•• Capítulo 2 ••
Jimin on
— Droga — resmunguei ao abrir os olhos e o quarto estar extremamente claro, ouvi as cortinas serem fechadas.
Mas quem está fechando? Uma enfermeira.
Abri os olhos e apenas a luz normal do quarto está acesa, quem é esse homem muito lindo no meu quarto? Meu futuro marido? Pai dos meus filhos? Se a resposta para uma dessas perguntas for "não" eu choro.
Procurei o controle da cama e ajustei para eu conseguir me sentar, ajeitei os travesseiros.
— Agora que estou confortável, quem é você? E, por que está no meu quarto? — perguntei.
— Sou Jeon Jungkook, estou no seu quarto porque você vai ser preso — é, eu não gostei das respostas.
— Apanhei a ponto de ficar inconsciente e eu que vou preso? — esse cara não bate bem da cabeça, mas pelo nome eu já imagino quem ele seja.
Pelo canto do olho notei meu celular em cima da poltrona para acompanhante, preciso tirar ele desse quarto.
Comecei o teatro sobre sentir dor na costela, sem ele ver desconectei o aparelho para chamar enfermeira.
— Vou chamar seu médico — saiu do quarto e eu peguei o celular.
— Gatinho deletar — em um segundo apareceu o que eu pensei que nunca usaria.
Deseja excluir todos os seus arquivos?
Sim Não
Confirmei e qualquer rastro nos meus computadores que eu tenho certeza que eles pegaram sumiram, meu celular ficou com a tela rosa e apagou.
Coloquei na poltrona ele entrou correndo, sorri para ele.
— O que você fez? — perguntou.
— Eu? Estou em um hospital caso não tenha percebido, o que posso fazer aqui? — posso tentar ser ator após eles me liberarem.
[...] Autora on.
Jungkook foi chamar o médico do Gatinho ao ver que ele precisava, mesmo que achasse perigoso deixar ele sozinho, Jeon não notou o celular na poltrona.
No caminho recebeu uma ligação de Hoseok.
— Ele apagou, ele apagou tudo — foi a primeira coisa que ouviu — Os computadores ficaram com a tela rosa e apagou, o Gatinho 2119 deixou de existir.
— Droga — voltou correndo para o quarto, recebeu o sorriso aí percebeu que foi enganado.
Colocar o gatinho na cadeia não seria fácil, missão impossível agora que eles não têm provas nenhuma que prove que o homem no quarto é o Gatinho.
Saiu do quarto e ligou para seu chefe contando a situação, seu chefe surtou ao saber que eles conseguiram deixar o Gatinho escapar.
— Eu vou mandar alguém aí — o chefe falou antes de desligar.
Jeon não saiu da porta do quarto, uma das enfermeiras entrou para entregar o gato e saiu em seguida, tudo aponta ele como o hacker, mas sem provas não tem júri que o condene como culpado pelos crimes cometidos.
Passou meia hora e alguém o procurou, o promotor chefe.
Jungkook não gostou, ele sabia o que isso significava.
— Vão oferecer um acordo para ele? — não estava acreditando nisso.
— Sim, o Gatinho é um peixe muito grande para deixar ele escapar — respondeu, abriu sua maleta no balcão após pedir para as enfermeiras, que estavam quase babando olhando o promotor — Esse é o acordo que nós decidimos oferecer, fui até à casa dele, consegui com as vizinhas informações importantes para o nosso novo caso e é o próximo da lista para sua equipe pegar.
— Quem? — pegou as folhas do acordo para ler — Como assim imunidade total Jin?
Sim, o promotor chefe é Seok-jin esposo do Namjoon que é da equipe mais famosa para pegar criminosos na Coréia.
— Eu disse que não poderia deixar escapar, precisamos dele para o novo caso — Jin falou.
— Não acredito que após quatro anos ele não vai ser preso — passou a mão no cabelo mostrando estar irritado — Quem ele vai ajudar pegar?
— Choi Min-ho, o mafioso — agora Jungkook entendeu, eles precisavam do Gatinho.
[...] Jimin on
— Por que ele está demorando? — resmunguei fazendo carinho no mochi.
Ele com certeza não vai ser meu marido, até parece que ele se sujeitaria ficar com um dos hackers mais procurado pela Ásia, que triste!
Realmente pensei que ele seria pai dos meus filhos, droga.
— Gatinho — olhei para frente e lá está ele.
— Jimin, me chame Jimin — falei, não gosto que me chamem "Gatinho" fora da internet.
— Tudo bem, Jimin você tem visita — falou, quem veio me visitar?
— Quem? — perguntei, ele foi até a porta abrindo e outro homem bonito entrou.
Mas é casado pela aliança no dedo, pela pose, terno extremamente caro, e a maleta, é um promotor.
— Por que tem um promotor aqui? — perguntei, os dois ficaram assustados sobre eu saber sem precisar de apresentação — Está óbvio o que ele é, essa maleta quem costuma usar são os promotores.
— Ele é esperto — o promotor falou com o Jeon — Olá Gatinho, sou Kim Seok-jin promotor chefe.
— Use Jimin, meu nome é Jimin — mochi desceu da cama e foi deitar na poltrona.
— Então Jimin, imagina o que me trouxe aqui? — neguei — Sabemos que você é o Gatinho 2119 não precisa esconder, fez um ótimo trabalho em apagar tudo que te liga nos crimes.
Obrigado, sou demais mesmo!
— Mas nós vamos te prender por um crime que temos prova — vai sonhando, me recuso usar aquela roupa horrível — Envolvimento com a máfia.
— Nunca me envolvi com a máfia — transar com um mafioso não te torna um.
— Tem várias fotos que provam o contrário — me entregou umas fotos.
Aqueles vizinhos fofoqueiros estavam me vigiando, várias fotos minhas falando com o puto do Min-ho.
— Isso não é suficiente para me prender, precisa de mais coisas para me colocar atrás das grades — falei.
— Na verdade, é sim — entreguei as fotos de volta — Uma testemunha falou que ouviu você conversando assuntos ilegais com Choi Min-ho.
Isso é mentira, eu nunca fiz trabalhos para o Min-ho, ele nem sabia que eu era um hacker.
Consigo esconder muito bem quem eu sou, faço isso há muitos anos.
— Mas nós não queremos te prender — ótimo, porque eu não iria de qualquer jeito — Vou te oferecer um acordo, e sugiro aceitar, caso contrário será preso.
Me passou a papelada, comecei ler e é interessante isso tudo, mas coloca minha vida em risco.
— Muito legal tudo, mas minha cabeça vai ser colocada à prêmio quando Choi Min-ho saber que eu vou testemunhar contra ele e ainda ajudar vocês o prender — a prisão me parece mais legal, quem sabe eu não faça amigos.
Sinceramente não acredito que isso está acontecendo, eu só fui pego por aquele idiota me espancar, nada mais justo que isso acontecer com ele.
Não vai ficar barato o que ele me fez, mas não irei conseguir pôr as mãos nele sozinho.
Ele vai se arrepender de ter me conhecido.
— Eu aceito seu acordo, vou testemunhar e ajudar vocês pegarem o filho da puta que me colocou aqui — ele me paga — Mas.
— Mas? — os dois perguntaram juntos.
— Eu preciso de um lugar para ficar, é perigoso eu morar em um lugar que ele saiba o endereço — falei.
— E seus pais? — Jeon perguntou.
— Minha mãe me odeia então ela não aceitaria eu morar com ela, ela odeia duas coisas no mundo eu e meu pai — respondi não me importando — Antes que pergunte meu pai morreu, e ela me odeia por ser gay.
— Você não tem outra casa? — Seok-jin perguntou, neguei — Deixa eu pensar.
— Tem o programa de proteção a testemunha — Jeon falou.
— Ele precisa ficar em Seul, gênio — eles são bem íntimos, devem se conhecer fora dos cargos — E não sair de vista, pensa Jungkook.
— Eu posso ficar com o Jungkook — falei.
— Nem pensar, ficou doido? — ele falou, grosso.
— É uma ótima ideia, perfeito, ele vai ficar com você Jungkook — eu amo esse promotor — Já vou ligar para seu chefe e o meu, o bom é que não vamos gastar nada — Seok-jin saiu ligando para alguém.
Jeon me olhou bravo, mandei beijinho para ele o mesmo virou o rosto.
— Vem mochi — bati na cama chamando ele, o gato pulou da poltrona na cama.
Chamei a enfermeira e pedi para meu médico explicar o que aconteceu com meu corpo após levar uma surra, preciso entender o que aconteceu.
— Então doutor, não sinto dor, mas deve ser por estar medicado — falei — O que aconteceu?
— Apesar de ficar inconsciente não foi tão grave os ferimentos, mas evite fazer força algumas das suas costelas ficaram muito sensíveis — explicou — Vai precisar tomar dois analgésicos, com uma pomada todos os hematomas vão sumir.
— E quando posso sair? Quero ir embora! — não sou um grande fã de hospital.
— Hoje mesmo vai receber sua alta — perfeito.
— Ótimo, Jeon eu preciso de roupas para ir embora, se puder ir pegar na minha casa eu agradeço — falei com ele.
— Conhece meu irmão de onde? — o doutor me perguntou.
— Ele tentou me prender — respondi — Mas sou lindo demais para ir preso.
O irmão do Jungkook é médico, e ele trabalha para o governo, sortudo os pais deles.
A minha mãe chora no banho por ter um filho hacker, cada um com sua cruz mamãe.
— Não fuja — falou antes de sair do quarto.
Por que eu fugiria? Vou morar com esse maravilhoso, e se ele for hétero? Não, ele não parece hétero.
Lindo e hétero? Seria bem triste.
— Quando meu irmão voltar já vai ser liberado — o doutor me despertou dos pensamentos, ele tirou tudo que está no meu braço — Ele vai te levar para casa?
— Casa dele, no caso, não sei se deveria te contar isso, mas eu vou ajudar ele prender alguém e preciso disso até essa pessoa estar na prisão — depois disso eu sumo, cadê eu? Sumiu.
— Vai morar com ele? — confirmei — Que dó de você, Jungkook é insuportável.
— Mas é bonito, então vale a pena — gostei do meu cunhado.
— Boa sorte, você vai precisar — saiu do quarto em seguida.
Jungkook não parece ser chato, no momento ele só parece bravo por morar comigo, mas é a vida.
Acabei cochilando enquanto ele estava fora, abraçado com meu lindo gato.
Estava tendo um sonho lindo eu me casando com Jeon, até alguém começar me cutucar e me chamar.
— Droga, eu estava dormindo — resmunguei acordando.
— Trouxe suas roupas, não todas afinal você tem para dar e vender — não penso que sejam muitas — Duas malas é suficiente, para você vestir agora.
Colocou na poltrona e saiu do quarto para me dar privacidade, desci da cama com cuidado senti uma leve dor ao pisar no chão.
Peguei a roupa que ele trouxe e vesti, calça jeans preta e moletom rosa com um bigode de gato branco na frente, a maioria das minhas roupas tem algo com gato.
Calcei o tênis branco, que dor dos infernos! Eu preciso dos remédios.
Peguei o mochi e meu celular antes de sair do quarto, ele está encostado no balcão.
— Seu irmão te passou as receitas dos remédios? — perguntei parando na frente dele.
— Sim, no caminho eu compro — eu tenho dinheiro, mas eu deixo você gastar o seu.
Segui ele para fora do hospital, fomos para o estacionamento.
— Esse é seu carro? — apontei para o carro extremamente caro, ele tem dinheiro.
— Sim, por quê? — perguntou abrindo a porta para eu entrar.
— Nada, pensei que quem trabalhasse para o governo ganhasse pouco — respondi, ele fechou a porta após eu entrar.
— Pensou certo — falou entrando — Você não sabe sobre a vida de quem investigava você?
— Não, por que eu iria querer saber sobre vocês? — agora eles já sabem que eu sou o Gatinho, não adianta negar — Eu vi seu nome em algum lugar quando coloquei algo para espionar a investigação, mas não dei importância.
— Como colocou aquilo no erro? — perguntou, saímos do estacionamento.
— Erro? Que erro? — perguntei.
— Encontramos um erro no último ataque que você fez antes de sumir por dois meses — respondeu.
— Não teve erro, eu não cometo erros em meus "ataques" como você chama — até parece que eu vou errar após dez anos fazendo isso — Se estava lá é porque fazia parte.
— Como invadiu então? Um da equipe disse que aquilo era uma ponte e você passou e pegou o que queria, mas está falando que não teve erros — falou.
— E não teve, eu não invadi, sempre estive lá observando cada passo de vocês — está muito engraçado a cara dele — O quê? Pensou que eu deixaria vocês me investigarem e eu não iria fuçar? Vocês não sabem nada sobre mim mesmo, sua investigação no final não deu em nada, só me pegaram porque o demônio do Min-ho me bateu.
Fico com ódio só de pensar nele, você vai para cadeia ou cemitério, os dois para mim, dá no mesmo.
— Sabemos que você odeia salgadinho de queijo — falou e eu ri — Por que está rindo?
— Não deveria acreditar em tudo que está na internet, eu coloquei aquilo, e eu amo salgadinho de queijo — falei que a investigação não deu em nada — Faz quatro anos que vocês estão atrás de mim né?
— Minha equipe sim, mas existiram outras antes — e desistiram por não aguentar eu apagando tudo que eles descobriam — Por que demorou mais para apagar nossos arquivos que as outras equipes?
— Vocês me pareceram mais interessantes, os outros eram tediosos — respondi.
— Entendo, já volto — parou o carro em frente uma farmácia e saiu.
— Você me divertiu mais comandante Jeon Jungkook, bem mais..........................
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!!
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