Quente como fogo

É segunda-feira, e depois de um longo dia no trabalho eu estou indo pra faculdade. Como eu saí mais tarde do trabalho precisei tomar uma decisão, ir direto do trabalho para a faculdade  e chegar mais cedo ou ir pra casa trocar de roupa e provavelmente chegar atrasada. Acabei optando pela opção mais segura, obviamente e indo direto pra faculdade.

Chego lá com cerca de 45 minutos de antecedência, vou até a cantina e compro algo para comer, depois de comer vou ao banheiro, bebo uma água e vou para a sala, ainda com cerca de 25 minutos de antecedência.

Entro na sala, e ninguém chegou, claro quem chegaria aqui tão cedo assim? As pessoas tem vida, eu penso. Vou pro meu lugar, e começo a mexer no celular e responder as mensagens acumuladas. Até que ele entra.

— Boa noite Mellanie.

— Boa noite Professor. — falo e nos entreolhamos, um olhar que dura muito mais do que deveria durar, ele da aquela "conferida" em mim, e eu aproveito a deixa pra fazer o mesmo. Quando meus olhos encontram o seu novamente sua expressão mudou, e é quase como se ele estivesse com raiva.

— Foi bom o seu final de semana Mellanie? Aproveitou bastante a folga da faculdade?

— Aproveitei  pra descansar, professor. E o seu? — pergunto educadamente.

— O meu? Nem de longe tão  animado quanto o seu ao que parece.

— Do que você  está falando?

— Nada, não é da minha conta.

— Por favor Geovani, me conta o que está acontecendo.

— O que está acontecendo Mellanie? Nada está acontecendo, eu estou apenas com ciúmes, ok? Você chega na sala com uma marca dessa no pescoço, quase esfregando na minha cara que não  precisou de muito tempo pra arranjar outro pra fazer o que eu não  quis, eu deveria me sentir como?

— Você está errado Geovani. Eu não passei o final de semana na farra, na verdade, eu até tentei sair com alguém pra ver se eu parava de pensar em você. Mas o cara me forçou, depois que eu chamei o SEU nome na cama dele, porque a única forma que eu consegui pra sentir alguma coisa, foi pensar em você e imaginar que era você ali comigo, ao invés  de um cara aleatório.

— Você está  bem? — pergunta o Geovani, sua expressão mudou, agora eu vejo em seu rosto uma expressão chocada, assistada e talvez até  arrependida, ele me abraça, e sinto como se o abraço dele pudesse remover todas minhas barreiras, eu encosto minha cabeça no ombro dele e choro, choro tudo o que eu precisava, tudo o que estava preso em mim, depois me afasto dele.

— Eu fiquei tão assustada — digo ainda chorando. — ele me mordeu, eu não queria, eu só queria parar de pensar em você, eu não paro de pensar em você, porque eu não paro de pensar em você?

— Eu também não paro de pensar em você  Mel, desculpa por fazer você reviver isso.... Eu nem imaginei... Eu só... Fiquei tão  bravo, com tanto ciúmes. Sabe, eu me arrependi na mesma hora que eu fechei aquela porta, mas eu não  podia Mel, eu não podia ficar com você daquele jeito.

— Eu entendo, e você  tinha razão,  eu só  não queria dar o braço a torcer, eu não  queria admitir o que eu sentia. E se você não  tivesse me recusado, talvez eu nunca  entendesse, de alguma forma eu precisava, não passae pelo que eu passei, afinal, ninguém merece passar por algo assim. Mas, eu precisava ficar com outra pessoa pra ver a verdade... Eu não quero o Bernardo, Geovani.

— Não quer?

— Não,  e também não quero um cara aleatório que eu conheci num bar, eu quero você. Só  você. Eu ainda não estou pronta pra um relacionamento, mas quero estar com você. Do jeito que você me quiser — eu paro de falar e ele também não  fala nada. Só olha pra mim, e chega mais perto, nossos corpos quase se encostando, quando ouvimos um barulho vindo da porta. E nos afastamos  com um pulo. Vermelhos, e eu ainda com os olhos marejados.

— Depois eu converso com você — diz ele antes que eu corra até  o banheiro.
A aula passa, e trocamos olhares o tempo todo,  meu coração martelando no peito, torcendo pra aula acabar mais rápido, pro tempo passar mais rápido. Ao final da aula, espero que todos saiam para ficar sozinha com meu querido professor. Depois que todos  saem, conversamos brevemente e decidimos ir para o apartamento dele.

Dentro do carro, o nervosismo bate, da última vez que estivemos nessa situação, em que eu vim com ele pra casa dele,  eu tinha a bebida ao meu favor, e além do mais, a situação em si, tinha sido um grande  acidente, dessa vez não, dessa vez eu escolhi, escolhi vir, e escolhi ficar com ele. Meu coração parece que vai sair pela boca, minhas mãos estão geladas e suadas. Estou tão nervosa, que só percebo que chegamos pois o carro parou. Subimos até o apartamento dele, e eu espero que o silêncio signifique que ele está  tão  nervoso quanto eu.

— Me desculpe a bagunça, não  estava esperando ninguém em casa hoje — diz ele ao abrir a porta, apesar de nenhuma bagunça ser visível.

— Nossa, se você acha isso bagunçado, você vai odiar minha casa!

— Tenho certeza que não vou odiar, talvez me incomodar  um pouquinho — diz ele e dá uma risada — mas odiar nunca, na verdade, confesso que estou curioso para ver onde você mora. Mas não queria te deixar desconfortável indo pra lá  hoje, e eu ainda estou meio nervoso com tudo isso.

— Você  está nervoso?

— Estou, e acho que isso é um motivo a mais pra eu querer vir pra cá, onde, sei lá,  eu tenho mais controle da situação.

— Quem sabe da próxima vez não podemos ir até minha casa?

— Ótimo, ainda mais se isso significar que vai ter uma próxima vez. — diz ele, e seu olhar se fixa em mim.

Seus olhos capturam os meus, e depois descem até  minha boca. A porta se fecha atrás  de mim com um estalido. Nossos olhares sempre fixos um no outro. Um momento e estamos com os corpos colados, no momento seguinte, sua boca captura a minha e eu arfo baixinho, meus olhos se fecham e eu aproveito esse momento, esse beijo, é diferente de todos os outros, não  tem a urgência, o desespero, é como se dessa vez, soubéssemos que esse beijo pode durar pra sempre, não  precisamos de pressa, afinal, temos todo o tempo do mundo.

Sua língua explora minha boca, seus dedos se prendem na minha nuca, com desejo, mas ao mesmo tempo com uma calma que nunca experimentei.   
 
Nosso toque, é leve, paciente, desbravando um ao outro como se fosse a primeira vez. Eu me perco nesse beijo, por mim, ele poderia durar eternamente.

Nossas línguas dançam em perfeita sincronia, minhas mãos agarram ele com força, ele me empurra com suavidade e força ao mesmo tempo, até  que eu sinto a porta nas minhas costas. Eu ouço enquanto ele tranca a porta, sua boca nunca deixando a minha. Suas mãos desabotoam os botões  da minha blusa, um por um.

Quando sinto sua pele roçar a minha, suavemente, eu arfo novamente, o desejo tomando conta de mim. Sua boca, deixa a minha e passeia pela minha pele, me beijando e lambendo meu pescoço, eu o agarro com força e retiro sua camisa, com muito mais rapidez e violência  do que ele fez, na necessidade de sentir a pele dele.

Logo que ele retira minha camisa ele passa pra minha calça, que eu retiro prontamente logo que ele desabotoa o botão e abre o zíper, e eu rapidamente passo para sua calça que retiro junto com sua cueca, que caem com um baque surdo no chão  aos nossos pés. No momento que fico só de calcinha e sutiã ele me agarra mais forte e com um único movimento brusco retira minha calcinha de mim.

Ele retira meu sutiã e com seus dedos acaricia meus mamilos, a outra mao desce até a minha boceta, que ja está molhada, seus dedos me acariciam, sua boca desce até  meus seios e ele suga meu mamilo enquanto coca um dedo pra dentro de mim, eu grito, e isso só o encoraja a ir mais rápido.

— Você está  sempre tão  pronta pra mim, eu amo isso em você  sabia, o quanto seu corpo está conectado a mim, e como cada toque meu trás tantas sensações em você.

Quando ele tira o dedo de dentro de mim, eu tento me abaixar, quero dar prazer a ele, quero fazê-lo sentir o que eu sinto nesse momento, mas ele não deixa, sua mão agarra minha bunda com força e ele dá um impulso mostrando o que quer que eu faça e eu cruzo as pernas envolta dele, nossas bocas se encontram novamente e nos beijamos num beijo ardente de desejo, eu sinto cada pedaço do meu corpo quente como fogo.

— Eu preciso de você  Geovani — eu digo com sua boca ainda na minha. — Eu quero você agora, eu não consigo mais esperar. Por favor.

— Como você quiser, Mel.

Meu corpo é pressionado ainda mais contra a porta, minhas pernas envolvem ele com mais força enquanto  ele entra em mim, ali mesmo encostada na porta da frente, com nossas roupas no chão ao nosso redor.

Sua mão  me segura forte e sinto seu pau bem fundo dentro de mim, eu grito, tomada de prazer, eu nem devia ter tentado ficar com outra pessoa,  ninguém se compara a ele, ninguém nunca, jamais me fez sentir assim. Eu me sinto como uma vela, acesa e queimando.

Ele começa  a se movimentar dentro de mim, meus músculos se contraem com o prazer de ter ele dentro de mim novamente, minhas mãos  agarram seus cabelos e o puxam pra mim. Minha boca, beija a sua apaixonadamente, sou toda calor e sensações.

— Você gosta de fazer sexo comigo, Mel?

— Não tem ninguém como você Geovani, ninguém nunca me fez senir assim antes. Eu amo fazer amor  com você. — eu digo, e quando ele responde sua voz é ainda mais grave.

— Eu posso dizer a mesma coisa Mellanie, eu só quero você, todo o tempo, sabia?

Eu tento responder, mas não consigo, meu corpo inundado de sensações. Seu corpo quente no meu, ele se movendo rápido dentro de mim, fundo, cada vez mais forte. Eu solto um gemido, que é tudo o que eu consigo.

O barulho do meu corpo batendo na porta de madeira é cada vez mais alto. Meu corpo logo está tremendo e eu gozo forte, gritando seu nome loucamente.

Geovani me segura, e me afasta da porta. Eu seguro forte em seu pescoço enquanto ele nos deita no chão,  eu ainda estou mole de ter gozado tão forte, e ele continua duro como pedra dentro de mim. Logo que sou deitada no seu tapete macio, Geovani captura minha boca na sua, e me beija ferozmente, toda a suavidade de antes é substituída pelo desejo que arde em nossos corpos.

Logo os movimentos recomeçam, agora que ele pode se concentrar somente nisso  ao inves de me segurar, seus movimentos são ainda mais firmes e fortes. Tão  forte que eu balanço a cada  estocada, ele leva sua mão ao meu mamilo e aperta enviando ondas de dor e prazer pelo meu corpo, minhas unhas arranham suas costas e ele solta um gemido baixo.

Seu corpo vai e vem, num momento de prazer enorme, eu grito o tempo todo incapaz de ficar calada, sua mão  agarra meus cabelos e ele empurra ainda mais forte dentro de mim, se é que é possível, eu sinto ele mais fundo do que qualquer cara já foi, ele me come feito um animal, como se sua vida dependesse daquele momento, mais e mais rápido  a cada segundo, sua boca beija meu pescoço,  meu ombro, minha boca, sua mão me agarra cada vez mais forte, e sei que ele está perto, eu também  estou. Sua língua de encontra com a minha, nunca quis tanto alguém  assim, nunca se ti um desejo  nesse nível.

Minha visão  logo começa a ficar turva, meu corpo começa  a tremer e eu não grito, eu berro, com todo o fôlego que meu corpo já cansado me permite, eu grito o nome dele o mais alto que eu consigo. E poucos segundos depois ele goza, gritsndonmsi nome alto, assim como eu e eu sinto, enquanto sua porra pulsa dentro de mim.

Logo que goza, ele desaba, exausto ao meu lado. Estamos ambos acabados, extremamente cansados depois de um sexo tão  bom, mas eu percebi algo, e não consigo relaxar, minha cabeça explodindo quando eu viro pra ele e pergunto:

— Geovani, você usou camisinha?

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top