22. Trabalho na GQ

Capítulo 22 - Trabalho na GQ

Naquele dia, Jungkook acordou muito empolgado e ansioso, afinal, tinha um trabalho importante a fazer. Se bem que considerava todos os trabalhos, desde os simples ao mais complexos, importantes.

Após tomar seu café favorito, ao qual Jimin não acreditava que ele ainda comia, e algumas frutas, eles foram direto para o carro preto blindado indo em direção a empresa com Taehyung e Jihee no banco de trás.

O modelo adentrou a GQ Korea junto de seus guarda costas particulares, caminhando diretamente até Kang Kyu que sorriu alegre em vê-lo. 

O homem se encontrava ao lado de seu filho que conversava com uma staff. Este quando lhe viu fitou de cima a baixo, fazendo uma expressão de completo desdém. Como sempre, Jeon conteve a vontade de rolar os olhos e apenas o ignorou.

— Bom dia! — o empresário tocou o seu ombro. — Como vai, garoto?

— Vou bem, e você? — sorriu de volta, o tendo lhe guiando entre amplos corredores.

— Eu estou ótimo! — passaram por uma mulher da empresa que piscou para o mais velho.

— Imagino que seus encontros também. — insinuou. — Você nunca perde tempo, uhm? Quem era aquela?

— Sook, uma das colunistas. Andei conversando com ela nesses dias que estive por aqui, sabe como é, estávamos organizando sua matéria. — sorriu safado.

— Minha matéria, sei. Você está é passando o rodo.

— Eu estou aproveitando minha vida depois de gastar muito do meu tempo com quem não merecia. — o deixou na porta do cômodo ao qual seria seu camarim. — Agora vou chamar a Chaeyeon para te ajudar e assim começamos, certo?

— Certo. — Kyu saiu e Jungkook se virou para os agentes. — Eu estou muito empolgado! — amava seus trabalhos nas revistas. — Vai ser legal ter vocês por aqui, me vendo trabalhar.

— Muito bom. — Taehyung sorriu.

— Isso vai ser demais! — exclamou Hee, também sorridente.

— Meu sonho. — comentou Jimin, naquele tom baixo e aveludado, que foi muito bem ouvido pelo mais novo ao qual quase suspirou.

— Seu sonho?

Eu sempre quis ver você fazendo o que gosta. — sorriu ladino, afastando a franja do rapaz dos olhos. 

Jungkook sorriu, deixando as ruguinhas no rosto bonito aparentes. Aquele cara mal sabia o quanto isso significava para si e mexia com toda sua estrutura.

— Então hoje vou poder realizar seu sonho. — aproximou o rosto do dele a fim de lhe dar um beijinho mas ele afastou, olhando ao redor. Estava conferindo. Só tinham os amigos, portanto, fez o que o dongsaeng queria: o selou.

O casal de agentes não ousou interromper a troca de olhares que se seguiu, porém, como sempre havia um estraga prazeres, a staff adentrou o cômodo.

— Jeon, você terá a primeira sessão de fotos em dez minutos, irá almoçar, fazer a entrevista e voltará às três para outra sessão. — disse a mulher loira, de estatura média, corpo repleto de curvas sendo destacadas por suas peças de roupa semelhantes às de usar na academia. — Antes de ir embora deve escolher as fotos do evento da semana passada com os representantes da GQ.

— Bom dia para você também, Chaeyeon. — soou sarcástico, a observando capturar os objetos necessários para lhe maquiar. — Quero algo mais forte, sim?

— Você só me dá trabalho. — reclamou, como vinha fazendo muito ultimamente.

Ela estava cada vez mais resmungona em relação ao trabalho desde que começou a paquerar Hansol. Parecia não estar mais a fim de ser, basicamente, uma faz tudo que lhe ajuda e auxilia. Talvez não gostasse de si também. Talvez quisesse mais. Na verdade, era certo que queria. Pensava que então ela que procurasse outro empregou ou casasse com aquele idiota e tivesse uma vida de rainha. Ele gostava de paz, logo, se isso fizesse Chaeyeon parar de chatice, apoiaria com o maior prazer. A moça que vá ser feliz.

O problema era que sabia a índole do Kang mais novo, ele estava apenas se divertindo com a moça e ainda a fazendo lhe detestar sem ao menos lhe conhecer como fazia com todos os funcionários da agência de seu pai. Não poupava esforços, mentia, fofocava e tratava Jungkook como um famoso com complexo de superioridade que ele não tinha. Tudo para que eles virassem contra si, reclamassem de si para Kyu lhe "demitir". Ainda bem que poucos caíram nessa e seu empresário sabia bem das intenções de seu filho ciumento então não tirava satisfações consigo e muito menos lhe mandaria embora.

— Você está sendo paga para isso. — não conteve em argumentar.

Chae não disse mais nada, apenas fez seu trabalho, rápido e eficiente - mesmo que tivesse com raiva pela grosseria alheia - deixando o rapaz recém pronto.

— Venha, Alisa está esperando na sala ao lado. 

A tal Alisa era a estilista da equipe de Jeon. Uma mulher de cabelos alaranjados, corpo bonito e estatura baixa. Seus olhos felinos sempre estavam carregados por uma sombra forte e em sua boca o clássico batom vermelho, a mesma cor de suas unhas compridas. 

Neste dia, ela vestia um vestido preto de alcinhas e um longo blazer jeans impedindo que a peça mostrasse muito de seu corpo. Em seus pés havia um lindo par de salto alto também vermelho. Alisa cheirava muitíssimo bem, além de ser extremamente simpática. Uma pessoa tão doce que Jungkook tinha uma certa paixão platônica por ela, considerando seu fraco por açúcar. 

Taehyung se sentiu afetado no mesmo instante pela mulher bonita, chegando a suspirar. E, bem, recebeu um tapa nuca por tê-la observado demais. Mas Jihee tinha que concordar com o fato de Alisa ser uma linda mulher poderosa e gostosa em todos os sentidos.

Já Jimin prendeu seu olhar no rosto dela, sentindo o coração acelerar um pouco. Estava louco ou a mulher se parecia demais com alguém que já conheceu? Se sim, quem? Ficou extremamente sério, buscando na memória. A conheceu no supermercado? Em alguma missão? Poderia ser algum caso que não deu certo? Afinal, havia tido inúmeros deles e um quase chegou ao patamar da paixão que compartilhou com o dongsaeng. Será que foi ela?

— Olá, Jungkook. — sorriu largo, simpática, o abraçando.

— Oi, Ali. Você está ainda mais maravilhosa do que me lembro.

— Ah, devo estar mesmo. — falou bem humorada, toda autoconfiante. — Para hoje separei alguns, quer dizer, muitos looks. Você pode dar uma olhada e me dizer quais não deseja usar?

— Sim, mas é certeza que vou querer usar todos pois foram feitos por suas lindas mãos, minha fada. — a pegou, beijando o dorso. 

Ela negou, rindo. 

Jeon nunca parava de lhe bajular. Sabia que ele lhe admirava, o admirava de volta, porém, nunca ia acontecer algo. Nem com ele, nem com ninguém, afinal, a mulher era muito bem comprometida.

Após escolher e vestir o primeiro conjunto, sendo elogiado por Alisa, o modelo foi para o estúdio.

— Quem era aquela? — perguntou Park, totalmente intrigado.

— Por que o interesse? — ergueu a sobrancelha, o encarando.

— Só me responde, Jeon.

— Me chamando por sobrenome. Que é? Ficou com ciúmes? — provocou.

— Eu só achei ela muito familiar e gostaria de saber o nome, pode me dizer? — forçou gentileza na voz. 

Não queria soar grosso como anteriormente, era só que sua mente estava dando um nó em confusão e isso o deixava aflito. Sentia que conhecia aquela pessoa, tinha sentimentos estranhos por ela mesmo sem, de fato, saber quem era. Isso estava o deixando intrigado e bem nervoso.

— Alisa.

— Sobrenome?

— Não me interessa. Vai que no futuro possa se tornar Jeon. — deu uma piscadela, sendo chamado por Chae para conhecer o fotógrafo da GQ. 

Park bufou, jogando o cabelo para trás. Mas, tudo bem, quando tivesse oportunidade, perguntaria para a própria Alisa. Não ia descansar enquanto não descobrisse o motivo do incômodo e da euforia que sentiu ao estar perto dela. E, não. Não era atração. Não era nada semelhante ao que sentia pelo moreno. Era diferente. Longe de tudo que já havia experimentado. Portanto, não desistiria tão cedo de desvendar esse mistério a não ser que fosse obrigado.

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O que veio a seguir foram várias poses, roupas, maquiagens, diferentes cenários, ângulos e luzes para Jungkook. E os agentes ficaram admirados com as expressões magníficas do rapaz, principalmente Jimin. Porra. Achava aquele moreno um baita gostoso. Tê-lo atraindo a câmera com seu rosto e corpo perfeitos então foi, definitivamente, uau. Estava sem palavras!

O moreno mandava muito bem em seu trabalho. E o hyung tinha esquecido de como ele conseguia mexer consigo, lhe tirar do sério de todas as formas e ainda proporcionando um tesão absurdo. Entretanto, também era bom estar com ele, ficar agarradinho nele… Seria igualmente bom namorá-lo? Um dia, quem sabe pudesse descobrir. Não ia apressar nada, nem ficar criando esperanças ou fantasias envolvendo um futuro. Acreditava que era melhor ficar quieto, viver um dia de cada vez e aproveitar intensamente o presente.

Pensando nisto, ao que o modelo saiu do ensaio de plano a almoçar, o puxou para o camarim do mesmo, atacando seus lábios e deslizando as mãos pelo corpo que estava ressaltado nas peças justas que ele vestia, as quais renderam ótimas fotografias sensuais anteriormente e que mexeram com o íntimo de Park.

— Uhm… Eu… — o maior murmurou entre o ósculo e apertos em sua bunda. — Eu tenho muito o que fazer… Precisamos almoçar… Jimin-ssi… — manhou, enrolando e puxando o cabelo dele com os dedos longos.

— Você quer me parar mas me chama assim e faz isso? Está se complicado ainda mais, Jungkook-ah.— riu, provocante, próximo ao ouvido dele, o fazendo eriçar todos os pelinhos.

— Maldito. — mordeu o lábio, o empurrando até um sofá que havia ali no camarim. — Por que me atacou assim, de repente?

— Você fica um tesão cheio de caras de bocas, ainda mais nessa roupa… — mordeu o lábio, descendo o olhar, babando a camisa sem mangas e com rasgos estratégicos mostrando partes do abdômen, além dos braços fortes, e a calça de couro que mais parecia uma segunda pele exibindo cada músculo daquelas pernas. — Oh, porra. Você está ainda mais gostoso! — o puxou pelo cós da calça para se aproximar mais. 

Jungkook sorriu cheio de si, gostando das palavras e do olhar intenso. Tocou o peitoral alheio, a boca tocando o queixo onde logo mordeu, arrastando os dentes pelo maxilar.

— Podemos fazer aquilo de novo, hyung? Porque, sabe, foi muito interessante da última vez. — lambeu a boca carnuda, o olhando atraente. — Mas tem que ser rápido, ok? — murmurou, já rouco de tesão.

— Não se preocupe, te farei gozar rapidinho com a minha boca e, quem sabe, com meus dedos. 

O moreno riu com igual malícia. Havia gostado daquela promessa.

— Posso dizer o mesmo.

Então, os dois não demoraram a se livrarem das roupas, se ajeitando no sofá de forma que Jimin ficasse por baixo e Jungkook por cima, ao contrário, no meia nove a qual haviam experimentado na semana anterior e gostado bastante.

O loiro apalpou a bunda rente ao seu rosto com seus dedos firmes, apertando, massageando, usando a boca para distribuir beijinhos e também arrastando os dentes por ali, às vezes dando mordidas ardentes, porém eróticas. O modelo arfava e resmungava, gostando daquilo e da forma que seu piercing do períneo era estimulado na carne sensível quando Park juntava suas bandas, depois as separava, fazendo uma massagem. 

Também não deixava de agir, aproveitando a posição para lamber todo aquele mastro com veias saltadas e colocá-lo na boca, sugando a glande e descendo aos poucos, sempre acariciando com sua língua, permitindo ao outro ser estimulado com ela em cima do piercing atravessado bem na cabecinha de seu pau.

Jimin podia dizer que o rapaz lhe chupava de uma forma incrivelmente deliciosa até lhe fazia chegar a rolar os olhos de prazer. Não demorou a proporcionar o mesmo a ele. Usando sua boca para sugar o períneo e a mão para punhetá-lo. E diante daquele rabo piscando para si, não sw aguentou por muito tempo, levou língua até lá, lambendo para cima, para baixo, circulando, brincando e babando, assim como o perceiro fazia em seu pau. 

Quando cansou, substituiu a boca por seus dedos, ainda o tocando o falo. Jungkook grunhia de boca cheia, rebolando em frente ao rosto alheio, fazendo o homem sorrir sacana e se empenhar ainda mais em lhe dar prazer. Entretanto, o modelo também não esquecia de seus afazeres. E, igualmente tentado pela bunda alheia, chupou os próprios dedos com vontade, babando neles para deixá-los molhadinhos, então adentrando o interior tão delicioso quanto o seu, repetindo os movimentos que eram feitos em si. Obviamente os modos e ritmos eram diferentes, porém, causavam um prazer semelhante e mais grunhidos deleitosos.  

Com o passar dos minutos, ambos sw perdiam cada vez mais naquela excitação, ficando entregues as sensações maravilhosas de preenchimento e as sensações que vinham das línguas, uma brincando com o piercing próximo da próstata e o outro com os testículos sensíveis. Cada movimento trazia uma apreciação gostosa e, satisfeitos com os prazeres obtidos, os dois não demoraram a sentirem os espasmos, gozando enquanto chamavam um pelo outro.

Se limparam no banheiro que tinha ali, o guarda costas vestiu seu terno novamente e o modelo a roupa confortável a qual veio para a empresa. 

Antes de saírem do cômodo se olharam e riram, cúmplices, trocando um beijo cheio de sorrisos insinuantes que precisou ser findado já que tinham mais compromissos pela frente.

Os amigos deram sermão, dizendo que eram loucos de fazerem aquele tipo de coisa ali, com a agenda cheia e todos procurando pelo Jeon, mas não é como se um dos dois importassem. Eles gostavam de correr riscos, sentir adrenalina e com isso gozar gostoso.

Todos almoçaram juntos, ligeiros, num restaurante do outro lado da rua e não demorando a retomarem aos afazeres.

A entrevista foi tranquila, a mulher que a fez era experiente, engraçada, o que deixou Jungkook confortável para conversar, contar sobre a vida de seu pai, da sua e misturá-las quando necessário. Ela também deixou uma brecha onde ele incluiu os demais familiares e os amigos. E permitiu que ele fugisse quando o assunto chegou ao porquê de tantos seguranças ao seu redor. Ela não se importou em ter a resposta sobre isto desviada, seguiu com seu trabalho e depois de duas horas de papo liberou o rapaz para continuar com as fotos.

Dessa vez elas não foram aleatórias para usar a qualquer momento, foram específicas para mostrar os looks de tendência que estavam na moda masculina. Obviamente, Jeon Jungkook ficou lindo em cada um deles.

O guarda costas tentou falar com Alisa depois da sessão, porém, ela já havia ido embora então acabou optando por deixar de lado aquela impressão diferente e peculiar que teve por ela, devia ser bobagem da sua cabeça.

E o próximo passo para Jeon foi entrar no elevador cheio por conta do pessoal misturado das equipes e, após, seguir a staff até uma ampla sala onde eram feitos os trabalhos nas fotos. 

Chaeyeon pediu para que entrasse numa porta à esquerda e foi ali que encontrou a representante e seu marido que foram simpáticos, deixando em suas mãos as escolhas das fotografias tiradas no evento. 

Na saída, encontraram com Kyu e Hansol ao qual encarou demais um dos guarda costas em específico. Este sendo Jimin que o fitou de volta, friamente. Mas, mesmo assim, ganhou um beijo provocativo no ar. Rolou os olhos, sendo acompanhado por um Jungkook de cara feia, e eles se colocaram ao lado do empresário que trocava as palavras finais com os representantes da revista.

— Foi um prazer conhecê-lo, Jungkook. Obrigado por trabalhar conosco. — disse o homem, apertando a mão dele.

— Que isso, o prazer foi meu. Obrigado a vocês pela oportunidade de estampar a GQ. — seu sorriso mostrava sua felicidade e orgulho por realizar mais um trabalho bem feito.

— Oh, você é um amor. — a mulher lhe abraçou, dando um beijo em sua bochecha. — Iremos manter contato. Avisaremos quando a revista estiver pronta também. — o mais novo assentiu, deixando o empresário terminar o restante assunto burocrático.

Assim que pisaram fora do edifício, Kyu se virou para Jungkook, sorrindo largo e lhe dando uma caixinha o que fez Hansol ficar com sangue nos olhos e um pouco triste com a fala que veio a seguir:

— Meus parabéns. Eu estou muito orgulhoso de você, garoto. — o moreno agradeceu, abrindo o presente, se deparando com uma linda gargantilha brilhante. — Pedi sugestão aos seus fãs no twitter e eles quiseram te presentear com isso. 

O moreno usaria, com certeza. Ia até tirar uma foto para mostrar à seus Kookies - nome dos fãs - e atualizar suas redes sociais.

— Eles quiseram mas quem paga é você? Isso é um abuso. — ralhou o rapaz de cabelo vermelho, tatuagens e pose de adolescente rebelde. — Esse aí nem merece.

— Ora, Hansol. Claro que merece. Jungkook fez ótimos trabalhos.

— Ótimos trabalhos todo empregado é obrigado a fazer. Eu mesmo faço isso excelentemente.

— Não ouça esse meu filho invejoso. Você mereceu, sim.

— Tudo bem. Obrigado outra vez. — o ruivo fez careta lhe imitando mudo. 

Jeon queria tanto dar um murro nele para ver se parava de ser tão idiota. A sorte dele era que não gostava de violências e, de certa forma, entendia o problema dele que era ansiar pela atenção e orgulho do pai que estava mais interessado em seu trabalho do que no próprio filho. Aliás, tinha que conversar com Kyu sobre isso depois, ainda que Hansol não merecesse nada vindo de si.

Deixando os Kang de lado, adentrou o carro ao qual era guiado por Jihee, ao seu lado estava Taehyung. O que o modelo achou incrível pois, assim, sua tentação podia ir no banco de trás consigo, facilitando os amassos irresistivelmente deliciosos.

— Credo, vocês não cansam de se pegar não? — perguntou a mulher após olhar brevemente o retrovisor central, os vendo em um beijo recheado de línguas.

— Eles tem muitos anos perdidos para colocarem em dia. — brincou o agente.

— E vocês só querem atrapalhar, né? — resmungou o guarda costas, cessando o beijo e sentindo Jungkook enfiar a cabeça no vão de seu pescoço, o cheirando.

— Amigos são para isso também. — concluiu o castanho, fazendo a parceira assentir risonha.

Voltando atenção ao moreno, Park, que tinha as mãos na cintura dele, deslizou para baixo, tocando o quadril e logo recheando os dedos com as coxas gostosas. Apertou, sentindo Jeon sorrir em seu pescoço.

— Você gosta delas, não é? — murmurou.

— Eu amo… Espera. O que é isso aqui? — tocou a bunda dele.

— Não seja idiota. Você sabe o que é.

— Me refiro a isto. — puxou algo do bolso dele. Era um papel. 

Eles se entreolharam, no fundo torcendo para ser uma declaração de amor de qualquer pessoa, mas já imaginando o que infelizmente se tratava.

Era outro bilhete de recortes.

"Tão perto que eu poderia te estrangular, será que seu querido guarda costas conseguiria impedir?"

— Ok… Agora eu estou ficando com medo. — disse o dongsaeng, se sentindo nervoso.

— O que houve? — perguntou Tae se virando para trás. — Outro bilhete?

— Sim. — disse o loiro, ficando pensativo, repassando todo o dia em sua mente e bufando frustrado. — Droga! Eu não consigo me lembrar de nada suspeito. Aquele lugar estava cheio. Você trocou de roupa várias vezes, inclusive. Poderia ter sido qualquer um, a qualquer momento.

— Como sempre. — Hee bufou. — Isso já virou uma palhaçada. Seokjin tem que andar mais rápido nas investigações para pegarmos quem é que seja.

— Você tem razão. E é sempre assim. Eu estou num local cheio, podendo ser qualquer um o dono dos bilhetes e dificultando a percepção de todo mundo. Essa pessoa deve ser ninja para agir tão sorrateira. Como vamos pegá-la? Eu vou viver na sombra de vocês para sempre?

— Sempre há uma brecha. Precisamos esperar por um erro. Este vai ser o ponto crucial para colocarmos as mãos nessa pessoa desgraçada. — disse Jimin. 

— Eu espero que aconteça logo. — abaixou o olhar, se sentindo mal.

O hyung lhe deu um beijo pulso onde estava a sua primeira tatuagem tão adorável do cãozinho Hulk. 

— Não se preocupe. Vou pegá-lo. Ou então eu não me chamo Park Jimin!

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