1. A Sombra✝

Primeiro capítulo!
Se gostar, comenta pra me motivar, por favorzinnn! ❤️

🌹🌹
 

                    

    A figura bela de cabelos negros passou pelos enormes portões de ferro em puro preto que se abriram para si assim que se aproximou. Em meio ao solo sem vida, alguns cães infernais por ali latiram e rosnaram para o homem, ainda que suas cabeças se mantivessem baixas numa demonstração o quanto temiam o Soberano do Inferno.

  Lúcifer encarou a enorme estrutura por um momento, essa que parecia ser composta por pedras e mais pedras acinzentadas, coberta por roseiras com galhos sem vidas e flores vermelhas secas que se estendiam até mesmo às torres.

   O Demônio se aproximou das gigantescas portas conjuntas de madeira e ergueu um dos braços para agarrar uma das pesadas circunferências de ferro ali e bater com essa sobre a superfície, mas antes que o fizesse, as portas abriram para si. Lúcifer deu um meio sorriso e deixou os braços irem para suas costas. O senhor daquele castelo já sabia de sua presença e deixá-lo entrar daquele modo significava que estava pronto para recebê-lo.

  Em passos largos, porém sem pesar nesses, muito menos se mostrar apressado, ele caminhou pelo extenso corredor onde várias portas se mostravam presentes ao longo, portas que ele ignorou de pronto, pois o par de orbes ao alto de seu rosto estavam focados apenas no enorme arco onde galhos e mais galhos de roseiras se misturavam, embaraçando-se, bloqueando a passagem para o salão onde ele o encontraria.

  Ao se aproximar, mesmo com o empecilho, os olhares dos demônios se encontraram. Lúcifer não precisou parar, pois os galhos mortos espinhosos de desenrolaram diante de si, deixando-lhe com o caminho livre e a visão perfeita do segundo Príncipe do Inferno em seu trono ao fundo do salão.

—  Ora, ora... Se não é o Lúcifer... — Disse a figura com o topo de cabeça ruivo sob a pele bela bronzeada.

— Asmodeus. — Disse o moreno caminhando pelo tapete que, assim como a maioria dos objetos ali, era vermelho, mesmo que esse fosse o único em tom intenso.

— Quantos anos se passaram, hm? Mil? Mil e cem? — O ruivo parecia pensativo. — Realmente faz muito tempo que não nos vemos...

— Andei ocupado. — Disse em tom debochado.

  Asmodeus sorriu abertamente, deixando uma perna sobre a outra agora, mais elegante ainda em seu trono.

— Mas é claro. — Afirmou em mesmo tom. — O Príncipe Maior, o Soberano do Inferno é o faz tudo, deixando a mim e aos outros livres de qualquer responsabilidade...

— Exatamente. — Afirmou Lúcifer sustentando a falsidade nítida presente naquela conversa. — Tudo para lhes deixar à vontade, assim dando-lhes tempo para tarefas que realmente sejam de seus interesses.

   Um riso soprado deixou os lábios do Segundo Príncipe.

— Pena que não há mais nada de interessante para se fazer no Inferno a não ser castigar as almas imundas que aparecem em toneladas pelos portões todos os dias, e os pequenos demônios que escapam daqui para fazer bagunça no Mundo dos Mortais. Coisas que Vossa Graça já o faz. — Disse o ruivo agora sério.

— De fato. — Concordou o Diabo com o olhar sobre as várias e várias velas acesas rodeando a cadeira dourada e vermelho sangue que Asmodeus estava sentado, velas essas que liberavam um forte aroma doce que lhe trazia enjôo. O olhar então subiu para aquele diante de si que fechara a expressão enquanto lhe encarava, o que provocou em Lúcifer um sorriso aberto, arteiro para quem o conhecida bem. — Mas podemos mudar isso, não acha?

   Asmodeus apertou seus olhos ligeiramente para o moreno, havia um brilho nos lumes do Demônio enquanto esse inclinava sutilmente a cabeça para si, parecendo se divertir com alguma ideia que nascia em sua mente.

— O que veio fazer aqui, Lúcifer? — Asmodeus questionou, parecendo desconfortável com o peso daquele olhar sobre si, pois toda vez que o Diabo o fazia, algo extremo vinha de si.

— Acabar com o seu sofrimento, é claro. — Afirmou de pronto, quebrando o contato visual ao focar nas enormes tiras de tecido em vinho penduradas no teto, estendendo-se pelas paredes até tocarem graciosamente o chão empedrado. — Não gostaria de sair um pouco dessa monotonia?

— Mas que porra você está aprontando? — O ruivo parecia assombrado, mexendo-se desconfortavelmente em seu assento enquanto mantinha o olhar sob o visitante. O Diabo mostrando-lhe simpatia? Só podia ser brincadeira.

   Lúcifer riu e voltou a encará-lo.

— O que acha de dar um rolê comigo no Mundo dos Mortais?

— Que?

    O sorriso que havia restado do riso do moreno se alargou.

— Sabe que tenho assuntos pendentes em terra. — Lembrou-lhe.

  As sobrancelhas de Asmodeus se uniram.

— Está falando de Lilith? — Quis confirmar. O outro assentiu para si. — Mas Namjoon não lhe disse que não poderia interferir nas vidas dela?

— Nas seis, de fato. — Corrigiu Lúcifer. — Porém, na sétima, quando ela chegasse ao seu vigésimo sétimo aniversário, eu teria permissão de interferir e tentar convencê-la a não subir aos céus quando a hora chegasse.

    O semblante de Asmodeus agora era genuinamente de confusão.

— Ah, é? E como fará isso? — Perguntou curioso. — Afinal, ela não é ela nesse momento, tem de lembrar disso...

— Eu sei. — Disse pensativo. — Eu a acompanhei em cada vida, observei-a durante todo esse tempo, incluindo nessa.

— Quanto falta para ela chegar aos vinte e sete?

— Nada. Ela já chegou. É hoje.

  Uma sobrancelha de Asmodeus se ergueu, um brilho tomou seus lumes.

— Então você subirá hoje?

— Antes do amanhecer. — Lúcifer respondeu mantendo os olhos cheios de espectativas em si. — E você vem comigo, se quiser.

— Por que eu? Nunca tivemos problemas entre nós ao longo dos milênios, mas você e eu não somos próximos, Lúcifer. — Lembrou-lhe ainda desconfiado.

   O Diabo assentiu com a cabeça. O Segundo Príncipe estava certo.

— Creio que o que lhe direi será agradável aos ouvidos. — Alertou presenciando a curiosidade tomar os lumes alheios. — Sete vidas, sete pecados para superar...

— Ah... — A compreensão invadiu a mente de Asmodeus de imediato. Ele sorriu debochado para o moreno. — Deixe-me adivinhar... E o pecado dessa vida é a luxúria. — Lúcifer retribuiu o sorriso com um menor enquanto acenava com a cabeça em concordância.

— Por isso ninguém melhor do que o Demônio da Luxúria ao lado te acompanhando, não?

— Concordo. — O ruivo agora parecia muito mais tranquilo. — Uma troca, então? Você me deixa ir até a terra contigo e, como recompensa, eu lhe ajudo com sua companheira?!

— Isso.

   A confusão pareceu tomar novamente o anfitrião com um novo pensamento.

— Tudo bem por mim, mas tenho que perguntar: — Foi a vez dele lançar ao Diabo um sorriso zombeteiro. — Se acha tão ruim assim na arte de seduzir um mortal para precisar da minha ajuda, Lucy?

   O Demônio então lhe lançou um sorriso igual.

— Confio em minhas habilidades o suficiente, Asmodeus. Sei que posso levar um mortal para a cama e fazê-lo meu com pouco. O problema é que minha Lilith é alguém muito diferente nessa vida, pois fora criada seguindo objetivos muito claros em sua mente.

— Explique. — Pediu o outro.

  Lúcifer suspirou.

— O mortal no qual ela reencarnou foi criado por pais que prezam pelo crescimento financeiro, estabilidade e conforto.

— São avarentos? Soberbos?

— Por incrível que pareça, não. — Respondeu. — Eles são de classe média, mas passam por alguns períodos complicados em relação ao dinheiro que não desejam que o filho passe, então o criaram visando estabilidade em primeiro lugar para depois se permitir viver o restante da vida.

— Ou seja, ele não vive de verdade. — Asmodeus concluiu recebendo outro aceno em concordância do moreno.
— Entendi aonde quer chegar. — A ansiedade agora tomava a face bela do ruivo. — Podemos ir?

— Agora mesmo, se quiser. Está tudo pronto. — Afirmou o Diabo tão ansioso quanto. Ambos pareciam duas crianças com brilho nos olhos diante de um espaço enorme repleto de brinquedos novos.

— Ótimo. — Colocou-se de pé, agora descendo graciosamente os degraus, aproximando-se de Lúcifer. — Conte-me mais sobre ele. Diga-me o que posso fazer para ajudá-lo.

— Há muito para saber. Ele é alguém que me intriga muito... — Afirmou o moreno quando o outro já estava ao seu lado e ambos agora se direcionavam para deixar os domínios do Segundo Príncipe do Inferno.

— Ainda não me disse qual o nome dele?

   Lúcifer deu um meio sorriso diante daquela pergunta, pois gostava de pronunciar tal resposta.

— Jimin. Park Jimin.

🌹✝

  Os olhos pequenos e bem puxados abriram-se esbugalhados enquanto seu coração batia forte e o ar pesando deixava seu corpo pela boca. A primeira coisa que Jimin avisou ao acordar fora o teto branco de seu quarto, imagem essa que lhe assegurou que tudo o que presenciou nas últimas horas havia sido apenas um fruto de sua mente, um sonho estranho.

  Seu celular tocava alto ba cabeceira, e aquele som não era de um alarme ecoando desse, e sim característico da chamada de Min Yoongi, seu melhor e, bem, praticamente único amigo. Suspirando, Jimin encarou a tela do celular confirmando suas suspeitas. Uma leve carranca tomou seu rosto, pois o Park não queria conversar com o Min, não agora, depois de acordar diante de outro sonho estranho que ele dizia a si mesmo ter sido produzido por sua mente que ficara matutando os papos estranhos de Yoongi toda vez que se viam. Ultimamente o pálido andava estranho, enchendo Jimin com conversas sobre as cartas terem lhe avisado sobre uma mudança grande em sua vida, sobre uma presença que seguia o jovem desde pequeno e agora parecia estar prestes a se tornar mais intensa a sua volta. Jimin, é claro, dara de ombros para toda aquelas coisas que soavam como baboseira, mas em algum canto dentro de sua mente, aquilo tudo parecia ter encontrado lugar, se escondendo e aparecendo mais e mais nos últimos dias através de sonhos como aqueles sem pé nem cabeça.

— O que foi? — Perguntou sutilmente ácido ao atender a ligação.

— Até que fim. Te liguei umas três vezes já...

— E me acordou. — Revelou zangado.

— Não acredito que ainda estava dormindo... — A voz do outro lado era cética. — Esqueceu que dia é hoje, bela adormecida?

— 'Tá me chamando de bela adormecida sendo que é tu quem dorme mais de doze horas por dia, Yoongi? — Jimin estava desacreditado.

— Já passa das uma da tarde, Minie. O filme começa às 14h, lembra?

  Os olhos do Park então se fecharam por um momento em repreensão própria, pois ele tinha esquecido que ambos tinham planejado de ir ao cinema assistir o filme novo de uma das franquias preferidas dos dois para comemorar seu aniversário.

— Eu vou tomar um banho e me arrumar. Te vejo no ponto faltando quinze para às duas. — Avisou já se levantando apressado.

— Tudo bem. Já me adiantei e comprei os bilhetes. É só a gente chegar, comprar as pipocas e entrar.

— Okay. Até daqui a pouco.

— Até. — E Yoongi desligou.

  Jimin deixou o celular na cama e foi para o banheiro já pensando em que roupa vestir depois, porém acabou parando em frente a janela aberta, reparando na chuva grossa que caía lá fora. Iam dar duas da tarde e o céu parecia anunciar ser mais de cinco de tão escuras que estavam as nuvens que ocultavam por completo o azul.

   Jimin suspirou. Ele não se lembrava de um ano sequer cuja semana de seu aniversário fosse agraciada pelo sol, pois sempre chovia. Bem, pelo menos esse ano seu aniversário caía no sábado, então nada de trabalho de meio período e faculdade para sair correndo e chegar molhado, correndo o risco de se resfriar.

   Um suéter azul claro foi sua escolha, combinando com a pele leitosa e contribuindo com essa para destacar seus cabelos castanhos tão escuros que eram facilmente confundidos com negros. A calça foi jeans em preto rasgado e sapatos de mesma cor.

   Depois de colocar a carteira dentro de um bolso e o celular no outro, ele desceu para comer algo, encontrando seu pai lavando a louça do almoço.

— Bom dia, appa. — Disse o garoto cutucando as panelas, roubando um pedaço de carne.

— Boa tarde, na verdade. — Lembrou o Pak mais velho notando que seu filho já estava arrumado para sair com o amigo. — Não vai comer antes de ir?

— Não dá tempo, mas lá comerei pipoca...

— Está com dinheiro ou precisa de mais? — Perguntou o homem preocupado, pois Jimin tinha o péssimo costume de sair por aí para trabalhar ou para a faculdade esquecendo de se alimentar bem.

— Recebi ontem. — Avisou. — Também paguei a conta de água antes de voltar para casa.

— Okay. Não deixe de comer direito, hm?

— Sim, appa. — Disse sorrindo pequeno. — Até mais tarde.

— Até. E ligue se for chegar depois das oito. — Pediu já prevendo que os dois amigos provavelmente fariam mais do que ir apenas ao cinema, e era perigoso andar sozinho tarde da noite naquele bairro devido aos assaltos que andavam acontecendo ultimamente.

— 'Tá bem!

  Jimin pegou um dos guarda chuvas fechados num canto da entrada e saiu, trancando a porta atrás de si e colocando as chaves no bolso frontal da calça. De baixo do telhado extenso, ele abriu o guarda chuva preto e começou sua caminhada até o ponto.

  A chuva parecia ter se acalmado muito sutilmente, mas já era algo a se agradecer aos céus, pois mesmo que amasse chuva, odiava ter que sair debaixo de uma por aí. Ainda assim, essa afugentava os moradores da região o suficiente para que Jimin não visse uma sequer alma na rua enquanto fazia seu caminho, o que ele sinceramente gostava, pois mesmo não se considerando alguém antissocial, o jovem era alguém que apreciava muito seus momentos sozinhos para se perder em pensamentos.

    Não faltava muito para chegar ao seu destino, mas ainda assim se permitiu andar no automático e deixar a mente vagar nos últimos sonhos que tivera.

  Era engraçado como andava sonhando com o mesmo rosto ultimamente. Cabelos negros compridos, pele pálida, orbes grandes em tom de jabuticaba, lábios finos e bem desenhados. Era assim que o estranho protagonista de seus sonhos era.

   Jimin respirou fundo uma única vez lentamente enquanto se lembrava dos sorrisos que vinham dos lábios daquele estranho, ainda mais os arteiros, pois o tornavam extremamente sexy para si. Mas sempre que Jimin se recordava daquela imagem, ele também fazia questão de lembrar-se do nome do mesmo.

   Lúcifer. Era assim que o chamavam mais. Era assim que Yoongi o chamava toda vez que lia as cartas para Jimin e via a imagem do Diabo se revelar numa delas. Sim, provavelmente era por isso que o Demônio andava aparecendo tanto nos sonhos de Jimin, e ainda assim era engraçado, pois mesmo que acordando, o Park recebesse avisos do Min em relação a sombra que lhe acompanhava, dormindo, Jimin parecia converter essa na forma do que um homem tirado das páginas das revistas de moda mais caras que existiam.

   Descrente do poder de seu subconsciente, Jimin soltou um riso soprado, descendo uma calçada e assim começando a atravessar uma rua pela faixa branca.

   A chuva parecia ter voltado a se encorpar, visto que agora os pingos pesavam mais caindo em seu guarda-chuva.

   Uma brisa gélida fez os pelos do Park se arrepiarem ao passar por si, trazendo consigo não só o frio, mas também um aroma sútil que lhe trouxe familiaridade. As sobrancelhas grossas de garoto se uniram por um momento. Parado no meio da rua, ele olhou a sua volta enquanto o odor se apossava de suas narinas e lhe enchia os pulmões.

— Rosas. — Ele disse baixinho com o olhar varrendo entre as casas mais próximas procurando as flores, mas jamais avisando alguma.

   Com os pelos ainda arrepiados, Jimin voltou a caminhar, reaprendendo-se mentalmente por ter parado no meio da rua.

   Virando a esquina, ele viu o ponto ao longe, notando que Yoongi não tinha chegado ainda e que uma senhora se aproximava de si andando na mesma calçada. Como qualquer pessoa que divide uma calçada com outras, Jimin deu espaço para a velha mulher passar, indo mais para o canto. Acabou notando que o guarda chuva raspou entre as folhas de um galho grosso de uma árvore plantada ali, o que o fez olhar para cima, procurando desviar seu objeto de proteção da chuva da enorme árvore. Acabou por levar um susto por sentir o guarda chuva bater em outro que entrou em seu campo de visão de repente.

— Ah, me desculpe. — Ele pediu para a pessoa ali consigo.

— Não tem problema. — Disse a voz masculina em tom tranquilo baixando mais o guarda-chuva da mesma cor que o seu, evitando que assim Jimin visse seu rosto enquanto passava por si.

   Jimin nada mais disse, até porque não havia o que ser dito. Os dois continuaram andando, cada um numa direção oposta, assim se afastando. E tudo continuaria como sendo algo normal se não fosse a nova brisa que tocou o garoto trazendo-lhe outro arrepio, essa que veio de onde aquele que passou por si ia, trazendo consigo o aroma familiar novamente, agora mais intenso.

   Jimin então se virou e encarou as costas largas do homem, notando os cabelos negros lisos que soltos que alcançavam até a nuca desse.

  Por um segundo, um único segundo ele tinha certeza de quem era aquele que passara por si. A voz, o cheiro, as madeixas negras... Tudo era parte do mundo que visitou mais cedo como um espectador em seus sonhos.

   Assombrado, com o coração batendo como um louco, e mesmo assim sendo tomado por tamanha curiosidade nunca sentida antes, Jimin se virou para ir em direção a aquele que se afastava cada vez mais, mas antes que desse sequer um passo, ele ouviu:

— Jimin! — Yoongi o chamou da direção oposta.

  O Park virou a cabeça e viu o Min acenando para si com a mão. Jimin esboçou um sorriso e então girou novamente o corpo, mas antes de caminhar até o amigo, ele sentiu a curiosidade ainda lhe provocando batidas poderosas em seu peito, então estreitou a cabeça para encarar o estranho uma última vez.

  Mas, para a surpresa de Jimin, não havia ninguém mais naquela direção além da senhora com quem cruzara o caminho.


✝🌹🌹✝


#MeuSolitarioLucifer

Se você chegou até aqui, é porque gostou do que leu!

Volto rapidin!

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top