14. Passado vs. Presente
➼ Bem vindos a segunda parte de MV!
➼ Jungkook dessa nova fase:
➼ Obrigada por me mandarem as perguntas para a entrevista que acontecerá;
➼ Instagram feito unicamente para eu interagir com vocês e meu twitter: sweetnaminnie e sweetnaminnieS2;
➼ Boa leitura!
P.s.: adicionei uma nova personagem nessa reescrita, a Zendaya, e ela vai ser uma grande modelo sim, amiga do Jungkook;
P.s.2: como na primeira parte, nessa eu também deixei algumas pistas espalhadas rs.
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Capítulo 14 - Passado vs. Presente
Agosto de 2023, Los Angeles, Califórnia, 5 anos depois…
— Boa noite L.A! — exclamou Tina, uma linda apresentadora de um programa de televisão noturno. — No Night With Celebrities de hoje teremos a presença de um dos maiores modelos da atualidade! Ele tem 1, 78 de pura gostosura, um cabelo preto brilhante de dar inveja e nacionalidade asiática. Já sabem de quem estou falando? Sim, ele mesmo: Jeon Jungkook!
A plateia ficou eufórica ao que o rapaz entrou no palco todo produzido com suas roupas de marca, acenando com um lindo sorriso nos lábios e cumprimentando a mulher.
— Sente-se. — indicou e ele sentou na poltrona, estrategicamente virado para Tina, de forma que ficava fácil também se voltar aos espectadores. — Como vai, Jungkook?
— Eu estou ótimo. E você, noona? — usou o honorífico de propósito pois sabia que seus fãs gostavam de lhe ouvir dizê-los e imediatamente os que estavam ali vibraram.
— Olha que assim você vai derreter a apresentadora e toda a platéia. — ele riu com a língua entre os dentes todo danadinho. — Já viu o programa alguma vez?
— Claro.
— Então sabe que nas minhas mãos tem perguntas de fãs que misturei com as minhas para você responder, certo? — ele assentiu. — Então vamos começar pois todos estão curiosos sobre o novo sucesso das câmeras e passarelas!
— Estou empolgado! — balançou o corpo, um tantinho ansioso.
— Como descobriu seu talento? E quando começou a carreira e por quê?
— Eu sempre gostei de tirar fotos, mas a primeira lembrança que tenho é de quando tinha cerca de dois anos de idade. — apareceram fotos suas no telão atrás deles. — Eu pensava que fazer poses me deixava preso nas câmeras, era divertido, então eu fazia de tudo para viver encantando as pessoas para que elas capturassem meus momentos.
— Você era uma criança fofa.
— Obrigado. — sorriu. — Bem, meus pais não gostavam da ideia, passei um bom tempo sem continuar envolto nesse mundo, mas eu fui um bom mister no ensino médio e quando completei dezenove anos e eles estavam me apoiando mais nisso, finalmente corri atrás do meu sonho. Aprendi muita coisa, fui bem direcionado por pessoas incríveis e ganhei fãs maravilhosos, o que me fez chegar onde estou agora. — em seu rosto dava para ver o quanto estava orgulhoso de si mesmo.
— Como uma admiradora do seu trabalho e beleza, posso dizer que torcemos para que continue cada vez mais crescendo e sendo um grande sucesso. — sorriram amigáveis, sinceros, um para o outro. — E você possui algum outro talento oculto?
— Eu cozinho muito bem e dizem que sei cantar, mas isso não acredito muito. — sua expressão ficou tímida.
— Oh, agora fiquei curiosa. Pode dar uma palinha de alguma música para nós?
Jungkook não gostava de cantar em público, porém, naquele instante, nenhuma desculpa lhe veio à mente. Iniciou em um tom baixo:
— We don't talk anymore (Nós não nos falamos mais), we don't talk anymore (nós não nos falamos mais). We don't talk anymore, like we used to do (nós não nos falamos mais, como costumávamos fazer). We don't love anymore (Nós não nos amamos mais). What was all of it for? (Para quê foi tudo aquilo?). Oh, we don't talk anymore, like we used to do (Oh, nós não nos falamos mais, como costumávamos fazer)...
Ao terminar, houve um coro de palmas e gritos o fazendo sorrir mais confiante, apesar de ficar incomodado, próprio se questionando o porquê diabos cantou essa música. Foi a primeira que veio a mente mas lhe fazia lembrar dele.
— Você realmente canta bem! Essa é sua música favorita?
— No geral eu sou de fases, não importa se é um sucesso do passado ou atual, no momento minha música favorita é a que minha irmã descobriu recentemente e me mandou: Rolling In The Deep, da Adele. — disse, se arrependendo no mesmo instante de ter sido sincero. Agora seus familiares e amigos ficariam preocupados consigo e seus sentimentos novamente. Mas que culpa tinha de atualmente estar nostálgico? Pensando nele, no que tiveram, na vontade de ter tudo de novo… — E Or Nah. — deu um sorriso safado, tentando levar o foco para outro lado.
— São todas ótimas. Mas falando em Oh Nah, como vai sua vida sexual? Sabemos que você é demissexual então não fica com qualquer um, tem alguém na área ou ainda se encontra com a senhorita Zendaya Coleman?
— Oh, Zendaya… Ela é uma grande amiga que me apresentou a pessoas importantes que conheceram meu trabalho e gostaram. Sou eternamente grato a Z. O que tivemos foi… Como posso dizer? Algo de momento. Nos tornamos amigos muito fácil por termos gostos e estilos parecidos, ela me ajudou a me adaptar na cidade, logo veio a paixão. Sabe um fósforo que pega fogo, mas queima até desaparecer? Foi exatamente isso que aconteceu.
— Vocês ainda mantém contato?
— Claro. Nós continuamos muito amigos e eu a admiro demais. Agora ela está em Paris trabalhando em novidades, eu andei ocupado, então conversamos apenas por mensagens. Tenho saudades, um abraço apertado pra você, Z! — abraçou o próprio corpo, fazendo uma careta fofa.
— Nenhuma nova paquera a qual possa se tornar uma namorada ou namorado?
— Não. — afinal, sempre procurava aquela intensidade que sentiu no passado mas nunca encontrava. Teve um vislumbre apenas com Z mas veio e foi embora tão rápido.
— Tem muitas perguntas sobre seus relacionamentos aqui, visto que os deixa ocultos. Vou dizê-las aleatoriamente. — que merda, ele pensou. Achava difícil responder, vivia fugindo dessas questões para não vacilar e contar o que não queria que o mundo soubesse. — Uma lembrança bonita?
— Pôr do sol com pessoas especiais. — encarou os amigos na primeira fileira que sorriram, acenando para si. E era inevitável não se lembrar de alguém que não estava ali mas se mantinha em silêncio. Afinal, todos, incluindo ele mesmo, decidiram que era melhor ignorar.
Todavia, só Jeon sabia que não importava o quanto fugisse do passado, podia até mesmo ter deixado ele ir, esforçar para findar seus sentimentos e dar chance a outras pessoas, porém esquecer era impossível. Mesmo que não comentasse, fingisse não importar - muitas vezes para não preocupar quem estava próximo a si e para evitar voltar a merda de situação quando foi deixado - lá no fundo sentia falta dele.
— Se pudesse mudar algo em seu passado, o que seria?
— Minha imaturidade. Eu tentaria lidar melhor com as coisas.
— Acha que mudou muito do seu início de carreira para cá? Se sim, o quanto esse Jungkook que está aqui mudou?
— Meus gostos particulares mudaram pouco, foi mais a rotina que ficou diferente e, bem, eu tenho vinte e três anos agora, então o garotinho de antes amadureceu.
— Sente falta do antigo Jungkook?
— De vez em quando. Muito na questão de se arriscar sem se preocupar com nada, sem pensar demais. Agora eu planejo e repenso muito antes de fazer algo.
— A fama trás isso, eu me sinto da mesma maneira. Você já teve um grande amor? Se sim, como foi vivê-lo?
— O Jungkook anterior diria que sim, mas eu não classifico dessa forma. Bem, vamos tive e... Uhm... Foi intenso. Em todos os sentidos da palavra. — suspirou, vendo que ainda doía comentários sobre.
Vendo que ele ficou um pouco tenso, a apresentadora mudou o foco.
— Você posaria para a playboy? — mordeu o lábio, logo rindo.
O moreno gargalhou e disse:
— "Pagando bem, que mal tem?". — a platéia ficou eufórica com isso.
— Falando em posar, qual revista você gostaria de estampar a capa?
— Vogue, óbvio. Aquela lá é a nossa bíblia da moda. Seria como um sonho. — sorriu largo, mostrando os dentinhos brancos, bonitos e salientes.
— Pode considerar a próxima meta?
— Com certeza!
— Ótimo, seus fãs e eu estamos torcendo por você!
— Obrigado. Vocês são demais!
— Filme favorito?
— Me chame pelo seu nome. Mas gosto muito de Como perder um homem em dez dias e sou apaixonado por Simplesmente Acontece.
— Já vi, são bons filmes. Você gosta de finais felizes pelo o que sabemos. Tem um certo drama no segundo já que tem um final triste então o que te faz gostar dele?
— Durante o verão Elio e Oliver tiverem algo intenso e marcante que, o filme não deixou ver, mas no fim do livro mostra que passaram anos e eles ainda lembram daquele chama por mais que tenham seguido caminhos diferentes. — como ele e alguém. Será que, um dia, caso se encontrassem, ainda se lembrariam? Ainda se sentiriam amigos? Sentiriam a mesma chama que tiveram no passado?
A mulher sorriu satisfeita com a resposta.
— Seu pai Jeon Kwang tem uma grande empresa automobilística, a Golden Cars, sendo assim o que você prefere dirigir: motos ou carros?
— Para ser sincero não me sinto confiante e seguro comigo mesmo dirigindo, prefiro não pegar a dianteira. Só que adquiri uma paixão por motos. São minha fonte de adrenalina, afinal. Mas, de todo modo, tenho motorista, raramente me aventuro sozinho por aí.
— Entendo bem. — sorriu. — Agora iremos para um pequeno intervalo e voltamos já, já com mais Jeon Jungkook para vocês. Fiquem ligados no NWC!
Enquanto eles iam ao banheiro, tomavam água e retocavam as maquiagens, rolava a propaganda.
— Hey, Kook — Kyu, seu empresário, lhe chamou para um cantinho no estúdio. — Tente não demorar com a entrevista. Aconteceu um imprevisto e teremos que ir embora mais cedo.
— O que houve? — franziu o cenho.
— Não se preocupe. Apenas faça o que te pedi, sim? Tina também está avisada. Assim que terminarem a gravação nós partiremos. — o rapaz não contestou, voltou para a poltrona e esperou a morena dizer o que devia logo retomando as perguntas.
— Pelo visto os fãs realmente estão empenhados em saber da sua vida amorosa. — disse divertida depois de analisar a próxima pergunta.
— Sem problemas. — sorriu, mesmo que lá no fundo seu interior não agradasse muito com a ideia. Temia o que viria. Já havia aberto a boca até demais. Certeza que seus amigos vão tirar satisfação consigo depois. Mas a questão é que estava reprimindo tudo, por tanto tempo, que agora não via tanto problema em se mostrar nostálgico.
— Como foi seu primeiro beijo?
— Foi um selinho em uma amiga quando eu era apenas uma criança e eu me apaixonei totalmente. — negou, rindo. — O beijo de verdade foi na adolescência com outra amiga, achei bom, teve gosto de chocolate.
— Sortudo. Sua primeira transa com ambos os sexos? E, se você não se importar de dizer, poderia nos contar, já que estamos num programa noturno, se gosta de ficar por cima ou por baixo em uma relação? É uma curiosidade bastante requisitada.
— Eu fiquei ansioso, mas extremamente curioso em todas as minhas primeiras vezes, que foi parte do combustível para me fazer querer ir até o fim. Fora que foram com pessoas que eu gostava. E eu aprecio todas as posições possíveis, sou bem flexível, se é que vocês me entendem. — sorriu sacana, ouvindo gritos eufóricos.
— Certo, certo. Você é solteiro e mantém seus relacionamentos passados em segredo, então as pessoas estão curiosas. — ele assentiu, se endireitando e esperando por bombas. — O que te atrai em ambos os sexos?
— A forma como me tratam, a intensidade que me causam e o sorriso. Ah, eu me apaixono fácil por sorrisos.
— Agora você vai receber inúmeras fotos nas redes sociais contendo sorrisos. — brincou.
— Eu imagino que sim. — riu.
— Acredita em amor à primeira vista? Ou alma gêmea?
— Não para as duas perguntas. Eu acredito em interesse mútuo.
— O encontro perfeito?
— Eu não sei, não costumo pensar muito nisso. Acredito que se for alguém especial, qualquer ambiente ficará igualmente especial. — deu de ombros.
— Até um banheiro? — brincou novamente, o fazendo rir assim como a platéia.
— Quem sabe.
— Há algo que você diria para o Jungkook antigo?
— Seja menos sentimental, esse seu coração e estômago fraco é um saco.
— Existe alguém que faz falta em sua vida?
— Sim, mas não importa mais. — respondeu simples, sem querer aprofundar nenhum comentário e Tina entendeu.
— Se pudesse mudar algo que fez, o que seria? O que faria de diferente?
— Mudaria o fato que antes, dependendo da situação, optava por afastar, não procurava, nem me desculpava, fugindo de enfrentar os problemas. Eu ia conversar até resolver, deixaria fluir, sem neura, sabe?
— Entendo. Já pensou em outro ramo além da moda?
— Meus pais antes queriam que eu entrasse para a empresa, a Golden Cars, que hoje vocês sabem que são deles. Cheguei a pensar, mas trabalhar com isso nunca foi meu verdadeiro sonho. Estou bem onde estou e hoje em dia eles concordam.
— O que faz em seu tempo livre, além de expor sua beleza? Essa é uma ótima pergunta, uhm?
— Também acho. — riu. — Eu saio com meus amigos, danço, às vezes beijo na boca, dependendo eu fico em casa lendo mangá, jogando vídeo game, assistindo animes ou os filmes de romance que vocês estão cansados de me ver falando. Também prático as técnicas necessárias e cuido da saúde para continuar sempre evoluindo como modelo. E se eu tiver um tempo maior, viajo para apreciar as belezas de outros países.
— Maravilhoso. Se você se apaixonasse intensamente, teria algo que o faria mudar de ideia? Tipo atitude ou escolhas do parceiro (a)?
— Eu tentaria não ceder ao meu lado sensível, não fugiria do que me incomoda. Eu ia me esforçar para ser lógico e buscar resolver comigo mesmo depois, primeiro desejaria conversar e esclarecer as coisas com a pessoa para arrumarmos um jeito pois não é todo dia que encontramos uma paixão intensa por aí e perder é um desperdício.
— Fugindo um pouco dos assuntos sentimentais. Ainda há muita competição e rivalidade nos backstages? Inclusive, você por acaso já brigou com alguém?
— Ainda há implicâncias ou intrigas, mas eu me mantenho longe disso. — já havia tido algumas discussões, no entanto, não vinha ao caso.
— O que acha dos paparazzi?
— Não tenho problemas com eles desde que não tentem me prejudicar. Eu faço meu trabalho, eles fazem os deles. Até então não tive estresses por isso e espero continuar não tendo. — disse firme.
— Vantagens e desvantagens de ser famoso?
— A vantagem é que a fama no ramo que estou é importante então eu aproveito os trabalhos que surgem e meus privilégios, a desvantagem é que sinto que todos meus passos estão seguidos, julgados, e isso é meio chato.
— Não vou dizer que dá para acostumar, mas a gente segue em frente. — sorriu. — Nesses últimos anos, qual acontecimento te deixou mais forte e qual te deixou mais frágil?
Ah, isso negaria contar.
— É pessoal. Só posso dizer que fiquei mais forte do que frágil.
— Maior loucura?
— Me entregar e apaixonar rápido demais.
— Ainda faz isso?
— Não. Isso era coisa do Jungkook bobinho romântico e sonhador. — por mais que ainda fosse sensível aos apegos, não se entregava a qualquer um ou apaixonava tão fácil como antes. O Jungkook de agora tentava ser mais racional em todas as questões.
— Algo que gostaria de fazer mas não fez? E por que não fez?
— Enfrentar o passado que enterrei. Eu só deixei de lado, hoje me questiono se foi a melhor opção. Acho que eu fui muito medroso. — deu de ombros, sendo sincero mesmo que seus amigos reprovassem essa ideia pois acreditavam que ele não devia focar no passado e sim no presente.
— Pessoas mais importantes para você?
— Minha família e amigos. Inclusive, meus melhores amigos estão aqui hoje. — acenou para eles que acenaram de volta.
— Que fofos! Mas, diga, look do dia a dia inspirado em...?
— Quando não estou trabalhando visto coisas confortáveis, muitos moletons, camisetas largas e tênis, a noite não costumo usar muita coisa. — insinuou. — Mas se vou a algum lugar importante ou festa, eu capricho, me baseando nas tendências e no que particularmente gosto de vestir.
— Dieta maluca?
— Só as da minha mãe. — riu. — Brincadeira, eram dietas normais. Não vá ficar brava sra. Jeon Jiyeon. Nunca fiz nenhuma dieta maluca.
— Uma estação do ano?
— Inverno. — ficar perto da lareira, relembrando…
— Seu lugar de refúgio?
— Eu tinha um em Busan onde via o céu, mas agora acho que considero minha casa aqui em L.A.
— O que você mais gosta em seu corpo? E o que mudaria nele?
— Gosto do meu sorriso. Mudaria... Acho que nada. Gosto de mim exatamente como sou. Talvez pintaria o cabelo novamente. Só estou com os fios naturais porque minha cabeleireira disse que se não desse um tempo ia ficar careca. — brincou.
— Você ficaria bonito até assim.
— Obrigado. Não duvido disso. — riu.
— Planos para as próximas férias?
— Curtir.
— Perfeito. Dessa vez vocês capricharam, quantas perguntas, hein? Mas, infelizmente, chegamos ao fim. — eles exclamaram pesarosos. — Não se preocupem, Jungkook estará de volta em breve, certo?
— É só chamar.
— Obrigada por sua presença. Muito sucesso a você!
— Obrigado, igualmente! — despediram com um abraço e o rapaz seguiu para o camarim, deixando que a mulher continuasse o programa.
Assim que entrou no local um homem sério, alto, musculoso e barbudo pediu que o seguisse.
— Me desculpe, mas eu não conheço você.
— Sr. Kang Kyu me pediu para buscá-lo. — ele analisou o homem que mais parecia um cantor de rock dentro de um terno para ir a uma premiação do que um segurança. O rosto dele parecia familiar, porém não conseguia se recordar.
— Uhm, eu acho que não. Se o Kyu quiser me levar a algum lugar, ele que venha até mim. — exigiu.
— Você corre perigo, sr. Jeon. É melhor me acompanhar. — disse mal-encarado.
Antes que ele respondesse algo, seus amigos entraram naquela sala, eufóricos.
— Precisamos ligar para seu tio Seokjin! — disse Hoseok.
— Por que? O que aconteceu? — franziu o cenho, confuso.
— Kyu mencionou que você recebeu ameaças. Precisamos de proteção para te tirar daqui. — Yoongi esclareceu.
— Só podem ser haters. Eu detesto esses invejosos. — Yugyeom fez careta.
— Vocês podem se acalmar? Não deve ser nada demais. Pode ser só uma brincadeira de mal gosto.
— Ou um stalker! — falou o ruivo, seu amigo não tinha deixá-lo seus vibrantes cabelos vermelhos.
— Vocês estão exagerando, eu mal comecei a subir nesse mundo. Não faz sentido já estar recebendo essas coisas. — mais uma vez ali estava ele, negando o perigo.
— Mas vai que- — começou seu primo, sendo interrompido pelo empresário que apareceu ali.
— Jungkook! — exclamou, aflito. — Por que não acompanhou o Ramon? Temos que sair daqui e chamar a polícia para analisar o papel que eu recebi em meio a entrevista!
— Eu não conheço esse homem, como esperava que o seguisse? Acho melhor ligar para o tio Jin vir nos buscar. Ele é de confiança. — já pegou o celular, discando os números.
— Boa noite, Jungkookie! Já terminou o programa?
— Sim. Aconteceu algo estranho. Kyu afirmou receber um papel de algum idiota me ameaçando e todo mundo apareceu desesperado no meu camarim. Acredito ser uma brincadeira de mal gosto mas não irei arriscar. Você pode vir me buscar?
— Ih, eu não estou na cidade. Mas posso pedir esse favor para alguém que está aí por perto. Ele é um guarda costas bastante confiável e sabe proteger como ninguém.
— Só peça para ele e alguns outros virem logo dar cobertura para a gente, ok?
— Não se preocupe. E, Jungkook? — o chamou antes que o mesmo desligasse. — Não surte.
O rapaz não surtaria por aquilo. Não tiraria conclusões precipitadas e nem ficaria amedrontado. Só ia para casa, ficar quieto lá, aguardando analisarem a tal ameaça e seu tio tomar as devidas providências contra isso.
— O que ele disse? — questionou Kyu.
— Está mandando alguém.
— Então você pode ir, Ramon. — abriu a porta para ele. — Não iremos precisar do seus serviços hoje. Obrigado.
— O que fazemos agora? — perguntou o primo de Hoseok.
— Esperamos. — disse o modelo.
Então os quatro ficaram ali na presença do empresário que preferiu ficar paquerando no celular a dar atenção para as teorias dos mais novos que discutiam se era um adolescente sem ter o que fazer, um hater invejoso ou um stalker obcecado, sendo que nem chegaram a ver o conteúdo do bilhete. E, poucos minutos depois, o celular de Jungkook tocou.
— Oi?
— Tudo pronto, sobrinho. Podem seguir pelas portas do fundo que eles estão esperando.
— Por que portas do fundo? — questionou, receoso.
— Eles não tem credenciais para entrar no estúdio de gravações.
— Entendi. Estamos indo para lá. Obrigado, Jinnie hyung.
— Não há de quê. — deu uma risadinha antes de desligar. O rapaz decidiu ignorar, pois não entendeu o motivo e queria ir pra casa logo.
— Estão nos esperando, vamos? — perguntou aos homens presentes e eles concordaram.
— Eu não irei. Tenho um encontro. — disse o mais velho, sorrindo safado.
— Você não tem jeito, Kyu. — balançou a cabeça, negando e rindo. O homem de quarenta e poucos anos vinha tentando arduamente arrumar uma substituta para a ex-mulher a qual lhe abandonou. Nunca dava certo. — Boa sorte. — desejou.
— Obrigado.
Os rapazes então seriam pelo caminho junto de Dylan, o motorista de Jungkook que o protegia dos assédios e era o único contratado para tal já que ele não precisava de tanta precaução.
Assim que os amigos passaram pela porta, saindo primeiro, suas bocas foram ao chão de surpresa. Ao passar pela mesma, levando o olhar para analisar os homens de terno parados sérios e eretos ali em frente como os belos agentes que eram, instantaneamente seu coração falhou uma batida e ele deu um passo para trás.
— Jimin?
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➼ Músicas citadas (tem partes que faz Jungkook lembrar de Jimin):
We don't talk anymore - versão Jikook
Rolling in the deep - Adele
Oh nah - Ty Dollar Sign feat. The Weeknd
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