Luke Ribeiro
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- Mais que merda! A Melyssa está impossível. - Esbravejo irritado com tudo aquilo que estava acontecendo e bato a porta do meu carro, entrando com tudo dentro dele.

Eu estava largando do meu expediente no escritório e tentando ligar pela milionésima vez para ela nessas últimas duas semanas. Passou o baile beneficente da empresa do meu tio Dylan, o seu pai, e foi um inferno. Vê-la naquele vestido preto lindo e sexy, me fez quase perder a cabeça.

O fato dela ter dito que iria procurar uma outra pessoa e seguir em frente com a sua vida, me quebrou de várias formas. A Mel era minha. Eu fui o seu primeiro e gostaria de ser o seu último. Eu não iria aguentar vê-la com outro alguém. Todas as noites, eu fiquei tendo pesadelos, com algum outro homem a tocando ou beijando aqueles lábios deliciosos e com gosto de Mel. "NÃO! ISSO NÃO, PORR@!!!"

Eu estava feito um louco, tentando me explicar para ela. Eu deveria ter me explicado na hora do acontecido e dito a verdade. A Fernanda só havia esquecido o seu distintivo e o seu casaco lá em casa, porque passamos a noite bebendo e conversando sobre a nossa vida amorosa de merda. Eu havia confessado a ela que estava apaixonado pela Mel, a minha prima e ela, por ter recaído mais uma vez com o seu ex, que estava casado e com duas filhas nessa relação.

Uma merda, eu sei. E por isso, havíamos afogado as nossas magoas juntos, e só, nada mais. Nem beijinhos e nem abraços demos. Mas por alguma razão, naquele dia que a Fernanda me ligou, eu não abri o jogo com a Mel e só quis jogar tudo pra ela e fazer vê-la o quanto tudo aquilo poderia ser ruim. Porém, agora ela não queria mais me ver nem pintad0 de ouro. A não ser, quando estávamos em família e tinha que fazer a boa aparência para todos.

Às vezes eu me pergunto se não seria melhor tê-la as escondidas, do que não ter. Toda essa confusão, eu fiz pensando que poderia trazer um pouco de realidade para ela e fazê-la decidir lutar pela gente, mas acho que só piorei. E aproveitando a situação da minha prima, Stella, que estava brigada com o seu namorado, Fabrício, eu fui na sua casa, para tentar falar com a Mel e me explicar; pois nem lhe acompanhar nas consultas com a doutora Ana Paula, ela não queria mais.

Lhe chantageei e tudo, contei-lhe a verdade e disse que preferiria ficar com ela as escondidas do que não a ter, mas a mesma estava irredutível. Disse que em algum momento eu iria me fartar disso tudo e abandoná-la mais uma vez. Ela acredita que só porque me disse que não iria procurar mais ninguém no momento e que daria um tempo para o seu coração, que eu iria parar de correr atrás dela novamente e que a minha única preocupação fosse essa.

"Uma desmiolada! Que não conseguia entender o quanto eu a amava e já estava farto disso tudo." Eu só queria poder tê-la mais uma vez nos meus braços e ver o seu sorriso olhando para mim. Ela havia se tornado a razão da minha vida. Eu não conseguia mais seguir o meu dia, sem pensar nela e saber como ela estava. Sempre foi assim e não estava mais aguentando aquilo. O que mais eu tinha que fazer, para ela entender tudo isso? A sua segurança, também era a minha prioridade. Logo, vez ou outra eu lhe seguia no trabalho, para saber se ela havia chegado bem ou não. O seu padrasto ainda estava solto e não sabíamos o que mais ele poderia fazer.

Assim, quando me encaminhei para o seu trabalho e garanti mais uma vez que ela pudesse chegar em segurança em casa, eu fiquei estacionado a distância, pensando se tudo aquilo que eu estava fazendo não era uma loucura. A Mel merecia o seu espaço, se ela não estava me atendendo agora, é porque ela não queria me ver ou me ter por perto naquele momento. E embora eu nunca mais tenha me envolvido com mais ninguém, desde que fiquei com ela, não era justo para mim também, ficar me torturando dessa forma. Se for para a gente ficar junto mais uma vez, isso vai acontecer. A Mel não merecia mais um louco na sua vida. E eu não serei esse outro louco.

Logo, a partir daquele momento, eu não iria mais ficar lhe ligando e insistindo para que ela falasse comigo, me introduzindo de uma forma forçada na sua vida.

Assim, liguei o meu carro novamente e me dirigirpara o meu apartamento. Eu iria deixar a Mel livre para escolher o seu caminho,por mais que isso tudo me doa. Eu apenas iria ficar de plateia, esperando queela me notasse ou desejasse voltar para mim, se essa for a sua vontade. Nãodizem que por mais longo que seja o percurso de um rio, todos eles sempredesaguam no mesmo lugar, no mar. Então espero que de alguma forma, a Mel acabe encontrandoo seu caminho até mim.

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Cheguei.... Hihi 😍😁✨
Um capítulo curtinho, mas só pra não deixar passar em branco por aqui.

Oq acham, será que o Luke está agindo certo? 🌚