Capítulo 33 _ Cobertor de Ilusões!

Narrativa Lenny!

Estava parado no corredor ao lado da secretaria do meu futuro e novo colégio.

Havia me despido de todas as lembranças, incinerado todos os sonhos que me fizessem oscilar, todos os livros da Arthur Barretos estavam no lixo do meu quarto, as expectativas de um futuro radiante também haviam sido jogados de baixo do cobertor de ilusões.

A funcionária imprimia a lista de materiais e documentos que eu deveria trazer, meus pensamentos estavam longe, a empolgação era tanta que debrucei sobre o balcão e respirei fundo.

Seria porque não consegui pregar os olhos a noite toda? Seria porque Brian me ligava insistentemente e enchia minha caixa de mensagens com os seus feromônios? Ou a verdadeira identidade daquela insônia era o desejo incontrolável de ligar para ele, e dizer que, eu, o queria acima de qualquer coisa, ou sentimentos bobos, tolos, os meus por sinal.

Queria jogar tudo para cima e tentar...

Pular no espaço vago, no buraco fundo, desde que ele estivesse no fundo dessa imensidão de dúvidas e me segurasse, estava descobrindo que outro não serviria mais...

Que ele viesse sem cortesia, sem sentimentos verdadeiros, e trouxesse uma carga explosiva de desejo e sexo, mas queria continuar perto daquele garoto, se assim fosse, que fosse somente ele, e que esse período fosse eterno enquanto durasse, mas seria melhor do que, me arrepender de não ter vivido estes devaneios com Brian Mepall.

Há alguns minutos minha tia havia me ligado eufórica e dissera que talvez eu retornasse para AB, que hilário isso, ela disse que havia tido a sorte de ganhar uma bolsa de incentivos do colégio, destas em parceria com o governo. Isto era coisa do universo, ou o que?

Restava saber se ele estava a favor ou contra mim, igual um robô observei a funcionaria, já não tinha mais certeza de nada, ela trabalhava em vão imaginei.

Abri a tela do meu celular e olhei para uma estrela contida nela, eu admirava o gif de Brian Mepall, os olhos que me faziam caminhar mesmo de costas no escuro e desconfiguravam todas as minhas certezas, dei uma última olhada para a atendente e me afastei do balcão, talvez aquela senhora que me atendera tão gentilmente, não me visse nunca mais.

Virei os corredores rápido, fui em buscar da saída e deixe o local, a única reação, respirei aliviado, estava voltando, não porque o destino me dera aquela bolsa de estudos, mas porque dentro daquele colégio ficava o único que poderia fazer a minha vida ter sentido neste momento.

Porque todos nós já fizemos isso na vida não é mesmo? Quem não voltou atrás, quem não cedeu, e resolveu tentar mais uma vez,  mesmo sabendo que as chances eram tão ínfimas....se vc se lembrar deixa um seu voto, comenta, compartilha, indica pro seu vizinho, kkkkk.....

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