🔸Capítulo 30🔸
Melyssa Collins
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Eu estava praticamente um zumbi. Ficar longe do Luke, acabou sendo uma decisão minha. Há algumas semanas atrás, eu estava preste a largar tudo e nos assumirmos para todos, mas aí veio a ligação da sua "amiga" Fernanda e tudo desandou. Talvez a sua ligação tenha sido um alerta para mim, dizendo que no fim, o Luke sempre poderia acabar se arrependendo de ter me escolhido. A nossa família poderia ficar contra nós e ele não aguentasse a rejeição. Na verdade, nem sei se eu também aguentaria. E para não piorar ainda mais a nossa situação, mesmo depois de ter acreditado nas suas palavras, quando ele veio se explicar, eu tomei a minha decisão; quanto mais nós nos afastássemos, melhor. Seria mais fácil extinguirmos esses nossos sentimentos. Ou não, porque eu só estava o pó.
Mais uma rotina de merda se iniciava e eu só existia. Eu estava feliz pela minha irmã e por ela finalmente ter se resolvido com Fabrício. Ela estava grávida de gêmeos dele e toda a maldade que a Paola havia armado contra eles, havia sido revelado. Eu estava mais do que feliz, por saber que iria ser titia, só isso me animava ultimamente. E vendo que a minha irmã já estava construindo a sua família, optei por ir morar sozinha. Procura algum apartamento pequeno ou um flat perto do meu trabalho.
Enquanto isso, eu acabava ficando mais na casa dos meus pais. Como ontem, que acabei ficando deitada no colo da minha mãe e comendo a pipoca do David, enquanto o papai havia ficado trabalhando até tarde, com os seus papeis da empresa na varanda. Acabei pegando no sono no sofá e acordei na minha antiga cama. A mamãe fazia questão de manter o meu antigo quarto intacto, assim como o da Stella. Ela dizia que sempre teríamos o nosso cantinho na sua casa. E nem sei como eu havia parado na minha cama. Assim, me levantei, fiz minha higiene e peguei uma das minhas roupas que deixava por ali e me vestir. Uma calça jeans meio rasgadinha na frente, um colante preto e uma jaqueta de couro cor de terra e uma bolsa preta. Prendi o meu cabelo e sair para sala. Estava um pouco atrasada e não tinha muito tempo. Havia esquecido de botar o celular para despertar.
— Bom dia, mama!! Papa! E aí, palhacinho... — Aliso, ou melhor, bagunço o cabelo do David. Ele resmunga um pouco, mas volta a comer. Claro, o buraco negro na barriga dele, fala mais alto.
— Bom dia, meu amor! Está atrasada, não é? — A minha me responde, já se levantando e tomando o restinho do suco que estava no seu copo. Ela deposita um beijo molhado no meu pai e conclui. — Vamos, eu levo você.
— O quê? Não precisa mãe... pode terminar o seu café da manhã. Eu como algo no caminho ou no hotel. — Digo não querendo atrapalhar a sua rotina, pois também não iria dar para me sentar na mesa e comer alguma coisa com eles agora.
— Não! Que isso, filha. Eu também vou parar em um doceria perto do Golden Palace e levar bolo para a sua vó provar. Comentei com ela um dia desse e ela ficou louca, querendo aprender essa nova receita. — Ela sorri toda boba, mas sei que ela adora ajudar a minha vó Katia, com o seu empreendimento.
— Não se esquece de trazer para mim, mãe. Você sabe que também preciso de muita glicose, para manter a minha energia... — Ele fala de boca cheia e o meu pai ainda lhe complementa.
— Para mim também, amor! Você sabe como eu gosto de doces. — Ele morde um pedaço de um rocambole e continua. — Eu sei que você já é o meu doce favorito, mas gosto de provar outros doces da sua boca. — Ele diz safado e eu e o David os repreendemos.
— Eca, pai!! Não quero sabe da sua intimidade com a mamãe. — O David é o primeiro a falar.
— O quê? A sua mãe também gosta de roubar doces de mim, sabia? — Ele indaga com um ar de deboche e de uma mini surpresa.
— Sei bem, o que ela rouba de você... — Dou uma piscadinha de duplo sentido e agora, é a minha mãe quem falar.
— Arh!! Vocês dois! Vêm se aquietam o facho e param de comer doces. Vão acabar desenvolvendo diabetes desse jeito. E filho, para se ter uma boa energia, é preciso se ter uma dieta bem equilibrada, viu?! Se não, você vai acabar perdendo esses seus gominhos de ouro. — Ela pega a sua bolsa e beija a cabeça do David para se despedir. — Amor, ver se controla esses seus doces, antes que eu deixe você sem nenhum mais tarde. — Ela ajeita o seu vestido tubinho e joga os seus cabelos para trás, fazendo todo um charme para o meu pai.
Eu faço aquela cara, "Toma essa, bobão!" para o meu pai, e ele semicerra os olhos, mastigando o resto do bolo com uma cara de mal que ele não tem.
— Se comportem, meninas. Não quero ter que ir atrás de vocês e depois as trazerem apulso, nos meus ombros. — Ele bate palminha tirando os farelos das mãos e se encostando na cadeira novamente.
— Vai sonhando, vovôzão!! Daqui a pouco estou de volta. Se comportem. — A minha mãe se despede do jeito dela e nós duas saímos de braços dados.
Deixei o meu carro na garagem do prédio dos meus pais e fui no carro da minha mãe, ela disse que me buscaria mais tarde, para irmos ver os meus avós. Eu concordei e estava feliz de me distrair um pouco, em vez de ficar em casa chorando ou lamentando as minhas tristes escolhas.
Assim, nos duas fomos na pequena doceria perto do meu trabalho e depois ele me deixou no hotel, seguindo depois para a sua rotina matinal. O bolo era realmente divino. O Coco natural, ralado por cima da cobertura de chocolate, estava fabuloso. A macieis e a quentura da massa, deixava tudo ainda mais uma delícia. Eu adorei. Já sabia onde afogar as minhas mágoas, depois do trabalho. Que minha avó não me escute falar isso, porque ela só queria que a gente comece os seus doces. Sorri internamente, prometendo a minha mesma e entro no Hall do hotel, cumprimento a Ravena e todos os outros funcionários.
Mais um dia de trabalho estava começando e o lado bom disso tudo, é que eu trabalhava com o que eu gostava. Com o público, com eventos, com sonhos e com o conforto de todos. Eu aprendia a lidar com todo o tipo de pessoa. Os hospedes eram muito rotativos. Sempre tinha gente de vários lugares, conhecimentos eram trocados e histórias também. Era uma ótima distração, assim, como a Ravena, que sempre que podia estava comigo, mas estava feliz dela está começando a se entender com o seu Sheik Omar. Embora ainda vivam como cão e gato no hotel. Um homem poderoso, se desdobrando por uma mulher. Ele que aguente.
O dia foi passando e mais um evento apareceu para eu organizar. Agora era um evento de final de ano, entre funcionários e colaboradores. Eles queriam algo cultura, com um toque de modernidade no evento. Comecei a pensar em algumas coisas e fazer as minhas pesquisas, para depois repassar. As horas foram passando e logo, comecei a organizar as minhas coisas para largar. Iria terminar em casa depois. Assim, juntei tudo e comecei a mandar mensagens no aplicativo para a minha mãe, dizendo que larguei e que iria lhe esperar na praça. Queria tomar um pouco de ar e espairecer a cabeça.
Contudo, a noite estava fria e os meus cabelos voavam para todo lugar. Eu os havia soltado, para aliviar mais o couro cabelo da minha cabeça, mas eles já estavam ficando todos enrolados. Logo, a minha visão periférica estava ruim e não pude percebe, quando alguém se aproximava de mim.
Só pude notar o que estava realmente acontecendo, quando alguém tampou a minha boca com um pano embebido em alguma coisa e sussurro no meu ouvido.
— Olá, Melzinha! Sentiu a minha falta.
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Mi-mi-misericordia! 😵💫
Quem será? 👁️👄👁️
Quero nem saber oq vai acontecer..
💣💣💣💣💣💣💥
Quem estava com saudades dessa família reunida? Haha Os Collins!
Amo de paixão 😍🥹🥹😁🤍
(Doces sempre inclusos😏🔥)
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