Capítulo 14

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Fico pensando sobre tudo, sobre o aniversário e os convidados, sobre mim e sobre Bryan. Depois de revisar, várias coisas das novas lojas, refaço algumas coisas deixadas em aberto.

Quando deu sete horas da noite, peguei meu paletó, e abotoei os botões, me preparando para sair. Ao entrar no elevador, vejo minha irmã vindo, ela entra no elevador, e me olhava de canto. Ela estava feliz, tinha motivos pra isso não é?

- Ouvi dizer que convidou algumas pessoas que você trabalha para a festa do Jacob - Ela finalmente me olha. Viro o corpo na sua direção.

- Sim, acho que me instalei bem aqui, o Chris é muito bom na parte financeira, como eu, e nosso superior - Ela mantinha um sorriso no rosto.

- E os convidou? - Pergunto.

- Sim, eu convidei o Chris, daí ele me perguntou se podia levar a namorada, eu disse sim. Então Neo também disse se poderia levar a secretária dele, e eu disse sim - Solto um sorriso sarcástico.

- É convidou a minha secretária.... Não somos como Neo e a sua secretária Ludmila - Ela parecia surpresa.

- Eu sei que não, pelo seu jeito, você nunca se relacionou com ninguém - Carolina ri.

- Está errada sobre isso - Respondo.

- Então leve para a festa, eu posso conhecê-lo - Respiro fundo, pensando um pouco.

O jeito que estávamos conversando, eu não estava me lembrando de tudo aquilo. Como Neo me disse, é bom deixar o passado no passado. Acho que já está na hora de enterrar de vez o passado sombrio que tenho, não é?

- Eu posso... Talvez - Dou um sorriso de canto, acho que isso a deixou bem alegre, por abriu um enorme sorriso.

- Quero conhecer ela - Se vira para porta, faço isso em seguida também.

- Quer ajuda para a festa? Parece que vai muitas pessoas, que na verdade comem muito - Soltamos uma gargalhada juntos.

- Claro, pode me falar o gosto dos seus amigos, tipo o Neo e a Ludmila - A porta se abre.

- Quer uma carona? - Pergunto.

- Sim, como poderia negar né - Ela sorri e então entramos no meu carro.

Deixei Carolina na pprta da sua casa, olhando ela entrar, Jacob aparece na pprta com a mesma baba de outro dia. Ele corre para abraçá-la. Desço do carro e vou ao encontro de ambos.

- Oi tio Zack - Ele me abraça forte, me agacho para ficar na sua altura.

- Oi Jacob, me dia uma coisinha? O que quer ganhar de aniversário?- Pergunto lhe fazendo um cafuné.

- Eu quero.... Eu quero.... Um trem grandão! - Ele me mostra com as mãos rindo.

- Claro, vou ver o que faço - Vejo Carolina vindo até mim.

- Quer ficar para jantar? - Pergunta segurando a mal de Jacob.

- Não, eu tenho uma coisa pra fazer - Me levanto e dou um "Tchau" com a mão e entro no carro. Dou partida e vou para meu apartamento.

Estaciono o carro e chamo um chaveiro, não demorou muito para ele vir, estacionou ao lado de fora do prédio, e nós encontramos na porta da garagem. Subimos o elevador e deixo ele com a porta da casa de Bryan, quando ele terminasse era Lara ele me chamar no apartamento da frenge, que era o meu. Vou para meu apartamento. Sinto um bom cheiro de comida sendo preparada, caminho até a cozinha vendo Bryan cortando alguns legumes e pedaços bem pequenos.

- Olá - Chamo sua atenção, o fazendo dar um sobressalto.

- Não se incomode, eu só estou fazendo comida - Chego perto. Há arroz, uma salada de tomates picados, coxas de frango fritas, refogado de couve.

- Na verdade não me incomodo, mas isso eu não vou comer - Aponto para as coxas de frango, o fazendo ficar indignado.

- Já estou fazendo outro tipo de salada, com legumes - Da uma piscadela. Passo por trás dele, quase se encostando e pego um copo da água, bebendo rapidamente.

- Que bom. Isso foi bem legal - Ele me olhou e deu um sorriso.

- Eu sou ótimo na cozinha sabia - Ele fala convencido. Revirou os olhos e chego mais perto.

- Seria bom, alguém cozinhar pra mim, sabia? - Seguro sua cintura.

- Sério, eu tenho um conto ótimo pra te indicar - Da um sorrio debochado.

- Não quero outra pessoa - Aproximei meu rosto, encostando nossos narizes.

- Então, pode me contratar, Zack - Diz um uma voz doce. Me separo rapidamente, olhando.

- O que foi? - Pergunta sério.

- Nada, é só que... - Aquilo voltou, aquela cena voltou a me assombrar.

- Nada?! - Noto sua voz ficando irritado. Chego perto novamente.

- Nada, acredite em mim, garoto - Quando íamos laçar nossos lábios, a campainha toca.

Bryan respira fundo e se afasta indo até o fogão, desligando um dos fogos. Caminho até a porta, vendo o chaveiro. Ele me entrega a chave quebrada, bryan tinha uma cópia da chave. Paguei ele e ele foi embora, agora não havia chave nenhuma quebrada na porta de Bryan, ele pode voltar pra casa. Só quero perguntar pra ele uma coisa.

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Apos a comida estar pronta, Zack vem até mim com o pedaço da chave que quebrei na porta, fico feliz e finalmente voltar pro meu apartamento e dormir na minha minha cama. Não que a cama do Zack seja ruim, mas não é a mesma coisa.

- Não vai agora, não é? - Me pergunta, entrando colocava a chave quebrada no bolso.

- Acho que sim - Observo ele com um olhar pensativo.

- Quer jantar comigo? - Aquela pergunta me pegou um pouco de surpresa.

- Tá, foi eu que fiz a comida, e você não come frango - Dei um sorriso.

- Onde arrumou frango, eu não tinha aqui - coloca as mãos nos bolsos.

- Eu fui comprar, tinha dinheiro no bolso da sua calça no banheiro.... Você dobra até a roupa suja no banheiro - Faço uma pergunta retórica.

- Sim, pra manter a organização - Ele realmente é bem organizado, dá até arrepios.

- Acho que você deve ter até tempo limite de cada coisa que você faz - Ele fica boquiaberto.

- Eu tenho, dez minutos de banho, uma hora de corrida de manhã, menos a manhã de segunda, meia hora de exercícios físicos, um minuto para escovar os dentes... - Interrompo.

- Tá, eu já entendi, você é o senhor certinho - Debocho.

- Prefiro cuidadoso, ou organizado. Tipo o que tenho que comer de manhã tarde e noite a cada dia da semana e.. - Interrompo novamente.

- Tá, entendi, vamos comer! E não me interessa o que sua lista diz pra comer hoje a noite, vai comer o que eu fiz - Falo indo para a cozinha, e ouço seus passos atrás de mim.

- É claro, não gosto de desperdiçar comida - Viro para ele, que tinha um sorriso nos lábios, isso tá ficando frequente.

Tiramos os pratos de comida e nos sentamos na pequena mesa de jantar, era de uma madeira clara. Começamos a comer, contei suas onze mordidas a cada colherada de comida. Ao terminar, tomamos um suco extremamente amargo que Zack serviu. Eu tinha uma divida na minha cabeça, e estava pronto para perguntar a ele.

- Zack, eu tenho que perguntar uma coisa - Ele me olha com atenção.

- Sim, o que foi?- Parecia muito calmo, e eu estava nervoso.

- Porque não continuou, qual foi o problema? - Evita seu contato visual comigo.

- Eu, eu não posso fazer o que... Estávamos prestes a fazer - Estico o braço, tocando meus dedos no seu braço.

- O que foi? Porque não? - Ele parecia ficar incomodado.

- Eu não posso falar - Se levanta rapidamente, me levanto em seguida o seguindo até a sala, onde ele se sentou no sofá.

- Zack, se você não me disser, eu não posso me aproximar mais de você - Falo, Zack ergue a cabeça na minha direção.

- O que está dizendo? - Pergunta com a voz trêmula.

- Se não me disser o problema, eu nunca mais vou querer te ver - Falo convencido.

- Está me chantageando para falar? É isso mesmo - Se levanta e fica de frente para mim.

- Sim, agora fala!! - Eu estava bem nervoso, que poderia dar na cara dele.

- Meu pai abusava de mim!! - Ele fala em um tom alto que eu poderia escutar do meu apartamento.

- O que? - Tudo ficou calado, e estávamos apenas nos olhando, ele tinha caos nos olhos, ele guardava muitos segredos.

- Eu não consigo continuar, além de beijo, por isso não me relaciono com ninguém - Ele me olhava bem nos fundos dos meus olhos.

- Então porque se relacionou comigo? Porque me beijou hoje de manhã? - Bato o pé no chão. Meus olhos já estavam querendo sair lágrimas.

- Desde aquela noite da festa... Derrubei bebida em você de propósito! - Olho para ele incrédulo.

- Então mentiu falando que foi sem querer? - Ma afasto um pouco.

- Sim, mas porque, ainda não sabia meu sentimentos, eu queria chamar sua atenção aquele dia, mas não sabia como. E quando chamei sua atenção, foi da maneira mais estúpida possível - Ele Se aproxima, mais e mais perto.

- Qual sentimento? - Olho com certo medo para ele,me afastando até a parede.

- Bryan, eu gosto de você! - Ah não!

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