Melyssa Collins
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Eu não conseguia pensar e nem discernir direito, o que é que realmente estava acontecendo. Foi tudo tão rápido, que eu só queria saber de aproveitar e curtir o momento; eu havia desejado tanto aquilo, que só pelo fato de ter sentido o pequeno gostinho de ser beijada pelo Luke, me fazia ter esquecido de todos os motivos pelo quais eu não deveria ter feito isso.

Mas foi tão bom, foi tão envolvente e quente. Eu nunca tinha sentido isso, ao ser beijada por alguém. Eu não tive medo ou receio quando o Luke me apertou e me puxou para si, eu confiava nele e me entreguei; eu sei que ele nunca me faria mal ou algo de qual eu não gostasse. Ele era o meu Luke; o menino e agora homem, pelo qual sempre me fez se sentir amada e desejada no ambiente em que vivo. Sem ele, tudo parecia incerto ou sombrio. Ele me trazia luz e confiança.

Era tão estranho sentir e admitir isso, que se alguém me falasse exatamente o que eu estava sentindo agora, eu iria dizer que era impossível, que não tínhamos como dá certo. Ele era o meu primo, não era?

Aquela constatação, me fez acordar para a realidade. Eu e Luke, era algo totalmente improvável e fora de cogitação.

Como poderíamos ter alguma coisa, nós sendo da mesma família? Como enfrentaríamos os nossos pais com isso? Não, espera!! I-sso, isso só pode ter sido um beijo, para ele; nada demais. De onde eu estava tirando todas essas ideias, de um futuro amado e desejado por ele? Eu só podia ter ficado louca, isso era só coisa de momento e desejo; igualmente um homem sente por uma mulher, nada além disso.

"Se controla Melyssa! Apenas aproveita, o que foi lhe dado. Você não precisa criar um romance para isso. Um beijo, uns pega e nada demais."

Respiro fundo, tentando colocar a minha cabeça em ordem.

Ele era tão lindo!

Aliso os seus cabelos castanhos, meio longos e os coloco para trás.

— Isso foi realmente incrível... — Mordo os lábios, sem saber mais como agir diante dele.

Eu parecia uma boba ingênua, com um único beijo recebido por ele. Ele deveria me achar um tola, por fica assim por isso.

— Ei... — Ele ergue o meu rosto, ao perceber a minha mudança de humor. — Foi incrível para mim também. — Ele me lia exatamente como eu era, nada escapava dos seus olhos. — Não pense que eu não fiquei tão mexido com o nosso beijo, quanto você. Eu desejei isso, mas não achei que fosse significar tanto para mim. Achei que fosse só atração ou carinho, ou tesão de homem mesmo, como todos sentem... E você, tão linda... Não sei, eu... Eu ainda estou em pólvoras, sem saber como agir diante de você e do que estou sentindo. — Ele sorri todo nervoso e bagunça o cabelo que eu havia acabado de ajeitar. — Eu amei o nosso beijo, tá bem? — Ele se aproxima de novo, colando os nossos rostos com as mãos. — Eu amei tanto... que não consigo pensar em outra coisa, se não for te beijar e te amar cada vez mais.

— "Amar", Luke? — Fico surpresa com as suas palavras e mais chocada ainda, com o final delas. Porém, ele não parece titubear delas.

— Sim, Mel. Te amar... Eu te amei desde o princípio. Sempre foi assim e você sabe. Sempre fiz de tudo por você; e sempre quis que você se sentisse bem e aceita na nossa família. — Ele beija mais uma vez os meus lábios, só encostando neles, como se não conseguisse parar. — Eu sei que isso pode ser errado entre a gente, mas..., mas vamos pelo menos curtir, isso que estamos sentindo agora. Deixa a gente aproveitar, sem nos sentirmos culpados logo depois. Não precisamos de julgamentos...

O meu coração se acelera e não sei como aquilo pode ter evoluído tão rápido, na minha cabeça e no meu corpo; porém, eu não precisava que o Luke pedisse muito para eu ceder. Eu queria tanto aquilo quanto ele; podíamos curtir, sem ninguém necessariamente ficar sabendo. Era só eu e ele pronto.

Logo, a minha resposta foi retribuir com os nossos beijos. Sem me importar com o que a minha consciência queria insistir em me culpar, eu pulei no seu pescoço e entrelacei as minhas pernas na sua cintura, selando os nossos lábios mais uma vez, em um beijo violento e necessário.

O Luke agarra a minha cintura e me impressa no tronco da árvore, beijando a minha boca com sofreguidão e necessidade. As suas mãos passeiam pelo meu corpo e logo, sinto elas alcançarem a barra da minha blusa e pedindo permissão, para poder passear por dentro dela nas minhas costas. Eu gemo contra a boca do Luke e ele parece ficar ainda mais louco com isso.

— Mel, Mel!!! Não faça isso comigo, que o meu controle é muito pouco sobre você. — As suas unhas fazem uma pequena pressão na minha pele e involuntariamente eu arqueio as minhas costas, ficando impressionada com o quando aquilo me excitou.

Eu não tinha muita experiência com sexo, mas também não vou negar que nunca me deixei levar por alguns prazeres da vida. Eu era tão delicada e inocente para alguns homens com os quais eu já me relacionei, que as vezes eles tinham medo de me tocar, por apenas ser filha do famoso Sr. Collins. Enquanto outros, as vezes eram brutos demais; como o senhor rançoso, Ângelo; que me agarravam a força e queria fazer o que quiser comigo, sem se importar com as minhas próprias vontades.

Mas com o Luke era diferente, ele era intenso e cuidado ao mesmo tempo; ele era a dosagem certa para o meu corpo. E a confiança que ele passava para mim, me fazia querer cada vez mais dela. A Doce e inocente Mel, estava querendo me abandonar naquele momento. O mundo de descobertas que o Luke me oferecia, era de pura entrega e amor. Eu sabia que podia confiar nele. Logo, eu não me contive em demostrar o quanto eu gostei daquilo.

— Não se segure, Luke!! Eu gosto disso. — Arfo na sua boca e inclino o meu pescoço para trás, emaranhando os seus cabelos e lhe dando acesso para explorar mais do meu corpo.

Ele parece ter entendido e ficado surpreso com aquilo. Logo, ele saboreou o meu pescoço e desceu os seus lábios para o meu busto. Com um cuido que eu não sabia como, ele me virou para o outro lado da árvore e se sentou no chão, me colocando sobre o seu colo e me deixando ter o controle sobre o que estávamos fazendo.

- E o que era mesmo? - Engulo em seco, sem saber o que e como fazer com o Luke. Ele era tão experiente e já deveria ter transado com tantas outras mulheres, que eu deveria estar parecendo uma donzela diante dele.

— Luke, eu... — fico sentada entre as suas pernas e com a vergonha imensa me consumindo.

— Ei, não precisa ficar assim. Eu só te coloquei em cima de mim, para você poder me dizer como é que você gosta. — Ele alisa o meu rosto e depois as minhas pernas, ao perceber o quanto eu estava arrepiada com o seu toque.

— Você gosta disso... — Ele aproxima os seus lábios novamente dos meus e prende a minha cintura com força, sobre o seu membro. O que noto que está bastante endurecido sobre a calça.

E se perde o descaramento, eu assinto.

— Sim... — Sinto a minha respiração se acelerar novamente. Eu estava entrando no ritmo mais uma vez.

Ele puxa os meus lábios e encaixa a sua língua dançante na minha boca, não me deixando tempo para pensar, apenas sentir.

— aaarh!!! Isso, Mel... Se solte e me deixe descobrir do que você gosta. — O nosso beijo se intensifica e começo involuntariamente a impulsiona o meu corpo para frente e para trás, fazendo um vai e vem gostoso na nossa intimidade. A minha vagina se contrai e sinto ela pisca, com o tesão que eu estava sentindo. Era tudo muito diferente, corpo a corpo.

O Luke aperta a minha bunda e intensifica os movimentos que estávamos fazendo; eu gosto disso, o meu corpo todo se esquenta e não consigo mais controlar os suspiros ofegantes que a minha boca soltava.

— Luke!!! Isso... aí, eu esto-u... eu estou muito empolgada... eu acho que... — Tento me segurar, mas sei que uma grande onda de prazer estava vindo.

Ele imediatamente agarra os meus seios e parece testá-los sobre o tecido da minha blusa. E como eu estava sem sutiã, ele facilmente poderia sentir os meus bicos endurecidos com a sua carícia. E quando ele dá alguns pequenos beliscos nele e eu gemo mais uma vez na sua boca, ele parece ir a loucura, sugando os meus os meus lábios com força e deleite, tornando os nossos movimentos mais bruscos e sofridos com o auge.

O meu corpo incontrolavelmente começa a se convulsionar e a se debater sobre o seu, igualmente eu sentia um liquido enxarcar, logo abaixo do meu short. Fico surpresa e quando faço menção de me levantar, o Luke me segura.

— Calma, meu doce... não levante agora, não me deixe ainda mais constrangido com o que acabo de fazer. — Ele encosta a cabeça pesada na árvore e com gotas de suor descendo na sua testa.

O quê... do que ele está falando? Ele se arrependeu? Foi tão ruim assim.

Faço cara de interrogação para ele e me sentindo derrotada, por constatar aquilo tão rápido. Mal tínhamos começado e ele já estava se culpando. Logo, quando vou me levantar bruscamente, ele segura na minha mão, me impedindo mais uma vez.

— Será que você não sossega nenhum minuto, essa sua cabeça? — Ele me olha intensamente e parece saber exatamente o que eu estava pensando. — Eu não estou falando de arrependimento, Mel! Estou falando que acabei de gozar com você em cima de mim... E nós só estamos com roupa, nem havíamos tirado ainda.

Faço um "U" com a boca e me sinto constrangida, por ter pensado o pior dele.

— Me desculpe, eu não queria ter feito isso... — Digo relaxando dessa vez, sobre o seu corpo.

As minhas mãos acariciam a sua barriga e penso no quando eu desejei tocá-lo de verdade daquele jeito. Ele tinha uns gominhos tão bem divididos, que até naquela posição meio sentado, eu conseguia senti-los contraídos. Um sorriso involuntário se forma no meu rosto e logo, aquilo não passa despercebido pelo Luke.

— O quê? Do que você está rindo? — Ele alisa as minhas coxas e faz um carinho gostoso sobre ela. Ele é lindo.

— Ué, só estou mangando do quanto você está molhado em baixo de mim... — Brinco com ele, sabendo que aquilo iria lhe provocar.

— O quê? — Ele finge que não entendeu e começa a beliscar a minha cintura. — Você... está... mangando... de mim... dona Melyssa Collins? Você quer que eu te mostre, o que você fez comigo? — Ele diz pausadamente e depois ataca a minha boca, encaixando os seus dedos no meu cabelo e apertando de leve na minha bunda.

— Seu safado! É claro que não... Isso, isso é nojento. — Brinco com ele, quando as nossas bocas se separam.

— Nojento, é? Eu vou querer ouvir isso, quando eu estiver me derramando dentro de você e juntando os nossos líquidos. — Ele diz lascivamente no meu ouvido.

Aquilo me arrepiou dos pés a cabeça; eu nunca tinha chegado a tanto com alguém. Fico paralisada e o Luke perceber que havia falado alguma coisa errada.

— Desculpe... eu... — Ele fica preocupado, mas eu logo lhe tranquilizo.

— Não, tudo bem... É só que... você sabe. Eu ainda não cheguei a isso. — Me sinto pela primeira vez, envergonhada com a minha própria virgindade.

— Eu sei... Tá tudo bem, Mel!! Eu não me importo com isso. Não precisamos fazer, se você não quiser. Eu não estou com você por isso. — Ele fala carinhoso e até acredito nas suas palavras, mas sei que também não era tão bem assim.

As pessoas sentem desejo e tesão; e o que fizemos agora pouco, também era a prova viva isso. Até quando, iriamos conseguir ficar assim? Não sei, mas por enquanto, eu iria preferir acreditar e deixar as emoções desse incrível momento me levar.

— Tudo bem... obrigada. — Acaricio o seu rosto e ele o inclina ainda mais, para repousá-lo sobre a minha mão.

— Obrigado também... — Ele me olha intensamente, perdido em pensamento e depois me beija, querendo provar que aquilo realmente estava acontecendo.

Sorrimos mais uma vez e ele pede para que eu me levante devagar, para que ele pudesse se ajeitar. Eu faço menção de querer ajuda-lo, mas ele nega, dizendo que não seria preciso, que ele mesmo iria se lavar no mar e se fingir de bebo, para que pensem que ele entrou no mar de roupa e tudo. Não seria a primeira vez que ele faria uma coisa louca e sem conexo.

Sorrio com o a sua própria ousadia de se passar por isso. Esse era o Luke, sem limites ou modos de lidar com as coisas, ele simplesmente vivia intensamente e não ligava para o que os outros pudessem pensar dele. Ele era sem julgamentos e eu me sentia livre, para ser que eu quiser com ele. Só nós dois e estava ótimo. 

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E eu não vou nem comentar sobre isso kkk.. dessa a vez a Mel nos surpreendeu, não acham? Kk..👀
É o que dizem, as quietinha são as piores! 🤭😈🔥🔥🔥 Quem concorda levanta a mão! 😂✋🏼

(Pessoal, como tenho estado muito ocupada com o trabalho e o meu novo curso.. eu decidi ficar postando se corrigir mesmo, para que eu não demore tanto a postar. O que dizem...? Inclusive, tenho outro capítulo para vocês! 😁😏❤️❤️)

Acho que assim flui melhor kk..

Vamos para o próximo! 😚😚🖋️