Eram dez da noite quando chegamos à pousada de Tia Maria.
Estacionamos a caminhonete e saímos com as coisas que compramos na cidade.
Alan segurou a porta pra mim e entrei na recepção, tia, assim que nos viu, saiu do balcão e veio até nós para nos abraçar.

__Oi meus queridos, voltaram rápido. Como foi a viagem?

__Foi muito bem. _Alan respondeu

__E deu tudo certo. Alan assinou os contratos e agora estamos mais aliviados.

__Eu imagino. Parabéns senhor Rickman.

__Obrigado. Eu não teria conseguido sem a sua ajuda e a de Ângelo, senhora. Ele está por aqui? Preciso devolver a chave.

__Ah sim. Ele virá pra cá... está apenas terminando de fazer um teste... o pedido que ele fez dos cabos para seu carro chegaram rapidamente hoje após o almoço, então Ângelo ficou por conta para conseguir entregar o conserto em dia.

__Fico feliz que tenha chegado tão rápido. Depois irei acertar todo o valor com ele.

__Hum, sim... mais deixe realmente pra outra hora, vocês dois devem estar cansados. Comeram alguma coisa no caminho?

__Não sentimos fome.

Respondi e Tia Maria me olhou feio

__Isso não tinha que acontecer. Vamos colocar suas coisas no quarto e eu irei preparar algo pra vocês comerem.

__Não se incomode com isso, senhora.

Alan tentou argumentar

__Deixa disso! Eu faço questão.

__Como desejar. _ele se deu por vencido e me olhou com um sorriso ladino_-Nós trouxemos algo da cidade pra vocês.

Disse ele, mostrando as sacolas que estava segurando.

__Pra nós?

__São algumas lembranças da viagem. _ele entregou as sacolas_-Como forma de agradecimento por nos receber tão bem e nos apoiar.

__Oh meu Deus! Não tinham que fazer isso. Era mais do que nossa obrigação ajuda-los.

__Fizemos questão. _falei e Alan assentiu_-Angel já está dormindo?

__Sim. Ela disse que tava entediada e foi para o quarto mais cedo.

__Uhm...entendo. Então entregarei o presente dela amanhã.

__Seja o que for, ela vai adorar, porque foi você quem deu.

__Eu espero._sorri

__Bom, vão guardar as outras coisas e lavar as mãos, servirei vocês lá fora.

__Está bem.

Como ela tinha dito, assim fizemos. O quarto estava do mesmo jeito que deixamos, colocamos as outras sacolas no sofá e lavamos as mãos, saindo do quarto em seguida.

__Senhor Rickman!

Ângelo exclamou contente assim que nos viu.

__Voltaram rápido. Espero que minha belezinha tenha ajudado.

__ Sim, Ângelo. Ela nos ajudou muito e aqui está sua chave.

__Que bom saber disso. _ele pegou a chave e a guardou no bolso_-Imagino que tenha dado tudo certo, então.

__Realmente, deu tudo certo.

Alan respondeu e arredou uma cadeira para mim enquanto Ângelo assentia.

__Tenho ótimas notícias sobre seu carro. Um amigo meu fez questão de ir até a cidade de moto e buscou a encomenda que fiz pelo telefone. Então chegou muito rápido e eu já estou conseguindo liga-lo.

__Que maravilha.

__Em um dia, estará pronto para pegar estrada novamente.

__Quem é esse seu amigo, para que eu possa agradece-lo?

__Infelizmente ele estava de passagem, ele mora em uma fazenda ao leste. Contei o que tinha acontecido e ele fez questão de ajudar. Não se preocupe com pagamentos, fizemos de coração.

__Nada disso! Me fale seu preço, pois faço questão de pagar tudo que devo.

__Não Sr. Só...eu não sei como pedir isso à vocês.

__O que foi, Ângelo? Você pode nos dizer.

Falei e Alan acenou concordando

__Tia me contou sobre a conversa que teve com você, senhorita...sobre Davies.

Assenti e Alan me olhou

__Então, eu queria pedir para que ambos nos levassem para Nova York e nos ajudasse a exigir os direitos da Angel. Aquele homem tem que pagar por ter abandonado Rosemary ainda grávida.

__Eu estou completamente de cordo. _Alan disse_-Emily e eu tivemos uma corversa hoje na cidade sobre essa história. Tivemos a mesma idéia. É mais do que certo exigir os diretos da criança para aquele canalha. Mais desde já, quero alerta-los que Davies é um criminoso e que pagará pelo que fez. Por tanto, não estranhe se ele for preso ou desmascarado na frente de todos.

__Eu não me importo com isso. Ao menos que ele reconheça os direitos da filha e os cumpra, por mim ele pode apodrecer em uma cela fedorenta.

__Certo. Sendo assim, poderemos levar a Tia Maria e Angel no carro, você poderá ir atrás com sua caminhonete, tudo bem pra você?

__Tudo perfeito. Levarei minha noiva, ela sempre sonhou conhecer Nova York, também.

Nós assentimos e Alan falou:

__Vocês podem ficar em minha casa por lá. Ela é grande o bastante para recebe-los. E eu faço questão. Poderão ficar o tempo que quiser.

__Nossa, muito obrigado senhor Rickman. O senhor está ajudando muito. Nem sei como agradecer.

__Sem problemas. Mais aceite meu pagamento, por favor, isso me deixará tranquilo.

Olhei para Alan admirada. A cada dia ele me surpreendia ainda mais.

__Se o senhor insiste. Eu aceito.

__Me dê o seu preço amanhã. Será pago a vista.

Ângelo arregalou os olhos e sorriu abertamente ao apertar a mão de Alan em forma de agradecimento.

__Obrigado... Vou deixar vocês dois, agora. Preciso descansar um pouco... Até amanhã.

__Até amanhã, Ângelo.

Ele cumprimentou nós dois e se foi, pouco tempo depois, tia Maria nos serviu um macarrão ao molho com almôndegas, que estava maravilhoso.

Assim que terminamos, nos despedimos e nos retiramos indo para o quarto.

Deixei que Alan fizesse sua higiene primeiro enquanto eu arrumava as coisas das duas sacolas que tinham coisas que havia comprado pra mim e minha mãe. Uma outra sacola era do Alan e eu não sabia exatamente o que tinha dentro, e não me atrevi a olhar mesmo estando tão curiosa.

...

Assim que Alan saiu do banheiro com uma camisa manga curta preta e uma calça de malha cinza, eu entrei para tomar meu banho.
Por incrível que pareça, aquela noite estava mais quente do que a anterior, por isso não precisaria de agasalhos, então vesti uma blusa de alcinha e uma calça de malha fina com coraçãozinhos.
Ao sair do banheiro, sorri, vendo Alan sentado no meu lado da cama olhando para algum lugar no chão, caminhei até a cama e subi de joelhos nela abraçando Alan por trás, isso nos arrepiou.

__Um dólar por seus pensamentos.

Ele colocou uma mão por cima das minhas em seu peito e sorriu

__Estou pensando em tudo que nos aconteceu até este momento.

__Resumindo, está pensando em mim.

Brinquei mais ele assentiu

__Na verdade, eu não paro de pensar em você, senhorita Jones.

__É?

__Absolutamente.

__É bom saber disso, senhor Rickman.

__Também...estava pensando... você, Uhum, eu não sei como posso perguntar isso...mais queria saber se você aceita ser minha namorada?

Ele estava esperando ansioso por minha resposta, por isso não me encarava como eu estava fazendo com ele. Vendo sua insegurança, eu o beijei no pescoço e sorri.

__Minha resposta é sim! eu aceito ser a sua namorada, Alan.

Voltei a beijar o pescoço dele e o vi fechar os olhos e inclinar a cabeça para o lado.

__Eu amo você.

Falei no ouvido dele e Alan abriu os olhos e se virou colando seus lábios aos meus, seu corpo pairou sobre o meu na cama e apronfundamos o beijo.

Entre um toque e outro, nossos sentimentos falaram mais alto, e quando nos demos conta, já estavamos tirando a roupa um do outro as tacando no chão ao lado da cama.

__Eu quero você.

Eu disse com a voz rouca pelo desejo que estava me consumindo, Alan olhou para os meus olhos e eu para os dele, logo o vendo seguir um caminho para meus ceios desnudos.

__Você é perfeita.

Disse ele molhando os lábios, então puxei sua cabeça em direção a minha colando nossas bocas novamente.
Continuamos a nos despir entre beijos e toque ousados, Alan tinha uma pegada diferente do que eu já havia sentindo. Ele me tocava como se eu fosse um instrumento de orquestra, dedilhando cada perfeita nota para seu deleite. Seus beijos em meu corpo, estavam me levando além das estrelas. Eu o apertava em direção ao meu corpo em cada movimento, até que sentimos nossos sexos se tocarem, já despidos, não podiamos esperar mais nenhum segundo, precisavamos sentir um ao outro. Alan olhou em meus olhos pendindo permissão para continuar e eu assenti, lentamente, fomos nos encaixando e nos amando, sentindo nossos corpos em chamas. Nada poderia comparar aquele momento. Nunca havia sentindo tanto prazer como estava sentindo com Alan, ele realmente era a perfeição em pessoa.

Quando alcançamos o ápice, Alan se retirou e deitou ao meu lado me puxando para seu corpo. Apoiei minha cabeça em seu tórax, enquanto Alan acariciava com as pontas dos dedos o meio das minhas costas, para cima e para baixo. Não precisamos dizer nada, apenas recuperamos o fôlego e antes que eu tivesse no mundo dos sonhos, Alan disse, fazendo meu coração acelerar novamente:

__Eu também te amo, Emily.

Sorri e o dei um selinho, logo adormecemos cansados nos braços um do outro.

...

N/A

Ok...se houver erros ignore, eu os conserto quando tiver tempo.
Este capítulo não foi o melhor que escrevi mais, paciência. Até o próximo e obrigado pela leitura.