CAPÍTULO CINQUENTA

RENATO

Léo e eu ficamos no meu quarto por um momento, um momento maravilhoso. Estou me sentindo mais leve depois que contei para os meus pais sobre Léo e eu.

Sabe quando você sente aquele peso nas costas por estar escondendo um segredo? Pois é, estava me sentindo assim. Mas sabia que ainda faltava muita gente para falar sobre isso, enfim isso a gente vê mais para a frente.

Mas cara, eu estou tão feliz que meus pais nos apoiaram, por um momento achei que eles não iriam nos aceitar, mas ainda bem que estava errado, Léo ficou aéreo quando falei para os meus pais sobre nós, por isso fui para o lado dele para o apoiar se não ele não iria ficar em pé.

Ainda bem que ocorreu tudo bem, não suportaria, como já falei, que meus pais não nos aceitassem. Ficaria triste é claro, mas não iria abrir mão da minha felicidade. Saber que eles nos apoiam é aliviante.

A surpresa que estou planejando para Léo vai pegar ele mais de surpresa ainda, se ele já ficou desse jeito quando falei para os meus pais imagina para o que eu estou pensando. Vai ser algo inesquecível para nós dois e principalmente para algumas pessoas.

Léo merece toda a alegria que eu possa dar e um pouco mais, maravilhoso é a palavra que o define. Meu amor, minha força, minha fraqueza e meu abrigo. Léo é tudo isso e muito mais. Ele merece muito mais do que estou planejando fazer.

– No que você está pensando? – Ele pergunta me olhando curioso, balanço a cabeça saindo dos meus devaneios e o olho com um sorriso de lado.

– Estou pensando no quanto eu sou sortudo por ter você ao meu lado... Meu amor. – Falo com um sorriso de lado, ele me olha com os olhinhos brilhando e isso me faz rir mais ainda dele. Ele fica vermelho o que o deixa fofo e mais lindo ainda. Ele sorri meio sem graça. Estamos deitados na minha cama um ao lado do outro nos olhando.

– Você gosta de me deixar sem graça né? – Ele pergunta me olhando com os olhos cerrados e assinto com um sorriso no rosto. Léo é a coisa, o ser mais lindo que já vi em toda a minha vida e quero ele ao meu lado para sempre.

– Claro né?! – Falo dando de ombros e ele ri negando com a cabeça. Vendo-o sorrir me faz sorrir também. O puxo para mais perto de mim e o beijo com carinho. Meu corpo arrepia ao tocar nos lábios macios do Léo. Já falei que eles são meu vício? Se já reafirmo, e se não falo agora, Léo tem os lábios mais viciantes do mundo.

– Você quase me mata do coração, sabia? – Ele pergunta me olhando com os olhinhos brilhando, depois que quebramos o beijo e eu o olho com ternura.

– Sério? – Pergunto olhando para ele de cenho franzido e o mesmo assente como se fosse óbvio.

– Do nada chego no seu quarto e você está falando para os seus pais sobre nós. Fiquei em choque, doido! – Fala me olhando com divertimento, gargalhei porque eu quase infarto naquele momento. Abraço Léo e o aperto em meus braços.

– Se você já ficou assim com os meus pais imagina com o que eu vou fazer. – Deixo escapar sem querer e tampo a boca para não falar mais nada. Droga, não era para eu ter falado nada. Léo me olha com os olhos cerrados, sua expressão curiosa me olhando me deixa com o cu na mão porque ele vai me perguntar até cansar se eu não falar nada, mas não vou porque eu quero que seja surpresa.

– O que você vai fazer? – Ele pergunta me olhando com os olhos cerrados e o cenho franzido. Engoli em seco.

– Nada, você vai ver. – Falo misterioso e isso faz ele piscar lentamente e me olhar com uma sobrancelha erguida.

– Me fala. – Fala me olhando com os olhos curiosos, nego com a cabeça. Falei que ele iria me perguntar. Eu e minha boca grande. – ME FALA CARAMBA! – Ele grita com a curiosidade batendo a mil e eu nego com a cabeça novamente.

– Não posso, porque é uma surpresa e se eu falar a surpresa acaba. – Falo quando ele me olha com o olhar magoado, ele cruza os braços e vira para o teto saindo dos meus braços.

– Tudo bem. – Fala com um bico nos lábios que me deixa maluco para o beijar, ele levanta da cama.

– Onde você vai? – Pergunto apoiando o peso do meu corpo em um braço na cama, olho para ele ir até a porta e abrir a mesma. Ele me olha com uma sobrancelha erguida.

– É surpresa. – Fala meio bravo dando de ombros, me fazendo morder os lábios com a sua infantilidade. Ele sai do meu quarto batendo a porta e eu nego com a cabeça.

– Segura a boca Renato. – Me repreendendo, levanto da cama e vou atrás daquela criança birrenta. Saio do meu quarto colocando meu boné na cabeça e vou até o quarto do Léo. – Léo? – O chamo, mas não tenho resposta. Entro no quarto e o mesmo não está lá. Franzi o cenho e ouvi a gargalhada do Renan no quarto dele e fui até lá já sabendo que a minha criança estava lá.

Vou para aquele quarto, assim que entro vejo Léo em cima do Renan com um travesseiro para bater no mesmo que gargalhava. Léo ria junto com nosso amigo. Assim que abri mais a porta os dois pararam e me olharam. Léo arqueou uma sobrancelha e Renan olhou para mim e depois para o Léo.

– O que vocês estão fazendo? – Pergunto olhando para eles com uma sobrancelha erguida. Léo dá de ombros e bate no Renan com o travesseiro e o mesmo reclama.

– Nada. – Léo fala fazendo pouco caso, ele está fazendo birra e nego com a cabeça com um sorriso no rosto.

– Seu namorado está quase me matando, como você aguentou esse elefante em cima de você Renato? – Renan pergunta com a voz abafada, Léo olha para mim e ergui uma sobrancelha.

– Ele ficou por cima trouxa. – Léo fala como se fosse algo super normal falar das nossas intimidades para o Renan. Olho para Léo como se ele fosse doido e o mesmo dá de ombros.

– E o segredo das quatro paredes, Léo? – Pergunto olhando para ele com os olhos cerrados, Léo me olha, sai de cima do Renan e vem até mim.

– Meu querido os segredos ficam com você, né? – Fala se referindo a agora pouco, puxo esse marrento para os meus braços e mordo o ombro dele. – Ai! Filho da mãe. – Reclama quando o mordo, ele não deixa barato e morde meu braço com força deixando uma marca.

– Ai Léo. – Reclamo com sua mordida.

– Bem feito. – Fala se soltando do meu braço, olho para esse ser mais lindo do mundo e mordo os lábios para não dar um puta tapa nessa bunda redonda e durinha dele.

Se ele pensa que vou deixar barato esse branquelo está muito enganado, empurro ele na cama do Renan e fico em cima dele. Renan só nos olhava como se fossemos dois doidos, de fato nós somos.

– Sai de cima de mim Renato. – Fala com a voz manhosa, nego com a cabeça e ele esperneia para se soltar de mim.

– Sabe o que eu vou fazer agora? – Pergunto olhando para ele que tenta me olhar por cima dos ombros.

– Me estuprar? – Ele pergunta com um sorriso brincalhão, Renan gargalha se levantando da cama e vai até a porta que deixei aberta e fecha a mesma, nego com a cabeça e Léo bufa.

– Vou marcar você todinho. – Falo no ouvido do Léo e passo a língua na orelha dele fazendo o mesmo se arrepiar.

– Não faz isso. – Ele pede com a voz macia e faz uma carinha de inocente, não resisto quando ele faz essa carinha, senhor.

– Então fala que me ama. – Falo para ele que morde os lábios segurando o riso.

– Vou vomitar arco-íris. – Renan fala sentando na cadeira gamer, não olho para ele, mas Léo mostra o dedo do meio para ele que nega com a cabeça. – Criança. – Fala e Léo gargalha.

– Vamos Léo. – Falo me aproximando do pescoço dele pronto para fazer uma marca naquela região. Léo nada fala e então seguro sua cabeça com cuidado e deixo um chupão no pescoço dele, como ele é branquinho logo fica a marca vermelha.

– Não faz Renato. – Fala se debatendo embaixo de mim, mas continuo fazendo chupão no pescoço dele. – Não, não e não seu filho da mãe. – Reclama quando faço outro chupão, ao todo já foram quatro.

– Então fala que me ama. – Falo me afastando do pescoço dele, Renan nos olhava com um sorriso de lado e negava com a cabeça.

– Eu te amo seu cuzão, pronto. Satisfeito? – Léo fala embaixo de mim, nego com a cabeça e faço outro chupão no pescoço dele que me pragueja.

– Amor selvagem esse de vocês, hein. – Renan fala nos olhando, Léo se debate embaixo de mim.

– Fala que me ama, Léo. – Falo para ele que suspira e ri com as cócegas que começo a fazer nele.

– TÁ BOM, TÁ BOM. EU TE AMO, EU TE AMO. – Léo fala com voz rouca devido a eu ter feito cócegas nele, beijo o rosto dele.

– Também amo você, meu bebê. – Falo com carinho e beijo seu rosto mais uma vez.

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