5| Um sonho
— Mellanie? Podemos conversar? — pergunta o professor novamente ao notar minha falta de resposta.
— Ah, claro, professor. Desculpe. — Falo ao me virar para ele, completamente constrangida, imagina se ele quer conversar por ouvir a Ana e eu falando dos… Atributos dele… melhor nem pensar nisso. Desvio o olhar dele, mas é obvio que ele já percebeu o quanto estou constrangida.
— Não precisa ficar tão nervosa, não é nenhuma conversa séria não.
Estou sem palavras, claro que ele sabe que estou nervosa, e claro que ele sabe o motivo… Deus me ajude…
— É... Professor, me desculpe pela conversa com a Ana, é que eu…
— Mellanie, ei, se acalma, eu não estou bravo.
— Não está?
— Não, eu estou feliz, na verdade.
— Feliz?
— Sim, eu estava preocupado com você. Que você não se entrosasse com o resto da turma, fico feliz de você já ter feito uma amiga, e tudo bem conversar, desde que não atrapalhe a aula. Eu quis falar com você, justamente por estar preocupado. E deixar claro que estou aqui para que você precisar.
Ao falar isso, ele me olha intensamente e põe a mão no meu ombro.
— Obrigada, professor, e obrigada pela preocupação.
— Só não hesite em me procurar se precisar de mim, certo?
— Não precisa se preocupar, se eu precisar, eu procuro o senhor.
— Você, por favor. Não precisa dessas formalidades, isso sem falar que me sinto um velho sendo chamado de senhor.
Só então me dou conta de que durante todo esse tempo, ele continua com a mão no meu ombro, eu quase sinto que isso pode ter um significado, mas não quero ficar imaginando coisa onde não existe, já não basta eu quase surtar e contar para ele sobre a conversa com a Ana, sendo que ele nem sabia de nada, eu definitivamente preciso me acalmar. Me afasto levemente dele, fazendo com que ele tire a mão do meu ombro.
— Obrigada novamente por isso, professor, se o senhor… digo, se você não se importa, eu já vou indo.
— Tudo bem, até mais Mellanie.
Na hora em que me viro e me aproximo da porta, eu o ouço me chamar de novo.
— Mellanie, você está se sentindo melhor?
— Melhor? Desculpa, professor, acho que não entendi.
— Deixa para lá, eu… Devo ter me confundido. Até mais, Mellanie.
Saio da faculdade pensando no meu professor, especialmente no fim daquela conversa, que foi, no mínimo, estranha. Quando chego em casa, meu celular toca com um número desconhecido.
— Alô?
— Oi, esse número é da Mellanie?
— Isso, é ela mesma, quem fala?
— Oi, Mel, é a Ana. Pera, tudo bem eu te chamar de Mel, né?
— Oi, Ana! Claro que você pode me chamar de Mel!
— E aí, o que o gostoso queria com você?
— Primeiro, eu preciso saber, como você conseguiu meu número?
— Ah, eu tenho minhas fontes! Agora, não desvie o assunto, mocinha!
— Que fontes, Ana? Eu não conheço ninguém ainda!
— Minha irmã, minha irmã, passou seu número.
— E eu conheço sua irmã?
— Não, não sei, acho que não. Ela trabalha na secretaria e eu vou ter que lavar a louça um mês porque peguei seu número com ela ao invés de você ter me passado, como uma boa amiga fatia. Então faça o favor de abrir logo a boca, faça a louça ter valido a pena. O QUE ELE QUERIA COM VOCÊ?
— Ah, ele só, sei lá… Achei que ele tinha ouvido nossa conversa e que eu ia levar um esporro, mas ele só disse que se preocupou comigo e que se eu precisar posso falar com ele, ele fez muita questão de enfatizar isso, inclusive.
— Nossa amiga, que decepção. Achei que teria pegação já, que você ia me dizer que precisa desligar porque ele está na sua casa, ou sei lá. Hahaha, peguei seu número para isso?
— Bem, teve mais uma coisa. Ele pegou no meu ombro e ficou com a mão lá um tempo, e antes de eu vir embora, ele perguntou se eu estava melhor. Mas quando perguntei como assim, ele logo desconversou e disse que se confundiu.
— Espera aí, ele pegou no seu ombro? E você age como se isso não fosse nada? Amiga, isso não é comum, não está, eu nunca vi ele encostar em nenhuma aluna! E esse final, bizarro! Você tem certeza de que nunca viu ele antes?
— Tenho, eu me lembraria se tivesse visto ele antes, né, Ana?
— Ah, não sei, às vezes você teve amnésia ou bloqueou a lembrança hahaha!
— Sim, eu bloqueei a lembrança porque foi muito traumático ver um homem bonito, sua maluca.
— Nunca se sabe, vai ver, foi beleza demais para o seu coraçãozinho.
— Meu Deus, eu já vi outros homens bonitos, Ana!
— Mas nenhum outro Geovani.
— Na verdade, já vi homens mais bonitos!
— Você está com certeza mentindo.
— Totalmente hahahaha!
— Hahahahaha!
— Ai, Ana, você foi a melhor coisa que me aconteceu, amiga.
— Só porque você não pegou o Geovani ainda.
— Ainda?
— Ainda! Com certeza, ainda. Agora preciso ir, Mel, a louça de hoje me espera.
— Até mais, boa sorte com a louça.
Desligo a ligação e continuo pensando no meu professor. Será que realmente ele ter pegado no meu ombro foi algo a mais? Não me pareceu um gesto fora do normal. Mas talvez seja só porque eu não conheço ele direito ainda.
A madrugada chega, e eu não consigo dormir, tento ver um filme ou série, mas nada prende minha atenção, ler um livro também está fora de cogitação, decido deitar e olhar as redes sociais, até pegar no sono. Abro o Instagram e logo no início tem uma foto do Bernardo agarrado com outra mulher, uma que não é minha ex-amiga. Eu devia parar de seguir ele, já que eu me sinto tão machucada, mas não consigo… Após perder um tempo encarando a foto dos dois, eu vejo as notificações, e ao abrir a aba de notificações, quase caio da cama, pois lá está o pedido do meu professor para me seguir. Eu aceito o pedido e peço para seguir de volta, mas ele ou não vê, ou não aceita.
Não demora muito, recebo notificação de que ele curtiu algumas fotos minhas, aproveito a deixa e dou uma procurada para ver se acho alguma foto dele, e felizmente tem algumas desbloqueadas no perfil dela no Facebook, dou aquela conferida e realmente o cara é lindo, o corpo ainda mais bonito e definido do que eu imaginava, perco uns bons segundos olhando uma foto dele só de sunga na praia, meu Deus, devia ser pecado um homem ter um corpo desses, a barriga tanquinho, as coxas grossas, o cara é bonito de rosto, mas de corpo, é inigualável, eu nem consigo imaginar como seria ficar com um cara desses, eu nunca fiquei com alguém tão bonito.
Chego na faculdade, os corredores estão vazios. Não tem ninguém em lugar nenhum. Eu estranho, mas continuo meu caminho até a sala do Geovani.
Chegando lá, ele já está na sala, dessa vez ele não está atrasado, mas não tem mais ninguém na sala.
— Onde está todo mundo?
— Somos só eu e você hoje.
— Como assim? Tem 40 alunos nessa sala, e você esta me dizendo que 39 pessoas faltaram? Num dia normal de aula?
— Ninguém faltou, hoje só tem aula para você, Mellanie.
— Isso não é justo.
— Não, o mundo não é justo. Sabe, eu ouvi o que você e sua amiga estavam conversando.
— Ouviu?
— Sim ouvi, você me acha atraente Mellanie?
— Acho. Na verdade, sim, eu acho, sim, eu nunca conheci ninguém tão bonito antes.
— Verdade, é?
— É verdade, sim. Procurei umas fotos suas para ver e achei algumas no Facebook, você é muito lindo.
— Eu também vi as suas fotos Mellanie, você é uma mulher muito bonita.
— Obrigada professor.
— Eu nunca fiquei com uma aluna antes sabia? Você quer ser a primeira Mellanie?
— Quero.
— Quero comer você, Mellanie, eu quero comer você aqui na minha mesa. Agora.
Antes que eu possa responder, ele está me beijando. Um beijo quente e sensual. Sinto sua língua na minha e não consigo segurar o gemido que sai da minha boca. Suas mãos não param, percorrem meu corpo todo, meus peitos, minha bunda. Não demora muito para ele pôr a mão debaixo da minha saia, ele passa a mão na minha calcinha com extrema delicadeza.
— Você já está tão molhada, e eu mal comecei. Você é uma delícia, sabia?
Meu professor, põe a minha calcinha para o lado e começa a alisar a minha boceta, passa os dedos nos grandes lábios e no clitóris, ele começa a pressionar o dedo e contornar meu clitóris. A outra mão, logo para embaixo da minha blusa, brincando com meu mamilo. Eu grito, estou tão excitada.
— Por favor Geovani, por favor!
— Por favor, o quê? Me diz o que você quer.
— Por favor, me come. Quero você dentro de mim.
— Eu também quero, minha linda, mas não terminei ainda.
Assim que ele diz isso, ele aperta meu clitóris com os dedos, ao mesmo tempo que aperta meu mamilo, e eu gozo na mesma hora, eu fico mole, minhas pernas bambas, mal me aguento em pé, e ele percebe isso muito rapidamente. Me pega no colo e me põe deitada na sua mesa, arruma a cadeira, de modo que fique sentado de frente para mim. Coloca minhas pernas nos ombros e fala bem baixinho, com uma voz suave.
— Agora, Mellanie, eu vou provar o seu sabor, e depois que eu estiver satisfeito, vou comer você, e você vai gozar como nunca gozou na sua vida.
Logo depois, ele cumpre o que prometeu e se banqueteia em mim, lambendo toda a minha boceta, bem suavemente no começo, afinal, ele sabe o quanto estou sensível, por ter acabado de gozar. Logo que começo a gemer, ele aumenta o ritmo, lambendo meu clitóris e enfiando a língua na minha boceta. Ele é muito bom no que faz, é definitivamente o melhor sexo oral da minha vida. Ele aumenta o ritmo cada vez mais, dando lambidas no meu clitóris que me deixam louca, minhas pernas tremem, e eu grito o nome dele, enquanto gozo furiosamente.
Dessa vez ele mal me dá tempo de respirar, logo que termino de gozar ele já está em pé me puxando para ele, e sem eu ter nem tempo de olhar, o pau dele já está dentro de mim, me rasgando, ele vai fazendo o movimento de vai e vem cada vez mais rápido, enquanto ele me come com força ele agarra meu cabelo com uma das mãos e beija minha boca, um beijo violento, como se a vida dele dependesse desse beijo. E ele fala bem baixinho no meu ouvido.
— Quero ficar com você desde a primeira vez que eu te vi.
Sinto o impacto dessa frase, por algum motivo que eu nem entendo direito, eu me sinto cada vez mais entregue, mais possuída, seu corpo encaixa no meu de uma forma que eu nunca senti antes. Eu nunca passei por isso antes, já sinto o terceiro orgasmo da noite chegando cada vez mais perto, a cada estocada do seu pau habilidoso, o movimento frenético, eu me sinto pegando fogo, a testa do Geovani brilha de suor, eu sinto seu pau latejando dentro de mim, pulsando e eu sei que ele também está prestes a gozar.
— Goza comigo, Geovani.
Eu peço. E eu sinto, minhas pernas tremerem, meu corpo perdendo a força e na hora exata em que a gente goza junto…
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