Prólogo ✿

Olá amores votei com mais uma adaptação espero que gostem dessa nova obra dêem muito amor a ela e vamos curtir esse momento.

— Choi, se me chamar de baixinho novamente, eu juro que te mato! — ameacei o alfa risonho.

— Mordida na canela não mata, baixinho. — insuportável do caralho!

— Mas você ama.

Meu cu que amo esse alfa insuportável.

— Deixa ele, Wooggie. — meu amigo chegou. — Nem sei porque você comprou uma casa, se vive enfiado aqui.

— Também te amo, maninho. — saiu do quarto.

— Ainda mato seu irmão. — falei.

— Essas briguinhas de vocês é apenas tesão acumulado. — bati em sua testa. — Isso doeu.

— Repete que tenho tesão pelo seu irmão e não será só um tapa que darei em você.

— Ele ainda está aceitando isso.

— Wooyoung, transe um pouco, porque logo nossa amizade será via mensagens, assim não vai me bater. — Ele falou.

— Somos vizinhos, eu venho aqui te bater! — facilmente.

— Vender você na internet. — Se achar algum comprador.

San disse que nem o capeta me aguentaria por mais de cinco minutos.

— O que será que Alice está planejando para a nossa brincadeira de Natal? — perguntei desviando o assunto.

— Ela disse que é uma coisa que os brasileiros gostam, mas adaptou já que iremos viajar. — sim.

Ir para Busan, seis dias de tortura misericórdia só de pensar já me calafrios.

“Wooyoung, você é o único ômega solteiro".

“Wooyoung, quando vai apresentar alguém?".

“Wooyoung, até sua prima de doze anos namora".

“Porque você é o único ômega  encalhado da família”

Preocupante, mas ela namora e eu não.

Vida injusta!

Ouvimos a campainha, descemos e ele atendeu.

Entrou nosso pequeno grupo.

Sentamos no sofá, enquanto a Alice termina de organizar a brincadeira.

— Cadê seu irmão gatinho, Jun-Hyun? — outra do meu grupo de amigos que não suporto.

— Wooyoung tem uma sorte com amigos que deveria ser estudado. — concordo lobo.

— Ainda não nasceu. — por isso somos melhores amigos, ranço igual.

— Quietos! — Alice levantou olhando o iPad. — Espera, cadê a Sok?

— Ela viajou mais cedo, disse que não iria participar esse ano. — expliquei.

— Droga. — Contou todos nós. — Precisa de mais um.

Sem brincadeira esse ano.

É até bom porque assim posso viajar tranquilo.

— Oi amigos do Jun-Hyun! — ouvi a voz do Choi, revirei os olhos imediatamente.

— San, tá afim de entrar na nossa brincadeira esse ano? — essa Alice inventa cada coisa. — Não é nada infantil.

— Primeiro vou ouvir como é, aí decido se vou participar. — Tomara que ache chato.

— Tudo bem, caso ele não aceite, eu fico de fora e vocês brincam. — que isso, eu saio tranquilamente menina.

Alice é uma ômega Lúpus, ela nasceu no Brasil, mas se mudou para a Coréia com cinco anos.

Jun-Hyun é um beta Lúpus.

— No Brasil, nós costumamos fazer no natal a brincadeira chamada "amigo secreto", é sorteado um nome, e você vai presentear aquele amigo, sem ele saber quem pegou seu nome. — que legal! — Agora aqui eu modifiquei, para "meu namorado secreto", ou "minha namorada secreta".

Tô saindo!

— Você pode trocar o nome uma vez. — talvez eu fique. — Esse namoro vai durar uma semana, a do Natal, eu comprei as alianças.

Abriu uma caixinha com alianças de ouro.

— Mas falta uma semana para a do Natal. — Yun falou, é um ômega.

— Será secreto porque quem o pegou vai passar essa semana, enviando presentes sem se identificar. — está ficando mais legal. — Só saberão quem é seu "namorado secreto", na semana do Natal.

Vou participar!

— Temos quatro ômegas é um beta, e cinco alfas. — eu discordo.

Para mim, Choi não é alfa.

— Vai participar, San? — nem olhei em sua direção.

— Sim, vou participar. — Tomara que eu não tire o nome dele.

— Agora os alfas vão tirar um nome. — ela escreveu o nome de todos os ômegas e o beta.

Colocou em uma caixinha todos dobrados, fechou e chacoalhou bastante.

— San, é o mais velho, quer ser o primeiro? — confirmou, a ômega abriu a caixa.

Ele pegou um.

— Não abre ainda. — todos os alfas pegaram. — Agora, vocês podem abrir sem deixar que alguém veja.

Tomara que um amigo tenha tirado meu nome.

Choi não.

Choi não.

Choi não.

— Choi sim! Não escuta ele universo.

— Podem trocar os nomes. — Se ele me tirou, vai trocar.

— Choi, aceita trocar? — a única alfa do meu grupo perguntou.

— Pode saber quem é? — Alice confirmou.

Ela mostrou o papel dela.

— Nem pagando, não vou trocar com ninguém.

Por essa resposta, ela deve estar comigo.

É, ele não tirou.

Alegria!

— Esse bico é de tanta felicidade? — sim, agora quieto.

Ela conseguiu trocar com um alfa, é o Haruki, ele é legal.

— Agora todos que estão com nomes de seus namorados ou namoradas, podem escolher suas alianças. — colocou os pares em cima da mesa de centro.

Tem uma em ouro rosé, tão linda, mas Choi pegou.

— O dia e a hora de revelar eu aviso vocês alfas. Estão liberados. — Vou para casa.

— Eu vou embora, Hyun. — avisei.

— Nos falamos depois. — com certeza.

— Tchau gente! — levantei e acenei para eles.

— Tchau, Wooyoung! — acenaram de volta.

Olhei Choi, piscou para mim, mostrei o dedo.

— Idiota. — fui até a porta e saí da casa do meu amigo.

Tirei o capacete do meu assento, subi na moto, coloquei o capacete.

É minha filha, tem dois aninhos.

— Pelo menos não é arma.

Arma? Tá me confundindo com o Choi?

Eu sou um cidadão que segue as leis.

— Piada, conta outra vai Wooyoung, me divirta com seu humor.

Esse lobo, se eu estou de um lado, ele está do outro, sempre contra mim.

— Porque você sempre está errado.

Fechei a viseira do capacete e liguei a moto, fui para a minha casa.

Subi direto para o quarto, tomei banho e deitei.

Agora é esperar amanhã, receber meu primeiro presente.

Dormi rapidamente, sonhando que meu namorado secreto era o San.

— Vidente.

Quando acordei de manhã, conseguia ouvir minha governanta andando pela casa e cantando.

Antes eu nem ouvia ela, parecia um fantasma, falei para ela começar a mostrar que está aqui.

— Era cada susto, muito engraçado!

Só para o lobo.

Levantei e fui até o banheiro fazer minha rotina matinal. Após arrumar a cama, desci para tomar café.

— Bom dia, Wooyoung! — está tirando o pó das cortinas.

— Bom dia, ajhuma!

— Entregaram algo para você, está na mesa. — meu primeiro presente?

Entrei na sala de jantar, um buquê grande de rosas vermelhas.

No cartão só tem.

De: Namorado secreto.
Para: Jung Wooyoung.

Tirei uma foto.

— Foi um namorado? — ela perguntou.

— Tecnicamente sim. — respondi.

Nunca tinha ganhado rosas.

— Ele tem bom gosto. — tem mesmo.

Fiquei ansioso para o dia seguinte, querendo que passasse bem rápido.

Passei o dia assistindo, lendo, comendo, um dia normal na vida de quem recebe uma mesada bem gorda.

Na manhã seguinte, só escovei os dentes e lavei o rosto, desci correndo.

Entrei na sala, uma caixa pequena.

Abri e vi um lindo colar, a letra W e cravejada de diamantes.

— Esse seu namorado gosta de te presentear. — Sim e pelo menos tem bom gosto.

Coloquei o colar, gostei bastante do amigo que me tirou.

— Mas queria que fosse o San.

Não queria não!

Fui para a casa do Jun-Hyun, ele vai viajar amanhã.

Subimos para o seu quarto.

— Que presentes já ganhou? — perguntou, me sentei em sua cama.

— Um buquê de rosas vermelhas, e esse colar. — mostrei.

— Um colar cravejado de diamantes, e um buquê de rosas vermelhas, estranho. — pensou. — Deve ser coisa da minha cabeça.

— O quê? — perguntei.

— Nada, mas seu namorado deve ser alguém próximo. — confirmei. — Eu ganhei aquele quadro.

Olhei onde ele está apontando, o namorado secreto pintou o Jun em um quadro.

— E essa belezinha — tirou uma bola de pelos de cima dos travesseiros, nem vi.

É preto como os travesseiros.

Um gato.

— Que fofo! — falei.

— Sim, uma gracinha. — fez carinho no gato. — Já vacinei porque ele vai sair do país comigo.

— Por que todos os anos seus pais saem do país? — não passam um Natal na Coréia.

— Tradição, sempre conhecer um novo lugar, vamos para o Chile esse ano. — entendo. — Esse ano, San não vai, meu pai não gostou nada dele ficar sozinho.

— Hum. — nem ligo.

— Jun. — San entrou no quarto após bater. — O diminutivo está aqui.

— Vai se fuder, Choi. — meu amigo só revira os olhos.

— Deixa o Wooyoung, hyung. — é me deixa.

— Nem falo nada.

Isso, o silêncio te cabe.

Passou um recado para o Jun e fechou a porta após olhar meu pescoço.

Não gostou do colar? Acha que meu namorado secreto tem mais bom gosto que você.

Muito mais.

Consegui que ele saísse de casa, carro barulhento.

— Por que você não confessa que gosta dele? — olhei Jun.

— Eu não gosto do seu irmão! — falei.

— Mentira! Eu lembro que antes dele começar a pegar no seu pé, te colocando apelidos, você disse "seu irmão é bonito, eu ficaria com ele". — precisava lembrar?

— Sim, faz parte do roteiro.

— Isso foi anos atrás, não demorou e ele começou a colocar apelidos idiotas em mim, me provocando, e eu nem fiz nada para ele começar, acabou o encanto. — falei.

— Mas isso continuou porque você quer. — Jun está querendo ir viajar com o olho roxo. — Você sabe, sempre soube, no momento que disser "eu não gosto desses apelidos, pare com eles", ele vai parar, mas você só manda ele se fuder, tomar no cu, ir se arrombar, ou o xinga.

O silêncio me cabe.

— Nunca entendi o porquê de você continuar ouvindo os apelidos. — Nem vai. — Se gosta dele, deveria falar, logo ele começa a namorar e você vai ficar chorando.

— Eu não vou chorar pelo seu irmão, Jun-Hyun! — cada coisa.

— Exatamente, ele não vai, ele já chora pelo San todas as noites.

Boca grande do cacete.

Encerramos esse assunto após eu ameaçar bater nele.

Não passei muito tempo ali, voltei para a minha casa.

No dia seguinte, acordei com a senhora Kim me acordando.

Entregou outra caixa.

Abri, é uma caixa de café da manhã.

Tomei na cama.

O quarto dia amanheceu frio, quanto mais próximo do Natal, mais frio fica.

Ganhei um par de brincos, pequenos e delicados.

O quinto presente, foi uma bota da Chanel.

Estava mesmo querendo uma bota.

Meu sexto presente foi uma cesta grande de chocolates, todos os tipos e recheios, mais um ursinho fofo.

No sétimo dia quase não descansei, arrumando a mala para a viagem.

Pensando em desistir, todos os meus parentes me julgam pela minha vida parada.

A campainha tocou, desci ao primeiro andar.

A governanta já foi embora.

Fui até a porta, abri e tem uma caixa no chão, peguei, olhei para os lados, ninguém. Voltei para dentro, com a caixa em mãos.

Coloquei em cima da mesa, desfiz o laço, tirei a tampa.

Muitos produtos para a pele, e maquiagens.

Quem me deu isso, me conhece muito bem.

Tudo que amo.

Meu sorriso foi ficando triste.

Eu ganhei presentes perfeitos, mas saber que não foi o San me deixa triste.

Desapontado!

No dia seguinte, acordei sabendo que seria o dia de saber quem é o "sortudo" em me namorar.

Um ômega com mais defeitos que qualidades.

— Esse Wooyoung veio defeituoso, era melhor os psicopatas com ego maior que o universo.

Fiz minha rotina matinal, exercícios, tomei banho, me vesti com shortinho moletom e moletom, branco.

Calcei minhas pantufas, senhora Kim entrou no quarto.

— Tem um rapaz aí. — quem?

Olhei o grupo da brincadeira, Alice ainda não liberou para os alfas se apresentarem.

Saí do quarto, desci ao primeiro andar.

— Choi, o que faz na minha casa? — perguntei ao ver de quem se tratava.

Ele nunca veio aqui.

— Ué, como pergunta o que seu namorado veio fazer aqui? — sorriso de canalha.

— Você é meu namorado secreto?................

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