•• Capítulo 14 ••

Aviso: Tem citações sobre ABUSO INFANTIL, se sentir desconfortável pode pular uns parágrafos não vai se perder na história por isso.

Jimin on.

— Jimin, você dormiu essa noite? — Hoseok perguntou após eu sentar ao lado dele.

— Sim. — abaixei a cabeça na mesa querendo dormir mais.

— Certeza? Não está parecendo isso. — silêncio, eu quero dormir.

— Mas eu dormi, só acordei muito cedo porque o Jungkook fez uma descoberta sobre um caso. — falei meio dormindo, bocejei e coloquei a mão na boca.

— Que caso? — levantei os ombros em sinal de "não sei". — Eu vou sair com o Joseph hoje.

— Ótimo! Leve uma pomada de assadura e remédio para conseguir levantar amanhã, boa transa. — acredito que cochilei um pouco.

— Dorminhoco, temos um caso. — bateu no meu ombro.

— Acordei. — falei ficando em postura reta, bocejei de novo, que sono!

— O caso é estupro seguido de homicídio, prendemos todos os homens que estavam no parque. — ótimo para tirar o sono é algo assim. — Jimin, e Rosé, vocês comigo no parque.

Foi passando o que cada um iria fazer, não são nem sete horas ainda, puta merda, que sono!

Levantei com meu iPad, segui eles para fora da Central, já estava indo para o carro do Jungkook no estacionamento, mas ele me segurou pela parte de trás da gola levando para outro carro.

Estou com sono, não posso fazer nada.

Um Jeep grande, eu iria atrás, mas a Rosé entrou primeiro, sentei ao lado do Jungkook.

Coloquei o cinto, agora eu vou mimi até o parque.

Dito e feito, apaguei legal, só acordei porque o Jungkook me acordou.

Desci do carro, passei a mão pelo cabelo também coço meus olhos, ainda sinto sono. Fui atrás dos dois, Jungkook ficou falando com um policial e eu segui a Rosé.

— Jimin. — olhei para ela. — Você mora com o Jeon né?

— Temporiamente, até concluir um caso sim. — falei.

— Então saberia me dizer se ele está solteiro? E também se é gay ou algo assim, meu amigo está interessado e pediu para eu descobrir. — não gosto do seu amigo.

— O Jungkook, é casado com o trabalho, ele não faz mais nada além disso, só trabalha dia após dia, detesta que toquem nele, ele não quer relacionamento com ninguém porque não gosta de pessoas. — falei atuando muito enquanto acompanho ela. — E, dizem as más línguas que ele ainda é virgem, mas isso não posso te afirmar, diga ao seu amigo que ele consegue alguém melhor, o Jeon é muito complicado.

E meu.

Palhaçada, o trabalho que deu para fazer ele gostar de mim, agora que ele está sentindo algo aparece urubu querendo levar meu chuchu embora.

— Eu sabia da chatice, o restante de coisas não. — ele não é chato! Só um pouco difícil de lidar, tem diferença.

Não chama meu neném de chato.

— Pois é. — falei.

Dois policiais próximos a um arbusto, mostramos a identificação pelo crachá, passamos entrando.

Tem uma mulher nua e morta aqui, ainda bem que não comi nada hoje, teria vomitado tudo.

— Primeira vez vendo algo assim? — confirmei. — Você se acostuma com o tempo, lembre que são apenas corpos de alguém que um dia teve vida, não podem te fazer nada.

— Não tenho medo, só um pouquinho de nojo mesmo. — ela foi esfaqueada muitas vezes.

— Entendo, não vai tirar as fotos? — que fotos? — Jeon quer que envie fotos para Central.

— A tá! — me passou a câmera, isso custa um rim de tão caro, ajustei primeiro e comecei tirar as fotos do corpo. — O que achou?

— A bolsa dela, temos uma identidade, e um grande problema. — levantou e saiu correndo, também quero saber.

Terminei de tirar as fotos, conectei ela ao iPad, assim foi fácil mandar as fotos, eu amo a tecnologia.

— Jimin, já mandou as fotos? — Jungkook chegou perguntando parecia preocupado.

— Está encaminhando, por quê? — perguntei.

— Cancela, apaga tudo. — o que aconteceu?

— Pronto, o que está acontecendo? — perguntei.

— Essa mulher não é coreana. — não podemos resolver o caso? — Ela é americana, eles vão mandar os federais de lá para resolver, nós só ajudamos.

Como na série, não sabia se era verdade, então é.

— Rosé, faça a autópsia, deixe tudo pronto para a chegada deles, o carro do legista vai te levar, nós vamos voltar. — ela concordou.

Voltamos para o carro, que loucura!

— Porque não podemos fazer nada? — perguntei.

— Ela é uma agente da Cia, provavelmente em uma missão sigilosa aqui na Coréia, só os próprios colegas dela vai saber o que fazer. — vão sumir com o corpo dela e dizer que foi outra causa da morte. — Eles devem estar próximo, quando avisarmos eles vão chegar bem rápido.

— Uma agente da Cia morta aqui, isso não é bom né? — confirmou. — Boa sorte Jeon, vai precisar.

Voltamos para a Central, entramos e ninguém entendendo o motivo, da tela do computador estar azul com um aviso de falha, eles já chegaram.

— Eu vou avisar o chefe, Jimin, conserte os computadores, nós não fizemos nada apara eles invadirem nosso computador. — eu deixei impenetrável, por onde eles entraram?

— Hoseok, seu jogo. — olhou para mim. — Tira do computador agora.

— Por quê? — olhei como se fosse óbvio. — Tá! — mexeu um pouco. — Pronto.

— Agora vamos consertar isso. — tive que ir de mesa em mesa colocando eles no ar de novo, apenas um hacker consegue passar pela barreira que coloquei, não sabia que ele é agente da Cia.

Sentei na minha mesa, meu computador está intacto, meu sistema é mais forte e melhor que o deles.

Fiquei ali esperando Jeon aparecer e explicar o que está acontecendo para os outros, mas acredito que ele só vai falar que o caso foi solucionado.

Passou uma hora, e ele entrou com três homens e duas mulheres, todos de terno, mas uma moça com cabelo rosa.

Eles ficaram na entrada, Jeon foi para frente disse que resolveram tudo, e não precisava fazer mais nada, eu disse.

— Jimin, querem falar com você. — sorte sua que eu falo inglês.

— Por quê? — perguntei levantando.

— Disseram que tem perguntas para te fazer. — me ferrei, eu sinto isso.

— Tudo bem. — acompanhei ele até os agentes. — Jimin, esses são Marcus, Jonny, Jon, Lucy e Olívia.

Esse não é o nome real deles, já estudei sobre vocês.

— Esse é o agente Park. — apresentou em inglês, amei você falando em inglês.

— Prazer. — eu iria me curvar, mas esqueço que o povo do ocidente gosta de apertar as mãos.

— Você é o Gatinho 2119? — Lucy perguntou após eu apertar a mão dela.

— Eu mesmo. — confirmei.

— Temos perguntas, e queremos que você tenha explicações para certas coisas. — Jonny falou, sua cara de mal não me assusta, eu lidei com o Jeon.

Peguei meu iPad, sei que vou precisar, acompanhei eles para uma sala de reunião, sentei de um lado com Jeon, e eles na nossa frente.

Olívia abriu um MacBook, ela tem cabelo rosa.

— Quando fizeram sua prisão... — Jon começou a falar.

— Desculpe interromper, mas não existiu prisão. — como me prende sem provas? — Foi uma conversação tranquila, não fui algemado.

— Quando conversaram com você, não fomos avisados de nada. — isso já não é problema meu. — E quando um hacker tão procurado como você é achado, temos que ficar sabendo.

— Não sei se você sabe, mas isso você não tem que ver comigo, queria o quê? Que eu te ligasse e falasse "Olha agente Jon da Cia, o governo finalmente me achou", está conversando com a pessoa errada. — eu não vou abaixar minha cabeça para agente da Cia.

— Você é muito irônico. — ah! Jura? Não notei. — Sabe que se quisermos, podemos te prender.

— E você é um palhacinho, a inteligência coreana levou quatro anos para me achar, e só conseguiu porque fui ao hospital, se eu desaparecer assim como vocês fazem com seus agentes, vocês nunca mais me acham. — falei. — Eu não tenho medo de vocês, muito menos do que pensam em fazer comigo, se tentarem me prender irei voltar às velhas práticas.

Não mexa no que eu não tenho, paciência.

— Invadir o sistema do seu governo é como um sistema de banco, o mais pobre, deveriam melhorar ele. — eu não deveria ficar sorrindo debochado, mas é mais forte que eu.

— Nós melhoramos ele. — Marcus falou.

— É mesmo, vamos ver se isso é verdade. — duvido. — Quer ver que em cinco minutos eu posso invadir de novo?

— Duvido. — vai ver então.

— Posso? — perguntei olhando para Jeon que está só observando, confirmou.

Conectei o teclado no iPad, estralo os dedos, o que eles chamam de melhorar eu chamo de perda de tempo, para mim, isso não muda nada.

Não fui o maior hacker da Ásia por três anos consecutivos a toa, dos Estados Unidos deveria ser melhor mesmo, eles que guardam tantos segredos deveriam rever isso.

— Pronto. — virei a tela mostrando ele todo aberto no meu iPad. — Levei três minutos, isso deveria ser uma vergonha para vocês, será que o sistema da Cia é igual?

— Não vai invadir nosso sistema. — Jonny falou desesperado. — Que droga de hacker você contratou para mexer no sistema? — perguntou ao Jon.

— Foi o garra mansa. — respondeu.

— Errado, é a garra mansa, ela é uma mulher. — conheço muito bem, e não gosto dela. — Se contrataram ela para melhorar o sistema, vocês se ferraram.

— Por quê? — Lucy perguntou.

— Vocês não entendem de hacker mesmo. — e querem me prender. — Cada hacker se concentra no que é melhor para fazer, eu sou excelente em tudo, mas a garra mansa tem esse nome porque é uma ladra.

A cara de vocês está ótima!

— Vamos ver o que ela roubou de vocês. — virei para mim de novo, comecei a bisbilhotar e coloquei um dos meus programas para trabalhar em achar migalhas do lugar que ela levou. — A coisa não está boa para vocês, ela vendeu informações bem sigilosas na deep web, vai causar o maior escândalo da história no seu país se quem comprou postar na internet.

— O que ela vendeu? — Jonny perguntou.

— Veja você mesmo. — virei a tela, ficaram até azul. — Quanto vocês me pagam para sumir com tudo isso?

— Jimin. — Jeon falou em tom de repreensão.

— Não vou fazer de graça após eles me ameaçarem. — falei em coreano, até parece. — Anda, façam a sua oferta ou ficarei de braços cruzados esperando a bomba explodir.

Marcus levantou e foi telefonar, estava falando, nem prestei atenção.

— Cinco milhões de dólares? — neguei, Jeon desacreditado. — Dez, oferta final.

— Doze ou nada feito. — aceitou, ótimo! — Essa é a minha conta, deposite metade do dinheiro e eu faço o serviço, quando acabar deposita o restante.

— Tudo bem. — entrei no aplicativo do meu banco, fiquei olhando, o dinheiro caiu.

— Você tem tudo isso? — Jeon perguntou chocado com a quantidade de dinheiro.

— Isso é só um quarto do dinheiro, divido em quatro bancos. — ficou mais chocado. — Vamos começar.

Comecei digitar, presidente me agradeça depois, e pare de fazer essas coisas, o senhor não tem mais idade para isso.

Bom, podemos dizer que o presidente está amarrado em um X de madeira vermelha, e tem um dominador também, em outra foto ele está chupando esse dominador.

O presidente é casado, tem três filhas, e dois netos, não seria nada elegante isso sair na internet.

De cortesia melhorei o sistema deles, era uma porcaria, tem pastas com os senadores do país, não quis nem entrar, já basta a imagem do presidente fazendo sexo na minha mente.

— Deposite o restante do dinheiro. — se não depositarem eu mesmo posto na internet. — Foi bom fazer negócio com vocês, adeus!

Levantei e saí com meu iPad, voltei para Central, mas saí com Hoseok para almoçar.

Fomos para a cozinha, ele contando sobre qual roupa vai usar, eu jurando que ele iria pelado para facilitar.

— Pensei que fosse ir pelado. — me deu um peteleco na nuca.

— Silêncio, respeite seu hyung. — ri daquilo. — É mesmo, porque não me chama de hyung?

— Não sei, acredito ser falta de costume mesmo. — e não ter alguém para chamar antes. — Quer que eu te chame assim?

— Não, prefiro Hobi, se falar hyung vão saber que sou mais velho que você. — mas você é mais velho, dez anos. — Minha pele maravilhosa ajuda enganar.

— Claro. — comemos conversando, depois ele precisou ir na Central de outra equipe, e eu passei na sala do Jungkook.

Bati à porta, mas ninguém respondeu então eu entrei, vazia. Caminhei tranquilo até a mesa, abri a gaveta de doces, peguei uma bala.

Hortelã, credo.

Após mastigar engoli, detesto bala de hortelã, coloquei uma de melancia na boca bem melhor, aproveitei e já roubei um pirulito, guardei ele no bolso.

Jeon entrou com uma pasta na mão enquanto eu fechava a gaveta, me olhou estranhando minha presença.

— Vim pegar bala. — falei, mostrei ela. — Porque tem bala de hortelã? São péssimas.

— Eu gosto de hortelã. — gosto não.

Está cada vez mais próximo, praticamente jogou a pasta na mesa, tadinha da pasta, o que ela te fez?

Seu corpo ficou contra o meu me fazendo apoiar na mesa, coração para de bater tão rápido, suas mãos seguravam meu rosto com cuidado e eu coloquei as minhas segurando seu terno.

— Você comeu a última bala de hortelã, e eu quero sentir o gosto dela. — Jungkook minhas estruturas são fracas, vai devagar.

— Da próxima vez divido com você. — na boca já.

— Disse que não gosta. — falou confuso.

— Posso fazer esse esforço. — para te beijar.

— Você é único gatinho. — selou seus lábios com os meus após falar, consegui corresponder na mesma intensidade que ele me beijou.

Dessa vez não estávamos apenas conhecendo um a boca do outro, agora foi um contato mais afoito, fico impressionado como ele beija tão bem.

Boquinha treinada.

Ele tem a língua bem quente, imagino ela em outro lugares.

Merda! Não posso ficar duro aqui.

Mordi levemente seu lábio inferior, e dei um selinho demorado após separar dele.

— Devolve minha bala sem vergonha. — agora que percebi. — Anda Jungkook.

— Não, essa fica para mim. — falou achando engraçado, às me perco no sorriso dele, diferente da cara fechada que ele tinha para mim quando nos conhecemos.

A evolução que todos gostam, chorem comigo.

— Você é uma graça Jungkook. — abri a gaveta e peguei outra bala. — Se quiser repeteco sabe onde me encontrar.

— Eu mando te chamarem. — sendo chamado para ganhar beijinhos, gostei disso.

— Esperarei ansioso. — dei tchauzinho e saí da sala, coloquei a bala na boca e fui para a Central.

Hoseok já está sentado, sentei ao lado dele, abaixei na mesa para ele não ver a cara de idiota apaixonado que estou, vai fazer muitas perguntas e eu não vou poder responder a maioria delas.

— Aonde estava? — perguntou.

— Pegando bala na sala do Jungkook. — respondi sem olhar para ele.

— Falando no diabo, olha ele aí. — resmungou, chutei a perna dele.

Levantei a cabeça, ele foi falar com Namjoon e Hwasa, os dois estavam falando algo entre si ele aproveitou para me olhar.

Fiquei com vergonha por ser encarado, abaixei a cabeça de novo.

Não é só o Jungkook que está descobrindo novas sensações, eu também estou, e é muito bom sentir isso.

— Jimin. — ouvi a voz da Hwasa, olhei para ela. — Sua xícara, Jungkook disse para fazer uma para você, chegou hoje.

— Obrigado. — agora eu tenho uma. — Porque preta?

— Ah! A sua eu pedi diferente, na hora que colocar o café quente ela vai ficar toda rosa, com um gatinho branco desenhado. — que fofo! — Como você gosta de rosa e gatos, pensei que fosse gostar dessa forma.

— Eu amei, muito obrigado! — agradeci.

— De nada, precisou de algo é só falar. — voltou para a mesa dela.

— Eu disse que ela é tranquila. — Hoseok falou.

— Silêncio, piranha não fala. — me deu um peteleco.

— Respeito por gentileza. — nem tu se respeita homem. — Jungkook foi pedir a xícara, mas você deve estar nas nuvens, bicha apaixonada.

— Tô mesmo. — que fofinho!

Estou começando a sentir sono de novo, isso não é bom, meu humor muda drasticamente quando estou com sono, e para a minha felicidade surgiu um caso.

O pior de tudo é ser crime com criança, será que a Mancini vai aparecer? Agente que não gosta do Jungkook, automaticamente não gosto de você.

Como não gostar daquele neném?

Pornografia infantil, como eu odeio crime com criança, com adulto já é bem ruim, mas criança é horrível.

— Esses dois homens estão distribuindo pornografia infantil, vendendo na verdade, algo que eles mesmos fizeram. — que nojo! Puta merda eu não queria estar aqui. — Precisamos achar os dois que estão foragidos da polícia e quem são essas crianças, os responsáveis por elas precisam saber onde estão os seus filhos.

Sinto que não vou embora tão cedo, hora de estrear minha caneca.

— Hoseok descubra quem são os homens, Jimin as crianças. — que maravilha! O mais difícil fica para mim.

Saí da Central com a minha caneca, fui para a cozinha, ao entrar já dei de cara com a Mancini, sorte do cacete.

— Olá agente Park, faz tempo que não te vejo. — e isso é ótimo.

— Agente Mancini, trabalhando muito, muitos casos me deixaram ocupado. — falei. — Foi bom falar com você, mas tenho um caso me esperando, então tchau!

— Tchau! — peguei o café e vazei, na Central tem um Jungkook ao lado da minha mesa me esperando.

— Encontrei com a sua melhor amiga. — sentei, liguei o computador.

— Desde quando eu tenho melhor amiga? Quem você encontrou? — perguntou.

— Agente Mancini. — respondi.

— Ah! Ela. — o desgosto na voz do Jungkook, você realmente odeia ela. — Não falou do caso com ela, né?

— Porque eu faria isso? Óbvio que não. — peguei os vídeos para fazer reconhecimento facial nas crianças.

— É bom mesmo, caso de criança é na equipe dela, mas o chefe disse que tem duas semanas que eles não resolvem caso nenhum, então passou esse para nós por ser urgente. — concordo com o chefão. — O que vai fazer?

— Passar o vídeo por um programa meu de reconhecimento facial. — coloquei para passar, bebi um pouco do café sem açúcar.

— É seguro? — ei, está falando com o maior hacker, me respeita por gentileza.

— Jungkook, todos os meus programas são seguros. — na minha mão. — Se estiver comigo, se cair em mãos erradas, um Matrix real pode acontecer.

— Isso anima tanto. — terminou e foi aparecendo a identidade escolar de cada uma das crianças na tela, dois meninos e duas meninas.

— Pronto, minha parte está feita. — eu sou incrível pode falar.

— Contacte os pais dessas crianças. — nem pensar, faz tu.

— Porque eu? Quem tem que fazer isso é você. — falar com os pais das crianças é péssimo.

— Agora é você, rápido. — palhaçada com a minha linda face.

Entrei nos documentos escolares para descobrir quem são os pais dessas crianças, e o número do celular.

— Jeon, os homens. — Hoseok falou, ele foi ver e eu enfiei a cabeça na direção da mesa dele para ver, dois horrorosos.

Voltei ao que era para Jungkook fazer, achei os pais das crianças, espera um segundo.

— Jungkook, temos um probleminha. — falei. — Os pais das meninas são quem Hobi achou, eles fizeram isso com as filhas.

Que nojo!

— Como assim? — coloquei a identidade de todos os pais na tela. — Contacte os pais dos meninos, precisamos achar os dois monstros.

Peguei meu celular liguei para a mãe do primeiro menino.

— Oi! Quem está falando? — primeira coisa que eu ouvi, respirei fundo.

— Olá, boa noite! Sou o agente Park da inteligência coreana, a senhora é mãe do Lee Hong-im? — eu sei que é ela.

— Vocês acharam meu filho? — infelizmente sim.

— A senhora com o seu marido podem vir até aqui para conversarmos sobre isso? Se não tiverem como nós mandaremos um carro. — eu detesto fazer isso.

— Claro, nós já estamos indo. — agradeci e desliguei, só falta uma.

Liguei, precisei ligar mais três vezes porque estava desligando, deve ser pessoa que não atende número desconhecido.

Das cinco ligações, nenhuma eles atenderam.

— Jungkook, preciso de um favor seu. — já me olhou desconfiado, pedi.

— Porque precisa disso? — perguntou.

— Eles não me atendem, e precisam vir aqui. — respondi.

— Tudo bem, faça. — coloquei o fone, comecei a digitar.

Achar a propriedade deles, isso foi moleza, em cinco minutos estava sendo conectado na televisão deles.

Coloquei o microfone perto da boca e limpei a web can, tem câmera e microfone a televisão deles.

Os dois no sofá quando apareci, se assustaram.

— Boa noite! — falei, estão me olhando de boca aberta. — Oi?

— Quem é você? Porque está na nossa televisão? — perguntas importantes as suas.

— Sou o agente Park da inteligência coreana. — mostrei a identificação pelo crachá. — Os senhores não atenderam minhas ligações, e precisamos falar com os senhores urgente, então isso foi preciso.

— É sobre o nosso filho? — a mãe perguntou.

— Sim, senhora, vocês podem vir aqui agora? Se não tiverem como enviaremos um carro. — celular para quê? Se você não atende às ligações.

— Nós vamos. — agradeci e saí da televisão deles, tirei o fone.

— Pronto Jungkook. — bebi mais café.

— Ótimo! Quando eles chegarem você fala. — vai nessa! Não conte comigo para isso.

— Vai sonhando! — falei.

[...]

— Se sentem por favor. — Jungkook, eu te odeio.

— Vocês acharam meu filho? — a mãe Lee perguntou.

Jungkook apenas do meu lado, caso um resolva me bater, ele me defende.

— Não exatamente senhora. — falei. — Achamos vídeos dos filhos de vocês rolando por sites na internet.

— Que sites? — o pai Kim perguntou.

— Sites de pornografia infantil. — falei até com medo da reação deles, as duas mães começaram chorar e serem consolados pelos maridos.

— Como tem certeza que são eles? Podem ser outros garotos. — primeira fase, negação.

— Um programa de reconhecimento facial apontou a identificação escolar dos seus filhos. — mostrei no iPad a identificação deles. — Tem mais duas garotas que também estão nesse vídeo.

— Continue dizendo que meu filho está nesse vídeo e eu juro que vou te bater. — aproximei mais do Jungkook, senhor Kim é enorme, um tapa me enterra.

— Senhor Kim, se continuar ameaçando meu agente vai ser preso por desacato a autoridade. — me defenda Jungkook.

Ele está com raiva, segunda fase.

— Se acalma querido. —  senhora Kim falou com o marido.

— Porque estamos apenas nós aqui? Cadê os pais dessas meninas? Estão em outra sala? — bem que eu queria dizer que sim.

— Estão só os senhores aqui porque os pais dessas meninas são os homens que fizeram o vídeo que está circulando por aí. — na hora senhora Lee foi vomitar na lixeira, claramente seria minha reação se eu tivesse um filho.

Ouvimos batidas na porta, Jungkook liberou para entrarem.

Hwasa entrou com um iPad, curvou em respeito aos pais e veio falar com Jungkook, sussurrou no ouvido dele e mostrou no iPad, não entendi, saiu em seguida.

— Continue sozinho, temos uma possível localização deles. — sussurrou para mim.

— Sozinho? Se um me bater eu juro que te mato Jungkook. — sussurrei de volta.

— Eu te dou a arma, boa sorte! — que ódio! — Licença senhores, surgiu algo urgente.

E saiu, palhaço!

— O que ele foi fazer? Tem a ver com os nossos filhos? — senhor Lee perguntou.

— Não, os senhores em algum momento viram esses homens nas redondezas da casa de vocês? — mostrei a foto deles.

— Sim, esse da direita sempre acompanha as crianças da minha rua até a escola. — merda! Pode ter mais criança.

Eu odeio crime com criança!

— O da esquerda acompanha da minha rua também. — um padrão.

Bateram na porta de novo, o que é agora?

— Entra. — Yoongi só apontou a cabeça.

— Boa noite! — falou com os pais. — Precisam de você Jimin, rápido!

— Licença, eu já volto. — curvei-me antes de sair com Yoongi. — O que foi?

— E se eu te dizer que os pais das meninas estão aqui querendo saber onde estão as filhas deles? — falou.

— Eu diria que você é um ótimo piadista. — agora você ri e fala ser mentira Yoongi.

— Não, eles estão aqui nessa sala como se não fosse eles os criminosos. — só pode ser piada. — Jeon pediu para te chamar, disse que você saberia o que fazer.

Entramos na Central, fui até Jeon.

— Você e Hoseok tem certeza que os homens que acharam são os pais das meninas? — perguntou.

— Já disse que meu programa não falha. — falei. — Eles estão tão convencidos que nós não sabemos quem eles são que vieram aqui, porque não fazem a prisão?

— Precisamos das crianças para isso. — Namjoon falou e eu não entendi. — Estamos desconfiados que tem um terceiro homem.

— Era só o que faltava né. — resmunguei. — Ah! Eu descobri que os dois principais acompanhavam as crianças até a escola.

— O terceiro deve fazer isso também. — Rosé falou. — Padrões costumam se repetir.

Concordo, Jungkook está muito quieto.

— Se tiver um terceiro e ele souber que os outros foram presos pode matar as crianças, só podemos fazer a prisão se as crianças estiverem seguras. — Namjoon concluiu o ponto dele.

— Deve ter um registro dos voluntários para acompanhar as crianças, tem como ver isso Jimin? — Taehyung perguntou.

— Só um minuto. — no iPad mesmo entrei no site da prefeitura, área da escola, e fui procurar os voluntários. — Tenho a lista, agora precisa diminuir esses nomes.

— São quantos voluntários? — Hwasa perguntou.

— Duzentos. — quanta gente.

— Tira as mulheres, e homens com mais de quarenta anos, os jovens de vinte e seis para baixo também. — Jungkook falou, fui tirando eles. — Tem quantos agora?

— Trinta. — ainda é muito.

— Agora os voluntários dos bairros que os meninos moram, as meninas também, vai saber. — tirei dos outros bairros.

— Agora temos seis nomes. — falei. — Primeiro, tem trinta e dois anos, trabalha a noite como segurança em um shopping, tem dois filhos, um com dez anos e o outro com oito, divorciado tem três anos, só passa os finais de semana com os filhos.

— Não. — Jungkook tirou da lista.

— Segundo, trinta e seis anos, trabalha em casa em uma empresa online, sem filhos, casado, esquece ele. — falei.

— Por quê? — perguntaram.

— Ele é gay, alguém que saiu do país para conseguir casar definitivamente não faria algo assim. — ele é casado tem quinze anos, ainda era proibido casamento gay no nosso país. — E ele o marido estão tentando adotar uma criança.

— Com certeza não é ele. — Rosé falou.

— Tira ele. — Jungkook falou.

— Terceiro, trinta e três anos, trabalha em um mercado na parte da tarde, uma filha de doze anos, é viúvo, mas já se casou de novo e informação importante. — falei. — Ele se casou após quatro meses da morte da primeira esposa.

— É ele, qual o nome e o endereço? — Jungkook falou.

— O nome é Min Ha-jun. — falei o endereço.

— E se a mulher dele estiver lá? — Taehyung perguntou já olhando se a arma está carregada.

— Não está, ela está viajando com a enteada, estão na Disney. — mostrei a foto delas no castelo.

— As crianças devem estar lá, é o único lugar que eles teriam privacidade para fazer isso. — Yoongi falou. — A praga tinha que ter Min no nome.

— Vamos Taehyung, Jimin vai no Yoo Ji-tae e peça os mandatos de prisão, quando eu mandar que as crianças estão seguras, faça a prisão deles, interrogue com a Hwasa, consiga as confissões por escrito e gravado, Namjoon quando ele terminar chame o Jin. — Jungkook deu às ordens, os dois saíram.

Espera.

— Como assim eu fazer a prisão? Eu nada. — falei desesperado.

— Ainda bem que eu não sou você. — Yoongi foi rindo para o lugar dele.

— Vai chegar a sua vez. — palhaço.

Saí da Central, lembrei como é longe a sala do chefão, que lugar longe misericórdia.

Fui reclamando mentalmente até lá, bati à porta, ele permitiu que eu entrasse, entrei.

— Jimin, o que precisa? — perguntou.

— Chefe, o Jeon pediu três mandatos de prisão. — falei.

— Já conseguiram resolver o caso? — confirmei.

— Foram na possível casa que está as crianças e o terceiro criminoso. — contei.

— Vou pedir os mandatos. — são assinados por um juiz, pegou o telefone e ligou.

Fiquei sentado esperando, ele recebeu pelo e-mail, passou para o meu e-mail.

— Quando fizerem as prisões, me avisem. — falou.

— Sim, senhor. — saí da sala, já mandei para Jungkook um deles.

Vi um carrinho de golfe passando, como assim eu andei esse quase um quilômetro e tem um um carrinho de golfe aqui? Também quero.

— Oi Gatinho. — olhei, é a amiga de cabelo azul da Rosé. — Vai para a sua Central?

— Sim. — infelizmente.

— Quer carona? — óbvio.

— Não precisa. — insiste por favor.

— Entra aí. — isso.

— Tudo bem. — Deus é bom! Minhas pernas agradecem. — Desde quando tem esses carrinho aqui?

— Não sei, tem antes de eu chegar, estou aqui faz seis anos em abril. — falou. — Só sei quem colocou, seu comandante fez o pedido de verba para isso.

— Jungkook? — confirmou. — Não sabia.

— É, ele disse que esse lugar é muito grande para ficar andando a pé para todo lado, ele tem razão, se não tivesse o carrinho eu andaria mais de seis quilômetros por dia aqui dentro. — falei ser enorme.

— Nossa, eu só fico na Central e cozinha, não ando muito. — e já vivo cansado por isso.

— Percebi, é raro te ver. — gosto de ficar parado. — Chegamos, até mais gatinho.

— Só Jimin por favor, até mais e obrigado! — logo apenas uma pessoa irá me chamar por "gatinho".

— Tudo bem Jimin. — acenei antes de sair, entrei no corredor da Central, caminhei até o final.

Sentei, agora é esperar Jungkook avisar que as crianças estão bem.

Agora me preocupo como vou tirar a confissão dos dois? Quando é espontâneo é mais fácil, se preciso planejar fica mais difícil para mim.

Meu celular vibrou, peguei ele, número desconhecido.

Entrei, fiquei com medo.

Desconhecido - É o Jungkook, as crianças estão bem, tire a confissão e faça a prisão.

Desconhecido - Tem algemas na minha sala, já deve saber qual gaveta, você fuçou tudo.

Calúnia, não fiz isso.

Salvei o número dele, como sempre andamos juntos não tinha o número dele.

Com a pasta com os arquivos do caso saí da Central, peguei as algemas colocando no bolso.

— Hwasa, vamos? — confirmou e veio comigo até a sala que eles estão. — Eu acho melhor interrogar eles separadamente.

— Também acho, vamos separar eles? — confirmei. — Vou levar o criminoso um para a sala três, já volto aqui.

Ela saiu com ele e foi para outra sala, deixou ele lá e voltou.

Entramos, ela ligou a câmera, sentamos.

— Já sabem onde está minha filha? — nojento.

— Não sabemos, pode se sentar senhor temos algumas perguntas. — falei. — O senhor é voluntário para levar as crianças desde quando?

— Ano passado, Junho. — respondeu. — Porque quer saber isso?

— Quando exatamente sua filha desapareceu? — Hwasa perguntou.

— Faz dois dias, não estou entendendo essas perguntas. — não se faça de sonso.

— Sua esposa foi embora por qual motivo? — perguntei.

— Isso não interessa vocês. — quem disse?

— Porque gravou um vídeo pornografico da sua filha e de outras crianças? — perguntei naturalmente.

— Que? Eu não... Quero o meu advogado. — droga! — Não falarei mais nada.

Saímos da sala, isso não é bom.

— Talvez do outro conseguimos algo. — Hwasa falou.

— Vai ser igual, quer apostar quanto? — dito e feito, os dois querem advogados agora.

Voltamos para a Central, o que fazer?

— Namjoon. — olhou para mim. — Chama o Jin.

— Prenderam eles? — neguei. — Então qual o motivo para trazer ele?

— Precisamos de um acordo, ou eles vão ser liberados, sem confissão nada de prisão. — expliquei.

— Inteligente, mas acho difícil eles se entregarem. — Rosé falou.

Mas vão, sentei-me, Jeon não vai gostar.

Foi falar que ele entrou com as duas meninas, falou algo com elas, foram sentar em um banco.

— O que vai acontecer com elas? — perguntei.

— Uma agente social já está vindo. — vão para o programa de adoção. — Prenderam eles?

— Não, pediram advogados, estão com eles agora. — contei.

— Isso não é nada bom, o terceiro pediu advogado assim que foi preso. — Jungkook falou. — Chamaram o Jin? — confirmei. - Quer oferecer um acordo para eles?

— Só um deles, o mais fraco. — falei.

— O terceiro. — isso.

Esperamos Jin chegar, como sempre com uma maleta.

— Acordo para pedófilo Jungkook, é sério? — já está revoltado. — Espero que os outros dois valham muito a pena para me fazer montar um acordo desse.

Abriu a maleta preta na minha mesa, tirou a pasta e passou para o Jungkook.

— Vai precisar fazer isso aí ser muito interessante para ele, porque não vou aumentar nada, sabe como trato pedófilos. — falou fechando a maleta.

— Não se preocupe Jin, ele não vai ganhar nada desse acordo. — já tenho um plano.

— Como assim? O que eu não estou sabendo Jungkook? Sabe que odeio surpresas com criminosos. — essa é boa.

— Nem eu sei, vamos Jimin. — saímos da Central. — Esse é o acordo, veja se vai encaixar com o seu plano maluco.

Li ele, sorri no final, vai ser perfeito.

— Isso vai ser divertido, os meninos já estão com os pais? — perguntei, ele apontou os pais saindo com seus filhos.

Viraram para nós por reflexo, agradeceram e seguiram para a saída, eles vão ficar bem!

Entramos na sala que o terceiro está com a advogada, parece conhecer Jungkook pela reação ao ver ele.

Sentamos, esperei Jeon falar.

— Conversamos com o promotor, ele ofereceu um acordo. — não se alegre tanto nojento. — Cela privada, prisão de segurança mínima, e pena mínima pelo abuso sexual de quatro crianças.

— Quanto é a pena mínima? —a advogada perguntou. — Kim Seok-jin é o promotor?

— Ele mesmo. — achou ruim, já não gosto de você. — A pena mínima é de quinze a vinte e cinco anos.

— Não ache isso muito, por esse abuso das quatro crianças poderia pegar entre noventa a cem anos de prisão, e sem os privilégios. — falei, ele morre assim que chegar na prisão sem a cela privada.

— Se não aceitar vamos oferecer esse mesmo acordo para os seus colegas, um deles vai aceitar. — Jeon falou.

— Vou conversar com o meu cliente, dêem licença. — saímos e passamos para o outro lado do vidro, Jungkook apertou um botão, isso vai impedir de ouvir eles.

— Conhece essa advogada de onde? — perguntei.

— Uma vez, tem uns três anos, Jin me chamou para jantar com ele e Namjoon, eu fui, mas quando cheguei ela também estava lá. — me ajuda a te ajudar Jin. — Estava ainda como assistente do Jin, se formou ano passado, ela estava muito empenhada em ir para o meu apartamento não sei para quê, mulher estranha.

Sua inocência me encanta, neném.

— E tentou me beijar quando deixei ela na casa dela, após esse episódio disse para o Jin não fazer outra dessa, eu não gosto de contato muito menos que tentem me beijar. — palhaçada com a minha cara. — Você pode, ela não.

É normal para ele Jimin, é normal, aja com naturalidade.

— Claro, mulher atrevida. — eu posso beijar ele otária! — Ele vai aceitar.

— Como sabe? Não estamos ouvindo. — perguntou.

— Estava lendo os lábios deles. — falei.

— Gatinho eu apertei o botão para não sabermos, não faça isso de novo. — não manda em mim.

— Não farei. — na sua frente.

— Mentiroso. — assim ofende.

Ela bateu no vidro, fomos para o outro lado de novo.

— Nós aceitamos o acordo. — Jeon tirou a caneta de dentro do terno e entregou, ele assinou.

— Comece a falar, de quem foi a ideia? — falei.

Foi muito difícil ouvir e segurar o vômito, meus ouvidos sangraram ouvindo essa confissão, que povo nojento!

— Não foi tão difícil, minha esposa está viajando, usamos todos os cômodos da casa. — eu vou vomitar.

— Escreva tudo isso. — Jeon falou, ficamos até ele terminar, saímos da sala. — Parecia estar passando mal.

— Eu estava, ele é nojento. — entramos na Central.

— Então, e agora? — Jin perguntou olhando o acordo assinado.

— Eu preciso falar com a filha dele. — sentei.

[...]

— Senhor Gwan Hayoon. — parecia estar muito feliz quando entramos. — Esqueceu de nos contar sobre a sua filha, e os oito anos que vem abusando dela, isso anula seu acordo viu.

— Não, eles estão mentindo né? — sua advogada não pode te proteger.

Alguém que falou daquela forma, era óbvio que a filha também foi vítima.

— Porque não contou que nasceu na China, e fugiu de lá após descobrirem que estava traficando drogas. — lá tem pena de morte. — Mudou seu nome né? Mas não adiantou nada, eles ficaram muito felizes em saber que podem vir te buscar, você vai ser extraditado amanhã de madrugada.

Nunca estive tão feliz.

— Ah! Você está aqui tem dez anos talvez já tenha esquecido, lá tem pena de morte. — alegria! — Sabe como é né? Eles não gostam muito do que você tem feito, nada pessoal sério, mas enviamos sua confissão por escrito e eles já disseram que pode escolher, fuzilamento ou injeção.

— Você é uma vadia inútil! — xingou a advogada.

Boa sorte aí, isso que dá defender pedófilo.

Saímos da sala, dois agentes entraram e tiraram ele, vai ficar preso até os chineses chegarem.

— Vou ir dar a notícia para os outros dois, quer vir? — neguei.

— Chega de ver esses nojentos, meu estômago está revirando. — falei. — Boa sorte! Eles vão gostar.

— Vão amar, pena máxima sem condicional, cela comum, de brinde Jin como promotor. — esses são coreanos, que triste!

Ele entrou em uma sala e eu fui para a Central, Jin esperando respostas.

— Nada de acordo, vai ser extraditado amanhã de madrugada, ele é chinês traficante fugitivo, já avisaram é pena de morte. — contei.

— Por essa eu não esperava. — falou chocado. — Um menos para julgar, ótimo! Menos trabalho, tchau para vocês, tenho um caso para montar contra os dois que ficaram.

Se despediu e saiu, sentei, Hoseok está juntado o que é dele.

— Ainda vai se encontrar com ele? — perguntei.

— Sim, mas nada de jantar, ele vai estar na minha casa em uma hora. — bicha inteligente. — Um vinho e uns petiscos, nada de mais, depois a parte boa.

— Boa sorte! Se divirta. — falei. — Deveria pensar mais sobre namorar ele.

— Por quê? — perguntou.

— Nada, só estou dizendo. — gostei de fazer isso.

— Você não presta, tchau! — acenei e ele saiu.

Comecei a conversar com Rosé e Hwasa, assim não vi o tempo passando, passou uma hora e meia, falta bem pouco para uma hora da manhã.

Tem poucos agentes, só Taehyung, Yoongi, Hwasa, um que eu não conheço, Rosé foi embora porque iria com a namorada, Namjoon tem marido.

— Jimin, agora que está só nós aqui. — o que foi? — Como é conviver com o Jeon?

— Tranquilo, porque pergunta isso Hwasa? — perguntei.

— Desculpa me intrometer, mas... — o agente que eu não conheço. — Jeon, é conhecido por ser extremamente chato e rigoroso, como pode dizer ser tranquilo viver com ele?

— Qual seu nome primeiramente? — perguntei.

— Lee Hyun. — respondeu.

— Hyun, Jungkook gosta das coisas certas e cobra de vocês porque sabe que vocês aguentam, não o torna rigoroso, ele não é chato. — com certeza é. — Só mantém o profissionalismo e não faz amizade com nenhum de vocês.

Jeon é chatinho, mas só eu posso falar isso.

— É, Jimin está certo, a maioria dos outros chefes que fazem amizade com os subordinados não conseguem impor respeito depois, aí a equipe fica uma bagunça, eu e Hwasa sabemos bem disso. — Yoongi falou concordando.

— Com certeza. — ela concordou.

— Concordo com eles. — Taehyung falou.

— Conseguiram fazer eu mudar de ideia, mas tem gente nessa equipe que detesta o Jungkook, ninguém me contou não, eu ouvi a pessoa falando. — é só sair.

— Porta é serventia da casa. — falei.

— Sim, só ficam aqui porque essa equipe ganha o melhor salário, Jeon é besta, se eu fosse ele descobria quem fala mal dele e cortava metade do salário. — Hwasa falou. — Porque ele é um excelente investigador, rapidinho ele descobria isso.

— Eu sou fácil de ser comprado, me dê um aumento e eu conto tudo. — Hyun falou, você é gay né?

— Jeon investiu muito tempo para melhorar essa equipe, ele realmente não é chato meu Deus. — Yoongi parecia chocado ao perceber isso.

— Eu te falei. — Taehyung conhece o Jungkook desde o exército.

— Jimin. — olhei para trás, estava na entrada. — Vamos?

— Só vou pegar as minhas coisas. — estava juntando tudo.

— O salário de vocês já caiu, vão para casa já passaram do horário. — ouvi ele falando sério.

— Sim, chefe. — falaram.

— Tchau! — acenei saindo, acenaram de volta. — Eu tô com fome. — falei já no corredor.

— Isso não é uma novidade gatinho. — falou. — Sempre está com fome.

— Seu rabo, é raro. — é sempre, me recuso admitir.

Entramos no estacionamento, destravou o carro, abri a porta e entrei.

— Vou dormir até tarde amanhã, se me acordar antes do meio-dia e a casa não estiver pegando fogo, você apanha. — avisei.

— Não irei te acordar. — bom mesmo.

Fiquei pensando boa parte do caminho, estava aéreo.

— Ah! Meu irmão nos convidou para jantar na casa dele hoje, os filhos dele querem te conhecer. — gosto de crianças.

— Tudo bem, que horas? — perguntei.

— 19:00 está bom? — confirmei. — Irei avisar ele.

Onze horas já estarei com fome de novo, fome que não acaba misericórdia.

Minhas costas estão me matando, meus pés estão doendo muito, até meus cílios doem.

Exagerado? Sim, mas silêncio.

Ao descer do carro ouvi um osso estralando, só dezenove anos com corpo de noventa.

Subimos de elevador, ao entrar já ouvi miados do Mochi, quer comida. Calcei a pantufa, deixei minhas coisas em cima da mesa e fui colocar comida para ele.

— Pronto Judas mais lindo. — traidor!

Tirei as algemas do meu bolso, ainda estou com isso?

— Jungkook, isso é seu, esqueci de devolver na sua gaveta. — entreguei para ele. — O que vai comer?

— Arroz, kimchi, e barriga de porco. — não, barriga de porco demora muito.

— Não, ovo frito está excelente. — falei.

— Tá! Quantos você quer? — pensei bem no tamanho da minha fome.

— Cinco. — se espantou. — Que foi? Eu disse estar com fome.

— Não pensei que fosse tanto, parece um dragão em miniatura. — quer morrer?

— Você está querendo apanhar? — perguntei sendo irônico.

— Eu ainda estou armado. — mostrou a arma presa no coldre da cintura.

— Se atirar em mim, venho puxar teu pé toda noite, além de assombrar seus sonhos. — peguei as minhas coisas. — Boa sorte aí!

— Virei cozinheiro agora? — sim.

— Não, é apenas um favor. — vai nessa!

Fui ao quarto, guardei minhas coisas e fui tomar banho, relaxei bastante com a água quentinha, está uma madrugada fria.

Vesti um pijama com calça, de flanela preto, eu amo.

Coloquei celular e iPad para carregar, agora posso ir ver o Jungkook.

Já está fritando os ovos, está rápido, tem quatro dos meus, agora tem cinco.

— Quantos vai fazer para você? — perguntei.

— Dois. — só?

Coloquei arroz em duas tigelas pequenas, e o kimchi em um pratinho separado, levei para a mesa, já sentei esperando ele trazer os ovos fritos.

— Toma. — colocou o prato com cinco ovos na frente da tigelinha com arroz.

— Obrigado. — comecei a comer, estava bom, simples que encheu minha barriga.

— Eu lavo. — mas você fez.

— Então eu seco e guardo. — ele começou a lavar. — Tem mais alguma história parecida com a da advogada?

— Sim. — e não falou mais nada.

— Pode me contar a história? — perguntei.

— Aquela assistente do Jin que foi presa já tentou me beijar um dia que fui lá, o promotor assistente vivia querendo jantar comigo. — e não parou mais de falar. — Por último, a estagiária ela está tentando tomar um café comigo desde que entrou.

Hoseok tem razão, não gosto dela.

— Quinze pessoas, puta que pariu, você é muito disputado. — isso sendo chato, imagina se não fosse.

— Nunca conseguiram nada, todos desinteressantes. — falou sem se importar. — Você é interessante.

Engasguei com a droga da saliva, Jungkook você é muito direto misericórdia.

— Obrigado, eu acho. — termina logo essa louça que eu vou ir surtar no quarto um pouco.

— De nada, suas bochechas estão vermelhas, o que significa? — perguntou curioso.

— Que me deixou com vergonha. — respondi simples, mas com mais vergonha.

Terminamos finalmente a louça, tem um gatinho querendo comida de novo.

— Está comendo muito Mochi. — Jeon foi para o quarto dele, coloquei só petisco para o gato.

Fui para o quarto, escovei o dente antes de deitar, agora que finalmente estou na cama com um edredom me cobrindo, perdi o sono.

Nossa que ódio!

Peguei o Mac, vou procurar algo para assistir até o sono aparecer, coloquei o fone já que irei assistir ao filme de ação, muito tiro e bombas explodindo.

Estou sentado com as costas apoiadas na cabeceira da cama, prestando atenção no filme, minha porta abriu devagar, pausei o filme.

— Oh! Está acordado, pensei que já tivesse dormindo. — com Mochi no braço. — Ele queria entrar, mas você fechou a porta.

— Eu perdi o sono, vem Mochi. — pulou do colo na cama, já deitou. — Não vai dormir?

— Também perdi o sono. — tirei o fone. — Vou fazer o relatório dos casos de hoje.

— Não é o Namjoon que faz? — perguntei.

— Aquele é da equipe, eu sempre preciso fazer o meu. — nossa. — Boa noite gatinho.

— Posso ficar com você? — me olhou confuso. — Não vou te atrapalhar, nem falar eu vou.

_ Isso eu duvido, mas pode. — ala, quem vê pensa que eu falo muito.

Eu não falo, só tenho problemas em fechar a boca, tem diferença.

Levantei da cama, calcei a pantufa e saí com ele do quarto.

— Como faz relatórios? — perguntei.

— Preciso escrever tudo que aconteceu, com uma quantidade grande de detalhes, hora dos acontecimentos, colocar os fatos no papel. — entramos no escritório dele.

— Entendi. — ele vai ter um trabalhão, ainda bem que não sou eu.

Peguei uma cadeira e coloquei ao lado da dele, fui olhar os livros que tem aqui, tem sobre crimes, serial killer, leis, mais crimes.

Escolhi um que eu não li sobre o BTK, assassino em série.

Sentei ao lado do Jungkook, abri o livro, vou ler para não atrapalhar o meu futuro marido concentrado em fazer o relatório.

Se eu ficar sem nada para fazer, vou acabar falando.

Consegui me concentrar no livro, o sono me perseguiu o dia inteiro para na hora de dormir ele desaparecer, só comigo para acontecer essas coisas.

— Gatinho? — tirei o livro do rosto olhando para ele. — Você realmente não está falando, isso é preocupante.

— Eu disse que não iria te atrapalhar, parece ser importante, então pode continuar o livro está interessante. — falei.

— Tudo bem. — voltou a escrever estranhando meu comportamento.

E eu voltei ao livro, mas dessa vez não me prendeu como na primeira vez, então dei só uma espiada no que ele fazia.

Mandíbula travada mostrando concentração, rosto sério enquanto escreve, as vezes surge linhas de expressão na testa, demonstrando raiva.

Já estudei sobre expressões faciais, acho muito interessante essas coisas.

Com uma mão ele escreve a outra ele usa para acompanhar a leitura, ele escreve e corrigi ao mesmo tempo.

Surgiu um leve sorriso de canto sem mostrar os dentes, ele percebeu que estou o observando, voltei a ler escondendo a minha cara de idiota apaixonado.

— Porque está me observando, gatinho? — perguntou.

— Nada, só fiquei curioso por um instante. — falei ainda olhando o livro, virei a página. — Ah! Pode me responder algo?

— Tenho até medo, o quê? — não é nada de mais a pergunta.

— Você tem uma influência muito grande na inteligência coreana, não é por ser um excelente comandante, você também tem muito dinheiro, apartamento em uma cobertura, dois carros, eu só vi um, mas tenho certeza que o outro está na mesma faixa etária de preço. — é entre quatrocentos a seiscentos mil dólares o carro dele. — Quando nos conhecemos disse ser de herança, mas estava muito desconfortável com o assunto, então eu deduzi que o dinheiro não vem só de herança.

Faz tempo que eu quero perguntar isso, estava esperando o momento certo.

— Seu dinheiro vem da onde? Não é o salário, mesmo sendo comandante não seria suficiente para comprar tudo que você tem. — perguntei. — E como você é muito influente onde trabalha, tem a ver com isso né?

— Só errou em uma coisa. — o quê? — Eu sou influente porque meu pai já foi governador, e minha mãe a juíza que mais condenou criminosos, mas está certo sobre o dinheiro ele não vem só da herança.

Pai governador, e mãe juíza, só pessoas nada influentes.

— Meu dinheiro vem de investimento imobiliários. — sabia que não era só de herança. — Quando recebi a herança investi metade do dinheiro, e guardei a outra metade por segurança se desse errado, mas deu e agora estou aqui.

— Esse prédio é seu né? — confirmou com vergonha? — Você está com vergonha de ser rico Jungkook?

— Não é vergonha, só é estranho ser dono de um prédio. — o estranho aqui é tu. — Ah! Não conte para ninguém tudo bem? Gosto de manter minha vida particular longe da profissional.

— Eu entendo, não vou contar. — falei que ele é uma pessoa reservada, perigoso casarmos em uma ilha deserta só nós e um juiz. — Só mais uma pergunta e não precisa responder se quiser, a herança vem dos seus pais?

— Sim. — então ele já perdeu os pais. — Você recebe algo do seu pai?

— Não, deixei com a minha mãe. — eu poderia passar para mim, mas achei melhor não.

— Terminei o relatório. — ótimo! Meu sono resolveu aparecer.

— Vamos dormir. — levantei e coloquei o livro onde peguei, saímos do escritório dele. — Boa noite Jungkook!

— Antes, você sempre parece decepcionado quando vamos dormir. — ele percebeu. — O que espera que aconteça?

— Nada. — mentira.

— Gatinho, se quer que eu faça algo precisa me falar, porque apesar de você ser muito expressivo não sei ler mente. — você é muito direto.

— É algo besta, não precisa se preocupar. — eu não quero falar.

— Te conhecendo eu preciso. — ei, não é assim também. — Você quer que eu faça o quê antes de dormir?

Acredito que não tenho voz para dizer isso, Jungkook tem razão, eu sou completamente desinibido para falar de sexo, mas algo assim me faz encolher.

— É... — coço a garganta. — Eu quero um beijo seu.

Fiquei vermelho, é uma droga mesmo, sou tímido para essas coisas.

— Não foi tão difícil. — para você idiota. — Poderia ter pedido antes.

— Não sabia se você iria querer. — é uma preocupação para se pensar.

— Jamais negaria um beijo a você. — como se apaixonar mais por Jungkook? É um neném mesmo.

Selou seus lábios com os meus, mas já se separou, eu quero mais volta aqui.

— Está bom assim? — neguei. — Quer mais? — confirmei, uniu mais nossos corpos segurando em minha cintura e nossas bocas.

Espero nunca parar de te beijar......................




































































































Estão gostando da minha presença constante por aqui?

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!

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