🔸 EPÍLOGO 🔸

Melyssa Collins
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- Luke, anda! Precisamos terminar de arrumar a Aurora e o Fábio. Daqui a pouco a Nella e o Fabrício chegam, e eles ainda estão assim. - Digo terminando de vestir a roupinha de Aurora e fazendo um penteado bem bonito, com algumas liguinhas no seu cabelo.

Estava linda, com certeza.

Porém, ela era inquieta, e logo, já estaria toda descabelada novamente. Ela gostava daquele espírito livre; bem parecida com a sua mãe. Eu amava a minha sobrinha, assim, como o seu irmão, que também era traquina e aventureiro que nem ela.

- LUKE!!!!!!!!! Você está me ouvindo? - Saio do quarto com a Aurora nos meus braços e dou de cara com o mesmo, assistindo algum jogo e com o Fábio no colo, enquanto os dois se lambuzavam com a pipoca caramelada que eu havia feito mais cedo.

A minha vontade mesmo, era de chegar lá e já reclamar com eles, por ainda não terem ido tomar um banho. Contudo, a cena que se desenvolvia na minha frente era tão linda, que eu só fiquei parada, os encarando, com uma cara de besta no rosto. E foi a Aurora, quem falou por mim.

- Tia, eu também quero pipoca! - A minha fofurinha pede e eu me desperto daquela cena. Ela não poderia se melar novamente, eu já a havia dado banho e a arrumado. Logo, eu chamei a atenção do Luke.

- Luke!! O Fábio precisa tomar um banho, ele tá todo sujo de leite condensado e pipoca. - Os dois me olham com a pipoca no meio do caminho da boca e eu sorrio, ao ver o beiço que o Fábio faz.

- Agora não, titia. Eu preciso de mais doces. Tá tão "totosa"!! Hum!!!!!! - Ele bota mais uma na boca e faz aquela demonstração de encantamento, com as suas bochechas cheias e meladas.

- Sei, sei!! Me engane mais, seu espertinho! Sua irmã já está arrumadinha e vai tomar a mamadeira primeiro que você. Tem certeza que não quer tomar banho e ficar cheirosinho? - Boto a Aurora no chão e lhe dou um beijinho na bochecha. Ela estava muito cheirosa. Logo, chego junto do Fábio e falo no seu ouvidinho. - Prometo botar um pouquinho de Nesquik no seu. O que acha? - Dou uma piscadinha para ele e o mesmo sorri, daquele jeitinho safado que só o seu pai faz. (sei disso, porque já tampei várias vezes os seus olhinhos, quando a safadeza aflorava dos seus pais).

O mesmo assente e pula para os meus braços.

Eu semicerro os meus olhos para o Luke e digo:

- Você está me devendo uma, seu Luke Ribeiro. Hoje à noite tem, me ouviu? - Viro de costa e ele me dá uma tapinha safada na bunda.

- Sempre tem para você meu amor! O melhor doce que já provei, fica bem no meio das suas pernas. - Ele sorri maliciosamente e eu esbugalho os olhos, ao lembrar que os pequenos estavam com a gente.

- Qual doce, tia? Eu também quero. - O Fábio tenta se soltar dos meus braços e olhar para o meio das minhas pernas.

- Luke!!!! - O repreendo por ter falado aquilo bem na frente das crianças e ele começa a gargalhar.

- Não meu querido, a titia não tem nenhum doce aqui. O titio só está brincando e lembrando de um bolo que ele derrubou na minha roupa uma vez. - O ergo novamente e o levo para o quarto, antes de pedir para o Luke arruma a bagunça e fazer o leitinho da Aurora. A minha pequena merecia.

Assim, quando terminei com o Fábio, a sala já estava limpa e os dois podiam deitar para tomar as suas mamadeiras. Eles eram um amor. Embora sejam espertos demais para as suas idades, não faziam tanta bagunça. Deixava um cômodo só para eles e eles faziam a própria festa, não precisavam de muito. A Nella, sempre que queria sair um pouquinho com o Fabrício, deixava eles aqui e eu nem me importava. Eu e o Luke adorávamos; preenchia mais o ambiente.

Não contei para vocês, mas depois de todo o acontecido com o meu padrasto, ele foi preso e duas semanas depois, ele foi morto na prisão. Como dizem, os presidiários não perdoam muito os abusadores.

E falando sobre mim e o Luke, em vez de me mudar para um pequeno apartamento, como eu planejava antes, acabei me mundo para o apartamento gigantesco do Luke. O meu pai o botou contra a parede e disse que ele não poderia mais mentir ou pensar em esconder algo deles, caso isso acontecesse, ele nunca mais veria a pupila dos olhos deles. O Luke, como nunca duvidava de nada do Sr. Collins, o meu pai, abriu logo o jogo e disse sobre a sua pequena fortuna; a que havia construído com os seus diversos investimentos. Todos ficaram surpresos, mas orgulhosos pela sua inteligência; no qual essa, eu já conhecia faz é tempo.

Logo, a campainha toca e eu corro para ver quem era. Com certeza era a minha irmã e o irritante do seu marido, Fabrício. Reviro os olhos, já sabendo que ele iria soltar alguma gracinha comigo. Brincadeira, eu o amava também. Era só a nossa forma demostrar carinho um para o outro.

- Olá, Rey! Cadê o Luke, com o seu sabre de luz? - O Fabrício é o primeiro adentra, com o seu ar imponente de ser. Ele abusa do seu tamanho. - Os nossos pequenos não destruíram a força de vocês não, hein? - Ele abraça o Luke, com umas tapinhas de camaradagem e os seus filhos, logo correm para as suas pernas.

- E aí, irmãzinha!!! Tudo tranquilo por aqui? - A Nella me abraça e sinto o seu cheiro afrodisíaco, trazido das ilhas Maldivas. Ai, um sonho. Foi a comemoração dos 4 anos de casamento deles.

Foi apenas um final de semana, mas tenho certeza que eles aproveitaram bastantes. Logo se ver, pela pele bronzeada deles.

- Tudo sim! Só estava morrendo de saudades de você. - A abraço e ela me retribui, me trazendo ainda mais para perto dela e me enchendo de beijos.

- Ai, Mel!!! Eu também!!! Estava morrendo de saudades de você e dos meus filhotinhos... E como estão as coisas, eles deram muito trabalho? - Ela me questiona preocupada. Eu que sempre insistia para ela sair, já que adorava ficar com os meus sobrinhos em casa ou sair para algum lugar com eles.

- Claro!! Eles estão bem... curtimos bastante. Você sabe, muitos doces e castelos com dragões. - Fecho a porta e nós duas sorrimos, quando vimos o grande mostro bronzeado, conhecido com o papai deles, sendo derrotado por uma linda princesa guerreira e um príncipe valente.

- Oh, meu Deus!!! Estou sendo atacado e destruído por dois guerreiros fortes! - Ele diz fingindo cair no chão. - Princesa Nella, preciso da sua ajuda. - Ele estica o braço de forma dramática e logo, todos nós estávamos caindo naquela brincadeira também.

Nem parecíamos que tínhamos crescido.

Era como se pudéssemos voltar na infância e poder agir infantilmente, sem sermos julgados por isso. A verdade, é que sempre gostávamos daqueles momentos em família. O David já havia viajado para os EUA e nós todos, sentíamos muito a sua falta. Só esperávamos que ele voltasse logo, já que estava quase terminando a sua faculdade.

Ficamos assim a tarde toda, até a Nella se organizar com a sua família e irem embora para a casa deles. Um silêncio se instalou e ficamos só nós dois, eu e o Luke. Gostávamos daquela privacidade, mas depois de toda aquela agitação do final de semana, era estranho não ouvimos as vozes das crianças ou a babá eletrônica, com os seus chiados.

Assim, o Luke botou uma música ambiente, relembrando os nossos antigos gostos. The Beatles - Don't Let Me Down. E se encaminhando até mim, com o seu jeitinho particular, que era um charme só dele, ele canta um trecho da música em inglês.

"And from the first time

That she really done me

Oh, she done me, she done me good

I guess nobody ever really done me

Oh, she done me, she done me good..."

"E desde a primeira vez

Que ela me fez bem

Oh, ela me fez bem, sim, ela me fez bem

Acho que nunca ninguém havia me feito tão bem

Oh, ela me fez bem, ela me fez sentir tão bem..."

O seu olha era intenso, mais cheio de malícia. Eu sabia que aquelas palavras eram pronunciadas para mim. Sabia que tinha sentimentos nelas. Só não estava preparada para as próximas palavras que iria ouvir.

- O que acha de aumentarmos a nossa família? - Ele sorri lindamente e se encaixa no meio das minhas pernas, com o corpo sobre o meu e com a boca a poucos centímetros da minha.

-C-omo... como assim, aumentar? - Indago confusa e sem saber se eu estava entendo direito.

- Aumentar, ué! Termos várias crianças correndo pela casa. Adoraria ter vários gurizinhos com os seus cabelos cor de Mel e com uma força de uma Jedi. O que acha? - Ele alisa uma mecha do meu cabelo e começa a desce o dedo por entre os meus seios. Ele estava querendo me persuadir de alguma forma. - Hum... o que acha? Concorda comigo, querida Mel? - Ele desce a sua boca pela minha barriga e começa a distribuir beijos pela minha barriga, ao levantar o meu blusão.

Eu fico meio perdida com os seus avanços, mas consigo me lembrar bem da sua pergunta e do seu pedido. Ter uma criança, seria algo sério demais. Morar juntos, ter enfrentado os nossos pais e os nossos sentimentos, já havia sido algum muito difícil. Um filho, seria algo surreal; mas no fundo, eu nunca havia desejado tanto isso. Se unir aos Collins daquela forma. Nunca formos de seguir padrões, o Luke não era meu primo de sangue e não haveria tantos problemas assim.

"Porque não, então?"

Logo, eu lhe respondi.

- Seria um grande passo... você estaria pronto? - Eu o pergunto entre um gemido e outro, e o mesmo, ergue o rosto lambuzado para me responder.

- Mais do que pronto. Você me faria o homem mais feliz do mundo, minha doce Mel. - Ele sorri radiantemente e nós dois nos beijamos, desejando que o mundo parasse e só existisse o nosso amor, desejando que ele se expandisse e gerasse uma pequena sementinha dentro de mim.

Um pedaço meu e do Luke.

Fruto do nosso amor.

FIM.

🔸🔸🔸🔸

Agora foi o fim beberes! 🙈🙈✨✨
O que acharam da história dá Mel?

Sempre é bom reler.. dá mais emoção, quando ela já está toda pronta. Haha ( até pq demorei um pouco com os capítulos e acabamos esquecendo algumas coisas hihi) 😁

Finalmente a Mel e o Luke ficaram juntos.. e estavam se acertando. 😍👐🏼✨ E a família aumentando, né?! Kk..
(Para o surto do Sr. Collins)

Oq acham de irmos para a história do David? 😏😏😈🔥🔥 Acho que vou abusar um pouco do seu personagem e me libertar mais na escrita .. fazer algo diferente. 😆 Sugestões?kkk.. ❤️‍🔥

Deixo aqui, um videozinho para vcs! Aproveitem.. fiz com muito carinho com a família Collins.
😚😚🧡🧡

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