09. A primeira vez de Jungkook
Capítulo 9 - A primeira vez de Jungkook
Park fez o dongsaeng ficar no quarto enquanto terminava de fechar mais um dos negócios planejados para aquele dia. No final dele, chamou a parceira.
— Quero que conclua os últimos afazeres. — ordenou.
— Não acredito que vai me deixar sozinha logo hoje. — afinal, ia ter que relatar todos os passos feitos diretamente para o chefe e ele não era alguém agradável.
— Surgiu algo importante pra mim.
A mulher estreitou os olhos, o analisando, mas o loiro manteve a postura e olhar impassível, não dava para absorver nada. Fora que ele não estava a fim de detalhar.
— Tudo bem. — suspirou. — É você quem manda.
— Te recompenso depois. — piscou.
Assim, pôde pegar as chaves do carro de Jeon com o mesmo e levá-lo para casa.
No caminho, o rapaz ficou emburrado, sem acreditar na audácia de seu vizinho de usar seu momento mais sensível e embriagante para lhe induzir a sossegar. Maldito cretino, sacana, aproveitador, canalha, babaca, gostoso… Ah, como ele é gostoso. E faz gostoso. Mas não ia deixá-lo lhe persuadir novamente! Tinha que ser mais firme e continuar a exigir respostas até obtê-las! Não por agora. Estava irritado pela manipulação. Precisava de um tempo para refrescar a cabeça, afinal, foi um dia longo e cheio de emoções.
Chegando, buscou se livrar de Jimin fechando a porta na cara dele, porém, como ele é mais ágil, impediu esse feito colocando o pé no caminho e forçando a passagem.
— Faz uns dias que quero te perguntar. Onde estão seus pais? Eles não te ligaram? Não falaram quando vão voltar? — tentou começar outro assunto como se nada tivesse acontecido. Tinha esperança de não retomarem o anterior.
— Não quero saber. — sua voz estava com um tom mais grave, a expressão fechada como Park nunca tinha visto. — E eu não te convidei para entrar. Para de forçar a barra. Vaza. — apontou para a porta.
— Jungkook...
— Olha, se não reparou, eu estou puto e não quero falar com você hoje. — sorriu sem nem um pingo de humor.
— Mas...
— Mas nada! Eu concordo que vacilei de ter ouvido sua conversa no telefone e ter te seguido às escondidas, só que isso te fez ser pego. Agora sei que além de ter uma rola de ouro você é o "pote de ouro" de criminosos. Para ter esse apelido você deve fazer muita grana nesse mundo podre não é?
— Eu não quero falar sobre essa merda.
— Eu já percebi. Você não quer ser sincero. E é tão cretino ao ponto de usar sexo pra me distrair e comprar meu silêncio. Isso foi baixo, Jimin-ssi. Muito baixo. — subiu as escadas, saltando de dois em dois degraus, indo para seu quarto e batendo a porta.
Se jogou de bruços na cama, gritando de raiva e frustração com a cara no travesseiro. Estava chateado, ao mesmo tempo, sem saber o que pensar direito de toda situação.
Já Jimin andava de um lado para o outro, pensando o que deveria fazer. Um lado seu queria continuar a omitir, tentar manter Jungkook o mais longe possível mesmo sendo tarde demais e não ligava se ele se chateasse, se lhe achasse babaca, se quisesse afastar de si, inclusive é a melhor opção porque ia evitar que corresse riscos. Mas o lado cheio de sentimentos temia que ele parasse de falar consigo, não queria perder os momentos que estavam tendo, precisava contar toda a verdade, demonstrar o quanto está apaixonado e se preocupa… Todavia, tinha medo da reação dele ao saber de tudo e das consequências que viriam caso ele insistisse em continuar consigo e não tivesse forças para negar.
Se sentindo sem rumo, resolveu ligar para Taehyung e ter uma opinião sobre o que fazer.
— Manda.
— Jungkook é um maldito curioso. Ouviu minha conversa, me seguiu, e me viu no porto. Descobriu uma parte de mim que eu não queria que descobrisse tão cedo.
— Agora ele está com medo de você. — deduziu.
— Na verdade está puto porque eu fiquei sem saber como reagir e tentei fugir manipulando ele com sexo.
— Que filho da puta. — riu. — Então ele não fugiu? Já é uma boa.
— Desconfio que ele não mede bem a gravidade da coisa. Quer saber mais. Tudo. Eu nunca pensei que me envolveria com alguém dessa maneira de novo, também não me imaginava nessa situação. O que eu faço?
— Seja sincero.
— O risco de acontecer algo vai se tornar maior.
— Riscos no nosso mundo sempre vão existir. Se o Jeon está louco para saber, é melhor dizer o que ele queira ouvir. Caso contrário, pode fazer isso de novo de te seguir e se meter em furadas. Fora que, se souberem disso, podem fazer a cabeça dele inventando coisas a mais sobre você que você não deve.
— Eu gosto dele, Taehyung. — admitiu pela segunda vez em voz alta. — E se ele não me entender? Não me aceitar?
— Você já esteve no lugar dele, de uma forma pior. Ainda sim entendeu e o aceitou. O máximo que ele pode fazer é se afastar.
— Talvez seja melhor assim, não é? Deixe que se afaste logo.
— Jimin…
— Meu passado é ruim. Eu odeio me lembrar. Jungkook também não irá gostar então deixa pra lá. Vou terminar isso logo.
— Está falando isso porque não gosta de se abrir. Para de tentar se enganar. Você gosta dele e ele parece corresponder, não tem porque ficar de drama. O garoto tem o direito de ouvir e reagir como for. Também, sabendo da verdade ou não, se for pra correr riscos vai acontecer de todo jeito. É melhor que esteja ciente, assim pode até evitar cair em alguma armadilha ou sei lá. Mas se no fim vocês terem que separar, não esqueça que sempre estarei aqui com meu ombro amigo para você chorar.
— Obrigado. — suspirou. — Acho que você tem razão. Vou tentar conversar com ele.
— Boa sorte.
Assim que finalizou a ligação, subiu as escadas, entrando sorrateiro no quarto e sentando na beirada da cama, ato que não passou despercebido. No entanto, Jeon se manteve quieto. Até ouvir a voz mansa do outro.
— Está com raiva de mim?
— Sim! — se sentou de supetão, o encarando. — Você acha mesmo que é justo me esconder tudo? Porra! Estamos tendo algo, Jimin-ssi. E eu acho que tenho o direito de saber a verdade desde o instante que me envolvi com você. Não sou nenhuma criança para que fique escolhendo as coisas por mim!
— Beleza. — ergueu as mãos, se mostrando rendido. — Me desculpe. Você está certo. — tirou o paletó, abrindo alguns botões a mais da camisa por se sentir incomodado, mas sabia que a roupa não era o motivo.
Para o cerejinha que estava apenas o notando sério com o olhar naturalmente sedutor, sem saber de tal incômodo, viu ato como sexy.
— Para de tirar a roupa. Não vai me persuadir do mesmo jeito, não pela segunda vez.
— Não é minha intenção. — suspirou. — O que quer saber? Não estou pronto para responder a todas as perguntas porque ainda me sinto inseguro, mas vá em frente. Estou disposto a esclarecer algumas coisas.
— Tudo bem.
Apesar de tudo, Jungkook entendia o lado dele, já que sempre demonstrou dificuldades para desabafar. Certos pontos deixaria para depois, quando Jimin estivesse confortável para dizer. Todavia, o que descobriu recentemente não poderia deixar passar.
— Me conte sobre hoje. Quem eram aqueles caras e o que você estava fazendo lá?
— O principal é o Wolf, é um codinome, ele é um dos maiores traficantes no mundo do crime no nosso país. Eu estava fechando negócio com ele porque meu chefe mandou. Compramos e carregamos barcos com drogas, sendo em maior parte heroína, vindos dos EUA. Usamos Jihee e dinheiro para subornar o segurança chefe que fica encarregado de comandar os vigias que analisam tudo que chega ou sai, facilitando a entrega. Passamos tudo para um caminhão de carga, agora está nas mãos de Wolf, ele quem vai administrar e distribuir por aí. Depois que fomos embora, entregamos um dinheiro que ele devia ao dono daquele motel.
— Como sabia que eu estava lá?
— Eu sou bem treinado, percebi alguém nas sombras desde que cheguei. De início pensei que fosse algum informante que ia repassar minha conversa mas no momento em que você vacilou, eu percebi. Não acreditei, é claro. Mas fui obrigado quando você entrou no motel. Lá eu decidi te passar um medo pra mostrar o quão burro você estava sendo me seguindo em locais perigosos.
— Não imaginei que sabia que eu estava lá o tempo todo. — mordeu o lábio.
— Eu estou nessa a anos, Jungkook. Além de que você não é uma das pessoas que consegue me enganar fácil. Só não fiz nada no porto ou te confrontei cara a cara no motel porque eles não podiam estar cientes de você.
— Porque se não iam me… — engoliu em seco. — Me matar?
— Eles não seriam doidos de encostar em quem está comigo. — o fitou com os olhos felinos penetrantes, o rapaz se sentiu intimidado.
— Ah… — pigarreou. — E você trabalha com isso? É… Contrabando?
— Basicamente, sim. Mas já trabalhei com outras coisas antes. — deu de ombros, sem querer entrar mais fundo no assunto.
— Pode me contar um pouco sobre isso?
— Eu já te contei muito.
— Por favor... — pediu, manhoso.
— Tudo o que eu posso te dizer é que, como todo mundo, eu tenho um chefe. Na verdade, dois. E a única diferença são os tipos de trabalhos que eu estou encarregado de fazer e sempre envolve muita merda.
— Você deve receber muito pra fazer essas coisas. — por isso ele tinha uma Harley Davidson, podia se bancar naquele bairro nobre e ir a clubes noturnos de luxo, ficando na área vip.
— É.
Ficou o encarando, esperando alguma reação negativa ou algo do tipo. Entretanto, o garoto se manteve quieto. Não tinha se tocado da realidade, do perigo, logo, lidava como se não fosse nada demais.
— Por que está me olhando desse jeito?
— Estou esperando você ficar com medo, quem sabe sair correndo ou, na hipótese mais lógica, chamar a polícia.
— Por que eu faria isso? — tombou a cabeça, confuso. — Não estamos num filme...
— Porra, tenho certeza que não. Mas se estivéssemos você seria a garotinha ingênua, boba apaixonada. Que decepção. Estou assumindo que sou um criminoso e tenho um chefe mafioso. Era de se esperar no mínimo que você recusasse ficar no mesmo cômodo que eu. É até aceitável que gritasse. Achei que íamos ter mais ação. — brincou, mas no fundo, uma parte sua estava aliviada.
— Eu sei de um modo de termos ação e você me fazer gritar bastante. — insinuou, recebendo uma gargalhada. — É sério. A gente pode duelar na cama e eu ficaria feliz em perder.
— Esse é um convite para que eu te coma? — sorriu ladino, levando a mão até a perna que estava ao seu lado, subindo os dedos lentamente em uma carícia enquanto pensava em quão gostoso deveria ser estar dentro dele.
— Mas eu estou cansado. — afastou a mão antes que se rendesse. — Esse dia foi tão puxado pra mim, não dormi e vivenciei muita coisa nessa madrugada. Para ser sincero, sequer estou pensando. Deve ser por isso que não enlouqueci por você ser um bad boy de verdade e ainda estou confessando que quero dar pra você.
— Isso explica tudo. — riu.
Jeon se levantou, despindo rapidamente, ficando só de cueca e retornando à cama. Enquanto se ajeitava entre os travesseiros, Park pegou seu pé, massageando com cuidado. Os movimentos relaxaram aquela parte. No meio da massagem do outro, o ouviu resmungar sonolento:
— Eu não me importo se está do lado errado, Jiminnie. Eu ainda gosto de você. Seu segredo está bem guardado.
Foi até a janela, ao invés de abrir para deixar o vento que o garoto gostava entrar, puxou as cortinas, afinal, já era dia e ele estava a fim de dormir.
Gostaria de dizer que não era bem assim. Esteve por muito tempo só do lado errado, sim, mas agora fazia parte dos mocinhos também, repassando todas as informações e conseguindo provas para acabar com o reinado do seu chefe desgraçado. O problema é que não estava pronto para explicar toda sua vida conturbada para que ele entendesse o ponto atual. Não era bom em se abrir e detestava se lembrar. Ter que mexer nas suas memórias, reviver todas as dores ao contar, não parecia nada interessante.
Tirou a roupa, deitando ao lado do jovem. Este, ainda que tenha descoberto que o homem é barra pesada e chegou a apontar a porra de uma arma na sua cabeça, não sentia medo. Talvez porque de fato fosse um grande bobo apaixonado. Além de que confiava nele demais. Acreditava que, caso ocorresse algo, Park Jimin o protegeria de tudo e de todos, logo não tinha o que temer. Seu pensamento otimista dizia que ele o protegeria até de si mesmo se necessário.
Suas deduções eram certas. Só não pôde imaginar que, um dia, para Jimin cumprir isso de protegê-lo de si, a solução que teria é a distância.
— Jungkook?
— Uhm? — resmungou, molenga.
— Você sabe que só de estar me acobertando já é um cúmplice? E que, de estar envolvido comigo, se torna um suspeito?
— Estou na mira da polícia?
Jimin sorriu largo e maldoso.
— Na verdade, está mais na mira do bandido. — aproximou, o agarrando a cintura.
— Deveria ficar com medo, Sr. Bandido? — perguntou sorrindo sarcástico e um tanto lerdo pelo sono.
— Sim, deveria ficar com medo de mim e do que eu posso fazer com você. — murmurou próximo ao ouvido dele. — Eu posso fazer muitas coisas com você, sabia? — mordeu o piercing da orelha dele, o causando um arrepio.
— Uhm... E isso envolve algum crime? — provocou.
— Roubar para comer é crime?
O garoto riu. Como estava muito a fim de entrar em seu precioso sono, se virou para o lado oposto. Jimin lhe abraçou por trás, se encaixando na bunda dele, deitando a cabeça nas costas após dar um cheirinho. O perfume natural que vinha de sua pele com sabão era gostoso e um tanto calmante.
— Geralmente eu desabo em cima de você e dormimos de qualquer jeito. Agora estamos de conchinha pela primeira vez. Não é romântico? — sorriu, debochado.
— Considerando que você é um criminoso que pode matar o garotinho bobo e apaixonado, não. Agora cala a boca e dorme, Park. — murmurou já mau humorado, fazendo o outro rir mas concordar já que sabia do amor de Jungkook por dormir, ainda mais depois de um dia e uma noite cheia.
Também estava precisando descansar, então ficou quietinho aproveitando a paz que possuía quando estava com ele.
=🏍=
No sonho da vez de Jungkook, alguém lhe mostrou sua família presa por correntes, para chegar neles e salvá-los precisava encarar um labirinto e, no final, aceitar a verdade.
Já dentro dele, se encontrava perdido, procurando a saída antes que acontecesse algo com seus pais e Meg. Porém, nunca a encontrava. O desespero foi aumentando à medida que o tempo corria. O suor escorria frio pelo seu corpo, parecia que estava em um filme de terror, talvez o que viu com o vizinho recentemente: Jogos Mortais.
O alívio veio quando avistou o final no labirinto. Correu bem rápido em direção a ele. Estava perto de salvar os entes queridos quando Jimin apareceu em sua frente, sorrindo macabro com uma pistola apontada para si.
“Você precisa aceitar que faço parte de uma máfia. Eu não só posso como vou acabar contigo".
Sentiu um frio descer por sua espinha. De repente, em um salto, acordou com o coração acelerado.
Caralho! Havia sonhado que Jimin era um criminoso e ele lhe apontava uma arma… Espera! Na verdade, ele é e já até colocou uma na sua cabeça!
Mas não chegava perto de ser o maléfico de seu sonho. Ele só lhe pegou daquele jeito bruto, apontou uma arma para si, para lhe dar uma lição que acreditava ser merecida e, também, lhe pegar sorrateiro ajudava a escondê-lo dos outros.
O hyung é bom consigo, demonstra um cuidado sutil, se preocupa, com certeza vai lhe proteger. Ele gosta de si. Assim como gosta dele. E, no fim, todo mundo tem defeitos, não é? Não ia terminar o que tinham ou fugir dele por conta dessa descoberta. Não se sentindo daquele jeito: no auge da paixão.
Nunca sentiu nada parecido com alguém, essa conexão e desejo tão grandes. Até o primeiro romance que teve com Gina desceu do posto de melhor dos melhores. Pois com ela se sentiu bem, teve curiosidades sanadas, sensações prazerosas. Mas com ele… Ah, parecia surreal de tão intenso!
Estava muito satisfeito na parte emocional e na física. Tinha a vontade de se aconchegar, sentir o peito quentinho por estarem juntos e rir junto ao passo em que assistiam algum filme, cozinhavam ou jogavam video game. E, dentro de si, após um bom tempo sem, haviam desejos maduros de beijar, tocar, sentir todo aquele fogo vindo do tesão ardendo em seu corpo ao qual os fazia incendiar juntos.
Jimin é seu combo completo. Não dá pra jogar tudo fora facilmente.
Quer poder continuar a amá-lo todos os dias em todos os ambientes possíveis e, agora que tinha bastante intimidade, o queria dentro de si por completo também. Tinha desejo de que ele lhe fizesse sentir mais das coisas extraordinárias daquela prévia que experimentou no dia do clube noturno. Mas estavam tão acostumados com tirar a roupa e foder Jimin, os saciando rápido, que faltava a chance de expressar… Não sabia como demonstrar sua vontade. Tinha uma vergonha boba de dizer na cara dele, que inclusive não o deixava guiá-lo lá para trás. O hyung é bem melhor em ter atitude. Jungkook só tinha quando possuía prática. Não tinha prática em oferecer sua bunda. Mas não se preocupava, acreditava que quando fosse a hora a oportunidade ia aparecer.
Havia dormido o dia inteiro, acordado às nove da noite sem indícios do loirinho em sua casa. Apenas esquentou um lamen no microondas e comeu assistindo um episódio de Naruto. Ainda se sentia cansado, sonolento, então logo se entregou ao sono de novo.
No outro dia, levantou no seu horário matutino normalmente, apesar de se sentir um pouco grogue por ter ficado sem dormir depois de ter dormido demais. Foi direto para o banheiro fazer suas higienes e tomar um banho para despertar. Este acabou sendo bem longo, aproveitou até para lavar o cabelo.
Os pensamentos racionais dizem que é um baita erro deixar seus sentimentos cada vez mais livres, beirando a euforia, ainda mais agora sabendo quem é seu vizinho de verdade. Mas sua parte inconsequente, que não gostava de pensar muito e se rendia às sensações gostosas, insistia ser difícil de evitar. Principalmente quando tinha razões.
Como por exemplo entrar na cozinha e ver o loiro sorridente lhe esperando com uma tigela de sucrilhos com iogurte.
— Você está atrasado. Arrumei suas coisas, fiz seu café, o meu, e tomei a liberdade de responder suas mensagens que não paravam de chegar. Yoongi disse que Hoseok está ficando mais relaxado sobre nós e seus pais informaram que voltam hoje a noite pois surgiu um compromisso importante na empresa do seu pai. — o deu um selinho.
— Uhm... Ok? — respondeu, um tanto perdido pelo tanto de informações. — Como diabos você sabe minha senha?
— Você nunca me impediu de ver. E, convenhamos, 4321 não é uma senha ultra-super-protetora.
— Ah… — pegou a tigela com ele. — É bom que Hoseok esteja mais de boa… Porra! Qual era a última coisa mesmo? Você disse meus pais? — exclamou, arregalando os olhos.
— Sim, estão voltando.
— Por que não avisaram com antecedência?
— Mandaram mensagem no grupo de vocês antes de ontem, mas você estava ocupado demais tendo o foco unicamente em mim.
— Merda! Tenho que pedir para a faxineira vi-
— Eu já liguei pra ela. Pode ficar tranquilo.
— Você…? Como…? Está fazendo coisas demais, não?
— Eu tenho olhos, a casa está uma bagunça, aliás, tem camisinha pra todo lado. Como eles vão voltar deduzi que não seria legal encontrarem um ambiente assim. Estou tomando atitudes para te ajudar.
— Beleza… Por que?
— Quero me redimir por ter te manipulado. Quando terminar de tomar seu café da manhã, irei te levar ao trabalho para que não se atrase ainda mais, sim?
— Estranho. — cerrou os olhos mas cedeu, se sentando na bancada, comendo o que gostava.
— Eu só... Andei pensando... Não quero que fique receoso pelas coisas de ontem e que, sei lá, se afaste. — encolheu os ombros, se sentindo um pouco envergonhado por se abrir um pouquinho.
Todavia, por mais que não quisesse isso por agora, sabia que um dia ia acontecer. É inevitável. Ninguém fica ao seu lado. Sendo assim, estava a fim de aproveitar ao máximo enquanto a ficha de Jungkook não caía e ele não surtasse.
— Eu perdi muitas pessoas ao longo da minha vida… Eu sou complicado para essas coisas, mas sei que não quero te perder também. — desviou o olhar para o lado. — Você acabou sendo uma coisa boa no meio da merda que é a minha vida e... Uhm... Eu me sinto melhor quando estou junto de você.
O cerejinha não conteve o sorriso, deixando a tigela de lado e puxando Jimin para um abraço. Como ele estava em pé, Jungkook ficou com a cabeça apoiada em sua barriga, recebendo um cafuné no cabelo úmido.
— Eu gosto disso. — suspirou, se sentindo confortável, tendo o peito quentinho. Talvez, o outro não se sentisse tão diferente. — Eu prometo que, haja o que houver, não vou me afastar.
Park ignorou a promessa.
— Vai ter que comer rápido se não quiser chegar ainda mais atrasado no trabalho.
— Certo. — se soltou dele, voltando a comer sua mistura.
Já o loiro foi até a cafeteira, escolhendo mais uma cápsula, colocando para trabalhar, e tirando de lá um cappuccino.
Os dois saíram assim que a faxineira chegou.
Subiram na moto potente. Jeon não perdeu a oportunidade, já foi colando seu corpo ao tatuado atraente, encoxando o vizinho. Suas mãos deslizaram para baixo da camiseta preta básica, uma ficou acariciando a cintura e a outra subiu até um dos mamilos brincando com o piercing.
— Desse jeito não vamos para a oficina. — disse, o encarando com o olhar felino pelo retrovisor, vendo a sombra de um sorriso travesso.
— Que seja. — arranhou o abdômen dele, sentindo contrair. — Prefiro aproveitar meu último dia de paz com você.
— Você quem pediu.
Acelerou.
Sua honey era rápida, em poucos minutos foram parar do outro lado da cidade.
Jungkook observou o local por onde passavam. Para todo lado que olhava avistava lindas árvores robustas e cheias. No meio delas, onde a moto parou, um chalé.
Por dentro ele é espaçoso e contém uma decoração simples. Isto é, pro grande mimado que mora numa mansão com TV mais de 100 polegadas, vulgo Jungkook.
— Nossa. — cruzou os braços, esfregando as mãos neles. — Está fazendo frio.
— É porque por aqui tem muitas árvores, então o ambiente se torna bem mais oxigenado. Vou acender a lareira. — não demorou a fazer. — Que tal pegarmos um colchão e colocarmos aqui?
— Com muitas cobertas e travesseiros? — perguntou, com os olhinhos brilhando ansiosos.
— Claro. — ergueu um pouco o rosto, selando os lábios desenhadinhos e atrativos, sorrindo. Jungkook ficou bobinho com isso.
Para caber o colchão, tiveram que arrastar os sofás e a mesinha de centro para trás. Logo voltaram ao quarto, trazendo os travesseiros e cobertas macios, se deitando em meio a eles.
O garoto amou a vista que tinha das árvores e do céu através dos vidros.
Olhou para o lado, Jimin estava deitado relaxado, de olhos fechados, pelo semblante parecia estar bastante confortável.
Seu rosto hormonioso que carrega um ar sensual é lindo e a boca carnuda parecia lhe chamar. Atraído, deitou de lado, se aproximando devagar, colando seus lábios delicadamente, sentindo toda a maciez. A mão foi parar em cima do peitoral firme e a perna dobrou ficando próxima ao quadril ao que o selava calmamente, repetidas vezes.
Os selos se transformaram em moveres de lábios, davam beijos curtos, que aos poucos aprofundaram. Seus corpos sentiam a excitação começar a arder, desejavam mais contato, por isso Jimin puxou Jungkook que acompanhou o movimento indo parar em cima dele.
Suas línguas se encontraram, famintas. Elas se enroscavam, trazendo picos de tesão que faziam os paus corresponderem. O hyung passou ondular o quadril, jogando para cima, e o garoto retribuía jogando o seu para baixo.
— Ah — gemeu devido a sensação gostosa do roçar e pelo homem ter chupando sua língua.
Seu gemido o fez lhe virar, mudando as posições, ficando entre suas pernas. Os beijos que trocavam estavam diferentes dos de costume, tinha mais calma, mas esse… Mesmo sendo igualmente sensual, é super lento. Jeon podia sentir uma delicadeza na forma que ele segurava seu rosto, até no arrastar do piercing em sua língua. Tem… Sentimento. Certo. Havia alguma coisa estranha com Park Jimin. Seu vizinho bad boy cretino não agia assim nunca. Também não sabia demonstrar tanto, não é?
— Jungkook... — murmurou rouco, descendo para o pescoço cheiroso onde além de dar uma fungadinha encostou os lábios, os arrastando devagar, selando, continuando a arrastar e a encher de beijinhos, o arrepiando e, inferno, isso estava o deixando molinho.
— Hyung… — suas mãos passaram pelo peitoral, pescoço, indo para a nuca, subindo para o cabelo, devolvendo o arrepio e recebendo uma mordida. — Oh. — puxou o cabelo dele, o trazendo para colar seus lábios, dessa vez o beijo foi mais intenso com direito a mordida no lábio carnudo no final.
Jeon abriu os olhos encontrando os felinos de cor de avelã que continham o mais puro desejo, o que lhe fez suspirar.
— Você tão lindo… — o loiro roçou seus lábios. — Tão gostoso... — deslizou a mão pela lateral do corpo dele, apertando a cintura sensível.
— Uhm. — ergueu um pouquinho do quadril, ele entendeu a deixa voltando a mover o seu, os estimulando ainda de roupas.
Os lábios macios e volumosos retornaram a pele do parceiro, selando mais, sugando, tentando se conter para não fazer marcas. Afinal, provavelmente os pais do garoto iam o encher de perguntas que talvez ele não quisesse responder por enquanto.
— Ah... — arfou, brincando com os fios claros em seus dedos, sentindo o pau totalmente ereto latejar e, como estava apertado lá embaixo, afastou Jimin, podendo abrir o macacão e tirá-lo assim como a regata e a cueca que incomodava.
Ele também se despiu, ficando de joelhos no colchão e abaixando o corpo, colocando Jungkook na boca, movendo a língua e esbarrando o piercing por toda a glande.
— Jiminnie. — grunhiu, adentrando os dedos entre os fios claros, o sentindo apronfundar cada vez mais. — Sou mil vezes estar aqui com você.
— Quem te viu, quem te vê. — riu, afastando pra olhá-lo. — Pra quem odiava deixar de seguir regras e obrigações você anda bem saidinho.
— Cala a boca e continua. — puxou a cabeça dele de volta para seu pau, sentindo o ar quente de uma risadinha bater contra sua pele, contribuindo para o arrepio que sentiu ao tê-lo lhe passando pela garganta.
Jungkook percebeu que gostava de seu tio Namjoon, sabia de tudo da oficina o que facilitava seu trabalho e por mais que curtia fazê-lo, não se sentia satisfeito por completo. Logo, concluiu que ia apenas para ajudá-lo e ter um dinheiro que pudesse ser usado da maneira que bem entendesse visto que não vinha de seus pais. Atualmente, não comparecer tanto estava sendo bom. Ainda mais se fosse para ter momentos ao lado do vizinho.
Tinha noção que havia dado uma mudada, antes era todo "vou seguir meus pais, ser um bom garoto e evitar problemas", agora estava mais para "vou viver a minha vida, independentemente se eles concordam, e ser feliz". Isso porque notou que não era legal esconder seus sonhos e suas vontades. Porque quis. Não podia jogar a culpa em Park, ele não lhe obrigou a nada. Porém, se parasse para pensar, foi uma grande inspiração para que buscasse por mais liberdade. E, bem, se sentia melhor do jeito que estava. Sair da zona de conforto é difícil, no entanto, estar conseguindo é sensacional.
— Saiba que só concordei com mais uma falta do seu trabalho porque quero curtir nosso último dia juntos. — murmurou, levando a língua para as bolas sensíveis, brincando por ali, o vendo tentar fechar as pernas o que não deixou.
Imaginava que a mordomia acabaria depois que os Jeon chegassem. Primeiro porque eles não sabiam da bissexualidade do filho, então não podiam ficar transando pela casa. Segundo porque fazer isso seria desrespeitoso. Terceiro porque, quando descobrirem, é certeza que por conta de sua fama vão proibir o filho de se encontrar consigo. Isso se Seokjin não interferisse, contando tudo o que sabe, os fazendo lhe excomungar até da vizinhança para ficar bem longe do rapaz. Mas não os julgava porque, caso estivesse na posição dos mais velhos, faria o mesmo.
— Do jeito que você falou parece que nunca mais vamos esta-ar juntos.
— Desculpa. — os dentes arrastaram pela parte interior da coxa, não resistindo e mordendo.
— Ahn… — se remexeu, mas a sensação não era ruim, era um espasmo em seu corpo.
— A questão é que agora teremos seus pais para travar e diminuir nossos momentos. — lambeu próximo a virilha dele, subindo, passando pelo abdômen até chegar no maxilar que também mordeu enquanto o punhetava.
— Mas, pensa, vai ser excitante ficarmos escondidinhos… Você pode visitar meu quarto à noite. Eu também posso ir no seu. Assim a gente não vai parar de foder gostoso. — sorriu, aproximando do ouvido dele, murmurando — É só não gemer.
— Sem gemer? — perguntou, se sentindo arrepiado com a voz sexy que estava sendo usada. Ele assentiu. — Diz isso pra você. — sorriu sarcástico, esfregando a glande dele com o dedão.
Jungkook mordeu o lábio, para evitar qualquer som, depois dizendo:
— Sem chances. Você geme mais que eu.
— Isso não é verdade. — juntou seu pau com o outro, movendo em conjunto. — Você adora ser manhoso e gemer alto. Olha que é o ativo.
— É algum tipo de desafio, Jimin-ssi? — estreitou os olhos, movendo o quadril, era gostoso senti-los se tocando daquele jeito.
— E se for? — ergueu a sobrancelha, soando todo provocativo enquanto sorria malicioso.
— Então vamos ver. Vamos trocar. Vou te mostrar que mesmo passivo eu posso ganhar essa.
Encontrou sua oportunidade para ter o que queria, não ia deixá-la passar. E não ligava de perder.
— Tem certeza disso?
— Claro. — aproximou seus rostos, sorrindo safado. — Você já me roubou, hyung. Agora está na hora de comer.
Ele riu sacana, beijando Jungkook eroticamente, aumentando o ritmo da mão, enroscando suas línguas, chupando a do garoto e vez ou outra mordendo seu lábio.
A boca carnuda seguiu para a orelha onde brincou com os piercings, fazendo com que o dongsaeng ficasse eriçado. De novo selou o pescoço, traçando um caminho até o peitoral onde capturou um dos mamilos e o outro passou a ser estimulado por seus dedos onde acariciava e às vezes dava umas beliscadinhas que o fazia pulsar.
O cerejinha manteve o lábio mordido fortemente, tentando se conter em meio às sensações excitantes.
— Fica quietinho aqui, ok? — pediu Jimin em certo momento, o selando, levantando e indo até o quarto buscar os itens necessários.
Ele obedeceu, observando as chamas ardentes da lareira, sentindo que seu corpo quente, em brasas, como ela.
Além de excitação, se sentia um tantinho ansioso, afinal, aquela é uma primeira vez. Estava se entregando por completo ao cara por quem se encontrava apaixonado.
Respirou fundo, mantendo a calma, buscando continuar relaxado para facilitar. Não tinha porque ter medo ou qualquer receio, Park é bom no que faz e com certeza seria bom para si agora.
Um instante depois ele estava de volta, exibindo seu corpo escultural repleto de tattoos e piercings, trazendo consigo lubrificante e camisinhas.
— Você é um puta gostoso, sabia? — falou, quase babando.
Jimin sorriu malicioso.
— Eu sei, baby. Você também é. — deslizou a mão do peito até a pélvis dele, mordendo o lábio, demonstrando desejo.
— Eu estou ansioso. — admitiu.
— Então não vamos enrolar. Deita de ladinho pra mim.
Ele assentiu, se virando.
O hyung pegou o lubrificante, melando os dedos, acariciando a bunda com a outra mão e abrindo um pouco. O dongsaeng estava tenso.
— Não se preocupe, eu vou ser cuidadoso. — largou ali, deslizando os dedos pela pele dele até o pênis, o envolvendo, massageando, o trazendo de volta as sensações prazerosas, ajudando a relaxar.
Quando notou ele distraído, levou os dígitos para o buraquinho, circulando lentamente para em breve, com um deles, forçar a passagem. Não foi difícil e, mesmo a sensação sendo um pouco estranha, não incomodava. Jungkook se sentiu inclinado a prestar atenção somente nas sensações gostosas que foram ficando cada vez melhores.
Park introduziu outro com cuidado. Incomodou um pouco mas o rapaz não demonstrou negatividade então aproveitou para molhar mais e acrescentar outro. Ele fez careta, no entanto, continuou quietinho, o deixando mover e acostumando seu canal com a invasão.
— Hyung... — soltou, baixinho, sentindo os dedos cheinhos indo e voltando cada vez mais rápidos, começando a trazer sensações muito boas tanto é que passou a rebolar fodendo a mão dele enquanto atrás o sentia lhe foder.
— Está gostoso? Uhm? — perguntou rouco, próximo ao ouvido dele. Seu pau estava latejando por senti-lo rebolar daquela forma, só conseguia pensar nele fazendo isso sentando em si.
— Awn… Sim. — aumentou a intensidade das reboladas, levando os seus dedos até os mamilos, apertando, se sentindo embriagado e com tanta vontade de mais. — Jiminnie, por favor… Por favor, me coma.
Ele sorriu largo, malicioso, retirando os dedos. Jeon olhou por cima do ombro, o vendo colocar o preservativo com facilidade, pegando o lubrificante outra vez e espalhando por seu falo. Quando terminou, direcionou com a mão até a entradinha, antes de forçar, pediu para esperar.
— Mudou de ideia?
— Não. É só que me lembrei do apadravya... Ele não vai me machucar, certo?
— Não, bebê. Ele só dá prazer. Vai estimular bem suas paredes internas e próstata, assim como minha parte sensível aqui. — ele passa o dedo na glande mostrando onde o metal se esfrega. — Então não se preocupe.
— Vamos experimentar então. — com sua fala, Jimin sorriu o dando um selar em seus lábios. O sorriso foi retribuído.
Jungkook voltou a olhar para frente, respirando fundo ao sentir a cabecinha sendo forçada, passando…
— Ai meu Deus. — resmungou, sentindo o interior reclamar, começando a arder.
— Quer que para?
— N-não. — moveu a cabeça em negativo. — Só vai devagar.
Ele foi indo devagarinho, adentrando de pouco em pouco, o rapaz focava em respirar e se manter relaxado. Decidiu bombear sua ereção, foi a melhor coisa que poderia ter feito já que com o prazer de tocar aliviou seus músculos e facilitou a passagem.
Mais ao fundo parecia mais difícil de controlar. Estava latejando lá atrás então quando Jimin se mover doía.
— Espera.
Ele parou.
— Está tão bom. Você sabe o quanto é delicioso estar sentindo um interior já que ama me comer, ainda mais um tão apertado.
— É estranho… Eu te sinto pulsar dentro de mim. Mas é bom… Apesar de, dependendo, doer.
— É só até você se acostumar.
— Tudo bem. Pode mexer, mas vai com calma.
O obedeceu ao que o via se tocar. A medida que ele ia aumentando o ritmo, Park aumentava as investidas.
De repente, já não tinha mais incômodo. Jeon gemia, sentindo sensações demais, eram indescritíveis, confusas e tão extraordinariamente gostosas que se sentia embriagado. Estupidamente bêbado de tanta excitação e prazer.
O sentiu lhe abraçar por trás, movendo a língua nos piercings de sua orelha ao que as mãos pequenas, firmes e ágeis, estavam passeando por todo seu corpo, acariciando e apertando. Manteve os olhos fechados, focado em cada mísera sensação, estremecendo, se sentindo cada vez mais pulsante, adorando o delírio prazeroso que o vizinho lhe era capaz de proporcionar.
— Ah — puxou o ar entredentes, apertando a cintura dele ao que metia intenso. — Delícia.
— Oh… Hyung! Deixa... — virou o tronco, tentando afastá-lo com a mão, porém, não tinha forças suficientes e ele ainda capturou sua boca, movendo suas línguas. — Não… — soltou seu pau, pois não queria gozar agora.
— Sim. — mordeu o lábio inferior dele, puxando. Estava amando vê-lo tão fora de si.
— Ah! Deixa… Deixa eu sentar em você!
Com muito custo, pois ali estava tão quente, apertado, e gostoso, Jimin se retirou de dentro dele, que sentiu falta de imediato.
Jungkook pulou em cima dele, passando uma perna de cada lado, não sabia como ainda tinha forças porque se sentia todo molinho, talvez vinha do desejo de próprio se foder naquele pau até gozar.
Não conseguiu direcionar, o hyung ajudou a colocá-lo dentro, gemendo por ter o rapaz gostoso, bem maior que si, todo coradinho, sentando sem delicadeza.
Ele sentiu o local sensível reclamar, era uma sensação chata e estranha mas que ia dissipando à medida que se movia e o prazer retornava. Podia sentir apadravya quando rebolava… Isso sim era bom. Deliciosamente bom. Massageava as suas preguinhas. Talvez, da próxima, pediria Jimin para lhe foder sem o preservativo, pois com certeza as sensações iam ser mais diretas e intensas.
— Porra… Ah! Gostoso! Você senta tão gostoso… Jungkook! Caralho! — o loiro xingava e gemia, apertando as coxas dele.
Sentia muito deleite vindo através de sentir aquele interior, pelo apadravya mover estimulando dentro da sua glande, por tê-lo subindo, descendo, rebolando... Era delirante.
O rapaz também se sentia cheio de um prazer enlouquecedor, por isso gemia e continuava empenhado nos movimentos. Seu coração batia rápido, o pau pulsava e descontava o prazer unhando o peito de Jimin ao qual se apoiava.
Quando suas pernas cansaram do movimento repetitivo de subir e descer, parou. Park o envolveu a cintura com um braço e a outra mão apoiou no meio das costas dele, abaixando, então erguendo o quadril e metendo rápido, gemendo rouco enquanto ele gemia manhoso ao ser fodido e ter o pau no meio deles sendo estimulado.
— Jiminnie... Oh! Isso é u-uma delícia! Eu gosto do seu pau. Você… Você me fode tão bem!
— Você é uma delícia.
Ao sentir próximo de gozar, foi diminuindo o ritmo, parando, recebendo um resmungar ao soltá-lo. Jungkook ergueu o corpo, ficando sentado, mas sem se mover ainda que tudo em si pedisse por isso.
— Eu te quero de quatro. — sorriu malicioso, acariciando as nádegas. — Seja um bom cachorrinho e fique de quatro para o seu hyung. — lhe deu um tapa estalado.
— Ah! — pulou pelo sustinho, afinal, não esperava.
Todavia, não demorou a obedecer. Ainda que tivesse com as pernas um tanto bambas, se pôs em tal posição. Arrepiando e estremecendo ao tê-lo passando as unhas da base de sua nuca até a bunda onde apertou forte.
— Eu vou te mostrar como é ser fodido de verdade por Park Jimin.
Gemeu longo ao tê-lo entrando, seu pau parecia maior além de estar indo bem mais fundo. O loiro também gemeu, mas porque aquele interior era demais. Sentia ainda mais satisfação por ser o primeiro a estar o experimentando.
Dessa vez não estava calmo ou paciente, após entrar já foi com movimentos de vai e vem ousados, fortes, rápidos.
— Ah, ah, ah! Jiminnie! Oh... Porra! — revirou os olhos em deleite, o sentindo apertar sua cintura sem delicadeza alguma, puxando a carne, fazendo sua bunda chocar na pélvis dele e ainda soltando só pra lhe dar tapa. E, porra, nunca pensou que gostasse disso mas apanhar estava lhe fazendo ficar doidinho!
Seu corpo, ao qual era arremessado para frente e trazido para trás, vibrava, apreciando as sensações eufóricas. E conforme ele movia, Jungkook era massageado o apadravya. Intenso. Muito intenso esse prazer. Aquilo era demais para sua sanidade, portanto, gemia alto e em bom tom ao passo que estremecia todinho.
O vizinho gostoso puxou seu corpo fazendo ficar ajoelhado, o abraçando, colando suas costas ao peitoral dele. O garoto aproveitou para jogar a cabeça para trás deitando em um dos ombros, sentindo o corpo tremer ao que ele lhe acertava em um ponto estonteante.
— Meu Deus! Hyung! Ai… Assim! Oh! Não para… Não para!
O sentiu rir sacana, segurando seu pescoço e apertando, isso lhe arrepiou. A dificuldade de respirar fazia seus olhos revirarem ainda mais e o pau pulsar de prazer.
Era incrível como ele segurava seu corpo com tanta firmeza e metia tão… Insano.
Embriagados pelo sexo extremamente prazeroso, ambos gemiam de forma alta e deleitosa, presos naquele mar de sensações intensas, sentindo como se fossem morrer... Morrer de tesão e pura satisfação.
— Ahn... Ahn... Jimin-ah! Eu estou sentindo… Está vindo lá do fundo, tão fundo… Oh, meu Deus!
— Deixa vir. — praticamente rosnou. — Goza comigo.
Jungkook estava tão sensível e tão sobrecarregado de prazer que Jimin mal terminou de dizer e sua ereção toda já melada pulsou veemente enquanto a entrada contraia. Os espasmos lhe dominaram, o levando a gritar ao atingir o ápice, jorrando em uma das cobertas.
O loiro se derramou umas duas estocadas depois e com mais algumas prolongou seus orgasmos estupidamente satisfatórios.
Foi parando de mover aos poucos, o corpo deles ainda vibravam quando se desgrudaram.
Desabaram no colchão, ofegantes, com o coração acelerado a mil e molinhos.
— Acho que você perdeu. — disse o mais velho.
— Caralho... — tinha perdido a noção, sequer lembrou disso na hora. — Não sei não, você também gemeu bastante.
— Mas eu não gritei. — sorriu convencido.
— Depois vou querer revanche. — exigiu o fazendo e lhe puxar para um abraço.
— Vai ser um prazer ganhar novamente.
— Não conte tanto com isso. Eu só vacilei porque era minha primeira vez.
— Sei... — riu pela desculpa esfarrapada.
— É sério!
— Tá bom. — murmurou, lhe dando um selinho. Outro. E outro. Jungkook sorriu, aprofundando o próximo selar e iniciando um beijo calmo, longo e gostoso.
· · • ⊱✿⊰ • · ·
➼ Putariaaaa. Dessa vez Jungkookie deu a bundinha, gostaram? rs
➼ Até a próxima att 💜
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