65. Um Eterno Rebelde!

Oii leitores, sejam bem-vindos a mais um capítulo! 🤗
Espero que gostem! 😉
---------------------------------------------------------

•°• Rubén •°•

Entro no carro sem olhar para trás, coloco o cinto de segurança e observo aquela garota dar pulinhos de alegria. Eu devia aquilo a ela depois de todos os problemas que trouxe para sua vida.

-- Quem é ela? -- Tyler perguntou olhando para mim, enquanto ligava o carro.

-- A minha salvação. -- balbucio enquanto ele começa a dirigir.

-- A Daphne não irá gostar nem um pouco de saber que você não fez sua parte do plano.

Respirei fundo e contei de 1 a 10 em pensamento, tentando não surtar mais uma vez por conta das coisas que Daphne me põe a fazer.

-- Não precisa se preocupar Tyler, com a Daphne eu me resolvo.

-- Está bem, mas depois não venha reclamar da sua irmã para mim, filho.

Assenti colocando os meus fones e fechei meus olhos querendo sentir de todas as formas a música que tocava. A sincronia da melodia se juntava às batidas do meu coração. Eu gostava quando isso acontecia, pois me tranquilizava quando estava prestes a entrar em uma discussão com a minha irmã. Irmã, isso até soa como uma verdade.

-- Ela não é minha irmã, e você não é meu pai.

-- Ela é a irmã que pude dar a você. Posso até não ser o seu pai biológico, mas sou o único pai que você teve em toda sua vida. -- ele respondeu a me encarar pelo retrovisor -- Agora pare com essa crise existencial e concentre-se no que irá fazer quando chegarmos, Rubén.

Levantei meu olhar para encarar o nó de oito tatuado no meu antebraço. Força, é isso que significa e ser forte é o que eu mais preciso.

******

Encaro a enorme parede de vidro na sala. É estranho observar que a vida continua mesmo com tantas coisas acontecendo dentro de uma única casa.

Pego as folhas deixadas sobre a mesa de centro, são as poucas folhas da ficha da Maya que fiz para Daphne alguns meses atrás, se eu pudesse voltar no tempo nunca teria feito nada disso. Aperto as folhas contra o meu peito as amassando e ao olha-las mais uma vez as rasgo em vários pedaços e as jogo na lixeira. Bebo um gole do whisky de Tyler e despejo um pouco dentro da lixeira, acendo um fósforo e o jogo na lada de metal, destruindo qualquer resquício que houver a respeito dela que a Daphne se importe tanto em saber.

Daphne já fez besteira demais, mas mandar alguém jogar uma faca na Maya foi demais até mesmo para mim. Talvez todos esses anos de convivência tenham afetado até mesmo a mim, às vezes, me pergunto porque fui tão babaca com a garota que simplesmente enxergou algo dentro de mim que nem eu mesmo sabia que existia ou eu sabia, mas tentava esconder.

Maya me lembra ela, minha mãe. É estranho, mas gosto dessa semelhança e não menti quando disse que aquela garota seria a minha salvação.

-- Você enlouqueceu?! -- Daphne esbraveja ao entrar na sala e encarar a lixeira pegando fogo com todas as informações de Maya dentro dela. -- Rubén, você é louco!

-- Engraçado, a única louca que vejo aqui é você, irmãzinha.

-- Idiota, psicopata, imbecil. Eu te odeio, garoto!

Sorri ignorando todas as suas tentativas de me fazer sentir ofendido com suas palavras.

-- Alguém precisa parar você, Daphne. E se o seu pai não põe juízo na sua cabeça, eu faço isso. Você está fora de controle. Sério isso Daphne, mandar alguém atirar uma faca contra uma garota que não tem nada haver nessa história?! Já não basta o que você fez com o Fábio?!

Ela joga um vaso caríssimo no chão e ele se separa em diversos pedaços cortantes.

-- Ela está com ele, Rubén, então está metida nessa história também. -- ela diz com seriedade -- Eu vou destruir quem estiver no meu caminho, incluindo você!

-- Para quem dizia que amava o Gustavo, você está muito inconsolável.

-- Amor? Rubén, eu nunca amei ninguém além de mim mesma, e não faço isso por amor. Eu quero aquela empresa! E se o Fábio não tivesse me atrapalhado, eu já a teria em mãos há anos. -- ela me deu as costas indo embora.

Às vezes, penso que se ela soubesse tudo o que sei não seria tão problemática assim.

******

-- Recusado.

-- Como assim? São cartões ilimitados.

-- Mas está dando recusado, Rubén. Eu sinto muito, mas sem dinheiro você não pode levar os discos.

Bufei chateado.

-- Guarde-os para mim, sr. Valdéz. Vou ver o que aconteceu e volto para pegá-los.

-- Está bem, mas se aparecer alguém para comprá-los serei obrigado a vendê-los.

Assenti. Subo na moto e dirijo na maior velocidade que consigo para voltar em casa. Assim que subir as escadas, Daphne estava sentada em frente à lareira folheando uma revista. Bato a porta com força.

-- Por que todos os meus cartões estão bloqueados?

-- Porque eu mandei o papai cancelar todos eles.

-- O quê? Por quê? -- puxei seu braço a fazendo se levantar e derrubar revista no chão.

-- O que foi, maninho? Você achou mesmo que eu não iria descobrir que você não fez nada do que eu mandei? -- ela semicerrou os olhos -- Rubén, como você é previsível.

Ela se soltou das minhas mãos.

-- Deixa a Maya em paz. Daphne ela não tem nada a ver com essa sua insanidade.

-- Então é isso. -- ela balançou a cabeça -- Você se apaixonou por ela.

-- Não é nada disso! -- afirmo.

-- Então, por que a defende?

-- Porque ela fez algo por mim que nenhum de vocês fez na minha vida inteira.

Ela fingiu uma expressão de tristeza.

-- Oh, deixa eu adivinhar. Ela se compadeceu com sua mãe? Que ridículo! -- ela riu com deboche -- Ela é tão ingênua!

-- Cala a boca, Daphne! Você não sabe de nada.

-- Muito pelo contrário, querido, eu sei de tudo e muito mais. -- ela colocou as mãos na cintura -- Você não passa de um garotinho solitário e burro, assim como a sua mãe.

Fui tomado pela raiva, avancei minhas mãos em seu pescoço e a pressionei contra a parede.

-- M-Me l-larga! -- ela mandou tentando recuperar o ar enquanto eu apertava cada vez mais o seu pescoço.

-- Nunca mais abra essa sua boca imunda para falar da minha mãe, entendeu?! Ela tinha mais pureza e compaixão no coração do que você nunca vai ter nessa sua vida fútil.

Ela posicionou suas mãos sobre as minhas implorando para que a soltasse.

-- Rubén, não, é melhor... Daniel. -- sinto um calafrio ao escutar o meu nome -- Daniel, você sabe que não passa de um bastardinho. Mudar seu nome, sua família, seu status, não vai mudar quem você é e você sabe disso... Agora me solte! -- ela me empurrou e tocou no pescoço -- Se não quiser que o meu pai saiba do que você acabou de fazer comigo, porque ele sim tem o meu sangue, então me obedeça!

-- Se eu não sou seu irmão, então não tenho obrigação nenhuma com você! -- ela franziu o cenho e suas bochechas ficaram vermelhas de raiva.

-- Se você não está ao meu lado Daniel, então acabou de se tornar o meu maior inimigo. Vou fazer você sofrer e quando eu menos esperar, você voltará se rastejando aos meus pés pedindo perdão.

-- Nem nos meus piores pesadelos. Eu vou fazer de tudo para que você nunca ponha as mãos naquela empresa.

-- Como? -- ela sorriu -- Rubén, você é apenas um bastardinho, um garoto órfão que foi adotado pelo meu pai por pena. Você nunca será ninguém além disso.

Engoli em seco.

-- Pague para ver, Daphne!

Lhe dei as costas e fui até o meu quarto, bati a porta com tanta força que a maçaneta quebrou.

Corvinal se assustou e se escondeu debaixo da cama, pobre gatinho já tem trauma de quando Daphne me irrita. Entro no banheiro e lavo meu rosto na pia, lembrando de cada palavra que Daphne disse. Foram anos de humilhação, aguentando uma família onde nunca existiu amor, aguentando as lembranças de tempos melhores desaparecendo a cada briga.

Gritei e quando me dei conta quebrei o espelho com soco. Vi sangue escorrendo do meu punho e sujando todos os objetos em volta. Olhei o ferimento que dóia, mas era suportável. Talvez olhá-lo fosse a única maneira de não enlouquecer de vez.

Respirei fundo e voltei para o quarto, peguei uma mochila e joguei dentro a minha pilha de disco de vinil e os cds que vi pela frente, coloquei algumas roupas e peguei o dinheiro que guardava em cima do guarda-roupa. Penso em me desfazer da caixa onde ele estava, mas lembro que aquilo foi a única coisa que encontrei com Fábio dentro do carro no dia do acidente, então a joguei dentro da mochila também.

O corte na minha mão direita não parava de sangrar, então não vi a opção senão dar o fora dali o quanto antes. Pego Corvinal e coloco em sua maleta de transporte. Saio correndo antes que Daphne perceba, subo na moto dando um jeito de que Corvinal fique bem seguro e piso no acelerador. Não faço a mínima ideia para onde vou, mas aquela dor na minha mão me faz lembrar para qual caminho devo seguir.

Dona Helena faz um curativo para mim, enquanto questiona como foram as férias no acampamento e diz que Maya voltou renovada, como se aquela viagem tivesse sido a melhor de sua vida. Tentei fugir de suas perguntas, meu pensamento estava longe demais para qualquer coisa, não conseguia focar em outra coisa senão na reação do Tyler ao descobrir que saí de casa e que briguei mais uma vez com Daphne.

"As minhas rebeldias nunca tem limites".

É o que ela costumava dizer para si mesma. A nossa vida poderia estar uma merda, mas ela dizia essa frase sem sentido e tudo ficava bem. Como eu a amava... Tenho saudades da sua alegria e determinação. Ela não foi a melhor mulher do mundo, mas sim a melhor mãe que eu poderia ter. E como eu a amo...

Subo novamente na minha moto e piso no acelerador o bastante para que onde eu vá chegue o mais rápido possível. Faço uma curva na rua dos condomínios próximo a casa de Chiara e vejo um skate parado no meio da rua, enquanto a dona dele está deitada no meio fio mexendo no celular. Ela deve ter uns 15 ou 16 anos, mas nem se importa em tirá-lo da passagem ao me ver.

Que hipócrita! Essa cidade está cheia de hipócritas!

Ela pode acabar fazendo com que alguém se acidente de verdade, não sei porque fiz isso, mas estava com tanta raiva e queria descontar em algo, então passei os pneus da moto em cima do skate, o partindo no meio e acelerei mais uma vez.

Ainda consegui ouvir a garota me xingar, então lhe mostrei o dedo do meio e segui meu rumo.

Lucca, Martin e Juan estão pintando as paredes do Galaxy quando chego. Rapidamente eles largam os pincéis e os rolos e correm até mim.

-- O que você pensa que está fazendo aqui, garoto?

-- Oi para você também, Martin. -- coloco Corvinal em cima de uma mesa -- Eu preciso falar com a Tina, ela está?

-- Sim, mas está ocupada.

-- Pode chamá-la para mim?

-- Sai fora Rubén, você não era nem para ter pisado aqui.

-- É sério, eu preciso falar com ela. Vocês podem chamá-la?

-- Não. -- Lucca balbucia cruzando os braços e eu reviro os olho.

-- Se nenhum de vocês chamar, eu vou começar a gritar e alguma hora ela vai ter que aparecer.

-- Garoto folgado! Tá eu vou chamar. -- Juan diz indo em direção ao escritório.

Rapidamente ele retorna acompanhado dela.

-- O que você quer?

-- Eu preciso falar em particular com você.

-- Tá, eu vou abrir uma exceção dessa vez, mas não se acostuma. -- ela me aponta o dedo -- Vem para o meu escritório.

Assim que entramos, me acomodo em uma das cadeiras rotatórias.

-- Eu vou ser direto: Saí de casa e não tenho para onde ir. Eu não aguentava mais aquelas humilhações e ter que ser o cachorrinho da Daphne, Valentina.

-- Meu Deus garoto, e por que você não falou com Tyler? Talvez ele pudesse fazer algo.

-- Tina, o Tyler só tem olhos para filha dele, sempre acredita nela e faz suas vontades. -- larguei minha mochila no chão -- E ele não é o meu pai.

-- Mas legalmente ele é. Rubén, você não pode sair assim de casa uma hora para outra. Você é só uma criança no corpo de um adolescente rebelde.

-- Tá legal, eu sei disso, mas eu não estava conseguindo viver. Tina, eu não tinha o menor controle da minha própria vida. Tudo sempre se resume às maluquices daquela psicopata do caralho.

- E o que você vai fazer agora?

-- Eu pensei que você poderia me deixar dormir na sua casa por alguns dias.

-- Não Rubén, eu moro em um apartamento minúsculo com a Maitê. Já é apertado para nós duas, quem dirá para você.

-- Você era minha única esperança, Tininha. -- faço a expressão de tristeza que sempre fazia quando ela cuidava de mim e não conseguia me negar nada.

-- Não me olhe assim. -- ela bufou -- Tá legal, eu vou ver se os meninos deixam você ficar no apartamento dele.

Dei um largo sorriso.

-- Agora posso te pedir outra coisa?

-- Eu te ofereço uma mão e você já quer meu braço inteiro. Meu Deus garoto diz logo o que você quer.

-- Um emprego. Eu aceito qualquer coisa que você me oferecer aqui no Galaxy.

Ela pegou alguns papéis e os folheou extremamente concentrada.

-- Tá, tem uma vaga de ajudante na biblioteca. A Nina há dias me implora por um ajudante.

-- Na biblioteca? É tão chato. -- faço uma careta.

-- Se não quiser você pode limpar os banheiros, é até mais fácil.

-- Não. Eu amo livros!

-- Ótimo, e nada de incomodar os clientes senão eu te demito e você volta a ser proibido de pisar aqui de novo! -- assenti -- Vou só falar com os meninos e te aviso. -- ela se levanta -- Outra coisa, e quanto ao seu pai, o que você vai fazer quando ele souber que você fugiu de casa?

-- O Tyler viajou à negócios e provavelmente vai ficar uns três meses fora, quando ele voltar eu resolvo tudo com ele.

Ela assentiu. Assim que ela sai, me aproxima da porta para escutá-la falar com os meninos. De início eles foram bem resistentes, mas depois acabaram concordando em me deixar morar com eles por um tempo até que minha situação se resolvesse.

Corri para a cadeira que estava quando escutei os passos de Tina retornando para o escritório.

-- É o seguinte -- ela fechou a porta -- Eles permitiram a sua estadia, mas com uma condição. Você terá que seguir todas as regras deles.

-- Está bem.

-- Ótimo, agora vai ajudar a pintar as paredes e tenta se enturmar, quando terminarem vocês vão juntos para casa.

-- Beleza. -- pego minha mochila.

-- Daniel, desculpa eu sempre esqueço. -- eu me viro para olhá-la pegar um papel em uma gaveta. -- Isso é seu, eu encontrei na casa dos meus pais alguns dias. É uma carta da sua mãe destinada a você.

-- Sério? -- meus olhos lacrimejaram.

-- Sim, mas atrás vem dizendo algo sobre você ler no dia do seu aniversário de 18 anos.

-- Não sei se vou aguentar, mas vou tentar. Obrigado. -- ela tocou em meus ombros.

-- Eu sei que você consegue, sempre soube da sua coragem. -- ela sorriu -- Sei que o doce garotinho que eu tomava conta há alguns anos ainda existe aí dentro, por favor não se perca pelo caminho Dani.

-- Pode deixar, Tininha. -- dei uma piscadinha e abracei.

Nós rimos e fui ao encontro dos meninos.

******

Devo admitir que tentei me enturmar, mas não foi nada fácil. Lucca sempre demonstrava que não gostava da minha presença e eu entendo o porquê, nos últimos meses fui um completo filho da puta.

Saímos do elevador e Martin logo abriu a porta do apartamento n° 247. A minha mais nova casa.

Solto Corvinal, meu gatinho branco e ele logo correu pelo lugar.

-- É o seguinte, hoje você dorme aqui no sofá porque só vou arrumar o outro quarto amanhã. -- Martin avisa apontando para o sofá -- O banheiro fica na segunda porta à esquerda. As despesas da casa são divididas, mas como você acabou de se mudar e ainda não recebeu o seu primeiro salário então não precisa ajudar esse mês

Assenti colocando minha mochila no chão.

-- Nós não somos conservadores e você pode dormir até tarde, ou passar a noite inteira usando nossa conta da Netflix, mas por favor se bater o sono desliga a televisão e as luzes. Nós ainda não somos donos de uma companhia de eletricidade.

-- Eu não costumo deixar a luzes acesas durante a noite, gosto da escuridão.

-- Valeu morcego. -- Juan gargalha ao dizer. -- Outra coisa se você for sair avisa para a gente não se preocupar e se trouxer alguma garota para cá também avisa. Aproveite quando não tiver ninguém em casa, sabe nós não queremos te pegar em uma situação... peculiar.

Martin e eu rimos.

-- E mais uma coisa, se você sujar tem que limpar. Ninguém aqui é sua empregada e não pisa na bola, senão é RUA!

-- Tudo bem, pode deixar. -- me sento no sofá.

-- Ótimo -- Martin vai até a geladeira e abre -- Você está com fome?

-- Um pouco.

-- Gosta de pizza?

-- E quem não gosta?

-- Eu. -- Juan responde sentando no balcão da cozinha.

-- Em que mundo você vive, cara?

-- Em um mundo onde só existe comida japonesa.

-- Qual sabor você quer? Eu vou pedir para nós dois e o Juan fica com fome.

-- Ei, babaca! -- Juan joga um pano de prato nele -- Eu peço a minha comida japonesa e não vou dividir, seus palhaços!

-- Calabresa com bastante queijo.

-- Beleza, vou pedir aqui. Quando chegar você recebe, eu vou tomar banho. O dinheiro tá do lado da televisão.

Assenti.

Com o passar do tempo, quando eles foram dormir, iluminei a sala apenas com a lanterna do celular. Peguei a carta da minha mãe e pensei em abri-la. Fechei meus olhos e por um momento pude sentir o seu perfume. Poderia ser coisa da minha cabeça, mas era como se ela estivesse sentada do meu lado e quisesse me dizer para esperar até o meu aniversário, pois tinha algo importante naquele pedaço de papel.

É só daqui mais ou menos três meses. O que pode acontecer? Aposto que nada.

Guardei a carta dentro da caixa com meu dinheiro. Deitei novamente no sofá e abracei Corvinal, ele tinha cheiro de cookies que acabaram de sair do forno.

-- Amanhã será um novo dia, Corvinal. Que será carregado de emoções e a minha jornada está apenas começando. -- balbuciei em suas orelhas.

(3.148 Palavras)
-------------------------------------------------------
Qualquer comentário é válido pessoal, seja ele bom ou não! 😉

Espero que tenham gostado, agora segurem suas emoções que o final está próximo. 🤭

Tchau e até o próximo capítulo! 👋🏻💕

Ass: May ✨🌸

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top