📌ÚNICO📌
Como eu vou começar a contar isso agora?
Bem, meu namorado era uma pessoa um tanto peculiar, até hoje me pergunto por que comecei a namorar com ele.
Tudo isso começou quando eu tinha uns 16 anos, por algum motivo minha mãe achou uma ótima ideia que eu frequentasse o Ensino Médio na Coreia do Sul em vez da Austrália, lugar onde eu nasci, perdão mãe, onde a senhora estava com a cabeça para me mandar para esse inferno de escola?
A escola em questão? Uma tal de Hwaran Hee-Do, localizada no interior de Seul, não era uma escola de elite, mas dava para minha mãe pagar as mensalidades, já que no quesito dinheiro, a minha família não tinha problema algum, e lá estava eu, um australiano filho de pais sul-coreanos que mal sabia falar o idioma coreano, sinceramente, eu já tava era fodido pra caralho.
Com o passar dos meses, acabei dominando quase todo o idioma, apesar de cometer vários erros quando pronunciava certas palavras, mas dava para eu sobreviver naquela escola, foi tudo tão caótico no meu primeiro ano do ensino médio, ainda bem que consegui me adaptar em meio a tudo isso.
Foi então que conheci aquele idiota( que na época eu achava ele o cara mais belo de todo o universo), Hwang Hyunjin, ele era um dos mais populares daquela escola, céus, aquele sorriso, aquele rosto, deixava-me hipnotizado, eu comparava ele, igualando-o a uma divindade nível extremamente elevado. Eu sequer tinha coragem para olhar nos olhos dele, no meu ponto de vista seria melhor ficar mais na minha, porque eu não queria arranjar confusão, passei perto do grupo dele e achei que havia passado de forma invisível, mas então ele me olhou e sorriu para mim, eu simplesmente fiquei sem reação, mas então eu sorri de volta e continuei minha caminhada até a sala de aula.
Tempos se passaram e quando dei por mim já estava me formando no Ensino Médio, agora teria que prestar o vestibular para conseguir ingressar em uma boa faculdade, fiz poucos amigos na época do Ensino Médio, pelo que eu me lembre fiz amizade com o Changbin, Jeongin e o Seungmin, eles eram caras legais, e muito amigáveis também.
Passei no vestibular e ingressei na faculdade de fotografia, eu amava essa área, então no meu primeiro dia na faculdade, dei de cara com ele, ele mesmo, aquele cara, mas diferente da época do Ensino médio onde ele possuía os cabelos tingidos de vermelho, agora ele estava quase careca e loiro, também tinha uma tatuagem de rosa vermelha no braço direito, o que para mim o deixava mais bonito ainda. Passei por perto dele e cumprimentei-o.
---- Olá! Falei.
---- Olá Felix, que bom olhar você novamente, e mais uma vez prazer em te conhecer. Falou ele dando um sorriso fofo e levantando a mão direita para que pudesse me cumprimentar, o que eu fiz quase de imediato.
---- Pelo visto vamos nos ver com mais frequência, ainda bem que não sou o único aqui nesse lugar novo e meio estranho. Falei dando um sorriso.
---- Claro, assim podemos ficar próximos, porque por algum motivo não éramos no Ensino Médio. Falou chateado.
---- Eu não nasci aqui e bem, só moro aqui desde o primeiro ano do Ensino Médio, eu era péssimo falando coreano no começo e a minha timidez na época também não ajudava muito. Falei.
---- Tudo bem, mas agora as coisas são diferentes, então podemos ser amigos, certo? Falou ele dando uma risadinha meio estranha, mas relevei esse detalhe.
---- Tá bem, mas é melhor irmos para a sala de aula, não é muito legal chegar atrasado logo no primeiro dia, temos que dar o exemplo. Falei.
Ele concordou e fomos para a sala de aula, tudo correu bem, a primeira aula era somente de ambientação e tal(na verdade as outras também, mas tudo bem), além do Hyunjin, também fiz amizade com o Choi San, um loiro de sorriso hipnotizante e com um olhar que nem tem palavras os suficientes para descrevê-lo, e o Wooyoung, um cara extremamente elegante e levemente sensual( levemente o caralho, ele era a porra de um gostoso).
Com o passar do tempo, mesmo com novas amizades, acabei ficando cada vez mais próximo do Hwang Hyunjin, num nível que estávamos quase passando de melhores amigos para namorados, e não estava muito longe disso acontecer, quando um dia ele me levou para um restaurante cheio de flores e foi lá que ele me pediu em namoro.
---- Lee Felix, você aceita namorar comigo? Falou ele demonstrando está completamente emocionado e com lágrimas nos olhos.
---- Sim! Eu aceito! Falei e nós dois nos beijamos enquanto uns dois garçons jogavam flores para nós.
O começo do nosso namoro foi incrível, ele era amoroso, carinhoso, tudo de bom, mas depois de um tempo ele começou a ter atitudes muito estranhas, como se ele estivesse virando alguém completamente diferente, teve um dia de madrugada que me espantei e acabei olhando pela janela, lá estava ele, andando pela casa com uma expressão vazia, como se tivesse sonâmbulo ou bêbado, do nada ele olha para trás e sai correndo para bem longe, entrando num beco vazio e completamente escuro, não sei quantos minutos ele passou, só vi ele saindo de lá todo molhado, não sei se era água, tendo em vista que quase não tinha luz, então estava difícil verificar daquela distância se aquilo molhado era água ou sei lá o que. Creio que ele nem deve ter percebido que eu estava observando-o, porque veio andando como se nada tivesse acontecido, decidi deixar isso de lado, fechei a janela e voltei a dormir.
Acordei por volta das sete e meia da manhã, fui ao banheiro, fiz minhas higienes e vesti uma camiseta azul bebê e uma bermuda preta, desci as escadas para encontrá-lo na cozinha fazendo o café da manhã, aparentemente a expressão em seu rosto estava normal como de costume, acredito que por causa do sono acabei vendo coisas sem sentido. Sentei na mesa e fiquei observando ele preparar o kimchi, que por sinal estava com um cheiro ótimo, mesmo que eu não seja muito fã de comida apimentada.
---- Bom dia amor! Falei.
---- Bom dia vida, desculpa, eu não percebi que você estava sentado aí na mesa. Falou ele depois de virar a cabeça para a direita, parando por um breve momento de preparar o kimchi, dei um sorriso e ele voltou a preparar o alimento ao qual iríamos ingerir no café da manhã.
Além do kimchi, tinha torradas com geleia de morango, café, suco de laranja, pão de queijo e uma cesta de frutas, logo após terminar de preparar a última parte da refeição matinal, trouxe a tigela e colocou quase no centro da mesa, sentou-se e começou a comer, o que fiz logo em seguida.
---- Jinnie, esse kimchi está maravilhoso, você cozinha muito bem, mas dessa vez você se superou, o tempero que colocaste nele deixou ele tão saboroso, apetitoso. Falei demonstrando uma satisfação enorme ao ingerir aquela comida.
---- Resolvi dá uma aprimorada na hora de preparar o kimchi e o tempero é segredo. Falou ele e sorriu logo em seguida, mas aquele sorriso dele estava muito estranho, o jeito que ele sorriu foi muito sínico, quase me engasgo com o kimchi, mas evitei isso e continuei tomando o café da manhã como se nada tivesse acontecido.
Terminei a refeição, ajudei ele com o que sobrou da comida, com as louças sujas e subi para o meu quarto, apesar de termos um quarto somente nosso, preferi ficar no meu, pelo menos durante o dia, sentei na minha cama e decidi abrir meu notebook, fiquei vagando pela Internet até dá de cara com uma notícia.
"Jovem de 25 anos é encontrado morto perto de um bueiro em Luh-Woo, de acordo com a testemunha que encontrou o cadáver no local, havia partes do corpo dele faltando."
Fiquei assustado com o título, mas mesmo assim cliquei no link e comecei a ler, e céus, que porra foi aquilo?
" Hoje, às oito da manhã, um corpo foi encontrado perto de um bueiro, em Luh-Woo, em Seul, a testemunha que não quis que seu nome fosse revelado, viu o cadáver no local e o que mais o assustou foi o fato de que havia partes dele faltando, como a cabeça, os membros superiores e os membros superiores, o legista ainda não determinou a causa da morte e sequer quem era a vítima, mas as suspeitas é que ela seja mais uma vítima do serial killer que vem aterrorizando a capital nos últimos 10 anos, até hoje não se sabe quem é e não se tem suspeitos até esse exato momento."
Continuei a ler aquela notícia e caralho, um sensor em minha cabeça ligou e comecei a fazer os cálculos, quando eu e o Hyunjin começamos a namorar ele tinha 22 e eu 21, isso lá em 2018, e nesses últimos 10 anos mesmo que o nosso relacionamento tivesse quase perfeito, apesar das discussões que tínhamos(coisa de casal, mas sempre fazíamos as pazes depois), o meu companheiro sempre saia em dias aleatórios, alegando que ia fazer uma viagem para visitar a família que morava longe, mas agora estou me questionando, em todos esses anos nunca vi a família dele pessoalmente, somente por fotos, mensagens de texto via kakao, ou então por ligações de telefone.
Eu estava tão distraído que nem percebi o Hyunjin se aproximando, no momento que o vi, dei um grito e fechei meu notebook com força, quase quebrando-o, resultando um Hyunjin fazendo uma expressão de assustado e ao mesmo tempo desconfiado, dei um sorriso descontraído e levantei da cama.
---- Feliz, tá tudo bem com você? Parece que você viu uma assombração. Falou ele demonstrando preocupação, sinceramente já estava desconfiando se aquilo era realmente ele preocupado comigo.
---- Está tudo bem amor, só me assustei porque não vi que você estava quase perto de mim, eu estava distraído lendo um blog de culinária. Menti.
---- Tudo bem, que tal irmos naquela cafeteria mais tarde?! Sugeriu.
---- A Coffee's Rose né? Perguntei.
---- Essa mesmo! Afirmou.
Concordei com a cabeça e ele disse que estava terminando de preparar o almoço e que era para eu descer daqui a meia hora, respondi que tudo bem e ele saiu do meu quarto, quando tive certeza que ele já havia descido todos os degraus da escada, levantei da cama e tranquei a porta, sentei na minha cama, abri o notebook apenas para desligá-lo, coloco-o na escrivaninha e deito na minha cama, analisando vários pontos estranhos das atitudes do Hyunjin e como caralhos nunca reparei antes que ele tinha umas atitudes estranhas pra caralho.
Saí do meus devaneios quando deu a hora para descer e ir almoçar, ele já estava sentado na mesa só me esperando para que pudéssemos comer aquela refeição, sentei e tudo ocorreu normal, tirando o fato de que ele estava agindo muito estranho, céus , aquele olhar sinistro estava me dando nos nervos, mas decidi ignorar porque estava desconfiando que estava vendo coisas.
Hyunjin disse que teria que ir fazer uma viagem de negócios bem rápida e tal, e que ficaria uns dias fora, assenti e depois do almoço voltei para o meu quarto, quanto mais as horas passavam, mais eu desconfiava dele, será que eu estava perdendo a sanidade?
Sentei na minha cama e fiquei questionando o que o Hyunjin ficava fazendo no quintal pela parte da noite, acabei me rendendo aos meus questionamentos e indo para lá, reparei que o quintal sempre estava diferente, a terra sempre estava mexida por algum motivo, mas como eu nunca havia reparado nisso antes?
Sinto um cheiro estranho no ar, uma mistura de desinfetante de aroma lavanda com um toque forte de água sanitária misturada com soda cáustica, chego perto da pia e encontro sangue, será que ele havia machucado e não me disse nada
Sai do quintal e fui ver se o Hyunjin estava online, mas creio que ele não estava, essa hora ele já devia está no ônibus a caminho da casa dos pais dele.
Os dias se passaram e nada dele me contatar, já estava começando a estranhar o fato dele sequer me ligar para avisar que estava tudo bem com ele e com os pais dele, mas aí outro sensor disparou na minha mente, eu nunca havia visto uma foto dos pais dele, céus, será que ele ainda tinha pais vivos?
Passei alguns minutos questionando-me por causa disso até lembrar de um dia que peguei ele entrando no porão de casa, não suspeitava já que a casa era dele antes mesmo de ser nossa, e o porão geralmente é para guardar coisas antigas ou algo do tipo. Levantei da minha cama e resolvi ir até esse porão, ele estava trancado, mas lembrei-me de que ele guardava as chaves dele debaixo de um vaso com flores de plástico debaixo de uma mesinha de madeira que ficava no corredor, peguei-as e abri aquela porta, ao entrar senti aquele cheiro terrível de naftalina com poeira, espirrei e liguei a lâmpada que ficava um pouco depois da porta, o que iluminou um monte de degraus abaixo, fui descendo e rezando para que não encontrasse nada de bizarro por lá.
Chegando no porão dei de cara com vários instrumentos cortantes, facões, uns potes de vidros estranhos e um cheiro horrendo de carne podre, que merda ele tava fazendo aqui?
Estava começando a questionar quando de repente ouço o barulho da porta da frente se abrindo, merda, ele chegou sem nem me avisar, corri o mais rápido possível pelas escadas, desliguei a lâmpada, tranquei a porcaria da porta e guardei as chaves no local que elas estavam antes e fui para cozinha para fingir que estava tudo normal, peguei um copo, fui na geladeira e peguei a jarra de água, despejei o líquido gelado no copo e tomei logo de uma vez, repeti a ação pelo menos umas quatro vezes até ver que o Hyunjin colocou os pés no chão da cozinha.
---- Está tudo bem Felix, está todo suado!
Perguntou ele com um tom de desconfiança.
---- Nada não amor, só fiquei correndo pela casa para me exercitar e agora estou me hidratando. Menti.
---- Aliás, por que você não me ligou? Nem uma mensagem sequer? Tava querendo me matar porra? Porque isso você estava quase conseguindo! Questionei expressando uma raiva que ele ficou confuso ou pelo menos fingiu confusão.
---- Calma Lix, eu estava sem sinal, às vezes o sinal fica horrível onde meus pais moram. Respondeu ele.
Ele estava com uma das mãos para trás, comecei a suar frio, o que diabos ele ia fazer?
---- Já cansei, por que você parece que mente para mim toda vez? Questionei já começando a chorar.
---- Que pena, agora terei que te contar a verdade. Foi o que ele disse antes de tirar o taco de Golf que estava escondendo nas costas com a mão direita e bater com força na minha cabeça.
Acordo depois do que se parece horas e estava naquele porão, só que dentro de uma gaiola e quase todo amarrado e com uma dor de cabeça do caralho, mas acabei me assustando com um cara todo machucado em cima da maca.
---- P-por favor me ajuda, ele vai me matar. Implorou o desconhecido com lágrimas nos olhos.
Demorei para reconhecer quem era e quando reconheci fiquei apavorado, era o Han Jisung, mal conhecia ele, mas sei que ele estudou na mesma escola que eu até o fim do Ensino Médio, o seu olhar exalava o mais puro medo e pavor, ele estava quase gritando de tanto chorar, foi quando eu ouvi passos vindos dos degraus da escada e trancar a porta, aí ele se assustou mais.
---- Vejo que já viu minha nova refeição né amor? Disse ele dando uma risada sínica.
---- Sua nova refeição?
O que está acontecendo? Questionei com medo.
---- Observe e aí você entenderá. Falou.
Com uma rapidez ele pegou um machado de uns dos ganchos e acertou com força na perna do Jisung, fazendo gritar de dor e eu gritar olhando aquele horror, o sangue jorrando feito uma cachoeira forte e os gritos incansáveis do loiro que estava sendo abatido como um animal, não contente com o que fez, aquele idiota deu uma machadada na perna esquerda, o cara estava quase desfalecendo, mas quando achava que não podia piorar, com o machado ele acerta várias e várias vezes a cabeça da vítima dele até que dela só ficasse o crânio totalmente quebrado e com o cérebro exposto, depois pegou um facão e cortou a perna direita dele, mordendo-a como se fosse uma refeição deliciosa para ele, observei aquilo horrorizado e assustado.
Ele foi até mim e abriu a gaiola, isto é, depois de remover o cadáver e colocá-lo dentro de um saco de plástico, deu aquele sorriso mostrando os dentes repletos de sangue, pegou-me pelos cabelos e me jogou em cima daquela maca, senti minhas costelas quebrarem ao ser jogado naquela maca e depois subiu em cima de mim.
---- Enganar você foi tão fácil, sabia que um dia você iria descobrir! Deu uma risada.
---- Enganar? Você conseguiu por um longo período de tempo, mas com o passar do tempo comecei a ver a sua verdadeira face por trás daquela máscara, seu desgraçado! Falei e soltei uma risada sínica.
Ele ficou confuso e logo consegui me soltar, idiota, nem me amarrou direito, e no momento de distração dele com os próprios pensamentos, empurrei-o com força, fazendo com que a cabeça dele batesse com força no chão, deixando-o desacordado, peguei as chaves do bolso, corri pelas escadas e destranquei a droga da porta, aquele idiota, achava que eu era bobo?
Liguei para a polícia e uns 10 minutos chegaram lá, mas não encontraram ele, apenas uma mancha de sangue no chão e o cadáver do Han Jisung dentro daquele saco plástico, foram meses e meses de investigação, mas não encontraram o corpo dele, falei tudo o que sabia dele, e foi descoberto que ele era o serial killer que deixava os corpos sem cabeça e sem membros inferiores e superiores, vasculharam o porão e e encontraram carne humana moída dentro de vasilhas embaladas com alumínio dentro um frizzer e umas pernas e braços pendurados em uns ganchos mais para o fundo, só estranharam que mesmo ele sendo um tipo estranho de canibal, por que ele deixava apenas uma parte do corpo largada por aí.
Um dia vão encontrar o corpo dele, mas por enquanto ele está aqui nesse galpão abandonado, e sim, eu que deixava o que sobrava dos corpos pelos cantos, e o meu amor nem se tocou achando que estava manipulando, foi um teste de manipulação mútuo, agora ele está virado de cabeça para baixo, agonizando de dor e estou entediado, acho que vou decepar a perna direita, pego o facão e vou com tudo e decepo aquele membro inferior do lado direito, resultando num banho de sangue que molhava o corpo daquele desgraçado e respingasse um tanto de sangue em meu rosto e posso confessar que o sangue dele tem um gosto tão doce, o que será que acontece se eu decepar o braço esquerdo dele?
Depois de decepar o braço esquerdo dele, acabo me empolgando e decepo a cabeça dele, deixo o cadáver dele naquele lugar abandonado e tranco aquele portão.
"Hwang Hyunjin, um serial killer canibal que deixava apenas uma parte dos corpos perto de bueiros , é encontrado morto num galpão abandonado, com claros sinais de tortura, o suspeito é que seja seu ex-namorado, Felix, que está foragido, suspeita-se também que ele participava dos crimes junto com seu parceiro amoroso, até agora ainda está se reunindo provas."
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