Tchau! — desliguei.
Voltei para dentro e fui para o quarto, Jungkook do mesmo jeito de quando saí, sentei ao lado dele me cobrindo até a cintura.
Chegou mensagem no meu celular, trabalho para hacker, invadir uma empresa russa e conseguir todos os arquivos sigilosos.
Aceitei, peguei o MacBook, enquanto iniciava meus códigos passei a estralar os dedos.
— O que vai fazer? — perguntou. — Porque tem um gato de zero e um aí? Você vai invadir o que gatinho?
— Uma empresa russa. — respondi a verdade. — Não tenho mais acordo com o governo coreano, automaticamente não preciso mais me comprometer a não invadir nada.
— Entendo e o que vai fazer após invadir o sistema da empresa? — perguntou.
— Não está chateado comigo por estar voltando a velhos hábitos? — perguntei olhando para ele.
— Não, foram esses hábitos que me fizeram te conhecer. — que fofo! — Então, me explica como é o seu trabalho de hacker?
— Quer mesmo saber? — confirmou. — Com a localização da empresa eu vou invadir algum computador que está lá e com um código descobrir a fonte de armazenamento na empresa, assim sem conexões e outro código vai copiar as informações sigilosas que fui pago para conseguir.
— Interessante, quanto cobra por algo assim? Vinte mil? — até ri.
— Não mesmo, isso custa um milhão. — vinte mil, tenho anos de experiência para desvalorizar meu trabalho.
— Seu preço é bem alto. — falou.
— E você me tem de graça, se sinta especial. — ele riu. — Meu preço é alto porque tenho experiência, não deixo rastros, e sou muito discreto com meus clientes, para você ter noção eu já sabia da existência da inteligência coreana antes mesmo de você sonhar que iria me investigar.
— Quem te contratou? — perguntou curioso.
— Um comandante que eu não lembro o nome, mas ainda tenho todos os arquivos de clientes, deve estar lá. — respondi. — Ele pediu para que eu invadisse o computador de um suposto suspeito de abusar três crianças, o suspeito foi preso com tudo que achei, fiz de graça.
— Já fez mais trabalho para a polícia? — confirmei.
— Ajudei prender pedófilos, estupradores, serial killer e de outros lugares do mundo. — falei. — A mídia que me fez parecer um mal hacker, mas a maioria dos hackers só gostam de humilhar os outros, não nos envolvemos com coisas tão pesadas.
— Humilhar como? — perguntou, se interessou pela outra parte da minha vida.
— Eu faço de graça no dinheiro, mas algum mico eles precisam passar para eu entregar o que sei. — contei. — Teve uma vez que um detetive pediu minha ajuda para desbancar uma organização que estava distribuindo drogas para adolescentes lá nos Estados Unidos, fiz ele discursar em evento para fãs de Crepúsculo falando porque Bella deveria ficar com Jacob e não com o Edward.
— Isso é humilhação? — puxei no MacBook o arquivo.
— Assim que ele ficou. — mostrei a foto dele, completamente sujo. — Fãs de Crepúsculo apoiam o casal principal Bella e Edward, Jacob não, não gostaram do discurso dele, após isso eu ajudei ele acabar com a organização criminosa.
— Você é cruel gatinho! — o mafioso aqui é você palhaço.
— Eu sei, agora eu vou trabalhar. — voltei ao que estava fazendo.
Fiquei um tempo desligado do mundo ao redor, só digitando às vezes xingava algum palavrão quando surgia barreiras, precisava derrubar e construir de novo para não mostrar que estive aqui.
— Terminei. — falei, olhei para ele que já estava me olhando. — Que foi?
— Nunca percebi como você fica... Qual é a palavra? — pensou. — Sensual enquanto faz isso.
— Obrigado! Você fica quando está dando ordens para a equipe e bravo, interrogando um suspeito, existindo. — ele riu do que falei, apenas os fatos.
— Eu te amo gatinho! — falou. — Obrigado por tirar minha vida do monótono.
— Eu te amo comandante! — só para provocar a fera. — Obrigado por me tirar da solidão.
Ele detesta que eu fale a patente dele assim, mas faz parte.
— Vou relevar seu tom sugestivo. — droga. — Já fez tudo?
— Não, ainda está encaminhando para a empresa que pediu isso. — completou! — Agora sim, vamos ver eles depositando o restante do pagamento.
Peguei meu celular, fiquei olhando e a notificação chegou de quinhentos mil transferidos para uma das minhas contas.
— O que iria fazer se nós não tivéssemos te achado? — perguntou.
— Irei me aposentar no final do ano. — respondi. — Mas você apareceu acabado com os meus planos, e eu amo o rumo que tomou.
— Sim, quando nos conhecemos eu não gostava de te ouvir falando toda hora, de repente se tornou meu passatempo favorito, agora quando está quieto fico até triste. — confessou e eu sorri.
— Está relacionado ao fato de não ter... — tampou a minha boca.
— Não fala, fico triste toda vez que lembro disso. — cada coisa, tirou a mão. — Meu gatinho já sofreu de mais.
— Estou bem agora, com meus amigos doidos, o Judas e você. — falei, coloquei o Mac na mesa de cabeceira com o celular, fechei o notebook dele e coloquei na mesa de cabeceira do lado dele, fui para o seu colo.
— Você me colocou em último lugar por quê? — perguntou.
— Pense nisso ao contrário. — sorriu ao entender. — Você está primeiro.
— Em tudo? — confirmei, me beijou devagar.
Mas tivemos que parar, porque eu tenho um gato levemente ciumento.
— Estou passando a concordar com o segundo nome, Judas. — Jeon falou após nos separar, olhamos Mochi sentado ao nosso lado miando.
— É que ele chegou primeiro. — falei, peguei ele o apertando sem machucar. — Né que você chegou primeiro coisa fofa?
Miou, Jeon achando o fim do mundo, faz parte.
— Não posso beijar meu namorado, é sério? — confirmei.
— Na frente do Judas não, é só um bebê. — por isso vai dormir lá fora, porque eu quero continuar beijando o Jungkook.
Levantei da cama com ele no colo, saí do quarto com ele, dei petisco e voltei correndo para o quarto fechando a porta, o conhecendo ele vai dormir no sofá.
— Prontinho. — subi na cama e fui para o colo dele. — Onde paramos?
— Gatinho safado! — sei disso.
[...]
— Gatinho. — Jungkook está tentando me acordar, vou continuar fingindo que não acordei. — Hora de acordar.
Discordo, fui proibido de ir para a academia pelos próximos quatro dias, não vai me tirar dessa cama.
— Jimin acorda. — abri os olhos querendo matar ele.
— É gatinho, Jimin não. — falei bravo.
— Sabia que estava acordado, vamos gatinho, vá se arrumar. — por quê?
— Eu não vou para a academia, posso dormir mais. — tentei me cobrir e ele segurou o edredom. — Eu quero me cobrir!
— Você vai comigo para a central. — neguei. — Vai sim, não quero você sozinho.
— Porque isso de repente? — perguntei.
— Você disse que não quer se lembrar de quando era sozinho, agora vai comigo. — respondeu.
— Mas ficar sem fazer nada na Central e fazer nada aqui não tem diferença. — falei. — Já estou bem sobre ficar sozinho.
— Pode ficar na minha sala comigo. — sentei na cama olhando para ele.
— Vão desconfiar que estamos juntos. — e sua vida pessoal é totalmente privada. — Não se importa com isso? Vão falar em dobro de você.
— Nós estamos juntos, não me importo com o que falam, escuto fofocas com o meu nome desde que entrei, mais uma não vai fazer diferença. — me deu um selinho.
— Não, ainda não escovei os dentes. — falei.
— Eu não ligo, agora se arrume gatinho. — levantou. — Lembrando que você não vai trabalhar, não pode se esforçar em nada.
— Tudo bem. — fui para o banheiro, entrei para tomar banho já escovando os dentes.
Ao sair, sequei meu corpo com a toalha, passei o creme de rosto antes de sair. Entrei no closet Jeon estava dando o nó na gravata, me olhei pelo espelho.
— Acelera ou irei me vestir na sua frente. — falei.
— Estou saindo, ver e não tocar é cruel. — pois é, estou dodói!
Saiu do closet com o terno em mãos, como eu irei só para não ficar sozinho, aproveitei para me vestir de forma informal, conjunto moletom rosa e all star branco.
Passei meu perfume e hidratante labial, olhei no espelho, meu lindo e belo pescoço se encontrava com marcas.
Pernilongo, fui atacado!
Jungkook é completamente inocente.
Passei o pente no cabelo após um óleo, lindo!
Saí e peguei meu celular, antes de sair do quarto arrumei a cama, achei Jungkook na cozinha mexendo no próprio celular enquanto bebe água.
Aproveitei para fazer o mesmo, dois copos de água em jejum, distraindo a fome até chegar lá.
— Seu crachá, cadê? — perguntou.
— Já volto. — peguei no quarto e voltei. — Já deu comida ao Mochi?
— Duas vezes, vamos? — confirmei.
— Tchau filho! — está dormindo em cima da mesa, beijei a cabeça dele, não gostou nadinha.
Acompanhei Jungkook para o elevador, apertei para o andar do estacionamento e a porta se fechou.
— Belas marcas! — falou. — Pensei que usaria algo para esconder.
— Você está mostrando as suas. — lindas, eu que fiz. — Com certeza hoje se espalha que estamos tendo um caso.
— Namorando. — o elevador parou, é o apartamento da senhora que namorou primeiro que eu, ela entrou com uma bandeja cheia de bolinhos, parecem deliciosos.
— Bom dia! Jeon e Park. — ela lembra de mim, fiquei meses sem ver ela.
— Bom dia! — eu e Jeon cumprimentamos ela.
— Querem bolinhos? — ofereceu após apertar qual andar ela vai, Jungkook negou, eu aceitei. — Pegue três, sempre faço para um batalhão mesmo sendo para duas pessoas.
— Obrigado senhora! — peguei três, ela ofereceu.
— Por nada, até mais! — saiu antes de nós como sempre.
— Como eu dizia, não temos um caso, somos namorados. — Jungkook procedeu falando sobre que nós não termos um caso.
— Querido, eu sei que namoramos, mas vão falar que temos um caso. — fiz ele parar de falar.
— Gostei do querido. — falou sorrindo.
— Não ouviu nada do que falei após querido, né? — confirmou.
Entramos no estacionamento, fomos até o carro e ele abriu a porta para mim, entrei, os bolinhos ficaram no meu colo enquanto eu coloco o cinto.
No caminho eu comi dois bolinhos de chocolate com gotas de chocolate, é estilo brownie, delicioso!
Jungkook pegou minha mão quando não estava mais ocupada com bolinhos, beijou a costa da minha mão, sorri involuntariamente.
Seguimos o caminho normalmente, olha a árvore elevador aí de novo, faz tempo em amada, ao sair Jungkook foi para a vaga dele.
— Preciso ir à sala do diretor, pode ir para a central de comandos. — falou após olhar o celular.
— Tudo bem. — saímos do carro, fomos por caminhos diferentes.
Eu segurando um bolinho, coloquei o crachá, no corredor grande passei por agentes, me cumprimentaram e eu fiz o mesmo.
Entrei na central de comandos, senti falta daqui mesmo sabendo que não iria durar muito, estou sentindo isso que Jungkook não vai permanecer aqui.
Irei com ele, não fico aqui sem meu neném.
— Olha quem apareceu. — Hobi falou, Heron virou a cadeira e se surpreendeu em me ver.
— Oi! — falei, alguns outros acenaram para mim, acenei de volta. — Saia da minha cadeira Heron.
Sentei-me finalmente com os meus computadores.
— Isso é para vocês dividirem. — passei o bolinho para eles.
— Com uma régua pilantra. — Heron falou para Hobi, dividiram com uma régua mesmo. — Muito bom! O que veio fazer aqui? Você tem atestado.
— Então, vamos começar por ontem. — contei tudo para eles que aconteceu. — Por isso estou aqui.
— Fofo da parte dele, birrento. — Hobi falou. — Nós sofremos cara.
— Eu estava vendo a hora que ele iria atirar em um de nós. — Heron nem é exagerado.
— Jimin, que bom te ver! Está melhor? — Hwasa perguntou ao me ver.
— Olá Hwasa, estou melhorando! Obrigado por perguntar. — respondi.
— Ah! Desculpa falar aquilo sobre você ser doidinho e espontâneo na base de treinamento, não foi minha intenção te ofender. — pediu sinceramente.
— Está tudo bem! Sei que não faria isso. — falei. — Porque está pedindo desculpas?
— Senti mal após o chefe grudar nas minhas orelhas dizendo que era muito errado eu me envolver com fofocas, até pensei em te mandar mensagem, mas pessoalmente é melhor. — Jungkook, eu sabia que ele não deixaria para lá. — É isso!
Ela foi para o lugar dela lá na frente, perto do telão.
— Jungkook desmontou ela, você não tem noção. — Heron falou.
— Ele não faria isso na frente de vocês, como sabem o que ele falou? — perguntei.
— Ficamos ouvindo na porta. — Hoseok confessou.
— Jimin, não esperava te ver essa semana. — Yoongi, se apoiou na minha mesa. — Como foi a noite? Cansativa né?
— Tranquila até. — falei sem entender.
— Tranquila? Seu pescoço não diz o mesmo. — por um instante eu esqueci dele
— Ah! Isso não é nada. — fiquei com vergonha.
Heron e Hoseok escondendo o riso, disfarçar agora seria bom.
— Nada? Vocês dois são mais próximos dele, me contem quem fez isso por favor? — fofoqueiro.
— Não podemos. — Hobi falou.
Jungkook entrou com a pasta do caso, mas parou para falar com o Namjoon.
— Um segundo. — apertou os olhos observando Jungkook. — Safadinho! Então é você o namorado do chefe? Agora eu entendi porque a Hwasa levou esporro pela fofoca.
— Quem tanto sabe disso? — perguntei.
— Do esporro? — confirmei. — Só nossa equipe, agora sobre o namoro de vocês, até o fim do dia a inteligência coreana inteira vai saber.
— Ele está certo, se a intenção era que ninguém soubesse, vocês deveriam esconder essas marcas. — Heron falou.
— Não estamos escondendo, Jungkook parece bem com o fato das pessoas falarem sobre isso. — falei.
— Vou ir para o meu lugar, vocês dois juntos, isso foi interessante. — Yoongi falou. — Mas Tae está me devendo mil dólares, sabia que era você o namorado.
Foi para o lugar dele, Jungkook foi até a frente explicar o caso, eu só observando como ele fica mais lindo e sexy sério assim, apontava as coisas no telão.
Só via sua boca se mexendo, nem prestei atenção no caso, afinal eu estou de atestado, vi um mínimo sorriso de canto, ele sabe que eu estou o observando.
Precisei sair para pegar café, na cozinha está cheio de agentes, e eu não sei o motivo para todos estarem me olhando, não gosto disso.
Saí com a minha caneca, tem achocolatado nela porque acabou o café, eles olhavam para mim e depois o celular.
Deu merda em algo, quer apostar quanto?
Voltei para a central de comando, Jeon estava passando o que cada um iria fazer, sentei-me.
— Fudeu Jimin! — Hobi sussurrou para mim.
— O que foi? — sussurrei de volta enquanto Jungkook instrui Taehyung e Yoongi.
— Olha isso. — passou o celular.
Peguei e comecei a olhar, que maravilha!
Tem fotos minha em um grupo da inteligência coreana com todo mundo, eu e Jungkook saindo do hospital de mãos dadas, no hospital tomando sorvete, e mais recente eu saindo do carro do Jungkook hoje, com meu pescoço contornado, do Jungkook perto da sala do diretor também com o pescoço contornado.
Postaram em anônimo no grupo, o conjunto de fotos tem a legenda "parece que o comandante insuportável e virgem desencalhou, está de caso com o hacker Gatinho 2119, quem sabe transando deixa de ser tão chato!".
— Arrombado do caralho. — falei entre dentes com raiva.
— Fudeu muito, como você posta em anônimo sobre o maior hacker da Ásia? — ouvi Heron resmungando, passei o celular para o Hobi.
Meu humor piorou em um nível que sou capaz de matar quem fez isso, e tem gente concordando com tudo que essa pessoa falou.
O Jungkook não é insuportável, não é chato e muito menos virgem, porque essa perseguição com meu neném?
Olhei para ele lá na frente lutando para fazer Hyun entender de quem se tratava o crime, finalmente conseguiu.
— Chefe. — Hwasa levantou a mão. — Não estou me envolvendo em fofoca, mas só quero te contar uma coisinha.
— Postaram em anônimo que está de caso com o Jimin. — Hyun terminou. — É verdade? Não precisa responder se não quiser.
— Não estamos de caso. — ele negou. — Eu e Jimin estamos namorando, entenderam tudo sobre o crime?
— Sim, senhor. — confirmaram.
— Vamos agente Park. — ele chamou Rosé, vão olhar os corpos.
Saíram os dois, e eu fiquei pensando no Jungkook.
— Jimin, desperta. — Hobi passou a mão na frente do meu rosto.
— Que foi? — perguntei.
— Postaram isso agora. — o que foi agora?
Sem fotos dessa vez, "comandante Jeon não se preocupou em esconder as marcas, está querendo mostrar que não é mais virgem, chega a ser engraçado".
— Cuidado com o meu celular. — falou após eu jogar na mesa. — Quebrou!
— Eu te dou três. — falei.
— Tudo bem então! O que vai fazer? — perguntou sem se importar com o celular trincado.
— No momento ele pensa se vale a pena ir para a cadeia por matar quem está postando isso. — Heron respondeu por mim. — Eu voto que não, isso é postagem de gente que gostava do Jungkook.
— Gostava e fala isso? Jeito estranho de demonstrar. — cada coisa.
— Para você ver, não faça nada que vá se arrepender depois, você é um hacker pense como um. — bem lembrado.
Liguei os meus computadores, coloquei meu fone.
— Ótima ideia Heron, ele vai acabar com a vida da pessoa. — Hobi foi irônico. — E de quebra tentar matar ela pelo computador.
Achar o grupo foi fácil, em seguida o anônimo que postou, obviamente o endereço de IP é aqui, entrei no computador da pessoa que postou isso e o mais fácil descobrir de quem se tratava, não conheço.
Com o nome, eu descobri qual era seu banco, redes sociais e tudo mais, no seu celular consegui ler conversas.
O banco eu só coloquei como zerado, mas o dinheiro está lá, só para dar um susto. Peguei tudo de interessante nas conversas da pessoa, coloquei no mesmo grupo, a diferença o anônimo ainda está que quem postou foi um "anônimo", eu só fiz uma publicação surgir lá sem nada que indicasse que fui eu.
— Jimin, você pegou pesado! — Yoongi falou.
— Você não tinha que pesquisar a vida da vítima? — perguntei.
— Já fiz isso, agora estou olhando você revidar pela calúnia da enxerida. — cada coisa.
Limpei meus rastros nos meus computadores, e desliguei a tempo, Jungkook entrou.
— Me manda o print da publicação da pessoa, as duas. — falei com Hobi.
— Vai mostrar ao Jeon? — Heron perguntou, confirmei. — Sabe que é mais provável ele ficar triste por você se importar com isso, que pela publicação em si?
— Sei, mas não vou conseguir esconder dele. — infelizmente.
— Vamos gatinho. — acenei para eles, fui com ele e minha caneca, entramos em sua sala.
Ele colocou uma cadeira ao lado da dele, sentei tomando meu achocolatado, também se sentou olhando a pasta do caso.
Fiquei olhando ele concentrado enquanto ia confirmando as coisas que mandavam, pesquisava no computador e continuava concentrado.
— Porque está inquieto, gatinho? — perguntou.
— Não estou inquieto. — respondi.
— Já sentou de cinco jeitos diferentes em dez minutos, e está para roer as unhas. — tirei o dedo de perto da boca, coloquei a caneca na mesa. — O que aconteceu? — perguntou sem parar de olhar a tela do computador.
— Postaram uma coisa sobre nós no grupo da inteligência coreana. — contei.
— E? O que isso tem de importante? — perguntou sem se importar.
— Olha. — ofereci o celular, ele pegou e olhou as fotos, leu a legenda depois o que publicaram sozinho, me devolveu o celular.
— Você está fofo nas fotos. — queria ser assim, não dar a mínima. — Não se importe com isso gatinho, eu não ligo, falam sobre mim desde que eu entrei aqui, é só mais uma fofoca.
— Não consigo ficar como você, e não gosto que falem de você. — falei contrariado olhando o print que Hobi me mandou.
— Logo isso acaba, não se preocupe. — eu tô falando que eu não irei ficar muito tempo aqui, já esperava. — E não fique triste por estarem falando de mim, fazem isso porque não conseguem achar defeitos no meu trabalho.
— Heron disse que quem postou isso gosta de você! — oferecido, ele é meu! — Mas agora não tem chance.
— Jeito estranho de demonstrar. — Estamos conectados, até pensamos igual. — Não tem mesmo, sou apenas do meu gatinho.
— Bom mesmo, quero ver o rosto de quem fez isso. — ele vai precisar vir até mim, eu sei que ele vai.
— O que você fez, gatinho? — perguntou me olhando.
— Nada, sou inocente! — me defendi.
— Se sua inocência é baseada em hackear o computador e celular da pessoa, está errado. — discordo.
— Estou certo, se falar de você de novo acabo com ele. — sem noção! Ficar falando do meu neném, e calúnia ainda para piorar.
— Ele? Foi um homem? — confirmei. — Obrigado por me defender gatinho, mas não se envolve em encrencas aqui, por isso, caso acontecer me avisa para eu me preparar para te defender.
— Então já fica pronto. — falei o que fiz.
— Não fez isso. — fiz sim. — Gatinho terrível!
— Sei que sou. — ele precisou sair em campo e eu não sabia quando ele iria voltar, por isso fui para a central de comandos encher o saco dos meus amigos.
— Você só veio para atrapalhar né? — Heron perguntou, confirmei. — Imaginei.
— Quem Jungkook levou com ele? — perguntei.
— Yoongi e Hwasa. — Hobi respondeu.
Fiquei ali com eles, até dar a hora do almoço e nós saímos para ir à cozinha, ao chegar muitos me olharam e eu não liguei.
Pode olhar, só não fala do Jungkook!
Ele é um mafioso? Sim, pode se defender? Sim, mas não deixa de ser meu nenê quando está só nós dois.
Ainda estou processando a primeira informação, quero saber como o Jungkook entrou nisso, o porquê, e outras coisas. Agora a personalidade dele se encaixa mais com mafioso, que com comandante, ele ser frio para tudo, não ligar para os sentimentos dos outros, não se importar se suas palavras vão machucar alguém, isso combina super com mafioso.
O Comandante vive tendo que pensar nos outros, e com o Jungkook isso não rola.
O irmão dele não consegue a preocupação do Jeon mais novo, só eu consegui isso.
Nós pegamos comida e sentamos, quero comer sem interrupções mesmo sabendo que não será possível.
Se Jungkook sair (e ele vai sair), me chamar para sair com ele eu aceito na hora, após ver certos comentários sobre ele não quero mais ficar aqui.
Eu gostava realmente de trabalhar aqui, gostei de fazer o treinamento e sair bem, mas quando você ama uma pessoa e vê outros tentando machucar ela, até aquilo que você gosta passa a não gostar mais.
O Jungkook é inofensivo se você fizer tudo certo, ele não vê que as outras pessoas se machucam? Não, mas ele não vai viver te tratando com grosseria, e ele é o melhor comandante que esse lugar já teve.
— Jimin está muito calmo, isso me preocupa. — Hobi falou me observando comer calmante.
— Não estou armado, fique tranquilo. — respirou aliviado.
— Quem falar do Jungkook agora está sujeito a morrer. — Heron falou, comi com gente me olhando.
— Foi você que postou informações pessoais minhas? — parei de comer olhando devagar para quem atrapalhou meu almoço. — Não gostou do que postei sobre seu namoradinho?
— Você tem treze anos? Está agindo como um adolescente infantil e imaturo. — falei em uma altura razoável, não quero gritar. — Logo você quer reclamar sobre vazamento de informações pessoais? Postou foto minha e do Jungkook sem nosso consentimento.
Ele ficou sem palavras, com isso coloquei o restinho na boca, tomei suco e limpei a boca com guardanapo, levantei e é menor que eu.
— Se espalhar mais calúnia e difamação do meu namorado, aqueles números suspeitos do seu banco vou espalhar também. — avisei.
— Não é calúnia e difamação se for verdade. — essa é questão, aproximei do ouvido dele.
— Fiquei sabendo que gosta dele, fica tranquilo, ele não é virgem e o único que ele vai fuder será eu, não você. — idiota!
Deixei ele de boca aberta para trás, Hobi e Heron me acompanharam, parei na porta olhando os agentes curiosos nos olhando.
— Ah! Eu não tenho mais acordo com o governo, se chegar no meu ouvido fofoca com meu nome ou do Jungkook, acabo com suas vidas. — alertei.
Sou alguém de palavra, estou avisando para não me deixarem como ruim depois.
— O Gatinho 2119 está de volta!....................
Pássaro solitário (por enquanto).
Dragões.
Jimin descobrindo sobre Jungkook, ele é muito inteligente para ficar sem saber, juntou os pontos rápido.
É, o gatinho está de volta!
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top