Première🥀

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Desde muito pequeno yoongi ouviu dizer que jardinagem não era um trabalho muito apto para ômegas, mas o garotinho de pouca idade nunca deu de fato ouvidos para o que diziam.

Ele gostava de brincar todas as tardes entre as flores do pequeno jardim de sua casa, enquanto o progenitor cultivava hortaliças em um pequeno canteiro próximo de onde ficava costumava brincar, e jamais viu problema algum em querer seguir tal profissão.

Era tão maravilhoso a sensação de poder sentir a maciez das pétalas em suas pequenas mãos. Para o garotinho não poderia a ver coisa melhor no mundo. E foi nessa mesma época que decidiu que no futuro seria uma grande jardineiro, igual ou melhor que seu pai.

Entretanto, convencer o mais velho não foi uma tarefa muito fácil, já que o progenitor tinha medo das coisas que o pequeno ômega iria enfrentar pela frente, mas também não foi tão difícil. Ele teve que insistir por muitos dias e meses, até que no dia do seu décimo aniversário, hyejin foi até o ruivinho e pediu para que ele o acompanhasse até a sala, alegando que tinha algo muito importante para perguntar ao garoto. Como yoongi sempre fora um bom filho, acatou de imediato a ordem do progenitor e o seguiu até a sala.

-Estou aqui papai - anunciou, sentando em um pulo no estofado macio do sofá.

-Meu pequenino, ômega - o alfa suspirou, soltando o ar lentamente pela boca e pegou nas mãos fofas do filhote olhando-o logo em seguida. -Desejas realmente seguir a profissão de seu velho pai? - perguntou, mas tinha um pouco de receio do que iria ouvir. Na verdade, ele só tinha medo dos julgamentos que seu filho iria receber no futuro, porém, não poderia impedi-lo de seguir seu sonho.

-Sim papai - disse ele sorridente. -Aprecio muito seu trabalho e quero poder um dia ser igual ao senhor. - respondeu com toda sinceridade do mundo.

-Já que assim queres, meu filho, irei lhe ensinar a partir de amanhã tudo o que aprendi nesses anos de profissão.

-Obrigado papai!! Obrigado mesmo - o pequeno ômega pulou no colo do pai, abraçando-o.

Naquele dia, foi com a união de um abraço que hyejin teve certeza que tinha tomado à decisão certa. O filho era uma criança muito inteligente, então sabia que não teria problemas em ensiná-lo com rapidez.

E estava certo. Yoongi a cada dia que se passava aprendia algo novo. Desde saber a manusear ferramentas do modo certo, até como prepara o solo para receber os pezinhos de plantas. E quando pôde perceber, o omega já conseguia ser melhor que o próprio pai no cultivos das flores.

Isso com certeza encheu de alegria o coração grande do alfa.

Mas ao passar dos anos, os ensinamentos tiveram que ser interrompido. Min heyjin adoeceu de repente e a familia não conseguia descobrir a causa de sua enfemeridade, pois não tinham dinheiro o suficiente para pagar um bom médico.

Foram dias e momentos de muitas aflições. O jovem yoongi nos seus quinze anos recém completos, já não sabia o que fazer junto ao seu irmão mais velho, para acalmar a mãe que vivia preocupada pensando no pior.

A familia só dependia do trabalho de hyejin, e se algo acontecesse ao alfa, tudo estaria perdido.

Porém, o que todos mais temiam, aconteceu.

O alfa chefe de família, Min hyejin, veio a falecer em uma tarde de sexta-feira dando seu último suspiro ao fechar os olhos negros, depois de se despedir dos entes queridos que tanto amava.

A dor da família foi imensurável. Min yoori não soube como reagir, e tudo o que pode fazer no momento foi deixar as lágrimas tomarem conta de sua face molhando com os respingos o ombro de seu filho mais velho, que veio consolá-la.

Yoongi por outro lado, ainda encontrava-se segurando a mão calejata de seu progenito observando a feição serena daquele que parecia está dormindo. Sua tristeza não pôde ser vista por aqueles que sofriam abertamente demostrando o quão arrasados estavam, no entanto, o ômega estava tendo a pior das tristezas.

Estava sofrendo calado.

Vendo que toda sua familia estava em pedaços, concluiu que ele deveria ser o pilar que sua mãe e irmão precisavam para conseguir ter forças pra seguir em frente. Então não poderia deixar sua dor o abalar tanto.

No dia seguinte, a peregrinação do enterro aconteceu por d'baixo de uma grande chuva que pegou todos de surpresa. Talvez fossem os seres divinos, superiores à eles, que estavam de luto pela perda de um alfa tão iluminado e gentil, que se foi da terra.

Só que agora enfim, ele poderia descansar em paz.

A familia retornou para casa sentindo um vazio imenso ao lembrar que já não veriam o alfa novamente. Mas lamentar por todos os cantos não resolveriam os débitos que deviam ser pagos mensalmente. Apenas decidiram guardar as boas lembranças no coração e caminharam em um único passo a caminho da superação.

Egoístas? Não, isso eles não eram, mas precisavam aprender a conviver com a dor.

Os dias se passaram e seokjin, o último alfa lúpus da linhagem da familia e irmão mais velho de yoongi, conseguiu arranjar um emprego temporário como segurança em uma loja no shopping famoso da cidade, a noticia encheu de alegria o coração de yoonri. Mas yoongi não ficou de fora, o ômega conseguiu fazer alguns bicos como jardineiro em bairros nobres, vizinhos ao que morava, dando assim orgulho à sua velha mãe.

Finalmente a matriarca poderia respirar tranquilamente enquanto seus dois filhos trabalhavam para trazer o que comer e o que beber para o ambiente familiar.

Aquela preocupação de antigamente já não existia.

Finalmente ela poderia sorrir outra vez.

[...]

-Seokjin! Quantas vezes eu vou ter que dizer que não suporto o odor horrível dessas tuas meias jogadas aqui no quarto? - o ômega gritou irritado. Não suportava mais ter que bater todos os dias na mesma tecla.

-Para de gritar, yoongi - pediu o lúpus, com a voz meio grogue por ter acordado com os gritos do irmão. -São apenas cinco horas da manhã - levantou a cabeça contra gosto, e olhou para o despertador ao seu lado.

-São exatamente sete e meia, jin. Além de burro, ficou cego? - perguntou o ômega, enquanto andava em direção ao guarda-roupa não dando muita importância para o irmão.

Hoje era o primeiro dia de trabalho de yoongi como jardineiro free lance, e o ômega estava realmente muito animado.

-Pra que tanta ignorância, meu caro irmão? A vida é bela! - respondeu o lúpus, não raciocinando direito o que dizia.

-Tenho até medo de saber o que tu engeres todas as noites naquela boate - disse ele, referindo-se ao local de trabalho do irmão.

-Você sabe que eu não bebo, maninho. Meu trabalho não permite. Tenho sempre que está sóbrio - comentou, virando-se para o outro lado da cama dando de cara na parede fria do quarto. Ah.... A sensação de ter a superfície gélida em contato com o fevor da pele quente, causava um sensação muito boa no lúpus.

-Meu Deus, seokjin! O que você está fazendo? - questionou ao ver o irmão esfregar a bochecha e o copor na parede do cômodo. Ele só poderia está louco. -Desisto de tentar te entender.

Caminhou pelo quarto já vestindo o uniforme à procura das botas que iria utilizar no trabalho, mas não as achou em canto nenhum.

-Jinnie?

-Hum? - resmugou ao escutar o ômega lhe chamar.

-Viu as minhas botas? - sentou-se na beirada da cama na esperança do irmão responder que sim. Ele já estava atrasado demais, não poderia perder mais tempo procurando.

-Estão dentro do cesto de roupa suja, não me pergunte como foi parar lá - mas yoongi nem mesmo pensou em questioná-lo de tal forma.

O rapaz apenas correu até a lavanderia com a maleta de ferramentas em mãos e retirou do cesto de roupa suja as botas que tanto procurava.

-Obrigado, jin! - gritou da sala, pulando em um pé só, enquanto calçava o outro lado da bota. -Irei levar a moto. Tchau!

E saiu correndo da casa sem deixar que o irmão protestasse. Tudo o que fez foi pular na moto colocando o capacete por segurança, e acelerou o quanto pôde para chegar no endereço indicado o mais rápido possível. Estava rezando para não receber uma multa por excesso de velocidade, nos próximos dias, se não jin o mataria.

Todavia a pressa valeu de alguma coisa, pois o ômega agora encontrava-se parado com o capacete em mãos observando a casa de seu novo patrão. Ou dizendo melhor. Casa não. Aquilo era uma tremenda mansão.

Estava realmente admirado, mas admiração não trazia dinheiro, e era disso que ele mais precisava pra sobreviver.

Retirou a chave do painel guardando-a no bolso dianteiro, e caminhou em passos largos até a porta principal da casa tocando a campainha toda revestida de um dourado muito lindo, que melodiou ecoando pelos vastos corredores da casa.

Esperou por alguns segundos até escutar o soar de passos firmes e um tanto apressados em sua direção, averigou se estava pelo menos um pouco apresentável para poder se apresentar e aguardou a estrutura feita de uma madeira muito boa, ser aberta.

E foi com um girar da maçaneta que a porta se abriu finalmente relevando quem estava por trás dela.

As energias cósmica se uniram em conjunto naquele estado de tempo em meio à dois corpos recém conhecidos, conectando por uma onda de força maior o olhar de dois jovens numa intensidade completamente extraordinária, criando um laço envoltório muito forte ao redor de ambos. O sentimento de já terem conhecido um ao outro no passado, se fez presente.

Nenhum dos dois conseguia transpor em palavras o tsunami de sentimento que os assolou de uma hora pra outra. A sensação era de como subir e cair ao mesmo tempo do céu. Como se estivessem se enchendo do poder divino.

O alfa, que até então tinha apenas o sobrenome conhecido por yoongi, exalava de uma dominância imperceptível sob o lobo do ruivo o deixando leve mente assustado.

E o cheiro de jasmim que resssendia do homem. Nossa... Era tão bom! O ômega poderia morar naquele cheiro pelo resto de sua vida. Estava completamente extasiado.

Isso era tão incrível.

Só que yoongi, não conseguia entender quak era o motivo para que todas aquelas borboletas voassem dentro de seu estômago, causando um misto de sentimentos estranhos, mas no fundo tão conhecido. Será que estava tendo um piriri? Não. Isso não poderia acontecer logo agora.

E naquele momento a única coisa que foi capaz de retirar a atenção de ambos quebrando completamente o olhar tão intenso dos dois, foi o latido de um pequeno ser peludo que se esfregava na panturrilha de jung todo animado.

-Mickey! - exclamou o alfa, quando viu seu pequeno filhinho. -Veio dar boas vindas ao novo contratado, foi? - perguntou ao bichinho como se ele fosse o responder. Mas para surpresa de yoongi, que observava tudo em silencio, o pequeno pet latiu duas vezes como se estivesse dizendo que sim. Tão incrível.

-Olá, Mickey! - saudou o cachorrinho que balançou o rabo todo feliz.

-Ele gostou de você, senhor min. Isso não é muito comum de ver - comentou o alfa, reversando o olhar entre o animal e seu novo jardineiro.

-Acho que assim como as flores, me dou bem com os animais - sorriu ao dizer, baixando o olhar para os pés. Senhor jung parecia ser um ótimo homem e yoongi estava feliz por isso.

-Me perdoe pelos maus modos, nem me apresentei - pediu, um pouco envergonhado. -Eu sou Jung Hoseok, seu novo amigo-chefe - estendeu a mão para o ômega, que assim cumprimentou.

-Me chamo Min Yoongi, senhor - disse ele, apertando a mão forte do alfa que mantia os olhos em si.

-Não me chame de senhor, yoongi. Me sinto cada vez mais velho quando dizem essa palavra - explicou um pouco lamentável.

-Ah, entendo. Então posso lhe chamar pelo seu nome? - o ômega questionou um tanto intrigado, pois era normal que um empregado chamasse o patrão de senhor, mas pelo visto jung não se encaixava nesse requisito.

-É claro! - concluiu. -Entre por favor! Não se preocupe que o Mickey não morde quem ele gosta- disse ele, dando passagem para o jovem jardineiro adentrar a casa.

-Nunca me passou pela cabeça tal coisa - afirmou. Olhou para o cachorrinho pequenino brincando de morder o osso de brinquedo em um cantinho reservado da sala, e sorriu.

-Venha - pediu singelamente. - Vou retirar mais um pouquinho de seu tempo - chamou o ruivo para o acompanhar pelo caminho, até a ilha da Cozinha.

Quando os dois entraram no cômodo, yoongi jurou que estivessem em uma típica cozinha daquelas que se via no masterchef, pois o local era realmente grande e todo revestido de lajotas do piso até o teto. Os armários suspensórios eram de uma única tonalidade vermelho gói, combinando perfeitamente com as cores das lajotas cremes e escuras pelo local. Os utensílios domésticos completamente brancos e sem nenhuma sugeira encima, reluzindo cada reflexo dos raios solares que se sobressaíam pela pequena janelinha que tinha no alto da parede.

-Nossa...! - deixou a fala sair de seus finos lábios róseos, enquanto os pequenos olhos castanhos claros invadiam cada vez mais cada mísero canto da cozinha esplêndida.

-O que? - virou-se de frente para o ômega, com à expressão um tanto confusa.

-A cozinha, Jung - disse ele, ao fitar as orbes verdes claras, do alfa. -Ela é muito bonita. - concluiu.

-Vejo que o planejamento de jimin, não agradou só à mim - comentou abertamente com o ômega. Park Jimin, era um dos únicos primos mais próximo de jung, e marido de seu melhor amigo também.

-Jimin, seria seu ômega? - indagou curioso, e acabou por arrancar uma pequena risada de seu novo chefe. -Eu disse algo errado?

-Basicamente - sorriu mais um pouco antes de voltar a falar. -Jiminie, é meu primo. Nem em outra vida ele seria meu ômega - afirmou com convicção.

-Oh! desculpe-me.

-Não, tudo bem - disse ele, e os lábios do alfa se comprimiram em um pequeno sorriso ladino.

Dentre tantas casas que yoongi já trabalhou fazendo bico, com toda certeza, a residência de Jung Hoseok estava no topo das melhores. Desde o momento que chegou, sentiu-se muito bem recebido, não só por aquele que residia na casa, mas também pelo cachorrinho de estimação que o jovem alfa gostava de chamar de filho. Porém não tinha como não assemelhar o doguinho como um filho, os requisitos básicos para se criar um filhote do modo certo, eram quase os mesmos que de uma criança.

Era preciso de: banho, comida, água, uma cama pra dormir e carinho. Principalmente carinho. Os filhotes quando ainda estão pequenos, adoram serem acarinhados, assim como os pets adultos.

-A cabeça de um certo ômega está em um lugar muito distante daqui, Mickey - segredou na orelha do filhotinho, que estava à passear pela cozinha. No entanto, tais palavras ditas foram a deixar para que yoongi voltasse de seus devaneios. -Enquanto meu novo amigo, vulgo você, estava voando por aí. Preparei um cappuccino na minha cafeteira lindíssima da polishop - disse ele, trazendo em mãos a pequena xícara de porcelana transparente com um liquido marrom e uma mistura branca em cima. -Eu coloquei uma camada extra de chantilly, me agradeça - ficou na espectativa do jardineiro aceitar de bom grado a xícara.

-Obrigado! - deixou seu melhor sorriso surgir em sua face. Talvez fosse um pouco estranho está tendo uma recepção daquelas em seu primeiro dia de trabalho, porque geralmente ele só chegava nas casas de seus patrões e diziam o que ele deveria fazer, era basicamente só isso. Mas no fundo, no fundo, ele levantou as mãos para o céu, agradecendo por ter posto um patrono tão bom em sua vida. Mesmo que só seja por um curto período de tempo.

-Quer umas bolachinhas? Uns biscoitos? - ofereceu de bom grado. Ele queria que o jovem jardineiro gostasse de sua companhia.

-Por Deus Hoseok! Se eu for comer tudo o que me oferecer, irei sair daqui roliço - disse risonho, depois de engolir um bom gole do cappuccino delicioso.

-Só vejo vatangens - respondeu risonho compartilhando da mesma risada que o ômega.

-Só aceitarei, por que não resisto a comida - e assim desencostou-se da bancada de mármore deixando a maleta de ferramentas encima do banco e caminhou até o outro lado da ilha indo pegar os biscoitos de chocolate.

-Fofo! - o alfa sussurou audível somente para si, quando pode presenciar a cena do jovem ômega enchendo as bochechas gordinhas de biscoitos.

[...]

À vista que yoongi estava tendo no momento, era de partir o coração. Olhar para as frágeis flores emparramadas na grama verde totalmente despedaçadas, nunca fora seu maior pesadelo, mas estava dentre os muitos que tinha.

Quando era apenas um garotinho, gostava de fugir a noite para os fundos do quintal de sua humilde casa, em busca de poder ficar mais tempo conversando com as suas verdadeiras ouvintes. As flores.

Yoongi segredava os seus tão sinceros segredos, para aquelas de pétalas tão sensíveis. Elas sempre o escutavam.

-O que aconteceu aqui senhor, jung? - ele fez uma simples pergunta que perceptivelmente dava para notar o tom de tristeza.

-Hoseok, yoongi. Me chame de Hoseok - pediu mais uma vez, fazendo com que o jardineiro lembrasse do que o alfa disse mais cedo.

-Perdoe-me. É que o momento me deixou um pouco abalado - referia-se ao jardim todo destruído.

-Isso foi obra de um ex namorado meu - confessou abertamente ao omega. -Taehyung não aceitou muito bem o nosso termino e acabou perdendo a cabeça, destruindo uma das coisas que eu mais amava - disse ele, com muito abatimento e tristeza na voz. -Contudo, eu não o culpo.

-Mas porque tamanha maldade com seres que nem ao menos podem se defender? - ele não conseguia entender. Mal sabia quem era taehyung, mas de uma coisa tinha certeza. Se algum dia viesse à conhecê-lo, ignoraria-o por completo.

-Nem sei te dizer, meu caro ômega - suspirou lentamente, deixando o olhar ir longe junto com os pensamentos que rondavam sua mente.

-Hoseok - chamou a atenção do alfa, que pôs seus lumes verdes claros à fitar a face melancólica do jardineiro, esperando ele dizer o que queria. -Vou reconstruir seu jardim com muito amor, dedicação e carinho em pouco tempo. Não irei desapontá-lo - disse ele com tamanha convicção, deixando transparecer a alegria antecipada que já tinha antes mesmo de fazer as flores crescerem novamente.

-Confio no seu potencial, yoongi. E pode ter certeza que quando seu trabalho aqui estiver acabado, você não irá se livrar tão facilmente de mim.

E com dois dos mais belos sorrisos cativantes que existe no mundo, foi selado o contrato invisível, mas não deixando de ser válido, para que uma nova relação de amizade se iniciasse.


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