Capítulo 12

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- Não estou me sentindo bem, é melhor você ir - Me viro a fitando com os olhos.

- Eu disse alguma coisa? Eu disse que realmente sinto muito pelo nosso pai ter feito.... - Interrompi.

- Seu pai, sua mãe! - Me inclino e pego as luvas na mesa de centro e as colocando novamente.

- Eu sei que tá chateado, mas eu disse, eu era uma criança, não entendia quase nada - Ela ergue os ombros.

- E quando fiz meus 16 anos, quando sua mãe me mandou embora e eu fui deixado no meio de uma estrada, você não era mais uma criança - Ela se levantou.

- Eu só tinha doze anos, a escolha foi deles... Me chamou aqui pra isso? - O que ela esperava?

- O seu pai nunca abusou de você? Sua mãe não queimou suas mãos? Não foi mandado embora da casa e deixado bem longe? - Dou um sorriso cínico.

- Não vim aqui pra isso - Ela começa a pegar a bolsa e a blusa que estava no sofá.

- Eu quero que saiba, que eu só te ajudei por pena... Do Jacob - Me olhou incrédula.

- Você se tornou um monstro, que fica jogando o passado na cara da sua própria irmã, eu fui vítima deles como você foi, fui humilhada como você foi - Ele encosta o seu dedo no meu peito chegando bem perto de mim.

- Não me tornei um monstro. E eu agradeço, porque eu me esforcei pra subir - Solta uma risada sem graça.

- Vai tacar a furtuninha na minha cara? - Fico quieto.

- Eu só queria falar, sobre sua mãe, seu namorado - Na verdade, não sei porque a chamei, realmente era para encará-la nos olhos, e tentar perdoá-la. Mas não dá, eu sempre me lembro de tudo que aconteceu.

- Ex-namorado! E ela tá morta e ele preso. Olha, eu vou ir embora - Ela segue o caminho da porta. Eu queria falar algo, mas não saia da minha boca.

- Quer que eu te leve - Ela se virou, deu um sorriso de canto e balançou a cabeça aceitando.

Vou para meu quarto pegando as chaves que ficavam em uma parte da parece onde haviam as chaves com os nomes de onde eram marcados em cima de cada gancho com chave. Pego as chaves do carro e da porta da frente, saímos e encaro por uns segundos o apartamento da frente.

- O que tá olhando? Vamos indo? - Carolina me tira dos meus devaneios.

- Vamos! - Seguimos o corredor na direção do elevador e indo para a garagem.

Pego meu carro indo na direção da casa de Carolina. Chego na casa simples que eu comprei, era em um subúrbio não muito longe do Queens. Saímos do carro e entramos na casa. Logo vi o garoto correndo na direção de sua mãe. Havia uma mulher sentada no sofá que se levanta e vem até nós, deve ser a babá de Jacob.

- Obrigada Rafaela - Carolina fala, Rafaela pega o dinheiro e vai embora, mas não antes de dar um beijo na bochecha de Jacob.

Vou em direção ao carro, e Jacob vem na minha direção, Carolina me olhava da varanda.

- Tio, meu aniversário é no sábado, vai vim na minha festinha - Olho para Carolina e volto o olhar para Jacob com aqueles olhos verdes.

- Sim, sim eu venho - Ele me abraça, o que me pegou de surpresa.

- Venha Jacob, tá tarde e frio - Realmente já era tarde e estava marcando meia noite.

- Tchau tio - Ele vai em direção a sua mãe, mas me olhando e dando tchau com a mão.

Dou uma última olhada antes de entrar no carro. Dou partida e vou em direção ao prédio em que moro. Entro no meu apartamento e vou no meu quarto, tiro os sapatos e coloco junto dos outros da mesma cor. Separo um shorts de moletom branco, uma camiseta cinza e uma cueca box também cinza. Vou para o banho gelado. Não demoro para sair. Já que tinha um tempo limite de banho.

Saio do banho de toalha, me enxugando em cima de um tapete que absorve a água, que tinha na porta do banheiro, que ia direto para o quarto já que era uma suíte. Visto as roupas que separei e fui direto para a sala com o notebook vendo algumas coisa do trabalho e da nova implantação das lojas em uma nova estrada que vão construir. Lá seria o lugar perfeito.

Ouço alguns sons no corredor, não liguei muito para aquilo, mas depois de uns vinte minutos, alguém bate na porta. Me levantei um pouco cansado, e abro a porta, me deparando com Bryan, que estava com os olhos brilhando, com certeza estava bêbado.

- Me desculpa - Ele entra e me abraça, fecho a porta com o susto. Ele ergue a cabeça e me olha.

- O que tá fazendo? Isso não é hora de.. - Sou surpreendido com um beijo.

O beijo me deixou levar, me fazendo andar para trás com Bryan me guiando. Até ver que estávamos no meu quarto. Deitamos na cama quase como se nos jogassemos nela. Ele continuava me beijando, até que ele para e apoia a cabeça no meu peito.

Ele dormiu? Era só o que me faltava mesmo!

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Acordo com dor nos olhos, os abri lentamente, vendo praticamente tudo em um cinza escuro. Aperto o edredom também cinza
Olho para os lados, eu estava em outro quarto. Vejo uma larga janela, com uma cortina branca grossa, aos dois lados da cama haviam armários pequenos, com os abajures dos dois lados e duas pequenas gavetas cada.

Levanto meu corpo ficando sentado, sentindo uma forte dor de cabeça, batendo forte como um martelo. Vejo uma roupa arrumada aos pés da cama, roupas sociais como gravata, camiseta, calça, cinto e até uma cueca cinza clara. Olho para os lados vendo um enorme guarda roupas, não havia portas, mas havia três compartimentos compridos, um de camisetas brancas até as cores preta, seguindo ordem de cores, embaixo, a mesma coisa, mas com calças, e mais baixo, shorts.

Pelo lado da parede haviam vários tipos de tênis, desde social a atlético, e em cima roupas atléticas. E algumas gavetas.

Eu estava com a mesma roupa de ontem, não me lembro de muita coisa a não ser de Chris me colocando no sofá e dando tchau. Ouço uma porta abrir e se fechar, logo aparece o idiota do Zack, de toalha e com o corpo um pouco molhado, alguns pingos dos seus cabelos escorriam em seu rosto. Ele olhou para sua roupa aos pés da cama e me olhou.

- O que tá me olhando? Como vim parar aqui? - Ele me olhava confuso.

- Você veio aqui, não lembra de nada? - Tento me lembrar, mas não consigo.

- Não interessa! - Olho para os lados, tava evitando o contato visual.

- Tá.. Olha, não sei como fez isso, mas você quebrou a chave do seu apartamento na própria porta - Merda, como isso aconteceu?

- Não foi você não? - Ele respira fundo.

- Não foi eu - Olho para suas mãos, o que o deixa nervoso e faz ele vestir as luvas.

- Pra que vestir, eu já vi - Falo convencido.

- Não é por você! - Fico observando ele colocando as luvas, e ainda mais ele apenas de toalha, sendo que sua roupa estava aos pés da cama.

- Vai se trocar comigo aqui? - Arqueio a sobrancelha.

- Eu não tô afim de voltar para o banheiro e também tô cansado da minha corrida matinal, e também é minha casa, digo meu apartamento.... - Ele parecia estar um pouco alterado.

- Idai, não significa que você tem que se trocar comigo aqui! - Falo ainda mais convencido.

- Tá... Olha, pode se cobrir com o edredom - Frescura ele não querer voltar para o banheiro.

- Fazer o que - Me cubro e fico ouvindo ele, mas parecia que, ele tava quieto, sinto o colchão afundar um pouco nos meus pés e tiro o edredom do rosto me deparando com ele praticamente em cima de mim.

- Não lembra de ontem, do porquê veio aqui? - Ele me olhava de um jeito diferente, e seu olhar sobre os meus olhos eram sinceros.

- Eu não lembro, Zack - Falo com a voz falando.

- Você fez uma coisa ontem , posso mostrar o que fez? - Aproxima seu rosto do meu, sinto sua respiração acelerada, olho rapidamente para nossos corpos se juntando, ele estava apenas de cueca.

- Mostra - Falo.

Ele apoia os cotovelos aos lados dos meus ombros e coloca o polegar no meu rosto, acariciando lentamente cada centímetro. Ergo minhas mãos, envolvo elas nas suas costas, sinto até algumas cicatrizes, ele solta um longo suspiro. Seu olhar estava invadindo minha alma, e sua boca, que parecia querer dizer algo, ou estava faminta de alguma forma.

Aproxima mais o rosto, até que nossos lábios se juntaram, levo minhas mãos até seus ombros, descendo cuidadosamente até seus músculos. Seu beijo era intenso, sua língua dançava com a minha em uma sincronia perfeita, ele tira as luvas e toca minha pele, eu dei um sorriso entre os beijos quentes.

Suas mãos descem até minha cintura e invadem minha barriga por dentro da camiseta, subindo até o peito. Ele erge a camiseta. Levanto os braços, deixando ele tirar a minha camiseta. Ele me encara com certo medo, timides, vergonha ou até mesmo aterrorizado.

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