•• Capítulo 15 ••

Apareci por aqui, demorei, mas o capítulo está incrível!

Jimin on.

Espero nunca parar de te beijar.

Meus braços ao redor do seu pescoço, essa sensação ao beijar ele é algo indescritível, sempre queimando.

Beijos de boa noite costumam ser mais carinhosos, com mais sentimentos, eu e Jungkook parece que vamos transar aqui no corredor.

Bem que eu queria, mas sei que não é hora para isso.

Sua boca deixou a minha, abri os olhos encarando as duas galáxias.

— Seus olhos são lindos. — falei baixo. — E suas pupilas estão dilatadas.

— Alto nível de serotonina após beijar você, gatinho. — falou no mesmo tom que usei. — Quando olhamos algo que desejamos, elas dilatam.

Ele me deseja, quem é desejado por Jeon Jungkook, o homem mais disputado que já conheci? Eu mesmo.

— Agora sim, boa noite gatinho! — falou, beijou a minha testa.

— Boa noite Jungkook. — estou até um pouco fraco.

Precise me soltar dele, que triste!

Entrei no quarto, deitei na cama me cobrindo, encarando o teto.

Estou muito excitado, mas não vou fazer nada, pode se dizer que não sou muito silencioso, então ele iria ouvir algo.

Coloquei a mão em cima, apertei só um pouco bem devagar, merda.

Culpa do Jungkook por me beijar daquele jeito.

Se arrependimento matasse, eu estaria bem vivo porque amei ser beijado daquele jeito.

A boca dele é bem quente, é difícil não imaginar ele beijando todo o meu corpo, de forma devagar enquanto não tira os olhos dos meus.

Olhar de puro desejo e excitação.

Eu preciso gozar agora!

[...] Autora on.

Jungkook estava na mesma situação que Jimin, não tinha intenção de tornar aquele beijo em algo tão "sexual", mas se deixou levar com aquela boca sempre receptiva e a mãozinha em sua nuca puxando alguns fios de seu cabelo.

Estava no banheiro tomando outro banho, porque não iria conseguir dormir com uma ereção, seu plano era só fazer ela ir embora.

Mas sua mente o fez imaginar aqueles lábios cheios ao redor de seu membro, levou a mão até ele começando com um movimento vagaroso.

Fechou os olhos deixando sua imaginação o levar para longe, fazia tempo que não se tocava, nem tempo para isso ele tinha.

Aproveitou a situação para aliviar.

Lembrou das mãos de Park o tocando suavemente, tão pequenas, mas iria dar conta de tudo que ele estava imaginando.

Aquela boca, aquelas mãos, aquele corpo, tudo colaborou para Jeon trabalhar com mais firmeza em seu pau.

Pela primeira vez em sua vida desejou muito poder transar com alguém, e esse alguém não estava muito longe usando a mão, os dedos para gozar.

Os dois de olhos fechados sentindo toda excitação queimar no corpo, desejando um ao outro.

Jimin usava uma mão para tampar a própria boca, a outra estava em si, ao ver que seus dedos acertaram aquele ponto de tanto prazer revirou os olhos desejando que fosse o membro de Jeon.

Jungkook, apertava desejando estar dentro do outro, olhando aquele pequeno corpo se contorcer de prazer e gemendo alto.

Os dois gozaram ao mesmo tempo, sussurrando um o nome do outro.

Agora podem dormir.

[...] Jimin on.

Dormir? Estou todo sujo de porra.

Saí da cama, abri a porta deixando Mochi entrar, fechei de novo.

Ele saiu enquanto eu estava no escritório e só voltou agora, estava comendo, ou fuçando algum lugar.

Entrei no banheiro, tomei outro banho, vesti outro pijama antes de deitar.

Sorte que não sujou a cama, agora eu vou dormir.

Passei muito tempo na cama apagado, eu gosto de dormir, se eu pudesse passava a maior parte do tempo dormindo.

Mas eu li em algum lugar que quem muito dorme, pouco vive.

E eu estou vivendo com o Jungkook, não será tão bom dormir muito.

Acordei no susto com um barulho de aspirador, peguei meu celular olhando a hora, quase uma hora da tarde.

Levantei da cama, fui ao banheiro escovar os dentes e lavar o rosto, só passei óleo com os dedos no cabelo, lavei a mão após terminar.

Entrei no closet, tirei o pijama e coloquei uma roupa confortável para ficar em casa, calcei a pantufa antes de sair.

Fui para a sala, senti cheiro de comida, e ouvi Jeon brigando com Mochi.

— Não pode encher a casa de areia Mochi, vai ficar de castigo se não aprender limpar as patinhas. — que fofo!

Ele está na lavanderia, fui até as panelas olhando o que tem nelas.

— Gatinho curioso. — olhei para ele. — Boa tarde!

— Boa tarde! Não sou curioso. — tampo as panelas de novo. — Mochi encheu a casa de areia?

— Sim, acordei e tinha bastante areia aqui na cozinha, sala, e o corredor. — gato terrível.

Fui para a lavanderia, olhei a caixa dele, o saco de areia ao lado li as informações, está explicado.

— Eles erraram a areia, precisa ser extra fina, de outra gruda fácil no pelo dele. — saí falando. — Preciso comprar outra, e mandar eles levarem essa que veio errado.

Fui para o quarto, peguei meu celular e voltei.

— Dormiu bem? — ouvi Jeon perguntando.

Fiquei levemente vermelho, será que ele ouviu algo?

— Sim, e você? — perguntei atuando.

— Também, eu coloquei suas roupas para lavar. — é mesmo?

A minha sorte é se sempre tiro a porra da roupa antes de colocar para lavar, se deixar para depois, fica bem ruim de sair.

— Que horas acordou? — perguntei.

— Onze horas. — não faz tanto tempo. — Vamos almoçar?

— Vamos. — comer, amo comer.

Sentamos à mesa para comer, Mochi apareceu miando bem na hora que comecei a comer.

— Que foi? — miou. — Não.

— Hein? — Jeon ficou confuso.

— Quer petisco. — falei simples.

Voltei a comer e Mochi subiu na cadeira ao meu lado, miou mais, não sou surdo eu ouvi da primeira vez.

— Nada de petisco, você está uma bolinha. — gato morto de fome.

— Tadinho, vem Mochi. — Jeon saiu da mesa, e colocou para ele.

— Está deixando ele mimado. — Mochi foi comer.

— Que nada! — voltou para a mesa.

Estava pensando sobre algo, Jungkook é totalmente reservado com a vida pessoal dele.

— Seu irmão sabe? — perguntei, ele me olhou esperando eu continuar. — Sobre nós.

— Sabe, ele incentivou. — disso eu não sabia. — Disse que você é legal e eu sou chato, um completa o outro.

Fiquei com vergonha, mas é verdade.

— Ótimo! — eu fico sem saber como agir. — E sua cunhada, preciso saber algo dela?

— Exemplo? — deixa eu pensar.

— Se ela não gosta de algo, o nome dela, e se ela não gostar de mim? — agora estou preocupado.

— Não sei tanto sobre ela assim, o nome é Luana, não é coreana e sim, do Brasil. — irmão dele casou com uma brasileira. — Impossível não gostar de você.

— Brasileira, tem ótimos hackers lá. — "conheço" alguns, só pela internet mesmo. — É possível sim, você não gostava.

— Passado, nem lembrava disso mais. — apaixonou mesmo.

— Sem vergonha, o que seus sobrinhos gostam? — se é que ele vai saber.

— O mais velho gosta de videogame, as gêmeas amam tudo com rosa e princesas, o com meses gosta de leite e dormir. — falou.

— Podemos sair após o almoço? — perguntei, criança e adolescente você compra o amor deles, adulto normalmente é com sexo.

— Aonde? — perguntou de volta.

— Shopping. — confirmou, terminei de comer e já tirei uma parte para lavar, ele trouxe o resto e foi para a lavanderia.

O interfone tocou, eu atendi, não estou querendo descer para subir com a nova areia do Mochi.

— Eu te dou dois mil dólares se trazer aqui em cima. — falei com o entregador.

— Qual andar? — assim que eu gosto.

— O último. — eu me recuso descer, Jungkook deixou a outra areia errada já pronta para ele levar.

Desliguei, fiquei esperando perto da porta, na hora que fez barulho eu liberei por dentro.

— Pode deixar aqui. — ele entrou com o pacote grande de areia. — Sua conta?

Passou para mim, tranferir para ele facilmente, dois mil dólares não faz nem cócegas no meu dinheiro.

— Chegou aí? — confirmou. — Obrigado!

— Eu que agradeço. — entrou no elevador com a areia errada, a porta fechou.

— JUNGKOOK. — ele apareceu tentando entender porque estou gritando.

— Sabe que eu consigo te ouvir da lavanderia né? — confirmei. — O que precisa?

— Não aguento levar isso, leva para mim? — apontei o pacote.

— Quando isso chegou? — pegou sem problemas levando para a lavanderia.

— Agora, paguei para o entregador subir aqui. — ele negou, sou preguiçoso não posso fazer nada quanto a isso.

Voltei para as louças, lavei tudo, guardei também para não ficar nada na pia, seco ela, limpinha!

Não preciso limpar o Cooktop, Jungkook usa umas mantas descartáveis, é só tirar e jogar fora, eu vou comprar uma que não precisa jogar fora, só passar um pano úmido e está pronta para usar de novo.

— Terminou? — confirmei. — Quer ir agora?

— Me arrumar primeiro. — falei.

Mochi já está sentando perto do pote de ração, sua sorte é que sou rico, ou não iria conseguir te sustentar.

— Nem nos seus sonhos Mochi, nada de ração para você. — miou. — Não adianta insistir, se Jungkook der ração ou petisco para você, ele fica sem beijinhos.

Fui para o meu quarto, ouvindo Jungkook também negar dar ração ao gato, daqui a pouco ele rola, está comendo de mais.

Eu tomei banho e lavei o cabelo, depois fui olhar o closet, preciso comprar mais roupa e pedir para o Jungkook buscar o restante das minhas coisas na antiga casa.

Vesti calça de couro, ela está mais agarrada que o normal, será que engordei? Olhei a parte de trás no espelho, com certeza engordei.

Não sei como, eu nem estou comendo direito, passei mal essa semana por não comer, metabolismo esquisito! Vou precisar aumentar o tamanho das roupas, pensou que eu fosse emagrecer? Não mesmo, comprar roupas maiores é mais fácil.

Mas eu fiquei mais gostoso na calça, Jungkook tem sorte!

Peguei uma blusa branca social, fechei todos os botões, única coisa social que eu uso, terno ou calça só me amarrando para fazer eu usar.

Agora é hora de secar o cabelo, hoje estou com preguiça de secar ele totalmente, deixei quase seco.

Calcei ALL star preto, passei bem pouco perfume. Fui ao banheiro para escovar o dente, aproveitei e já passei gloss.

Estou pronto, lindo!

Só peguei meu celular e saí, fui para a sala, Jungkook sentado com notebook no colo.

— Vamos? — perguntei.

— Finalmente! — fechou o notebook e levantou, social no shopping sério?

Ele só me olhou por inteiro e deu sorrisinho de lado, me deixa fraco desse jeito.

— Porque está de terno? — perguntei.

— Gosto de terno. — mas no shopping?

— No shopping? — confirmou. — Sua sorte é que fica muito bonito em ternos.

Entramos no elevador, olhei os pés dele, está de tênis pelo menos isso, fica mais esportivo.

— O que vai comprar lá? — perguntou.

— Roupas, sapatos e coisas para os seus sobrinhos. — respondi.

— Por quê? — ele gosta de dar motivo as coisas.

— Quero que eles gostem de mim, é assim que faz criança e adolescente gostar de você, com presente. — falei.

— Entendo. — abriu a porta e nós saímos.

Fomos até o carro dele, e se eu tivesse um carro? Apesar que Jungkook não vai deixar eu sair sozinho por aí, tem medo que eu não volte.

— Jungkook. — olhou para mim antes de abrir o carro. — Posso ter um carro?

— Para quê quer um carro se não sabe dirigir? — perguntou.

— Quem disse que eu não sei? — ala, cada coisa.

— E sabe? — confirmei. — Toma, hoje você dirige.

— Eba. — peguei a chave e fui para o outro lado, abri a porta e entrei, já estava me esperando colocando o cinto.

Coloquei o cinto, ajustei o banco para mim, minha perna é menor que a perna dele alguns centímetros, quase imperceptível.

Retrovisor também, Jungkook tu é bem mais alto que eu né? Se concordar apanha.

— Você sabe o que está fazendo? Eu me recuso morrer em acidente de carro sendo você o motorista. — ei, assim ofende.

— Quietinho aí, hoje eu estou no controle. — liguei o carro, com facilidade tirei da vaga que Jeon usa, segui para a saída do estacionamento. — Viu? Você não vai morrer, fica tranquilo

— Vou ficar mais tranquilo quando nós chegarmos. — medroso. — Agora diga o motivo para querer um carro, eu tenho dois e hoje vou pegar o outro, pode usar o meu.

Como casais, fico até emocionado com algo assim.

— Obrigado, se eu bater te dou outro. — falei.

— Só por isso vou te deixar usar, tem dinheiro suficiente para me dar uma frota de carro caso bater o meu. — quanta confiança na minha direção.

— É, eu tenho. — posso dar uma fábrica de carro. — Meu salário caiu, não chegou nenhuma mensagem no meu celular?

— Ainda hoje. — vou trabalhar de graça, porque eu tenho certeza que o salário compra uma bota minha da mais simples.

Humilde sempre.

— Você mora bem perto do shopping. — falei olhando o lugar mais um quilômetro seguindo reto.

— Quatro quilômetros, dá para vir andando. — vai sonhando!

— Só se você vir sozinho, comigo pode esquecer. — andando, que piada!

— Preguiçoso. — sou mesmo.

Fiquei quieto até chegar, agora precisa procurar vaga para estacionar, é final de semana então está cheio o shopping, mas não demorou tanto quanto eu pensei.

Tirei o cinto e saí do carro, fechei a porta, dei a volta parando ao lado do Jungkook.

— Isso é seu. — entreguei a chave e ele trancou o carro. — Vamos?

— Vamos! Quando aprendeu dirigir? — perguntou.

— Após completar dezenove. — respondi.

Peguei meu celular e fiz uma pequena lista do que eu preciso comprar, entramos e subimos de elevador para o andar de lojas, Jungkook sendo os meus olhos impedindo que eu batesse nos outros.

— Aquela loja. — apontei a loja.

— Feminina? — leu na placa. — Nem vou perguntar.

Entramos, não tem muitas clientes, as que estão aqui são todas mulheres, o homem que tem é vendedor.

— O que você está procurando aqui gatinho? — Jungkook perguntou na minha cola. — Todas estão olhando para nós.

— Eu sei, é só ignorar. — falei não me importando. — Uma meia.

— Garanto que tem em outra loja, vamos sair daqui. — neguei.

— Não tem, nem vou explicar a meia que você não vai entender. — achei a parte de meias.

— Meia arrastão, o que é isso? — perguntou após ler na caixinha.

— Vai ver quando eu usar. — peguei duas pretas. — Vem, quero ver as saias.

— Você usa? — perguntou.

— Já usei muito, mas faz um tempo que não uso, e você deixou todas na antiga casa, pensou que fossem de quem? — perguntei, olha que bonitinha essa branca.

— De qualquer pessoa menos de você. — só se for do fantasma.

— Não tem meu número. — resmunguei olhando, continuei fuçando até achar. — Agora vamos!

— Finalmente. — Jungkook parecia que iria morrer com as mulheres olhando ele.

— Tem vergonha? — perguntei.

— Não, mas elas são assustadoras. — concordo.

Fomos para o caixa, coloquei o que eu comprei em cima, a moça olhou o que peguei e depois para mim.

— Para namorada? — que engraçada!

— Eu sou gay. — falei, eu amo esses diálogos.

— Ah! — está vendo? Sempre morre o assunto após isso.

Saí com uma sacola dessa loja, preciso de novos sapatos.

Vi uma loja interessante, olhei para o Jungkook, depois para a loja, esquece os sapatos.

— Vem. — arrastei ele para a loja, essa ele não vai ficar vermelho de vergonha andando atrás de mim.

— Essa loja não parece ter nada que você usaria. — não mesmo, é para você.

— E não tem. — olhei as calças, peguei uma preta, agora vamos para a parte de cima. — Estica o braço.

— O que está fazendo? — perguntou quando coloquei a calça ali para saber se vai caber, e vai.

— Nada, Jungkook eu tenho uma pergunta. — falei.

— Lá vem, qual? — perguntou me seguindo.

— Uma vez você disse que já se apaixonou, mas por ser apático aquilo não era verdade, porque mentiu dizendo estar apaixonado pelo médico? — perguntei.

— Você já parecia ter uma opinião formada sobre mim, chato, estranho e rabugento, então eu menti para você não me achar mais estranho, alguém com a minha idade que nunca se apaixonou, e eu ainda não queria contar o motivo. — a apatia.

— Eu não te acho estranho. — falei. — Obrigado por responder.

Peguei uma camiseta preta, agora falta um casaco.

— Não me acha estranho, então chato e rabugento você concorda? — sim.

— Não, você não é nada disso. — continuei encarando as jaquetas.

— Você mentia melhor gatinho. — eu minto muito bem.

— Eu não passei a mentir mal, eu passei a ser mais verdadeiro com você, sou ótimo em mentir, só não quero fazer isso com você. — contei a verdade.

— Obrigado por isso, antes era difícil saber quando você estava falando a verdade ou mentindo. — eu sei.

— Agora não vai ser mais. — falei.

Peguei uma jaqueta preta tecido parecido com moletom, um pouco mais leve.

— Vem, precisa provar isso. — fomos para o provador, no caminho peguei um cinto.

— Eu? — confirmei. — Nem pensar.

— Por favor? Nem custa muito você provar. — implorar um pouco.

— Tá! — entramos na parte de apenas provadores, escolhi um dos últimos, entreguei a roupa para ele e ele entrou fechando a cabine.

Fiquei mexendo no celular, um antigo cliente entrou em contato comigo, quer que eu invada um banco na Alemanha.

Respondi que não fazia mais essas coisas, eu sou da polícia agora, nada de coisas criminosas.

Ouvi uma tosse forçada, desliguei o celular e olhei para frente.

— Ficou lindo, como eu imaginava. — falei. — Dá uma volta.

— Está querendo de mais não acha? — não acho nada, deu a voltinha.

— Vamos levar, rejuvenesceu uns seis anos, mesmo ficando lindo de social é bom usar outros estilos quando for sair assim. — minha humilde opinião.

— Obrigado eu acho, mas dá trabalho comprar roupa. — e entrou de novo no provador.

Esperei ele sair com a roupa na mão, fomos para o caixa, no caminho vi outra jaqueta puff preta, peguei.

— Forma de pagamento? — o moço perguntou, mostrei o cartão no celular. — Só aproxime da maquininha.

Fiz o que ele falou, em seguida coloquei a senha.

— Obrigado por comprar aqui, volte sempre. — pegamos as sacolas e saímos.

— Agora ver mais coisas para mim, estou quase sem roupa. — reclamei.

— Você é exagerado gatinho, podemos ir pegar suas roupas amanhã. — acho uma ótima ideia. — Que tal aquela loja?

— Não, as atendentes são homofóbicas e racistas. — falei após olhar qual era. — Vamos naquela.

— Mulheres de novo. — você tem medo por acaso Jungkook?

— Medroso, vamos em outra. — subimos para outro andar. — Aquela é boa.

Entramos na loja, Jeon segurando as sacolas, o que eu achei interessante fui pegando precisei de uma cesta, fomos ao provador.

— Pode sentar aí, tenho muita roupa para provar. — Jeon sentou com cara de tédio.

— A próxima vez eu trago até comida. — reclamou.

Entrei fechando a porta, primeira peça calça de couro preta, eu não uso cropped ou nada do tipo, mas esse de couro chamou a minha atenção.

Vesti o conjunto de couro, olhei no espelho, eu me pegaria.

Abri a porta e Jeon está olhando o celular.

— O que acha? — perguntei, olhou para mim o sorrisinho de canto apareceu, dei uma voltinha.

— Está muito bonito. — tira o olho da minha bunda sem vergonha.

— Eu sei, tem o vermelho desse. — entrei de novo, troquei pelo vermelho e saí. — Gostei dos dois.

— Gosto muito do vermelho. — Jungkook não sabia que você era assim, menino safado!

Está se soltando, isso é um ótimo sinal, eu consigo deixar ele confortável para ser verdadeiro comigo.

— Vou levar os dois. — entrei de novo.

— Pensei que usasse só rosa e coisa de gato. — até parece.

— Eu amo rosa e amo gatos, mas sei me vestir de vários jeitos e cores, menos social. — agora temos uma calça jeans branca bem justa com rasgos na coxa e joelho, outro cropped rosa, só que bem solto.

Abri a porta, dessa vez ele já estava esperando para ver, sou mais interessante que o celular.

— Olha o rosa aí de novo. — amo rosa não me julgue. — Mas você fica mais lindo de rosa.

Quem ficou com vergonha? Isso mesmo, eu.

— Essa calça não é muito rasgada? — neguei. — Dá uma volta.

— Está querendo muito não acha? — negou rindo por eu repetir o que ele falou, dei a voltinha.

— Pensei que seria entediante. — falou. — Mas não é, pode continuar.

Safado!

Troquei a roupa mais umas seis vezes, vou levar todas que provei, após pagar saímos da loja com mais sacolas.

Fomos para uma loja artigo infantil, comprei bonecas, pensa em uma boneca cara, só porque vem com roupas e sapatos, também tem a casinha e o ônibus.

Sou uma criança que não teve infância, então comprei os dois para ficar completo para as minhas futuras sobrinhas.

— Olha esse mordedor, acredito que seu sobrinho vai gostar. — mostrei para Jeon, que estava encarando as coisas no carrinho. — Que foi? Falta algo das bonecas?

— Não, só estou pensando como vamos levar tudo isso para o carro. — deixa ele pensar.

Peguei três mordedores, formatos e cores diferentes, Jungkook disse que está para nascer os dentinhos ele vai gostar disso.

Agora o mais velho, Jungkook está com todas as sacolas reclamando atrás de mim, se acostuma querido vai piorar.

Achamos um lugar no shopping que aluga um carrinho para você carregar as sacolas, Jungkook alugou na hora, agora está tranquilo.

Entramos em uma loja de jogos, olhei o novo lançamento de videogame.

— Ele tem esse? — apontei o videogame.

— Não mesmo, meu irmão é mão de vaca, nunca gastaria todo esse dinheiro em videogame. — falou.

— Então vou levar esse, tem treze anos né? — confirmou. — Sabe que jogos ele gosta?

— Não. — peguei dez variados, chamei uma moça.

— O videogame e os jogos. — falei.

— Tudo bem, só vem um controle, quer adicionar mais um? — perguntou.

— Ele deve ter amigos, mais dois controles. — ela confirmou.

— Você viu o preço do controle? — Jeon perguntou, neguei. — É o seu salário de dois meses.

— Nossa, eu ganho só isso? — que triste! — Como as pessoas sobrevivem só com isso Jungkook?

— Para elas é normal ganhar só isso. — para mim não. — E lá é o maior salário da agência.

— Não quero nem saber quanto é o menor. — paguei pelo que comprei ali, isso que estou gastando mexe em uns quatro números da minha conta, eu acho.

Saímos da loja com mais sacola no carrinho, olhei ao redor para ver se tem algo a mais que eu queira.

— Preciso daquela bota, vamos. — fomos para loja, pedi a bota, vi uma calça linda preta, ela também.

A bota ficou no caixa me esperando, fui ao provador, coloquei a calça.

Essa ficou muito justa, mas eu estou gostoso.

Abri só uma fresta da porta, olhei Jungkook em pé com as mãos no bolso, mandíbula travada, olhar sério, como ele fica na Central.

Me prende?

— Psiu. — olhou para a fresta, chamei ele com o indicador.

— Não posso entrar aí. — pode sim.

— Vem logo. — quando ele parou na porta, abri e puxei ele para dentro, tranquei a porta.

— O que está fazendo, gatinho? — perguntou quando sentei ele, tem três espelhos, só na porta que não.

— Disse que eu podia beijar você, quero isso agora. — ninguém mandou ser gostoso, culpa dele.

— Aqui? — confirmei sentando no colo dele, uma perna de cada lado do seu corpo, cadeira preferida. — Essa é a calça que pegou?

— Ela mesma, o que achou? — suas mãos estão na minha cintura, levei elas para a bunda. — Pode apertar, eu não ligo. — sussurrei.

— Você é muito safado, gatinho. — eu sei. — Está gostoso. — finalmente ele falou isso, estava começando a duvidar se sou gostoso para ele.

Coloquei minhas mãos em seu pescoço, beijei sua boca e senti ele apertando minha bunda, porra eu quero muito transar com ele.

Assim, quando vai rolar?

Vai fazer dois meses já que não transo com ninguém, nossa, faz tudo isso que eu conheço o Jeon, nem parece eu sei.

Senti uma de suas mãos abandonando minha bunda para invadir a blusa e marcar a pele da minha cintura apertando.

Estou tendo uma leve desconfiança, Jungkook não é virgem, só uma desconfiança por enquanto.

Desci a mão direita, vamos ver a reação dele, apertei devagar seu membro eu me fudi mesmo.

Estou tão triste com isso, vou até chorar na hora.

De prazer.

Fiz movimentos subindo e descendo, por cima da calça.

Se afastou devagar da minha boca, mas beijou meu pescoço e foi subindo, eu tô fraco alguém me segura.

— Nossa primeira vez não vai ser em uma provador, gatinho safado. — sussurrou no meu ouvido e apertou mais forte minha bunda, ele queria bater.

Ele não é virgem puta que pariu, fiquei molinho.

— Você é ruim. — sussurrei, abri os olhos encarando ele, quase desmaiei.

— E você apressadinho. — sou mesmo.

— Culpa sua. — fica me seduzindo com esses beijos.

— Precisamos sair daqui. — não quero.

— Por quê? — estou bem no seu colo.

— Você precisa pagar a calça, e estamos a muito tempo aqui dentro. — grande coisa.

— Tudo bem, você vai primeiro. — falei, mas não me movi.

— Quer que eu te leve no colo gatinho? — eu amo ouvir ele me chamando de gatinho.

— Sim, você leva? — perguntei.

— Levaria, mas você vai ser muito julgado por estar no meu colo. — respondeu. — E eu não quero ninguém te olhando com olhos maldosos.

Todo preocupado comigo, ele é um neném!

Meu neném! Procure um para você.

— Você é uma graça Jungkook, pode sair. — dei um selinho rápido nele, levantei de seu colo.

— Obrigado, estou te esperando. — saiu do provador, fechei a porta.

Meu coração está acelerado, ele gosta de mim! Estou radiante de alegria.

Não é qualquer um que gosta de mim, é Jeon Jungkook, o comandante considerado mais chato da inteligência coreana, insuportável até, que não namora ninguém, casado com o trabalho, detesta ser tocado, não sente emoções ou sentimentos, que todos pensaram que ele ficaria sozinho, esse que gosta de mim.

Talvez eu chore um pouco depois.

Troquei a calça, coloquei a minha e o tênis. Saí do provador com ela na mão, Jungkook estava no celular falando com alguém.

— Claro, eu levo, não sou chato você que é exigente. — irmão dele certeza.

Fomos para o caixa, paguei e ele ainda falava com o irmão, quando saímos da loja ele desligou pelo jeito na cara do irmão.

— Insuportável. — falou guardando o celular. — Vai comprar algo mais?

Olhei ao redor, depois volto para comprar mais sapatos.

— Sorvete. — fomos até lá, comprei duas casquinhas, misto para nós dois.

Eu passando a língua e não usando a mini colher, muito bom!

Jungkook olhou para mim, encarou por um tempo depois negou olhando para frente de novo, safadinho.

Só usei a colher quando não dava mais para lamber, terminei o sorvete bem depois do Jungkook.

— Que horas são? — perguntei.

— Seis e meia. — já? Misericórdia.

— Vamos para a casa do seu irmão? — confirmou.

— Preciso passar em uma casa de vinho. — gosto de vinhos, mas prefiro uísque.

Nossa, faz tempo que eu não bebo, Jungkook você está me deixando sem transar e sem beber, os dois não dá, escolhe um.

Antes de ir consegui convencer ele a trocar de roupa, a que eu estou dando para ele, com muito custo ele trocou.

Saímos do shopping, ajudei ele colocar todas as sacolas no porta-malas, fiquei no carro enquanto ele levava o carrinho de volta.

Ele vai voltar dirigindo, gosto de ver ele dirigindo.

Estava só mexendo no celular, a toa, mexendo em arquivos, olhando pastas, conferindo códigos.

Vi ele entrando, mas continuei mexendo no celular, a hora passa mais rápido quando faço isso. Não prestei atenção no caminho, fiquei imerso em pensamentos só passando o dedo na tela.

Sobre tudo que está acontecendo na minha vida, afinal muita coisa aconteceu, eu tive um caso com um mafioso perigoso, quase fui preso, fiz um acordo para não ir para a cadeia, morando com alguém, me apaixonei, pensei que nunca seria recíproco então quis fugir, mas ele me pediu para ficar, agora estou vivendo um romance.

— Gatinho. — olhei para ele. — Está tudo bem?

— Sim, por quê? — perguntei.

— Ficou quieto e pensativo de repente. — falou. — Para você isso não é normal.

— Está querendo dizer que eu falo muito? — nem falo direito e ele me caluniando.

— Não, você fala pouco. — sei.

Chegamos em uma casa de vinhos, ele foi sozinho, mas estava demorando muito para voltar.

Fiquei jogando, se ele tivesse levado o celular eu conseguiria rastrear para saber o lugar que ele está, mas ele deixou aqui.

Passou das sete e meia, a porta abriu e ele entrou, está diferente.

Observei bem.

— Cadê seu cabelo? — perguntei.

— Eu cortei. — respondeu.

Que tristeza! Mas ainda dá para puxar bastante.

— Está lindo. — mas grande é melhor para puxar, segurar enquanto você faz certas coisas.

— Para de sorrir assim Jimin. — não me chame de Jimin.

— É Gatinho, Jimin não. — palhaço, ele que me mimou mal, agora aguenta.

— Era só o que faltava. — culpa sua. — E para de pensar coisas erradas relacionados ao meu cabelo.

— Não pensei em nada. — sonso sim.

— Claro que não. — olhei ele de perfil.

— Você rejuvenesceu uns dez anos com esse cabelo, já enganava com o corte antigo, agora ninguém fala que você tem mais de trinta. — muito lindo.

Que sorte eu tenho, ele é lindo e fofinho.

— Obrigado. — vamos chegar atrasados.

— Lembre de levar a culpa pelo atraso. — falei.

— Claro. — paramos em um cruzamento, olhei para o lado e quase morri engasgado com a saliva, fui escorregando no banco até estar no assoalho. — O que faz aí gatinho?

— Olha o carro ao lado. — ele olhou e demorou para reconhecer.

— Merda, será que ele te viu? — neguei.

— Fecha a janela. — ele apertou o botão, só após o carro andar eu subi. — Bem melhor, minha perna doeu.

— Tem certeza que seu ex amante não te viu? — sentiu a ponta de ciúmes na voz dele?

— Tenho, ele estava muito concentrado no celular, e ele não é meu ex amante. — só alguém que transei, nada mais que isso.

— Atual então? — ciumento que só.

— Não Jungkook, deixa de ciúmes. — ele me olhou confuso parando o carro.

— Ciúmes? Eu não sinto ciúmes. — sente sim. — Eu me incomodar com você ter saído com outros homens, é ciúmes?

— Sim. — que bonitinho, ele não sabia, um neném.

— Ah! Isso explica muita coisa. — meu neném. — O Jung-hoo estava dando em cima de você né?

— Estava, e o que você sentiu foi ciúmes. — falei.

— Legal, nunca senti isso antes. — uma gracinha. — Nós chegamos.

Olhei o prédio alto, os Jeon gostam de apartamento pelo jeito.

Saímos do quarto, pegamos os presentes dos sobrinhos dele, entramos. Cumprimentamos o porteiro que reconheceu ele, elevador.

— Mora na cobertura como você? — perguntei.

— Sim, com crianças precisam de espaço. — ricos.

Subimos para a cobertura, o elevador abriu e nós saímos, tem um corredor bem grande e duas portas, uma de cada lado.

Dois apartamentos por andar.

Fomos até a porta, tô nervoso.

— Ah! Se foi ela que cozinhou é algo do Brasil, ela não se sente confortável em fazer comidas coreanas. — avisou.

— Tudo bem. — ele apertou a campainha.

Não demorou para ouvir a porta destravando, é tranca eletrônica, abriu e uma mulher muito bonita apareceu.

Seu irmão nem é burro né? Foi buscar esposa no país onde as mulheres são consideradas as mais bonitas do mundo.

— Sempre atrasado né Jungkook? — então é comum né peste. — Olá, você deve ser o Jimin certo?

— É, sou eu. — sorte do meu cunhado é que sou gay, caso contrário haveria um divórcio.

— Eu sou a Luana, mas provavelmente Jungkook já te contou. — confirmei. — Entrem.

Entramos, me apoiei no Jungkook e tirei meu tênis, calcei a pantufa antes de entrar na casa oficial.

Uma sala bem grande, a parede toda de vidro, são dois andares pela escada que estou vendo, a mesa de oito lugares perto da parede.

Tudo branco, dourado, e bege.

— É um prazer finalmente te conhecer, Jae falou muito de você. — espero que bem.

O irmão dele apareceu, estranho ver ele de roupa formais e sem jaleco.

— Que roupa é essa? E cadê seu cabelo? — fiz a mesma pergunta mais cedo.

— Jimin me obrigou usar a roupa, e o cabelo eu cortei. — eu não obriguei nada.

— Obrigado Jimin, finalmente tirou aqueles ternos. — sou de mais. — Olá, podem sentar.

Sentei no sofá e Jeon ao meu lado.

— Crianças, o tio de vocês está aqui. — Luana falou mais alto próximo a escada.

Ouvi uma correria, logo elas descendo a escada correndo.

— Se caírem e quebrarem os dentes vão andar banguelas. — falou.

Um menino veio atrás jogando em um nitendo portátil, as meninas correram para Jeon.

— Oi tio. — falaram juntas após abraçar ele.

— Oi princesas. — as duas olharam para mim, ainda tímidas.

— Quem é? — uma perguntou, do Jae só tem os olhos puxados, o restante é tudo da mãe.

— Esse é Park Jimin, ele é meu... — não sabe como me apresentar.

— Amigo, eu sou amigo do tio de vocês. — ajudei ele.

Amizade colorida.

Por enquanto.

— Qual o nome de vocês? — perguntei.

— Eu sou a Luna, a mais velha por quatro minutos. — de blusa rosa falou.

— Eu sou a Luara, a mais nova. — com certeza foi a mãe que decidiu os nomes.

— E você? — perguntei ao menino que só me olha de longe.

— Felipe Gabriel. — dois nomes.

— Jungkook me contou que vocês gostam de bonecas? — peguei as sacolas, tirei as duas caixas com papel de presente. — Para vocês.

— Obrigada Jimin. — falaram juntas, sentaram no chão pegando as caixas.

Luana apareceu com um bebê, que coisa mais linda, esse parece mais o pai.

— Qual o nome dele? — perguntei.

— É Benjamin. — senti uma leve dor no peito. — Foi uma gestação muito difícil para ter esse pequeno, por isso o nome com um significado forte, filho da felicidade e filho bem amado.

Por algum motivo desconhecido eu já sabia o significado sem ela falar, estranho.

As duas meninas terminaram de tirar o papel, não rasgaram nada. Deram gritinhos, o neném olhou assustado para elas.

— Isso é para ele, os dentinhos devem estar nascendo. — entreguei o presente.

— Sim, obrigada Jimin. — agradeceu.

— Não foi nada. — tirei a caixa do ônibus e a casa. — Tem mais isso, para ficar completo.

O Felipe já se aproximou mais, tem para você também.

— Obrigada Jimin. — as duas levantaram e me abraçaram, viu? Assim você que ganha criança.

— Me dê o Benjamin, sua panela está apitando. — Jae chegou falando, ela passou o bebê para ele e foi para a cozinha. — Você deu tudo isso Jimin?

— Sim. — confirmei, tenho muito dinheiro.

— Está mimando eles. — que nada!

— Felipe, seu tio disse que gosta de videogame. — tirei a caixa um pouco pesada da sacola.

— Obrigado. — pegou a caixa, também sentou no chão, ele rasgou o papel, Jungkook só olhando os sobrinhos. — Nossa, ele acabou de sair, isso é muito caro.

— É nada. — para mim, não foi caro. — Ah! Aqui os controles adicionais também quando quiser jogar com seus amigos ou suas irmãs, também comprei dez jogos porque seu tio não sabe qual você mais gosta. — entreguei as sacolas para ele.

— Mimando muito Jimin. — coisa da sua cabeça. — Querida, Jimin está estragando nossos filhos.

Calúnia, jamais faria isso.

— Muito obrigado. — Felipe agradeceu, as meninas já estão montando a casinha.

— Ben, lavei um dos mordedores que seu tio deu. — Luana apareceu com o de urso, entregou na mão de bebê, já levou na boca. — Ele amou.

Tio, eu sou tio.

— Vamos jantar, só vou colocar as coisas na mesa. — ela falou.

— Quer ajuda? — perguntei.

— Não precisa, você é visita pode ficar aí. — tudo bem.

— Onde é o lavabo? — perguntei, Jae apontou a porta. — Anda Jungkook, lavar as mãos.

— Chato! — resmungou.

Levantamos e fomos para o lavabo, lavamos as mãos, saí primeiro que o enrolado.

— Eu vou ajudar ela, você segura? — ofereceu o bebê.

— Claro. — me passou o bebê, ainda está muito concentrado no mordedor.

Sentei no sofá, e ele quietinho no meu colo coçando a gengiva, está de calça jeans e um o que parece ser body preto, escrito de branco "rock", desse tamanho.

Que fofinho!

Jungkook sentou ao me lado, mexendo com o bebê.

Felipe levou as coisas para cima, mas logo voltou, as meninas concentradas em terminar a casa.

— Vamos comer. — Luana falou, levantei com o bebê, ela pegou ele e colocou na cadeira própria, ficou tranquilo com o mordedor. — Meninas vocês brincam mais depois, lavem as mãos.

Fomos para a mesa, está cheirando muito, que fome!

Sentamos, Jungkook ficou ao meu lado, com toda certeza é comida do Brasil porque eu não estou reconhecendo nada, só o arroz, mas parece diferente do nosso.

— Eu vou colocar para as crianças. — ela fez o prato de todos, e eles foram comer em outro lugar. — Pode se servir Jimin, não tem alergia a nada né?

— Não. — sou alérgico a não comer.

Fiquei sem comer, passo mal.

Coloquei tudo que estava na minha vista, esperei todos colocarem, os dois irmãos comeram aí eu comi, garantia que não tem nenhum costume antes de comer.

Delicioso!

— Então Jimin, no que você trabalha? — Luana perguntou.

— Com o Jungkook, também para o governo. — agora.

— Jae comentou que quando se conheceram Jungkook, iria te prender, mas você disse ser muito lindo para ser preso. — Jungkook negou comendo mais, quieto na sua.

— Pode se dizer que ele estava tentando me prender há quatro anos, eu sou hacker, e antes era criminoso. — contei. — Gatinho 2119 pode procurar.

— Ouvi falando no jornal de você quando vendeu informações da Coréia. — vamos esquecer esse episódio. — Então não faz mais trabalhos comprimidos?

— Não, fiz um acordo e não posso fazer isso, ou serei preso. — falei.

— Seus pais moram por aqui? — então.

— Minha mãe mora em Busan, e meu pai faleceu. — respondi.

— Sinto muito. — está tudo bem. — Você se apresentou como amigo do Jungkook, mas Jae me disse que ele estava namorando.

Até Jungkook engasgou, misericórdia.

— Abre a garrafa de vinho. — Jungkook falou com o irmão.

— Nós não estamos namorando, decidimos ir com calma. — falei.

— É, com calma. — concordou.

— A história de vocês daria um belo livro. — falou.

Jae serviu vinho, recusei, se Jungkook vai beber eu preciso continuar sóbrio para voltar dirigindo.

O restante do jantar foi tranquilo, descobri coisas que Jungkook aprontava criança, era um pestinha até os seis anos, até apresentar com mais força a apatia.

Luana serviu a sobremesa, torta de bis, é como uma bolacha com chocolate em volta do Brasil, estava deliciosa! Comi dois pedaços, finalmente enchi.

Já estava tarde quando decidimos voltar, despedimos de todos, as crianças da casa ainda agradecendo pelos presentes.

Eu voltei dirigindo, Jungkook não está bêbado, mas sóbrio também não. Ao chegar no prédio entramos para o estacionamento, fui até a vaga dele, era para ele voltar com o carro, mas bebeu.

Vai buscar amanhã, bem cedo.

Saímos do carro, abri o porta-malas e peguei o que comprei para mim, fechei e nós fomos para o elevador.

Jungkook é quieto, com bebida alcoólica fica mais.

— Costuma ficar quieto após beber? — perguntei após apertar o andar.

— Sim, eu sempre sou quieto. — respondeu. — Diferente de você.

— É, eu falo bastante. — ele acha ruim?

— Gosto disso, você quieto significa que algo está errado, então gosto de você falante é porque está bem. — é um neném mesmo.

Fiquei feliz de ouvir que ele gosta de me ver falante, é automático, se alguém crítica algo relacionado a sua personalidade você mostra menos ela.

Está empolgado e fala alto alguém vem e diz "fala mais baixo", você perde totalmente o ânimo para continuar contanto e para de falar.

Fiz a senha e a porta abriu, entramos na cobertura, tirei o tênis e calcei minha pantufa.

Fui com muita sacola para o quarto, sentei na cama e com uma tesoura tirei todas as etiquetas, mas deixei as roupas separadas no closet precisa lavar antes de usar.

Tirei a roupa que usava no banheiro, coloquei no cesto, vou tomar banho para dormir, de touca para não molhar o cabelo me recuso secar ele essa hora da noite.

Fiz toda a minha higiene, escovar o dente, passar creme no rosto, após terminar saí do banheiro de toalha ao redor do corpo.

Entrei no closet, vesti meu pijama que comprei recentemente, o shortinho ficou menor que o esperado, olhei no espelho.

Perfeito!

Peguei meu perfume, duas gotas atrás da orelha, para dormir é suficiente.

Saí do quarto querendo um chá, ajudar após toda comida que comi, aí consigo dormir tranquilo.

Na cozinha encontrei Jungkook encostado na bancada e água fervendo, já tomou banho.

— Não conseguiu dormir? — perguntei, olhou para mim.

— Isso, o chá vai ajudar baixar o teor alcoólico do meu corpo, o banho já ajudou, mas acho difícil dormir após tomar vinho. — falou. — Vai querer?

— Sim. — olhei para a sala, Mochi dormindo.

— Já sei comida para ele. — certeza que foi petisco. — Se quiser pode pegar a sua roupa na lavandeira, está no cesto separado.

— Depois eu pego. — falei. — Gostei da sua família, são bem animados.

— São doidos. — só um pouco.

Fiquei pensando, eu não tenho família já que minha mãe me deserdou, assina o nome do marido agora, quem carrega o nome de Park do meu pai é só eu, não tem mais ninguém.

Se eu casar não posso deixar de assinar "Park" Jeon-Park Jimin também é incrível, ou Park-Jeon Jimin, mas aí o Jungkook também precisa mudar o dele.

Nem estou namorado e preocupado como vou deixar meu nome quando casar, preocupação desnecessária.

— Gatinho? — e um toque no meu ombro, olhei para ele. — Seu chá.

Peguei a caneca, assoprando e bebendo devagar

— Você pensa em casar? — perguntei.

— Com você? — respondeu com outra pergunta.

— Não, só se você pensa em casamento no geral. — mas se for comigo melhor ainda.

— Sendo sincero não. — ah! Mas eu queria tanto. — Mas isso antes, porque casar sem sentir nada? Como agora estou sentindo eu passei a pensar em casamento, se for com você, acredito que outra pessoa não.

Estou sorrindo igual um bocó, sem sabe o que responder.

— Você é uma graça Jungkook. — em breve vou passar a chamar ele apenas de bebê ou neném.

— Porque diz isso? — porque sim.

— Você é fofo, e fala coisas que me deixam sem saber como responder, eu gosto disso e você fica uma graça falando normalmente como se não fosse me afetar. — positivamente, lógico.

— Realmente para mim, eu não vejo o efeito que causa, mas fico feliz em saber que você gosta. — essas simples conversas com ele me deixa feliz.

O quão ferrado eu estou? Cento e vinte porcento? Não responde.

Continuei bebendo o chá e trocando algumas palavras com ele, Jungkook ser apático me ajuda muito, ele é extremamente sincero sem perceber, não vai me enganar.

Ele sabe mentir porque já vi ele mentindo, mas o senso moral dele é grande então ele raramente está mentindo.

Quando terminamos decidimos ir dormir, amanhã após ele buscar o carro, iremos ir pegar as minhas coisas na antiga casa.

— Boa noite Jungkook. — falei na porta do meu quarto.

— Boa noite gatinho. — ele esqueceu do meu beijo.

Abri a porta, dormir né.

— Gatinho. — virei para ele, próximo de mais. — Não esqueci do seu beijo.

Acredito que pelo álcool em seu corpo, ele foi mais carinhoso nesse beijo, fazendo leves carícias no meu rosto enquanto nossas bocas se tocam intimamente.

Então com álcool ele é mais carinhoso e sem é safado, normalmente é o contrário, gostei disso.

— Está cheiroso gatinho. — beijou a minha testa. — Durma bem.

— Você também. — como dorme depois dessa? Vou ficar sonhando acordado igual um besta apaixonado na cama.

Entrei no quarto fechando a porta, encostei nela, coloquei a mão no peito sentindo a escola de samba que está meu coração com tudo isso.

Fui ao banheiro, olhei no espelho, muito dente para essa hora, desfiz o sorriso.

Escovei o dente, voltei ao quarto fechei a cortina, apaguei a luz do abajur após deitar.

Dormi sorrindo, isso significa o quê?

[...]

— Gatinho. — com batidas na porta.

— Entra. — ele entrou.

— Vamos? — confirmei.

Saí do quarto com ele, dei petisco para um gatinho faminto antes de irmos. Descemos no elevador, no estacionamento ele pegou algo e foi colocar na placa do carro

— O que está fazendo? — perguntei.

— Se algum vizinho seu tirar foto e mostrar ao Choi caso ele te procure, não vai encontrar meu carro e nem você. — de forma rápida ele conseguiu mudar a placa do carro. — Agora podemos ir.

Entramos no carro, coloquei o cinto.

— Jungkook, o Hoseok me contou que tem uma lista de criminosos para pegar, faltam quantos? — perguntei.

— Dez. — falou simples. — Se não surgir casos para nós quem sabe esse mês terminamos de prender todos.

— Esperança é a última que morre. — falei.

Eu estava conversando com o Hoseok, Rosé e a Hwasa, sobre fazer o treinamento para sair em campo, eles também pensam em fazer, passaríamos dois meses fora.

É em outra cidade, então também não volta para a sua casa, fica lá até acabar.

Eu quero sair em campo, então estava pensando em fazer o treinamento, eles também, e bom, nessa semana começa o recrutamento de agentes para isso.

Só não tenho tanta certeza porque vou ficar sem ver o Jungkook, e isso me deixa um pouco preocupado dele estar diferente quando eu voltar, tipo não gostar mais de mim.

Apenas isso mesmo me preocupa, o restante é tranquilo.

Fiquei pensando nisso o caminho todo, se for fazer preciso me inscrever hoje, receber a autorização do meu comandante para ir amanhã, no caso Jungkook.

Eu quero tanto ir, mas deixar ele aqui é triste, sem falar do meu gato, que no momento é mais do Jungkook que meu.

Judas!

Entramos na minha rua, olhei tudo.

— Jungkook para aqui. — falei, ele encostou o carro um pouco longe da minha casa.

— O que aconteceu? — perguntou.

— Choi está na minha casa.......................

(Choi é o mafioso, memória de vento)
















































































Gostaram? Espero que sim.

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!

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